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Revalidação do Bilhete Único Estudante para 2º semestre começou

Veja como revalidar seu benefício antes da volta às aulas

Com o objetivo de facilitar o processo de renovação do Bilhete Único Estudante, a SPTrans disponibiliza a revalidação do cartão pelos canais de atendimento on-line. Primeiro o aluno deve verificar se a instituição de ensino já encaminhou sua matrícula para SPTrans, podendo consultar sua situação por meio do site para estudantes

Logo após a confirmação dos dados da matrícula, o boleto é gerado diretamente no site e o pagamento pode ser feito na rede bancária e lotéricas. Além disso, não é necessário imprimir o boleto, basta o número do código de barras para fazer o pagamento. O estudante pode também optar por receber o código de barras por mensagem SMS em seu celular.

O valor da taxa de revalidação é equivalente a sete tarifas básicas vigentes, ou seja R$ 30,10. O pagamento da taxa de revalidação também pode ser realizado diretamente pelo aplicativo OnBoard, disponível para Android e iOS ou pelo chatbot Bipay, pelo Facebook, neste último caso sem a necessidade de baixar um app. 

Estudantes que já pagaram o valor da renovação do Bilhete Único em 2019 não precisam pagar novamente. Basta apenas a instituição de ensino confirmar a rematrícula do segundo semestre.

Os alunos podem consultar se têm direito à gratuidade ou ao desconto de meia-tarifa no site da SPTrans. Veja como pagar a taxa pelo Facebook no vídeo abaixo:

Cartão BHBus lança recarga pelo Facebook

Iniciativa vai ao encontro da expansão da rede de recarga do BHBus na cidade

Neste ano o Transfácil, consórcio que opera o transporte público de Belo Horizonte, está empenhado em aumentar a rede de recargas de seu cartão BHBus, que dá acesso aos ônibus, BRT e trem da capital. Após lei sancionada na Câmara dos Vereadores, bancas de jornal passaram a ser uma possibilidade a mais de recarga, além dos terminais e próprios ônibus (estes últimos, parcialmente e durante a semana).

Outra novidade, porém, vem do mundo digital e das redes sociais: é a recarga online do BHBus pelo Facebook no computador e aplicativo Messenger no celular.

A iniciativa foi desenvolvida em parceria com a startup OnBoard Mobility, acelerada na 5ª edição do programa mineiro de apoio à inovação, o SEED. 

A solução permite a compra de créditos via chat no Facebook, numa tecnologia conhecida como chatbots. No chat da página BHBus no Facebook usuários poderão fazer recargas online do cartão trocando mensagens. 

Grandes marcas como Magazine Luiza, Netflix e Fanta já usam chatbots em redes sociais para vender produtos, oferecer promoções ou campanhas de engajamento. O transporte público se beneficia, então, com uma tecnologia nova e prática.

Na Região Metropolitana de Belo Horizonte, representada pelo cartão ÓTIMO, já é possível fazer recargas e também agendamentos de atendimentos pelo Facebook. O BHBus utiliza a mesma tecnologia de chatbots.

Para usar o chatbot usuários devem iniciar uma conversa no chat da página, fazer seu cadastro usando os dados do Facebook, inserir CPF e escolher o valor da recarga. As formas de pagamento são cartão de crédito e transferência bancária. Os dados são protegidos e não ficam salvos na conversa para garantir a segurança. A qualquer momento um atendente humano pode ser solicitado. 

Hoje o cartão pode ser carregado em terminais de ônibus, metrô e BRT, pontos físicos, por aplicativo e dentro dos ônibus durante a semana. A recarga no Facebook, por sua vez, evita as filas em bilheterias físicas e o download de novos aplicativos que são responsáveis por tomar espaço de memória nos celulares e muitas vezes desinstalados por esse motivo. 

Facilita sua vida poder fazer recarga do BHBus sem sair de casa? Deixe nos comentários sua opinião sobre o tema!

 

Isso é obrigatório.
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Frente Parlamentar anuncia esforço conjunto para melhorar transporte público

Durante reinstalação da Frente Parlamentar Mista do Transporte Público, em Brasília, parlamentares defenderam medidas de prioridade ao ônibus e apoio na aprovação de propostas sobre o tema

Facilitar os deslocamentos diários, especialmente dos menos favorecidos economicamente, com a oferta de transporte público eficiente e com preço acessível é prioridade da Frente Parlamentar Mista do Transporte Público (FPMTP), reinstalada na semana passada (3/7), na Câmara dos Deputados. Após ouvir propostas para a melhoria da mobilidade urbana no Brasil, em especial medidas que dão prioridade ao transporte público por ônibus urbano, o coordenador geral da FPMTP, deputado Mauro Lopes (MDB-MG), anunciou a união de forças entre os parlamentares das duas casas legislativas para devolver dignidade ao trabalhador com a oferta de um transporte público de melhor qualidade.

“Temos que lutar junto ao Governo Federal para que o trabalhador não fique preso em congestionamentos. Por essa razão, precisamos defender a criação de mais faixas e corredores exclusivos de ônibus”, afirmou na abertura dos trabalhos da Frente Parlamentar, que agora vai atuar como Frente Mista, reforçando o peso do apoio às propostas que visam solucionar os principais gargalos da mobilidade urbana e do transporte público.

No caso do ônibus urbano, que enfrenta crise histórica e amarga severa perda de 25,9% de passageiros nos últimos cinco anos,  o coordenador adjunto da FPMTP, deputado Ronaldo Carletto (PP-BA), ainda destacou outros desafios, como o custo do óleo diesel, insumo básico do ônibus, assim como o peso das gratuidades. Explicou que elas encarecem as tarifas porque são bancadas pelo passageiro pagante. Ronaldo Carletto destacou ainda a falta de infraestrutura viária. “Sem infraestrutura urbana o transporte público presta um péssimo serviço”, afirmou, citando também  a concorrência desigual do transporte clandestino com o ônibus.

Ciente de que ainda há um longo caminho a percorrer até a resolução dos principais entraves à melhoria do transporte público no Brasil, Otávio Cunha, presidente executivo da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU), pediu apoio da Frente para levar as sugestões conjuntas das prefeituras e operadores do transporte público para o Executivo. Reunidas no documento “Construindo hoje o amanhã – propostas para o transporte público e a mobilidade urbana sustentável no Brasil”, as propostas estão organizadas em cinco programas com soluções para os principais gargalos do transporte urbano no país, incluindo priorização para o transporte coletivo, redução do custo tarifário e maior qualidade para o serviço. Cunha afirmou que o coletivo urbano só vai sair da crise com fontes de recursos extratarifárias, que permitam baratear o preço das passagens. “Precisamos ter uma rede pública básica de transporte barata e eficiente”, reforçou.

Também convidado pela Frente, Getúlio Vargas de Moura Júnior, presidente do Instituto MDT – Instituto do Movimento Nacional pelo Direito ao Transporte Público de Qualidade para Todos, elogiou o trabalho da FPMTP, com foco na população, e anunciou a criação de uma Frente Popular que deverá atuar em sintonia com a pauta da FPMTP. “Morador da periferia não usa transporte por aplicativo, depende de transporte público”, enfatizou.

Após fazer uma apresentação sobre a situação do transporte público em vários países,  o representante do ministro Gustavo Canuto, do Desenvolvimento Regional, o assessor especial Geraldo Freire Garcia, avaliou que a melhoria da mobilidade urbana passa pelo planejamento das cidades para facilitar deslocamentos. Com esse propósito, também defendeu a integração dos vários modos de transportes às redes de transporte público.

Informações da Assessoria de Imprensa da Frente Parlamentar. 

Número de automóveis cresce 3 vezes mais do que a população de SP em 10 anos

Dados são da Pesquisa Origem e Destino do Metrô SP

A pesquisa Origem e Destino, realizada pela Companhia do Metropolitano de São Paulo – Metrô há 50 anos, teve sua edição de 2017 divulgada nesta semana. O estudo, que afere como as pessoas se locomovem, os porquês e para onde vão na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), revela em seu quinto lançamento que as viagens por veículos motorizados aumentaram 22,8% entre 2007 e 2017, os dois últimos anos do estudo. 

Esse percentual é mais que o triplo do crescimento da população dos 39 municípios que compõem a RMSP, que foi de 6,6%. Famílias sem automóveis representam 47,1% do total, diminuição de 3,4% entre 2007 e 2017. 

No geral, o número de viagens aumentou em todos os meios, motorizados ou não. Viagens por carros, motos e no transporte público representam 67% dos deslocamentos, aumento de 12,4% em relação a 2007. As viagens não motorizadas, a pé ou por bicicleta, representam 33% e tiveram aumento de 6,2%. 

Neste período de 10 anos notou-se um aumento grande da malha cicloviária e a instalação de bicicletários em estações de trem e metrô, incentivando o uso das bicicletas. Além disso, serviços de compartilhamento surgiram dispondo bicicletas a quem não as possui. 

Por outro lado, a redução do preço da gasolina pelo governo a partir de 2008 e outros incentivos fiscais contribuíram para a compra e o uso maior de automóveis. 

Em 10 anos o número total de viagens aumentou, saltando de 38,1 milhões de viagens por dia em 2007 para 42 milhões de viagens diárias em 2017, em qualquer meio de transporte.  

Fonte: Pesquisa Origem e Destino 2017.

A pesquisa Origem e Destino é um importante instrumento do planejamento urbano de São Paulo e região, servindo como base para novos investimentos em infraestrutura. É a maior pesquisa do ramo no Brasil. 

Em breve, mais análises do estudo. Você pode conferir o PDF completo no site do Metrô

 

 

Isso é obrigatório.
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Reconhecimento facial e LGBT+, os desafios de uma tecnologia de massa

Casos de drag queens, transgêneros e pessoas não-binárias bloqueadas pelo reconhecimento facial no transporte público acendem um alerta sobre algoritmos e treinamento de funcionários

Há algumas semanas a SPTrans divulgou que em dois anos mais de 311 mil bilhetes únicos foram bloqueados por uso irregular, principalmente de benefícios como estudante e idoso. Os bloqueios acontecem a partir do reconhecimento facial dos portadores do cartão no momento de passar na catraca. Segundo a própria SPTrans, todos os ônibus estão equipados com câmeras. 

A despeito do objetivo de diminuir fraudes que retiram dinheiro dos cofres das empresas de transporte, o sistema hoje permite até que o Bilhete Único não seja mais produzido com a foto do usuário, já que esse método de identificação ficou ultrapassado. 

Mas no mês do orgulho LGBT+ precisamos dar luz à como uma tecnologia massiva não dá conta de identidades diversas. Fontes ouvidas pelo Agora é Simples relataram o enfoque negativo que essa tecnologia oferece a pessoas LGBT+.

Joana, ex-funcionária da RioCard, companhia que regula o cartão de transporte do Rio de Janeiro, reconhece que o sistema na capital carioca é falho e que por diversas vezes pessoas trans e travestis tiveram seus cartões bloqueados por não serem reconhecidas pelo sistema nem pelos operadores. 

Uma vez implementado o sistema de reconhecimento facial nos ônibus a rede de operadores humanos não é desativada, como a tecnologia não é precisa as pessoas entram para dar a última palavra no bloqueio ou não. Nesse momento, tampouco pessoas trans são legitimadas. 

O caso abaixo mostra uma pessoa montada como drag queen e que teve seu cartão bloqueado em São Paulo. 

Apesar do bom tom da postagem, casos como esse não deveriam acontecer, considerando que as imagens são vistas por humanos após a detecção do algoritmo.

Especialistas comentam os limites do reconhecimento facial

Sidélia Silva, mestra em Política Pública e Desenvolvimento pelo Departamento de Ciência Política da Unicamp foi ouvida pelo Agora é Simples e afirma ser necessária uma auditoria dos algoritmos, além da ampliação da diversidade nos espaços de produção tecnológica e, mais especificamente, onde são verificados caso a caso os bloqueios a partir da biometria facial. 

“A tecnologia é um meio, onde na entrada tem um humano e na saída um humano, não é um fim em si mesma. Há quem defenda a auditoria de algoritmos, pois as pessoas criam algoritmos para corresponder sua expectativa em relação a algo. A auditoria de algoritmo vai auditar quem está criando”. 

Segundo a pesquisadora, em uma sociedade marcadamente preconceituosa, os algoritmos tendem a reproduzir essas características “estamos em estruturas racistas e transfóbicas, e essas pessoas não estão nesse mercado, não produzem essa tecnologia, pois esses espaços significam também poder e essas pessoas são marginalizadas, isso acarreta prejuízos às empresas pois não conseguem lidar com a diversidade”

Os Keys, pesquisador do Departamento de Design e Engenharia Centralizada Humana da Universidade de Washington, publicou o artigo “The Misgendering Machines: Trans/HCI Implications of Automatic Gender Recognition” (sem tradução exata para o português) onde aborda os últimos 30 anos de pesquisa sobre reconhecimento facial. 

Keys aponta que tais estudos desconsideram pessoas trans e não binárias, ou seja, que não se conformam com os signos ditos femininos e masculinos e transgridem a norma. 

Em entrevista à Vice americana Keys diz que “quando construímos um conjunto particular de valores, em novos espaços e novos sistemas, não apenas tornamos os espaços e sistemas exclusivos e tornamos mais difícil ter um mundo mais inclusivo no geral, estamos também nos comunicando com pessoas que tentem entrar – ‘é assim que funciona o gênero, essas são as categorias nas quais você pode viver, é assim que o seu gênero é determinado”, explica o pesquisador. ‘Qualquer conflito ou dissonância que você tenha com isso é problema seu porque esta é uma tecnologia imparcial’”. 

De acordo com essas perspectivas, estamos automatizando os preconceitos que a sociedade têm. 

O outro lado

Sobre o assunto, a SPTrans foi procurada e em nota afirma: 

O algoritmo de reconhecimento facial utiliza a distância entre partes da face como parâmetro de reconhecimento, sendo assim, consegue distinguir pessoas com maquiagem e peruca, por exemplo. Vale ressaltar que o software não cancela os cartões automaticamente. Após a análise sistêmica, técnicos da SPTrans comparam a foto do cadastro da pessoa com a foto captada pela câmera do validador do ônibus para examinar a semelhança entre as imagens.

Os técnicos se deparam diariamente com casos em que há diferenças nas fotos, tais como corte de cabelo, barba, bigode, óculos, envelhecimento, maquiagem, entre outros; nessas situações, buscam eliminar todas as alternativas que possam gerar a diferenciação da foto do validador com a do cadastro para evitar bloqueios indevidos.

Desde 2010 o usuário do Bilhete Único personalizado pode solicitar que o seu cartão seja emitido com o nome social, para isto basta escolher esta opção quando realizar o cadastro. O nome social também é analisado pelos técnicos e pode ajudar na identificação do usuário do cartão.

Ainda assim, quando a pessoa tem o Bilhete Único bloqueado pode apresentar justificativa à SPTrans e reaver o benefício, desde que comprove o uso regular do cartão.

Essa matéria faz parte da série especial do Agora é Simples para o mês do orgulho LGBT+. Leia a primeira publicação: Mobilidade LGBT+: o transporte público como espaço seguro para todes. 

Bilhete Único Vale-Transporte volta a custar mais caro

Em decisão provisória Vale-Transporte volta a custar R$ 4,57

O Supremo Tribunal de Justiça permitiu que a Prefeitura de São Paulo cobre mais caro no Vale-Transporte em relação ao Bilhete Único Comum e que diminua o número de embarques do bilhete destinado aos trabalhadores. A decisão derruba liminares anteriores que igularam preço e quantidade de embarques entre Vale-Transporte e Bilhete Comum.

A decisão é privisória, atende a pedido da Prefeitura e vale até que o Tribunal de Justiça de São Paulo julgue as ações que contestam as mudanças da gestão de Bruno Covas (PSDB) nas regras do Vale-Transporte.

Entenda o caso:

Em decreto de março a Prefeitura de São Paulo encareceu o Vale-Transporte em relação ao Bilhete Único Comum, o primeiro chegando ao valor de R$ 4,57, enquanto os créditos comuns foram estabelecidos em R$ 4,30. Além disso, diminuiu a quantidade de embarques possível para até dois, ao contrário dos quatro embarques anteriores.

A decisão foi muito criticada e vista como punitivista para pessoas mais pobres e moradoras de regiões periféricas, que preciam pegar mais conduções até seu trabalho/escola. A prefeitura alega que as empresas é quem devem arcar mais com os deslocamentos de seus funcionários, uma vez que o poder público em São Paulo já subsidia com milhões o transporte público e o setor privado se beneficia diretamente das redes de transporte coletivo do município.

O argumento não foi o suficiente para impedir ação do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), que conseguiu na Justiça de São Paulo a suspensão das últimas medidas em relação ao Vale-Transporte do Bilhete Único. Em 10 de junho o número de embarques e o valor voltaram a corresponder ao Bilhete Único Comum, como noticiado pelo Agora é Simples.

Porém, após decisão preliminar do STJ, a Prefeitura pôde voltar a cobrar mais caro e diminuir os embarque do Vale-Transporte. A novela ainda não terminou.

Bilhete Único com foto não é mais produzido

Bilhete Único dito personalizado conta apenas com conexão ao CPF, foto é necessária apenas para cadastro

O Bilhete Único de São Paulo emitido hoje é atrelado a um CPF com limite de um cartão por pessoa. Esse cartão, solicitado no site da SPTrans, é chamado de Personalizado, pois tem a identificação do portador e permite, por exemplo, a recuperação de créditos em caso de perda ou furto.

Até pouco tempo o Bilhete Único identificado também era chamado de Personalizado por conter a foto do usuário, enviada via site. A foto servia como comprovação para evitar fraudes, principalmente em cartões benefício de estudantes e idosos.

Desde março, porém, os novos bilhetes únicos não possuem mais foto. O controle de fraudes é feito pelo sistema de Reconhecimento Facial amplamente usado nos ônibus da capital. O poder público afirma que a mudança torna a emissão mais rápida e eficiente.

Segundo o jornal Agora 409 mil modelos como esse já circulam por São Paulo

Portanto, se fizer seu Bilhete Único Personalizado, obrigatório para quem tem ainda o Bilhete Único Anônimo ou bilhetes emitidos antes de 2014, não se espante se ele vier sem a foto que você tirou e colocou no cadastro online da SPTrans.

Os cartões da era Bruno Covas (PSDB) agora são assim. O que achou do novo modelo? Deixe seus comentários. 

Se ainda tiver dúvidas, acesse a página da SPTrans no Facebook no botão abaixo ou clicando neste link

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Conheça a Sol, robô assistente do cartão ÓTIMO de transporte

A Sol é o chatbot no Facebook/Messenger do transporte público da RMBH

O cartão ÓTIMO da Região Metropolitana de Belo Horizonte lançou oficialmente seu chatbot na página do ÓTIMO no Facebook. Pelo chat da página a robô nomeada Sol ajudará no agendamento de atendimentos para o cartão sênior, além de recargas do cartão.

Envie mensagens, não em publicações ou imagens!

O serviço deve ser acessado na página do cartão ÓTIMO no Facebook (clique aqui), vá em enviar mensagem e diga “oi”. A partir daí, é só seguir o passo a passo. Lembre-se que a Sol é uma robô, portanto, diga apenas palavra-chave básica, escolha sempre as opções que ela dá e não complique muito!

O serviço visa facilitar o acesso ao cartão sênior, que hoje precisa ser solicitado em postos físicos e que sem o agendamento prévio mantém um atendimento lento e superlotado.

O que são chatbots?

São robôs em aplicativos de mensagem, como WhatsApp e o Messenger do Facebook. Esses robôs funcionam a partir de respostas prontas e com o uso de Inteligência Artifical aprendem com as interações para apresentarem com o tempo soluções cada vez mais complexas.

Em São Paulo já existe o chatbot Bipay para o Bilhete Único, que além da recarga faz o pagamento da taxa de revalidação estudantil. Bipay e Sol são criações da startup OnBoard Mobility, especializada em soluções para a bilhetagem do transporte público.

Isso é obrigatório.
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Transporte por ônibus na sexta-feira (14)

SPTrans obtém liminar favorável para garantir deslocamento da população na próxima sexta-feira, dia 14

Para garantir o deslocamento da população na próxima sexta-feira, 14 de junho, data em que estão marcadas manifestações e paralisações, a São Paulo Transporte S.A. (SPTrans) protocolou uma Tutela Provisória de Urgência no Tribunal Regional do Trabalho, e obteve decisão liminar favorável.

Em nota, a SPTrans considera que se trata de atividade essencial e sua operação deve ser mantida, houve assim a determinação para que se mantenha o serviço, em especial nos horários de pico entre 5h e 9h e entre 17h e 20h, sob pena de multa de R$ 100 mil por dia, no caso de descumprimento.

Segundo o portal Mobilidade Sampa Metrô e CPTM devem aderir à greve do dia 15. No Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo diversas lideranças do setor se reuniram para decidir sobre a paralisação por 24 horas.

Vai e vem nos direitos ao Bilhete Único; entenda

Vale-Transporte e Bilhete especial para agentes da segurança pública são notícia na semana

A Prefeitura de São Paulo começou ontem, 10, a permitir novamente o embarque em até 4 viagens durante 3 horas para usuários do Vale-Transporte e a volta ao preço padrão de R$ 4,30. Desde março que nessa modalidade são permitidas apenas 2 embarques em até 3 horas e as viagens custam mais caro, R$ 4,57.

A mudança acarretou uma Ação Pública do Instituto de Defesa do Consumidor que alega ser discriminatória e prejudicial aos mais pobres a nova regra. A Prefeitura, por sua vez, diz que não deve continuar com um subsídio que, na prática, deveria ser das empresas.

Em nota a Prefeitura diz que a decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo “representa um gasto adicional de R$ 650 milhões por ano para subsidiar, com dinheiro da população de São Paulo, uma obrigação que cabe às empresas”.

Apesar do discurso jogando para o setor privado, desde março o que se notou foram pessoas mudando os trajetos tradicionais, enfrentando inclusive mais horas no transporte, para se adequar ao novo limite de embarque.

Prefeitura veta Bilhete especial para agentes da segurança pública

O prefeito Bruno Covas vetou o projeto de lei que garantia gratuidade no transporte para policiais civis, militares e agentas da guarda civil metropolitana.

Esses agentes já podem andar gratuitamente desde que fardados e sem passar pela catraca. O projeto visava a criação de um Bilhete Único especial e o acesso mesmo sem farda.

Diante da eminente pressão das concessionária de transporte para mais subsídios da prefeitura para cobrir os gastos, Covas se viu obrigado a rejeitar a proposta. São Paulo já tem gastos com subsídios, que cobrem as gratuidades de idosos, estudantes e pessoas com deficiência, na casa dos 3 bilhões.

Prefeitura de BH estuda regulamentação de patinetes

Em meio a acidentes e regulamentação em outras capitais, BH prepara seu próprio texto

A prefeitura de Belo Horizonte estuda a regulamentação de patinetes, por meio da BHTrans (Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte), que mantém um grupo de estudos sobre o assunto.

A capital mineira é uma das cidades com casos de acidentes envolvendo patinetes mais consolidados e noticiados, só em abril 40 pessoas foram socorridas no Hospital João XXIII, que atende chamados do centro da cidade.

Ao Estado de Minas Célio Freitas, presidente da BHTrans, disse que a proposta pode citar a regulamentação do uso de capacete, a circulação em calçadas e a velocidade máxima.

Desde 2018 Belo Horizonte conta com serviços de micromobilidade, incluindo patinetes e bicicletas sem estações. Na cidade operam Grin e Yellow, ambas da empresa Grow, uma fusão brasileiro-mexicana.

Vale lembrar que São Paulo recentemente regulamentou o uso de patinetes, com críticas das empresas sobre a rigidez das novas regras.

Por lá, além do capacete, do limite de 20km e da proibição de uso em calçadas, multas estão entre as penalidades.

Especialista ouvidos pelo jornal o Tempo afirmam que há espaço para os patinetes, mas que eles não devem ocupar o mesmo lugar que os pedestres, que conquistaram um espaço nas cidades.

Na capital paulista, além das ciclovias, os patinestes podem circular em ruas com limite de 40 km/h. O mesmo deve ser colocado na proposta mineira e é o indicado pela Grow a seus usuários.

Bipay da ONBOARD é destaque em publicação

Revista NTU, uma das mais importantes no ramo da mobilidade no país destaca chatbot Bipay na popularização de serviços de recarga online

Bipay é o primeiro chatbot de recarga de cartões de transporte do mundo. O chatbot está presente no Messenger do Facebook e faz hoje a recarga do Bilhete Único em São Paulo.

A OnBoard Mobility, criadora do chatbot, explica o serviço como “um assistente virtual para o transporte público que está aonde os clientes estão: nas redes sociais”.

Lançado no início de 2018, alguns dados revelados à NTU Urbano, publicação da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos impressionam: 67% dos usuários de Bipay costumavam comprar créditos em pontos físicos de recarga, o que demonstra a capacidade de popularização das recargas online em um novo segmento.

A SPTrans estima que apenas 5% das recargas do Bilhete Único são feitas por aplicativos e no Brasil 80% dos celulares possuem menos de 1GB de armazenamento disponível, o que dificulta o download de muitos aplicativos em um mesmo aparelho.

E isso é o que torna os chatbots tão atraentes: disponíveis não só no Messenger, como também no WhatsApp, Skype e outros esses assistentes estão em aplicativos já baixados pelos consumidores.

Com esses benefícios, a tecnologia que combina Inteligência Artificial e redes sociais para produzir Bipay chegará também em Belo Horizonte e Região, na recarga dos cartões de transporte de lá.

O ÓTIMO já tem recarga pelo Facebook e o BHBus irá lançar ainda neste ano.

Além da recarga, por esses canais usuários mineiros terão atendimento com especialistas. O ÓTIMO agregou ao chatbot o agendamento de solicitação de cartões benefício, como idosos e estudantes e tem dado certo para otimizar e melhorar os atendimentos presenciais.

Veja como recarregar o Bilhete Único com a tecnologia chatbot Bipay:

Prefeitura adia para setembro prazo para troca de bilhetes anônimos e antigos

Bilhetes anônimos ou emitidos antes de 2014 serão cancelados se tiverem saldo superior a R$43 em 1º de outubro

A SMT – Secretaria Municipal de Transportes e a SPTrans, que regula os ônibus e o Bilhete Único na capital paulista, prorrogaram o prazo limite para a troca de cartões anônimos e/ou anteriores a 2014 para 30 de setembro. Antes usuários precisavam trocar seus cartões até 1º de junho para mantê-lo ativo com saldo superior a R$ 43. Bilhetes Únicos que possuem saldo superior a esse valor de 10 tarifas (R$ 43) terão seu cartão cancelado – após o decreto de hoje, apenas em 1º de outubro.

Relembre: Decreto cancela Bilhete Único Anônimo com saldo superior a R$ 43 em 90 dias. 

A SPTrans orienta que os cidadãos troquem o quanto antes seu bilhete antigo, como nos modelos abaixo, por um novo, para evitar a concentrações próximas a data. Usuários têm esperado até 4 horas em fila para conseguir um bilhete e isso pode aumentar próximo do prazo limite.

Modelos que precisam ser trocados.

Em nota a SMT afirma que “A decisão de ampliar o prazo foi tomada para beneficiar os passageiros que ainda não conseguiram reduzir o saldo para menos de R$ 43”.

Segundo a secretaria existem cerca de 50 mil cartões entre os que serão cancelados caso possuam mais de 10 tarifas em 1º de outubro.

Para fazer um novo cartão o usuário do transporte público de São Paulo deve entrar no site da SPTrans e fazer um cadastro com envio de foto 3×4. Essa foto deve ser de frente, em um fundo neutro e será estampada no cartão.

Após a aprovação, o cartão poderá ser retirado em um posto de atendimento indicado.

Confira a nota da Secretaria Municipal de Transportes na íntegra:

A Secretaria de Mobilidade e Transportes (SMT), por meio da São Paulo Transporte (SPTrans), informa que prorrogou até 30/09/2019 o prazo para o uso do saldo do tipo Comum superior a 10 tarifas, o equivalente a R$ 43, nos cartões do Bilhete Único emitidos antes de 2014.

A decisão de ampliar o prazo foi tomada para beneficiar os passageiros que ainda não conseguiram reduzir o saldo para menos de R$ 43 e é publicada na edição desta quinta-feira, 23/5, no Diário Oficial da Cidade.

Cerca de 50 mil cartões com códigos 52, 59 e 110 estão nessa condição.

Inicialmente, a Portaria 50 de 5 de abril de 2019 previa que as mudanças ocorreriam a partir do dia 1º de junho. Agora com a prorrogação, é possível utilizar os créditos excedentes por mais 4 meses, até 30/09/2019.

Atenção!

Quem precisa trocar o Bilhete Único?

Somente quem possui no mesmo cartão as seguintes situações:

– utiliza somente crédito Comum;

– não tem créditos vale-transporte;

– o cartão foi emitido antes de 2014 ou é anônimo; e

– não utilizará o excedente de crédito comum acima de R$ 43 até 30/09/2019.

A SPTrans orienta o usuário a consultar a situação do seu Bilhete Único através do link http://www.sptrans.com.br/consultabilhete, antes de se dirigir a um Posto de Atendimento.

Quer praticidade? 

A OnBoard está desenvolvendo a entrega do Bilhete Único em casa. Deixe seus dados abaixo para saber do lançamento em primeira mão. 

* obrigatório





Queda de passageiros no transporte público é mundial

Metrópoles dos EUA e Europa apresentam a mesma queda no número de passageiros constatada no Brasil. 

A acentuada queda no número de passageiros transportados por ônibus no Brasil se estende pelo mundo. Por aqui, entre 2012 e 2017 17% dos usuários deixaram de usar ônibus, segundo a Associação Nacional das Empresas de Transporte Urbano (NTU).

Em Nova York, maior cidade dos Estados Unidos, 176 mil pessoas deixaram a rede pública de transporte (que inclui, além dos ônibus, o metrô, trens, VLT e outros) por dia. No total, as cidades americanas perderam 2% dos passageiros diários de transporte público em 2018 de acordo com a APTA (Associação do Transporte Público Americano). Quedas se repetem em grandes cidades como Los Angeles e Chicago.

Londres, por sua vez, manteve um número próximo e deixou de transportar diariamente 106 mil pessoas.

Os ônibus, como mostram os dados, são os mais afetados. Algo que acontece também no Brasil, pois a queda no número de passageiros relatada no início do texto não se estende à malha ferroviária: o transporte sob trilhos teve alta de 21% em passageiros durante 2018, número alavancado pela execução de ampliamentos e lançamento de novas linhas, ainda que de maneira devagar.

As causas para as diminuições de demanda são diversas, tanto aqui no Brasil como nos Estados Unidos ou Europa. Maior preocupação com a qualidade de vida de seus funcionários por parte das empresas, que estimulam o home office, incentivo ao uso do transporte individual, sobretudo no Brasil, além da chamada “micro mobilidade”, que inclui patinetes e bicicletas alugadas.

Tudo isso, porém, gera para o transporte público o ônus de lidar com as viagens mais longas – até as periferias – e que são as mais custosas, enquanto as viagens curtas que pagam esses deslocamentos distantes acabam ficando nas mãos da micro mobilidade, de carros compartilhados ou até mesmo do andar a pé.

Para Edmundo Pinheiro, presidente da HP Transportes “De modo geral, as viagens curtas e médias ajudam a equilibrar o custo das viagens longas. A perda dessas viagens menores, que estão indo para aplicativos e bicicletas, gera ainda mais desequilíbrio.”

Essa tendência leva o transporte público a um ciclo vicioso: menos pessoas andando, menos dinheiro em caixa, menos investimentos em melhoria, menos atrativo fica o transporte, menos pessoas andando…

Dessa forma, empresas de transporte e prefeituras do mundo todo buscam opções para gerar novas receitas ao transporte, evitando que o preço da passagem seja o único indutor de investimentos e, por consequência, transforme quem ainda usa o transporte público no único responsável pela prestação dos serviços.

A HP Transportes, que atua em Goiânia, lançou recentemente um serviço de vans sob demanda. Sendo solicitado pelos usuários, as vans só circulam com passageiros e toda viagem se paga sozinha. Com receitas de serviços paralelos como esse empresas de transporte esperam reverter a lógica negativa atual e bater de frente com grandes players, como Uber.

“No futuro, a receita desse serviço poderá ajudar a custear o sistema”, afirma Edmundo Pinheiro, em entrevista à Folha.

Outro ponto é a integração de diversos modais, tanto em cidades próximas nas Regiões Metropolitanas, como em conjunto ao modais recentemente disponíveis. A prefeitura de São Paulo publicou edital em que prevê a digitalização do Bilhete Único e, com isso, abre-se margem, por exemplo, para que o mesmo bilhete digital seja usado no metrô ou numa bicicleta.

O caminho, entretanto, passa por diversos agentes que precisam estar interessados na integração e melhoria constante dos serviços.

Para saber mais: 

O que falta para termos um sistema de transporte público que atraia os usuários? 

Empresas de transporte público lançam programa de inovação

“O coletivo” será um hub de integração entre diversos atores do segmento.

Estima-se que 25% dos passageiros do transporte público deixaram os serviços coletivos nos últimos 4 anos. Entre as causas, os atraentes preços de apps de carros compartilhados em viagens curtas, que hoje competem diretamente com ônibus, trem e metrô e o incentivo ao uso de carros e motos, que entopem as vias e geram congestionamentos gigantes.

Fonte: NTU. Diminuição no fluxo de passageiros em diversas cidades do Brasil.

Para frear essa acelerada queda de passageiros e, por consequência, de receitas, o transporte de passageiros no Brasil, representado pela Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU) lançou o programa “Coletivo – Programa de Inovação em Mobilidade Urbana” no último dia 7.

No site do grupo há a definição do objetivo da iniciativa:

“O Coletivo é um programa de inovação em mobilidade urbana com o objetivo principal de fomentar a inovação em um espaço para o desenvolvimento de ideias, ações ou produtos inovadores em prol do transporte público coletivo urbano”.

Segundo Octávio Cunha, presidente da NTU “nós precisamos reinventar o transporte público. O dia de hoje é um marco”.

A iniciativa promete conectar soluções inovadoras pelo país todo e escalar as melhores a nível nacional.

De acordo Edmundo Pinheiro, Coordenador do Conselho de Inovação da NTU, em um primeiro momento a comunidade relacionada à mobilidade urbana acreditava que a queda de demanda dos últimos anos era relacionada à crise econômica.

O mito, porém, foi derrubado, e hoje outros fatores são considerados “O que está acontecendo com o transporte coletivo é uma mudança da matriz de deslocamento das cidades, onde o transporte individual tem cada vez mais relevância”.

Cientes da mudança desse modelo, as empresas buscam mudar, mas sem antagonizar com as novas soluções, como bicicletas, carros e patinetes compartilhados “esses serviços conseguiram se apropriar da tecnologia e da inovação, com a liberdade que serviços desregulados têm. Porém, não basta aceitar esse problema como um fato, sabemos que as cidades não suportam apenas o modo individual. Vale a pena propor uma mudança coletiva”, afirma Edmundo.

“Ouvimos muito falar de inovação, de startups, de tecnologia, de investimentos de milhões de dólares mas se observarmos todas as inovações são pro modo individual, nada disso temos ouvido falar para inovação voltada ao coletivo e à mobilidade sustentável. Esse programa de inovação começou a refletir sobre como mudar essa realidade”, completa.

Como noticiado no Agora é Simples, algumas empresas de transporte pelo país já se atentaram a essas mudanças e iniciaram serviços com tendências em mobilidade, como o transporte sob demanda. Goiânia e São José dos Campos possuem iniciativas experimentais com vans sob demanda.

Esses serviços em paralelo à rede convencional possibilita flexibilidade para as empresas de transporte, que hoje prestam seus serviços sob contratos engessados e regulamentados, diferentemente dos novos serviços compartilhados.

Já algumas cidades do interior de minas apostam na fidelização de clientes por meio de programa de pontos e benefícios.

Belo Horizonte e região, por sua vez, entenderam que o atendimento ao consumidor deveria ser mais eficiente e agora possuem canais em redes sociais que utilizam Inteligência Artificial para respostas simples e rápidas e contato com atendentes para demandas complexas.

Tudo isso são propostas mapeadas pelo Coletivo e que podem ganhar escala em breve. Acompanhamos ansiosos pelo protagonismo do transporte público.

Tecnologia inédita estreia no metrô do Rio

Pagamentos por aproximação com NFC são aposta inovadora da capital fluminense. 

O Rio de Janeiro é palco do primeiro experimento com pagamento por aproximação no Brasil (contacless). Os 900 mil passageiros diários podem agora optar por pagar suas viagens no metrô usando cartões de crédito, celulares e relógios com a tecnologia.

De início, apenas cartões Visa emitidos pelo Banco do Brasil e Bradesco são permitidos. Os cartões com a tecnologia contacless vêm com o símbolo abaixo.

O pagamento dessa maneira não depende de saldo, como o Bilhete Único. O usuário tem descontado o valor da tarifa diretamente na fatura do seu cartão de crédito.

Em alguns países nórdicos a tecnologia por aproximação já é popular, como em Londres, onde 90% dos ônibus aceitam esse tipo de pagamento.

Cultura voltada à mobilidade urbana é desafio do Brasil, diz urbanista

Para especialistas ouvidos no Senado Federal Brasil enfrenta desafios culturais para implementação da Política Nacional de Mobilidade Urbana. 

Agência Senado.

Tornar a mobilidade urbana eficiente exige uma mudança profunda de mentalidade e paradigmas, como forma de tornar as cidades mais acessíveis, inclusivas e acolhedoras. A conclusão é do arquiteto e urbanista Fabiano José Arcadio Sobreira, que nesta sexta-feira (26) participou de audiência pública na subcomissão temporária sobre mobilidade urbana, que funciona no âmbito da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH). A audiência foi a primeira de um ciclo de debate sobre acessibilidade nos municípios brasileiros, a ser promovido sempre às sextas-feiras.

As ruas, por exemplo, devem ser multimodais, espaços de convivência e encontro, a fim de favorecer o caminhar, o uso de bicicletas, Veículos Leves sobre Trilhos (VLTs), ônibus e patinetes, e dar opções de deslocamento à população, sem predomínio do automóvel e da velocidade. Há vários modelos de calçadas a serem adotados, tendo em vista que a mesma rua atravessa vários bairros e apresenta diversos contextos, explicou Sobreira.

— Na mobilidade urbana as pessoas devem estar em primeiro lugar no desenho da cidade. A base da mobilidade deve ser o transporte coletivo, e a logística da cidade tem que ser pensada antes da mobilidade individual. O modelo hoje é invertido. O automóvel ocupa a primeira hierarquia. Mudar a mobilidade é mudar postura e atitude, com redução da velocidade. A mobilidade não está vinculada à velocidade, mas à frequência e eficiência do modelo adotado. Mudar o modelo econômico ou político de nada valerá se o novo modelo cívico não se instalar para alicerçar a solidariedade social — afirmou Sobreira, que citou as cidades de Seul e Barcelona como modelos de mobilidade urbana.

Professor e Coordenador do Centro Interdisciplinar de Estudos em Transportes (Ceftru) da Universidade de Brasília (UnB), Pastor Willy avalia que o Brasil avança pouco em mobilidade urbana. Ele defendeu a capacitação das pessoas que no futuro serão gestoras do setor.

Os conhecimentos gerados na academia, disse Pastor Willy, devem ser levados à população para aplicação prática nas suas necessidades diárias de mobilidade, que se favorece do avanço tecnológico e exige mudança disciplinar para solução de problemas concretos. Ele citou diversas experiências de inclusão e mobilidade promovidas no campus da UnB, e defendeu a transformação de estacionamentos em espaços de vivência e áreas de lazer, como forma de favorecer a inclusão social.

— É preciso investimento em infraestrutura de mobilidade. As pessoas convivem com esgoto na via que não foi tratada nem pavimentada e têm que se deslocar. É preciso de investimento em infraestrutura que atenda às necessidades da população e a ocupação de espaços em condições dignas. Há deficiência nos gastos com infraestrutura — afirmou.

Falta de gestão
Na avaliação do senador Acir Gurgacz (PDT-RO), autor do requerimento para criação da subcomissão temporária, o grande problema em relação à mobilidade está relacionado à gestão pública.

— Os governos municipais, os estados e a União não acompanharam o desenvolvimento das cidades. E por isso estamos atrasados no mínimo 30 anos em relação aos países que se organizaram. Precisamos de uma gestão mais efetiva das nossas cidades e repensar o ordenamento urbano — afirmou.

Acir Gurgacz disse que a subcomissão pretende acompanhar a implantação da Política Nacional de Mobilidade Urbana (Lei 12.587, de 2012), em vigor desde 2015, e propor soluções práticas que alcancem a população brasileira. O senador cobrou do governo federal a edição de Medida Provisória para prorrogar o prazo de implantação dos planos municipais de mobilidade.

A Lei 13.406, de 2016 já havia ampliado de três para sete anos o prazo para que os municípios com mais de 20 mil habitantes elaborem seus planos de mobilidade. Dados do Ministério das Cidades, de dezembro de 2016, indicam que, do total de 3.341 municípios que deveriam elaborar seus planos, apenas 175 conseguiram completá-los, o equivalente a 5%.

— É preciso que o governo reveja os recursos para auxiliar os municípios nessa tarefa. Muitos municípios não têm técnicos para elaborar plano de mobilidade urbana — afirmou.

Novas regras Bilhete Único Especial para pessoas com deficiência

O que muda no Bilhete Único Especial para pessoas com deficiência a partir de 1º de junho.

Alguns leitores relataram dúvidas em nossos canais sobre mudanças no bilhete especial após uma série de alterações no último decreto relacionado ao cartão de transporte pela Prefeitura de São Paulo.

Solicitamos à SPTrans que respondesse alguns questionamentos da nossa redação. O Bilhete Único Especial para pessoas com deficiência é um benefício regulamentado pela SPTrans.

Sobre alterações pela portaria SMT GAB nº 050 a SPTrans informa que foi retirada a segunda solicitação de revisão de indeferimento, o recurso administrativo. Segundo a nota, foi constatado que menos de 1% das solicitações de recurso alteraram o resultado anterior.

Outras alterações englobam todo o sistema do Bilhete Único, como as punições mais severas em casos de fraude, que vão de advertências a suspensão do cartão por seis meses, um ano, dois anos e cancelamento definitivo.

No caso do bilhete único especial para pessoas com deficiência “se constatadas irregularidades no formulário de solicitação, o mesmo é encaminhado para o setor jurídico da SPTrans para as devidas providências. Se o Bilhete for usado de forma irregular o benefício também é suspenso”, diz a SPTrans em nota.

Veja no artigo como solicitar o Bilhete Único Especial. Adicionamos algumas informações a esse artigo com a última nota da SPTrans à redação do Agora é Simples

Se ainda tiver dúvidas, acesse a página da SPTrans no Facebook no botão abaixo ou clicando neste link

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Bilhete Único Anônimo será cancelado?

Entenda o futuro de alguns modelos do Bilhete Único em SP. 

Você deve ter ouvido falar das novas regras do Bilhete Único, que passam a valer em 90 dias depois da regulamentação do decreto de fevereiro de 2019 da gestão de Bruno Covas.

As últimas regulamentações dizem respeito ao Bilhete Único Anônimo, espécie de cartão que um mesmo usuário podia comprar por mais de uma vez com o mesmo CPF.

Por essa razão, são frequentes duplicações e, por consequência, fraudes neste modelo e a SPTrans busca acabar com isso amarrando os usuários com os cartões anônimos. Mas preste atenção: os cartões anônimos, como os modelos abaixo, não serão cancelados de imediato.

Modelos que precisam ser trocados.

Para isso acontecer você deve ter mais de R$43 reais de saldo após 1º de junho, quando passa a valer a nova regulamentação. Esse é o teto que bilhetes sem identificação terão a partir de agora.

Se tiver mais saldo e não quiser perdê-los, transfira o excedente para um novo cartão identificado.

Seu novo cartão, agora com foto e vinculado a seu CPF, pode ser solicitado no site da SPTrans. Se levar o cartão antigo pra troca na retirada do novo não precisa pagar os R$30,10 de créditos iniciais que o novo decreto exige.

Caso possua dois cartões em seu CPF poderá usá-los normalmente até o cancelamento dos mesmos por vencimento ou inatividade.

Ah! Mesmo que você evite a correria nos postos da SPTrans e mantenha-se no anônimo com limite de R$43, em algum momento terá de trocar. A portaria diz que em 120 dias outras soluções para a troca dos cartões deverão ser anunciadas.

Decreto cancela Bilhete Único Anônimo com saldo superior a R$43 em 90 dias

Novo decreto também muda outras regras do Bilhete Único, saiba quais:

Após anunciar a interrupção da venda do Bilhete Único Anônimo no final do ano passado e determinar neste ano a limitação da recarga nos cartões sem identificação, a SPTrans finalmente anuncia uma grande limitação ao uso dos cartões anônimos do Bilhete Único.

A partir de 1º de junho todos os cartões anônimos com mais de R$43 em saldo serão cancelados. Se tiverem esse valor ou menos, ainda funcionarão nos validadores dos ônibus e trilhos.

Usuários do transporte público de São Paulo terão até 1º de junho para realizar a troca; os cartões anônimos não estão atrelados à um CPF e são responsáveis por fraudes no sistema de transportes da cidade.

Após esse prazo, o excedente de créditos perderá validade. Antes do prazo, porém, é possível transferir para o novo cartão.

Os cartões anônimos têm a aparência acima.

Se precisa fazer um novo personalizado, leia o artigo completo sobre como fazer o Bilhete Único em SP.

Outras regras também foram abordadas no decreto, entre elas:

Um Bilhete Único por CPF

Usuários não poderão ter mais de um BU, pois todos os cartões serão vinculados a um único CPF, limitando-se a um por pessoa.

Cartão custará sete tarifas de ônibus

A emissão do Bilhete Único será condicionada ao pagamento de sete tarifas vigentes, hoje em R$30,10 (R$4,30 a tarifa). Esse valor poderá ser usado para viagens.

Quem possui o bilhete único anônimo tem a isenção desse pagamento de R$30,10 obrigatórios para retirada.

Validade dos créditos menor

Para créditos comprados ante de 23 de fevereiro a validade continua em 5 anos. Mas créditos comprados depois disso terão validade de 1 ano.

O Bilhete Único em si também passa a ter validade: mais de 1 ano de inatividade gera o cancelamento do cartão e a perda de todos os créditos disponíveis, caso existam.

Punições por uso irregular

Fraudes, uso indevido de gratuidades – como estudante e idoso – serão combatidos de forma mais dura, com punições que variam de advertência, bloqueio do cartão por períodos de tempo até o cancelamento completo.

Segunda via do Bilhete Único exigirá Boletim de Ocorrência

Para solicitar um novo cartão após perda, roubo ou furto um BO deverá ser anexado ao pedido. No decreto a SPTrans reforça o número 156, central de atendimento para cancelamento do cartão.

Reajuste de tarifa

Sempre que um aumento tarifário é anunciado as pessoas correm para carregar seus cartões com o preço antigo. A partir de agora, porém, os créditos com o preço antigo deverão ser usados em até 180. Depois disso passam a valer com o reajuste.

Quer praticidade? 

A OnBoard está desenvolvendo a entrega do Bilhete Único em casa. Deixe seus dados abaixo para saber do lançamento em primeira mão. 

* obrigatório





Atualizado em 11 de abril de 2019. Na primeira versão do texto dizia-se que os cartões anônimos seriam cancelados. O cancelamento, porém, só ocorre para aqueles que possuem mais de R$43 de saldo. 

Senado discutirá políticas de mobilidade em subcomissão

Grupo acompanhará projetos de mobilidade dos municípios brasileiros no âmbito da Política Nacional de Mobilidade Urbana.

Agência Senado

O Senado instala na quarta-feira (27) a subcomissão temporária sobre mobilidade urbana, com a eleição do presidente e do vice-presidente do colegiado, que funcionará no âmbito da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH). A reunião começa às 9h na sala 2 da ala Nilo Coelho.

Com cinco membros titulares e igual número de suplentes, a subcomissão terá como objetivo debater a mobilidade urbana e acessibilidade nos municípios brasileiros. O colegiado foi criado por meio de requerimento do senador Acir Gurgacz (PDT-RO).

Em abril de 2015 entrou em vigor a Lei 12.587/2012, que definiu a Política Nacional de Mobilidade Urbana. Em 2016, o governo federal sancionou a Lei 13.406/2016 que ampliou de três para sete anos o prazo para que os municípios com mais de 20 mil habitantes elaborem seus planos de mobilidade. Dados do Ministério das Cidades, de dezembro de 2016, indicam que do total de 3.341 municípios que deveriam elaborar seus planos, apenas 175 conseguiram completá-los, o equivalente a 5% das localidades brasileiras.

“A presente subcomissão terá como objeto acompanhar a implantação da Política Nacional de Mobilidade Urbana, discutir os entraves e propostas para elaboração dos planos municipais de mobilidade e acessibilidade, bem como tratar das questões referente ao transporte coletivo, de forma a reduzir os espaços para carros particulares, melhorar o transporte nas vias públicas e estimular os modos ativos de mobilidade, com a implantação de ciclovias e de calçadas transitáveis’, explica Acir Gurgacz no requerimento de criação do colegiado.

Bipay recebe menção honrosa no Bots Brasil Awards

Chatbot de mobilidade foi único concorrente do ramo na premiação.

O Bots Brasil Awards, promovido pelo coletivo Bots Brasil, anunciou os vencedores na última sexta, 22, em São Paulo. A premiação é a primeira no ramo de chatbots no país e busca apresentar as principais inovações na área. São indicados chatbots em diversos segmentos, como comércio, campanhas e assistentes pessoais.

Um dos destaques desse ano foi Bipay, chatbot que se posiciona como assistente da mobilidade urbana em São Paulo. Pelo Facebook e Messenger é possível fazer a recarga do Bilhete Único, o pagamento da taxa de revalidação estudantil e ainda tirar dúvidas sobre o sistema de transportes da capital paulista.

Bipay era o único concorrendo com os pés na mobilidade, e conseguiu ser homenageado pelos 37 especialistas que compuseram as avaliações.

A iniciativa, desenvolvida pela startup OnBoard Mobility, segue a tendência de experimentos tecnológicos na mobilidade urbana, sobretudo novos canais de relacionamento.

Os vencedores estão disponíveis no blog do Bots Brasil.

Para falar com Bipay acesse o chat

Mudanças em Congonhas afetam Uber e favorecem táxis

A Prefeitura de São Paulo promoveu mudanças no sistema de embarque e desembarque do aeroporto internacional de Congonhas. Na última sexta, 15, motoristas de carros por aplicativo foram obrigados a pegar passageiros no piso inferior e realizar o desembarque no piso superior.

Além disso, a chegada até o terminal ocorre em uma única faixa de acesso na Avenida Washington Luiz.

Os táxis, por sua vez, podem embarcar e desembarcar no piso superior. Possuem também 5 vagas na saída do aeroporto, deixando-os bastante visíveis aos passageiros.

Segundo reportagem da Folha, que obteve informações com a Uber Brasil, a espera por um carro da empresa no aeroporto subiu 300%. Muitos motoristas estão orientando seus passageiros a atravessarem a Avenida Washington Luiz.

Buscamos no Google Mapas no domingo, 17, à noite a situação do trânsito, na intenção de encontrá-lo mais ameno pelo dia da semana. Contudo, ainda assim existe lentidão no acesso ao aeroporto.

Há pontos de lentidão em até 500 metros do desembarque.

A mesma reportagem da Folha citada anteriormente fala de 4,5km de lentidão na sexta, dia bastante movimentado na capital paulista.

A gestão de Bruno Covas na prefeitura se justifica dizendo que a mudança busca diminuir a lentidão em acessos pelas avenidas 23 de Maio, Moreira Guimarães e Washington Luís.

Em nota a Uber disse que não foi avisada com antecedência sobre a mudança.

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Cartão ÓTIMO de Belo Horizonte e região terá recarga por Facebook

Consórcio ÓTIMO lança nova forma de recarga dos cartões e agendamento de atendimento presencial pelo Facebook

Desde que o cartão ÓTIMO foi lançado na Região Metropolitana de Belo Horizonte a vida dos clientes do transporte público ficou um pouco mais fácil e segura.

Com os cartões o embarque é agilizado, há segurança pois menos dinheiro precisa estar em circulação e a integração com mais de um ônibus é uma ajuda e tanto no cotidiano dos usuários.

A maioria das pessoas já se deu conta disso e usa o ÓTIMO diariamente em suas viagens. No entanto, visando facilitar mais a vida dos clientes, o consórcio que administra o cartão lançou a recarga por Facebook e Facebook Messenger.

A iniciativa é pioneira no mundo e coloca o ÓTIMO como um dos sistemas de transporte mais inovadores do país.

Se interessou por esse novo canal? Veja como é simples comprar usando seu cartão de crédito (método inédito na compra de créditos do ÓTIMO até então).

Além da recarga, também será possível realizar agendamentos para atendimentos presenciais, como solicitação de benefícios e solução de problemas.

A OnBoard Mobility, startup desenvolvedora do serviço para o ÓTIMO, confirmou ao Agora é Simples que os dados sensíveis, como número de cartão, não ficam salvos na conversa para a segurança dos clientes.

Quero usar o chatbot do ÓTIMO!

O que são chatbots?

Chatbots são robôs em aplicativos de mensagem, como o Messenger e WhatsApp, que nos auxiliam em tarefas simples.

Como fazer o cartão ÓTIMO

Além dos cartões benefício para pessoas com deficiência e idosos, existem os cartões ÓTIMO Identificado e Não Identificado. Veja como fazer e quais as diferenças.

O cartão Identificado permite que em casos de perda, roubo ou danificação os créditos sejam recuperados. Essa é a diferença máxima entre eles.

Para fazer o seu leia o Termo de Adesão e, junto a seu CPF, RG (ou similar) e comprovante de residência, entregue em um dos Postos de Venda do ÓTIMO.

O Cartão ÓTIMO Não Identificado pode ser adquirido em qualquer Posto de Venda ÓTIMO sem qualquer cadastro. O cartão custa R$2.

Atualmente, a empresa disponibiliza a migração do Não Identificado para o Identificado sem necessidade de deslocamento. Saiba mais no site do ÓTIMO.

Bilhete Único Personalizado vira a regra em SP; veja como fazer o seu

O Bilhete Único anônimo será descontinuado e usuários devem trocar pelo Personalizado.

A última portaria da SPTrans alterou bastante coisas no Bilhete Único da capital, principalmente no Vale-Transporte.

Outra mudança foi o encerramento da vida útil dos bilhetes anônimos. Essa modalidade, que não está atrelada a um CPF nem possui foto, já vinha sendo descontinuada desde o ano passado, sem novos cartões emitidos.

A novidade, porém, é o cancelamento dos cartões sem identificação, que até então ainda podiam ser carregados.

Usuários do transporte público de São Paulo devem solicitar à SPTrans o Bilhete Único Comum Personalizado, que pode ser feito pela internet gratuitamente e retirada em postos ou diretamente neles, mas esse com taxa.

A SPTrans informa que os cartões não feitos pela internet, identificados, mas sem foto, custam R$4,30 mais uma compra mínima de R$21,50.

Pela internet usuários enviam uma foto 3×4 e depois retiram gratuitamente um cartão nos postos de atendimento da SPTrans.

Acesse nosso artigo especial para aprender como solicitar seu Bilhete Único Comum Personalizado pela internet ou presencialmente.

Startups de mobilidade são destaques do Brasil no exterior

Para consultoria americana, três empresas brasileiras devem valer 1 bilhão em breve. 

O Brasil já produziu cinco startups unicórnios, empreendimentos avaliados em mais de 1 bilhão de dólares: o Nubank, maior banco digital fora da Ásia, a 99, aplicativo de carros compartilhados e táxis, o PagSeguro e a Stone, ambos especializados em pagamentos e a Movile, dona do iFood.

As unicórnios são o sonho de qualquer empreendedor, mas para chegar a tal ponto precisam encontrar um mercado fértil para seus serviços e ter uma solução inovadora.

Por isso, o caminho até a tão sonhada valuation de $1 bi pode demorar. No Brasil, segundo a consultoria CB Insights no jornal The New York Times, três startups podem ser as próximas unicórnios, e duas delas estão no ramo da mobilidade.

O setor, responsável por nos dar uma das primeiras unicórnios, é abundante no país por carecer de soluções específicas, devido aos problemas estruturais que o Brasil tem na área.

Para a CB Insights a Grow, empresa formada na junção da mexicana Grin, de patinetes elétricos, e a brasileira Yellow, de bicicletas compartilhadas sem estações, é uma das fortes concorrente à unicórnio.

Desde a fusão, em janeiro deste ano, a Grow passa a contar com amplos mercados – os maiores da América Latina – e um acumulado de mais de 135 mil equipamentos, entre bicicletas e patinetes.

Os serviços de compartilhamento da empresa ajudam consumidores em sua última milha, percurso final entre o destino e o ponto de descida do transporte público.

Recentemente, inclusive, a prefeitura de São Paulo soltou um decreto que favorece o uso de créditos do Bilhete Único em modais alternativos, o que pode favorecer o acesso as bicicletas e patinetes e trazer um enorme público desbancarizado à Grow.

A segunda startup no ramo de mobilidade aspirante à unicórnio é a CargoX, que conecta motoristas de caminho a empresas. A startup aproveita-se de um problema crônico de logística no Brasil: muitos motoristas voltam de suas entregas vazios, o que diminui e muito a lucratividade de cada entrega.

Para termos uma ideia, 80% das mercadorias são transitadas por caminhões no país, e  em até 43% dessas viagens os caminhões estão sem carga.

A CargoX, então, vem para otimizar e solucionar esse problema. Hoje conta com mais de 250 mil caminhoneiros e usa os dados que levanta para oferecer rotas mais seguras e tornando as viagens mais assertivas.

Confira a lista completa das 50 startups que podem virar unicórnio em breve no The New York Times.

A terceiras statup brasileira que pode virar uma unicórnio e não está no ramo de mobilidade é a QuintoAndar, especializada no aluguel de imóveis sem fiador e via internet.

Bilhete Único em SP tem novas regras de uso

Vale-transporte tem menos viagens que outras modalidades do Bilhete Único.

Publicado no Diário Oficial da Cidade no último dia 23, a gestão de Bruno Covas na Prefeitura de São Paulo atualizou regras do Bilhete Único. A partir dos próximos 90 dias passam a valer novos períodos de tempo e número de viagens no Vale-Transporte.

A partir de agora, essa modalidade conta com dois embarques em até três horas. Hoje são quatro embarques em duas horas.

Outra alteração foi a validade dos créditos: de cinco para um ano após a compra.

Bilhete Único anônimo

O Bilhete Único anônimo já havia sido descontinuado no ano passado, a partir do decreto, porém, os cartões ainda ativos passam a ser gradativamente desativados. Os créditos poderão ser realocados em cartões cadastrados.

Publicidade e novos meios de transporte

Buscando receitas o Bilhete Único poderá conter propaganda em seus cartões, com custeio da empresa interessada em ter sua marca atrelada ao cartão. O pagamento de outros modais de transporte, como bicicletas, patinetes, táxis e carros compartilhados também é uma possibilidade com o novo decreto.

Esse pagamento poderá, inclusive, ser feito de forma digital. O decreto também prevê a possibilidade de emissão de bilhetes virtuais, visando diminuir custos de emissão de cartões. Segundo o texto essa substituição poderá ser feita “desde que observadas a viabilidade técnica, as medidas de segurança e a eficiência necessária”.

Por fim, o decreto reafirma resolução que já existia sobre o nome social de travestis, pessoas transexuais no Bilhete Único. Anteriormente uma resolução já previa o respeito à identidade de gênero em serviços públicos.

11 empresas pretendem operar patinetes elétricos em São Paulo

Entre elas, Uber e a recém formada Grow.

Onze empresas entregaram ontem (18) seus planos para operar patinetes elétricos na capital paulista. A cidade está regulamentando esses serviços que invadiram as ruas no último ano.

Segundo a Folha de São Paulo, juntas as empresas pretendem operar mais de 100 mil patinetes, mas isso não significa que já teremos toda essa oferta: os planos entregues à administração municipal contam com previsões e há ainda a necessidade de aprovação.

As empresas postulantes são a Uber, Yellow, Grin, Trunfo, Tembici, Serttel, Bird, FlipOn, Lime, Scoo, Uber e Mobileasy. Cada um deve focar em nichos específicos. A Yellow e Grin já atuam na cidade com foco massivo (as duas empresas foram fundidas há algumas semanas). Outras empresas, por sua vez, podem atuar em condomínios e ajudar na chamada ‘micromobilidade’.

São Paulo tem sido um espaço aberto à novas soluções e será uma das primeiras cidades do mundo a regular o uso de patinetes elétricos. A ideia é que sejam estipulados limites de velocidade – a proposta consiste em 20 km/hora em ciclovias e ciclofaixas e 6 km/hora nas calçadas – há Secretaria Municipal de Mobilidade e Transportes, entretanto, defende a proibição do tráfego em calçadas.

O uso nas ruas também é discutido, e a proposta até o momento inclui o uso na pista de rolamento, na faixa à direita.

Atualmente está aberta uma consulta pública sobre o assunto, com o objetivo de organizar os serviços de compartilhamento, tanto de patinetes quanto bicicletas e outros equipamentos, e integrá-los ao transporte público convencional.

O texto dá abertura para parceiras público-privada na construção de vias para bicicletas e patinetes e fornece diretrizes para que o poder público recebe uma contrapartida das empresas pelo uso comercial das faixas.

Informações FolhaPress.

SPTrans anuncia revalidação do Bilhete Único escolar pela internet

A SPTrans divulgou que estudantes podem revalidar seu benefício pela internet usando aplicativos para celular. Alunas e alunos em São Paulo podem ter a meia tarifa no transporte público da cidade ou também o passe livre. Para saber qual modalidade se encaixa, estudantes deve entrar no site da instituição.

Para solicitar o benefício em 2019 solicite à instituição de ensino que envie seus dados à SPTrans. Acompanhe o status do pedido na área logada da SPTrans e, após aprovado, pague a taxa no valor de 7 tarifas, hoje R$30,10.

O site da SPTrans disponibilizará um boleto, mas em aplicativos como OnBoard, Banco do Brasil (correntista) e Ponto Certo estudantes podem pagar a taxa sem impressão de boletos.

Pelo Facebook também é possível revalidar o Bilhete Único Escolar na página “Bipay“, assistente virtual de mobilidade. Basta enviar ‘oi’ no chat e cadastrar o número do cartão escolar. Se o benefício já tiver sido aprovado pela SPTrans a opção aparecerá para pagamento.

Abaixo, um vídeo divulgado pela criadora do Bipay sobre o chatbot no Facebook (computador) e Messenger (celular).

No comunicado à imprensa, a SPTrans informa que as cotas de estudante já estão disponíveis para quem fez a revalidação.

Transporte em Goiânia se movimenta para competir com Uber Juntos

A HP Transportes, concessionária do transporte público em Goiânia (GO), anunciou no último dia 30 o City Bus 2.0, serviço complementar à malha de transporte público já existente, com o diferencial de ser um transporte sob demanda.

No aplicativo City Bus 2.0 clientes se cadastram e conseguem solicitar corridas em micro-ônibus de até 14 lugares, compartilhado com outros clientes que precisem se locomover no mesmo horário e por rotas parecidas.

Utilizando um complexo algorito o aplicativo calcula a rota e todos os usuários que solicitaram viagens podem se locomover alguns metros até o ponto ideal (o objetivo é tirar o menos possível os micro-ônibus de sua rota, otimizando a viagem).

Segundo matéria no Diário de Transporte, o valor mínimo da viagem é de R$2,50 e o aplicativo estará disponível para o público a partir do dia 10 de fevereiro.

A princípio, o serviço estará disponível apenas no centro expandido da cidade. O aplicativo deverá informar os bairros abrangidos na primeira etapa.

O lançamento do City Bus 2.0 é uma resposta a serviços como Uber Juntos e 99 Pool+, que fazem a viagem de vários usuários ao mesmo tempo, também sob demanda e com um valor muito abaixo das viagens tradicionais, aproximando-se do preço do transporte público.