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A diversidade como pauta, mobilidade ativa & mais – Não durma no ponto!

As principais notícias da última semana em uma leitura rápida e informativa. Comece a semana conectado no mundo. Não durma no ponto!

A equidade de gênero é aquele livrinho de bolso que toda pessoa deveria carregar no seu dia a dia. E repare, falamos de equidade e não de igualdade. Afinal, igualdade de sermos livres todos temos, mas equidade de chances é bem diferente. 

O Agora é Simples realizou um levantamento sobre o quanto as mulheres estão sendo representadas nos lugares de tomada de decisão e – pasmem – de acordo com dados da ONU, no Legislativo, entre 191 países, o Brasil ocupa o 140º lugar no ranking de países com maior representação feminina.

A presença feminina nos lugares de poder impacta diretamente na construção, desenvolvimento e mobilidade dos municípios. Como prova disso, trazemos exemplos de cidades como Paris, Bogotá e Barcelona, onde mulheres são exemplos de liderança.

Quer saber mais? Acesse: Cidades sob comando de mulheres.

Quem sabe a lâmpada de boas ideias acenda na sua cidade.

Momento reflexão…

Miguel Pricinote, gestor executivo da Viação Reunidas, compartilhou em primeira mão algumas de suas reflexões a respeito do transporte público brasileiro.

O gestor aponta a necessidade de analisarmos a crise e as críticas do transporte público de forma a entender o que é preciso para que haja uma transformação positiva no sistema.

Afinal, como diz o ditado “o ignorante afirma, o sábio duvida e o sensato reflete.”

Será que as empresas também estão refletindo?

A gente já conversou aqui sobre o aumento na procura por bicicletas. Desde que a quarentena se instalou, as pessoas começaram a buscar por práticas mais saudáveis e sustentáveis de se viver.

No entanto, uma notícia que causou estranheza na última semana foi o fato da Bonnie Tu, presidente da maior fabricante de bicicletas do mundo, dizer que isso é apenas um boom momentâneo, ou seja, logo passará.

Bonnie ainda complementa que a empresa não aumentará os investimentos neste momento. Isso vai contra o que a maioria das pessoas estão fazendo – andando mais de bike – e contra todas propostas e iniciativas de mobilidade mais ativa das cidades – como o projeto em PoA.

Com tantas iniciativas sendo implementadas durante esse momento ímpar da humanidade, talvez o boom das bicicletas não caia assim tão rápido como espera Bonnie, e sim, permaneça no pós-pandemia.

Os dados estão aí pra isso!

O aplicativo Strava, de mobilidade ativa, tem registrado aumento no número de usuários e, na semana passada disponibilizou dados de deslocamento – de forma anônima, conforme a LGPD

Os dados indicam as ruas mais usadas para pedalar, quais as principais rotas, velocidade, dia, horário e outras informações. Tudo isso destinado principalmente à governos e urbanistas para promover a melhoria da mobilidade e identificar oportunidades de investimento nas cidades.

A disponibilização de informações como essas podem auxiliar gestores na criação de políticas e estratégias de mobilidade refinadas e avaliar se estão obtendo resultados positivos. 

Logo, nesse momento, cabe a boa gestão e interpretação de dados para direcionamento de políticas e desenvolvimento de cidades.

Então? Quer saber mais do que acontece por aqui? Se inscreva na nossa newsletter e avalie nosso painel. Afinal, toda segunda-feira tem um resumo produzido especialmente à você!

Bom, esse é o ponto final, descemos aqui.

Até a próxima segunda!

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App de mobilidade disponibiliza dados de deslocamento

Strava disponibilizou de forma gratuita informações de deslocamentos a pé e bicicletas com intuito de auxiliar gestão da mobilidade urbana nas cidades

O Strava Metro é uma plataforma de monitoramento de transporte urbano que reúne mais de 68 milhões de usuários no mundo e apresenta dados de forma anônima. Na última semana, o app disponibilizou dados de deslocamentos a pé e de bicicleta dos usuários do aplicativo.

A plataforma aponta quais ruas das cidades são mais usadas para pedalar e em quais rotas os ciclistas conseguem ir mais rápido. Também apresenta os trechos mais utilizados em cada dia e horário, e se os ciclistas estão usando a bike como meio de transporte ou só pedalando por lazer.

O compartilhamento de dados divulgado pela empresa é destinado principalmente à urbanistas, governos municipais e ativistas. O foco é que, a partir dos dados, as entidades possam entender padrões de mobilidade, identificar oportunidades de investimento e avaliar o impacto de mudanças na infraestrutura de transporte nas cidades.

De acordo com a empresa, é necessário submeter uma solicitação com plano de mobilidade urbana para ter acesso às informações. Em seguida, os dados são disponibilizados gratuitamente.

“O que se nota ao redor do mundo é que os investimentos em infraestrutura não conseguem acompanhar as mudanças de comportamento das pessoas. […] congestionamentos no trânsito são cada vez mais frequentes. Em paralelo, há um aumento de pessoas se deslocando de bicicleta ou a pé, pelas mais diferentes razões.”

– Rosana Fortes, Country Manager do Strava no Brasil.

Em 2018, o app já registrava aumento de 42% nos deslocamentos inseridos na plataforma. E, em relação a 2020, a cidade de São Paulo registrou alta de mais de 31% no total de atividades de bicicleta no mês de agosto, em relação ao ano anterior. Enquanto no Rio de Janeiro a alta foi de 91% no mesmo período.

A disponibilização de informações como essas podem auxiliar gestores na criação de políticas e estratégias de mobilidade refinadas e avaliar se estão obtendo resultados positivos. A necessidade de planejamento com base em dados é primordial para construção de cidades mais seguras, integradas e sustentáveis.

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Maior fabricante de bicicletas prevê queda nas vendas

Aumento na procura por bicicletas, os impasses na maior fabricante do mundo e a reestruturação das cidades para priorização de pedestres e ciclistas

Foto: Kara.

A procura por bicicletas aumentou muito durante a quarentena, as pessoas começaram a buscar mais saúde e segurança em seus deslocamentos e novas formas para evitar o transporte público. Como resultado, a demanda por bicicletas foi tão grande que as empresas começaram a ter escassez do produto.

Além da maior demanda, a escassez também está relacionada com impasses nos locais de fabricação. A maior fabricante no mundo é a Giant, com sede em Taiwan. No entanto, devido a alta infestação do novo coronavírus na China, a produção foi interrompida durante alguns meses.

Somando-se à crise, parte da fabricação era destinada aos Estados Unidos e União Europeia e, diante de taxas impostas por esses países, boa parte da produção passou para a base da empresa. Assim, enquanto a demanda por bicicletas dava um salto, a produção se manteve limitada em Taiwan.

Porém, de acordo com Bonnie Tu, presidente da Giant, apesar da alta demanda pelo produto, a empresa ainda não está convencida sobre a procura no pós-pandemia. Isso embasa a decisão de não aumentar os investimentos.

“Todo boom termina algum dia, é apenas uma questão de rapidez ou lentidão”

Bonnie Tu, presidente da Giant em entrevista ao New York Times.

Em contrapartida, cidades atuam na proposta de redução de automóveis nas ruas e propõem melhorias para pedestres e ciclistas. O momento atual trouxe a importância do espaço para as pessoas, principalmente quando se pensa no desenvolvimento de cidades mais sustentáveis, seguras e integradas.

Com isso, alguns lugares já estudam a proposta de transferência do espaço de carros para a construção de ciclovias. Em 2016, a cidade de Toronto substituiu o estacionamento na rua por uma ciclovia ao longo de um trecho de 2,4 km e um estudo piloto avaliou as mudanças.

No estudo, pesquisadores identificaram mais pontos positivos do que negativos com a mudança. Quando o estacionamento na rua é convertido em ciclovias em áreas urbanas com andares térreos comerciais, a atividade econômica como um todo permanece tão forte quanto antes, muitas vezes mais forte.

Além da economia, as razões para a mudança na infraestrutura das cidades contribuem para maior segurança, mais espaço público, menos poluição e maior contribuição no uso de modais ativos. Exemplo disso aqui no Brasil é o Plano de Mobilidade Ativa no Distrito Federal (PMA/DF).

Com tantas iniciativas sendo implementadas durante esse momento ímpar da humanidade, talvez o boom das bicicletas não caia assim tão rápido como espera a Giant, e sim, permaneça no pós-pandemia.

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Novo edital de mobilidade ativa será lançado no DF

O edital apresenta mudanças e busca incentivar a mobilidade ativa através da melhoria e integração dos modais

A Secretaria de Transporte e Mobilidade do Distrito Federal (SEMOB/DF) concluiu o novo edital de Chamamento Público para o Sistema de Mobilidade Ativa Compartilhada. A previsão é que o edital seja lançado na segunda quinzena de setembro.

O edital permite a operação de mais de uma empresa no Distrito Federal e prevê a expansão do serviço em outras regiões. As bicicletas compartilhadas poderão ser disponibilizadas, em estações fixas ou não, próximas a terminais rodoviários, metrô e BRT, bem como em áreas de grande movimentação, como escolas e hospitais.

“Queremos dar continuidade a um serviço sustentável de transporte e que facilita o deslocamento das pessoas.”

– Valter Casimiro, Secretário de Transporte e Mobilidade.

Valter explica ainda que a empresa que estava antes pediu a rescisão do contrato. O edital anterior tinha como exigência a cobrança máxima de R$10 reais por ano, fazendo com que a empresa não pudesse aumentar o valor da tarifa. Assim, os serviços foram interrompidos no ano passado.

A SEMOB informa que, no novo edital, as providências de implantação, operação e manutenção dos serviços não acarretarão qualquer ônus financeiro para o Governo do Distrito Federal. 

O prazo para início do serviço de bicicletas compartilhadas serão de 30 dias corridos após assinatura das propostas, que deverão conter informações sobre o tempo de utilização dos equipamentos e a tarifa a ser cobrada, definidas pelas empresas contratadas.

Como parte da melhoria da mobilidade ativa na cidade, a SEMOB vem colocando em prática ações de curto e médio prazo, buscando viabilizar o Programa Cicloviário de Brasília. O objetivo é integrar todos os outros modais e fornecer mais segurança à sociedade que utiliza os serviços.

Segundo dados dos modos de transporte mais usuais em Brasília/DF, os carros compreendem 43% do total, seguido pelo Sistema de Transporte Público Coletivo (41%), andar a pé (10%) e, por último, o uso de bicicletas, que compreende menos de 5%.

De acordo com a Pesquisa do Perfil do Ciclista no DF, em 2018, cerca de 41% das pessoas entrevistadas indicaram a infraestrutura como motivação para pedalar mais. Entretanto, outras 33% apresentaram o mesmo aspecto como um problema a ser enfrentado no dia a dia.

Logo, o novo edital está pautado nos princípios e diretrizes do Plano de Mobilidade Ativa no Distrito Federal (PMA/DF) que visa orientar e coordenar ações governamentais voltadas a Mobilidade a Pé e a Ciclomobilidade, melhorando o sistema e buscando a integração dos modais de transporte público. 

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Uber transfere a operação de patinetes para Lime

Apesar da redução de custos com a operação, Uber se inscreve para patrocinar ciclofaixas de lazer em São Paulo

Aproximadamente 60% das viagens por carro percorrem menos de oito quilômetros, abrindo espaço às propostas de deslocamento por transportes menores e não poluentes, reduzindo a necessidade do uso de carros e introduzindo a micromobilidade no século XXI. A introdução do compartilhamento de bicicletas elétricas é uma proposta da micromobilidade urbana e a Uber entrou no Brasil em 2018, expandido o segmento para aluguéis de patinetes compartilhadas. 

No entanto, devido às mudanças propostas para conter a disseminação da Covid-19, a Uber suspendeu a operação desses veículos. A empresa de transporte privado também foi afetada por meio da queda no número de viagens nos últimos meses. E, por meio disso, uma das propostas de contenção de gastos foi a transferência da divisão de bicicletas e patinetes compartilhados para a empresa Lime.

Como alternativa para reduzir custos no momento, esta transferência não é uma venda. A solução acatada apenas faz com que a Uber não se responsabilize mais pelo pagamento de funcionários da Jump. A Forbes anunciou que esse acordo envolve um investimento de US$ 170 milhões liderado pela Uber, Alphabet e Bain Capital, entre outros. 

Porém, não se sabe ao certo se a Lime continuará com os serviços de patinetes da Uber no Brasil. A empresa entrou no vermelho em 2019, com um prejuízo de US$ 300 milhões, e saiu do país em janeiro devido às dificuldades para se manter, numa passagem que durou seis meses de operação em São Paulo e Rio de Janeiro.

No entanto, mesmo com a redução de custos e a crise iminente, a Uber manifestou interesse em patrocinar a ciclofaixa de lazer em São Paulo através de publicação no Diário Oficial em fevereiro. As ciclofaixas possuem 117 km de extensão e o impasse da construção vêm ocorrendo desde o encerramento da parceria com Bradesco Seguros em agosto de 2019. 

A Prefeitura já apresentava a abertura de novos editais desde a suspensão de atividades ano passado, mas o descumprimento de itens do edital levava ao cancelamento das licitações. Para a Uber, até o momento, o termo de cooperação foi firmado junto à Prefeitura e apresenta validade de um ano, mas está temporariamente suspenso devido a quarentena. O procedimento de concessão apresenta valor próximo a R$ 20 milhões.

Logo, mesmo em meio à pandemia, a proposta de patrocinar a construção das ciclofaixas faz parte de uma das estratégias de marketing da empresa. A Prefeitura de São Paulo, assim como era possível para Bradescos Seguros, permite à Uber explorar espaços na ciclofaixa a fim de estampar a própria marca. 

Em março, apresentamos um artigo de análise do investimento da Uber em patinetes. A estratégia de comunicação da empresa em plataformas multimodais se mostra promissora principalmente na grande São Paulo, onde os anúncios são taxados como poluição visual, estando à margem de regras e limitações. 

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Número de automóveis cresce 3 vezes mais do que a população de SP em 10 anos

Dados são da Pesquisa Origem e Destino do Metrô SP

A pesquisa Origem e Destino, realizada pela Companhia do Metropolitano de São Paulo – Metrô há 50 anos, teve sua edição de 2017 divulgada nesta semana. O estudo, que afere como as pessoas se locomovem, os porquês e para onde vão na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), revela em seu quinto lançamento que as viagens por veículos motorizados aumentaram 22,8% entre 2007 e 2017, os dois últimos anos do estudo. 

Esse percentual é mais que o triplo do crescimento da população dos 39 municípios que compõem a RMSP, que foi de 6,6%. Famílias sem automóveis representam 47,1% do total, diminuição de 3,4% entre 2007 e 2017. 

No geral, o número de viagens aumentou em todos os meios, motorizados ou não. Viagens por carros, motos e no transporte público representam 67% dos deslocamentos, aumento de 12,4% em relação a 2007. As viagens não motorizadas, a pé ou por bicicleta, representam 33% e tiveram aumento de 6,2%. 

Neste período de 10 anos notou-se um aumento grande da malha cicloviária e a instalação de bicicletários em estações de trem e metrô, incentivando o uso das bicicletas. Além disso, serviços de compartilhamento surgiram dispondo bicicletas a quem não as possui. 

Por outro lado, a redução do preço da gasolina pelo governo a partir de 2008 e outros incentivos fiscais contribuíram para a compra e o uso maior de automóveis. 

Em 10 anos o número total de viagens aumentou, saltando de 38,1 milhões de viagens por dia em 2007 para 42 milhões de viagens diárias em 2017, em qualquer meio de transporte.  

Fonte: Pesquisa Origem e Destino 2017.

A pesquisa Origem e Destino é um importante instrumento do planejamento urbano de São Paulo e região, servindo como base para novos investimentos em infraestrutura. É a maior pesquisa do ramo no Brasil. 

Em breve, mais análises do estudo. Você pode conferir o PDF completo no site do Metrô

 

 

Isso é obrigatório.
Isso é obrigatório.

11 empresas pretendem operar patinetes elétricos em São Paulo

Entre elas, Uber e a recém formada Grow.

Onze empresas entregaram ontem (18) seus planos para operar patinetes elétricos na capital paulista. A cidade está regulamentando esses serviços que invadiram as ruas no último ano.

Segundo a Folha de São Paulo, juntas as empresas pretendem operar mais de 100 mil patinetes, mas isso não significa que já teremos toda essa oferta: os planos entregues à administração municipal contam com previsões e há ainda a necessidade de aprovação.

As empresas postulantes são a Uber, Yellow, Grin, Trunfo, Tembici, Serttel, Bird, FlipOn, Lime, Scoo, Uber e Mobileasy. Cada um deve focar em nichos específicos. A Yellow e Grin já atuam na cidade com foco massivo (as duas empresas foram fundidas há algumas semanas). Outras empresas, por sua vez, podem atuar em condomínios e ajudar na chamada ‘micromobilidade’.

São Paulo tem sido um espaço aberto à novas soluções e será uma das primeiras cidades do mundo a regular o uso de patinetes elétricos. A ideia é que sejam estipulados limites de velocidade – a proposta consiste em 20 km/hora em ciclovias e ciclofaixas e 6 km/hora nas calçadas – há Secretaria Municipal de Mobilidade e Transportes, entretanto, defende a proibição do tráfego em calçadas.

O uso nas ruas também é discutido, e a proposta até o momento inclui o uso na pista de rolamento, na faixa à direita.

Atualmente está aberta uma consulta pública sobre o assunto, com o objetivo de organizar os serviços de compartilhamento, tanto de patinetes quanto bicicletas e outros equipamentos, e integrá-los ao transporte público convencional.

O texto dá abertura para parceiras público-privada na construção de vias para bicicletas e patinetes e fornece diretrizes para que o poder público recebe uma contrapartida das empresas pelo uso comercial das faixas.

Informações FolhaPress.

Bicicletas Yellow são vandalizadas na primeira semana em Belo Horizonte

O serviço de bicicletas compartilhadas Yellow estreou em Belo Horizonte na última semana, 14, com cerca de 500 bicicletas e 250 patinetes elétricos. Já presente em outras capitais brasileiras, como São Paulo e Rio de Janeiro, a empresa busca facilitar a mobilidade urbana por meio do compartilhamento de bicicletas sem estação e de baixo custo.

O modelo sem estação já é realidade em vários países do mundo, com destaque para a China com uma frota de milhões de bicicletas. Diferentemente do Bike BH, serviço de bicicletas da capital que possui estações pelo centro e próximo à Pampulha, as bicicletas Yellow podem ser deixadas em qualquer lugar – desde que não obstruem vias.

O saldo da primeira semana de atuação em Belo Horizonte parece positvo: pela região central é possível ver pessoas, principalmente jovens, utilizando as bicicletas e patinetes. A presença das “amarelinhas” também causa curiosidade; sempre que alguém pega uma é logo abordado por outra pessoa perguntando sobre como funciona.

Apesar do interesse, vandalismo também foi uma faceta da estreia na cidade. Relatos e boletins de ocorrência nos dão a dimensão de que muitas bicicletas foram depredadas e tentativas de roubo aconteceram. Durante o final de semana um total de 5 ocorrências foram registradas, de acordo com a Polícia Militar. Entre elas tentativas de roubo e até mesmo pessoas preocupadas com uma bicicleta parada sozinha na rua.

O registro abaixo mostra bicicletas atiradas no leito do Ribeirão Arruda, no bairro Santa Tereza, região leste de Belo Horizonte.

Entramos em contato com a Assessoria de Imprensa da Yellow e tivemos a seguinte resposta: 

A Yellow está neste momento trabalhando com o órgão responsável para recuperar as bikes.

Para evitar casos de furto ou vandalismo, os patinetes da Yellow funcionam das 8h às 20h e são recolhidos das ruas todas as noites. As bikes foram desenvolvidas com peças exclusivas, que não se adaptam a outros modelos.

Contamos ainda com um time de guardiões – nossa equipe de rua – que, além da parte de recolhimento e manutenção dos patinetes, é responsável pelo monitoramento e organização das operações também das bikes, em contato constante com as autoridades locais para evitar qualquer tipo de ocorrência indevida.

Todos os patinetes e as bicicletas Yellow são rastreadas por sistema GPS – o que já evitou episódios indesejados e ainda levou à recuperação de bicicletas e à apreensão de pessoas envolvidas nesses casos.

Importante ressaltar também que o usuário pode participar desta prevenção, fazendo denúncias tanto no próprio app como direto com a polícia, o que tem sido muito eficiente.

Tudo sobre a integração das bicicletas no metrô e outros modais

Em que ponto estamos e pra onde podemos ir pra integrar bicicletas com o transporte público?

É comum que moradores de grandes centros urbanos precisem viajar vários quilômetros para chegar até o trabalho ou a escola. Nessas viagens, quem utiliza o transporte público para seu deslocamento, faz por vezes mais de uma viagem para chegar ao destino.

A espera de dois ou mais ônibus – ou outros modais – aumenta em muito o tempo de locomoção, diminuindo a qualidade de vida das pessoas. Mas essa realidade pode ser diferente. Quer ver como?

Neste post você verá:

  • O que são linhas alimentadoras;
  • As vantagens das bicicletas como modal alimentador;
  • O que é um Plano de Mobilidade;
  • A situação atual dos bicicletários e ciclovias na cidade de São Paulo.

Bicicletas como modal alimentador

As linhas de ônibus alimentadoras, que saem do seu bairro e levam até modais de alta capacidade, como metrô, podem ser substituídas por bicicletas. As “magrelas” são mais econômicas, eficientes e diminuem o caos no trânsito. Podem, também, trazer mais gente para o transporte público, pois diminuem atritos existentes nos bairros até as estações de trem, metrô ou BRT.

Uma pessoa saudável anda confortavelmente até 1km para estações de transporte, numa caminhada de 12 minutos. Com o uso da bicicleta, até 3km podem ser percorridos diariamente por cerca de 20 minutos para se chegar a estações de transporte de alta capacidade.

Veja só: no Rio de Janeiro, 47% da população mora em até 1km de alguma estação de transporte público de alta capacidade, como metrô, VLT, etc (ITDP, 2016). Quando aumentamos a distância para 3km, trajeto ideal para viagens de bicicleta diariamente, esse número sobe para 91%. Ou seja, as bikes têm o potencial de preencher essa lacuna entre os habitantes e os modais de transporte mais rápidos e eficientes.

Pense você no seu caminho. Quanto tempo gasta indo até o ponto de ônibus, esperando e viajando até seu destino? O trânsito pode tornar trajetos curtos em verdadeiras maratonas! Os trechos complementares, no Brasil quase inteiramente feitos via ônibus, podem ser mais rápidos com as bikes.

PlanMob como ferramenta para mudar essa realidade

Os PlanMob são instrumentos de planejamento da mobilidade urbana nos municípios brasileiros. Cada cidade é responsável pelo seu, e em muitas não há citação sobre as bicicletas. Tampouco, há qualquer coisa sobre a integração dos modais existentes com esse meio de transporte alternativo.

Bons PlanMob entendem que é preciso diminuir a quantidade de ônibus nas ruas. Dessa forma, equilibra-se com melhorias no transporte de alta capacidade e incentivo às bicicletas. Para isso, é necessária a criação de ciclovias e bicicletários em estações e lugares públicos.

Outro ponto importante é o oferecimento de bicicletas à população, seja com dinheiro público ou com parcerias privadas. Campanhas de incentivo também devem fazer parte do escopo de um PlanMob voltado à integração com bicicletas.

Existe um movimento, organizado pelas associações Bike Anjo e União dos Ciclistas do Brasil, que cobra do poder público planos que pensem nas bicicletas. Você pode conferir como ajudar ou levar a campanha para sua cidade entrando no site deles.

Bicicletários e ciclovias hoje em São Paulo

Nos últimos anos a oferta de bicicletários e ciclovias aumentaram muito em São Paulo. Contudo,ainda são insuficientes para atender todo mundo. Sem essas estruturas fica impossível ver as bicicletas como um meio de transporte amplamente usado.

Para finalizar, se você já é adepto (a) das bikes ou pretende começar, veja abaixo pontos para guardar suas bicicletas e caminhos com ciclovias. Note também como há margem para ampliar o acesso.

Mapa dos bicicletários em São Paulo.

Mapa das ciclovias em São Paulo


Edição do mapa por Vá de Bike. Se quiser ver o mapa interativo, clique aqui.

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Conheça os aplicativos de mobilidade que estão revolucionando o transporte

Estes apps usam a tecnologia para repensar a forma como nos locomovemos pela cidade grande!

Incentivo ao uso de bicicletas, segurança, praticidade de recarga. São diversos os campos de atuação de novos aplicativos de mobilidade que pretendem melhorar e inovar nossa locomoção pela cidade.

Mesmo ocupando lacunas deixadas pelo poder público, muitas vezes essas iniciativas não ganham o merecido destaque. Sendo assim, listamos abaixo as melhores soluções desenvolvidas em São Paulo, confira:

Bikxi

Um bom exemplo para começar é a Bikxi, a “Uber” das bicicletas. O modelo de negócio da empresa consiste no compartilhamento de bikes elétricas, guiadas por motoristas que se cadastram na plataforma.

Pelo app você chama a bike, e vai por meio das ciclovias até o seu destino. Você pode tanto optar por pedalar com o motorista, como ficar de boa e aproveitar a viagem.

BoraBike

Outro aplicativo de mobilidade na área de bicicletas é o BoraBike. Nascida numa agência de comunicação, a plataforma é disponibilizada para empresas que querem fomentar o uso de bikes entre os funcionários. Por meio dela, a empresa premia aqueles que atingem determinados desafios em número de km rodados.

Todo o percurso é rastreado via GPS em um app, tornando assim o hábito de pedalar em um jogo estimulante aos funcionários.

Os prêmios são decididos pela empresa, que ao mesmo tempo ganha ao estimular a cultura de sustentabilidade e a prática de exercícios físicos entre seus colaboradores.

Lady Driver

Após diversos casos de assédio e estupro por parte de taxistas e motoristas de aplicativos como Uber, surgiu em São Paulo o Lady Driver. O app de mobilidade é exclusivo para mulheres.

Tanto motoristas quanto passageiras desfrutam de um ambiente mais seguro, dedicado à elas. A ideia surgiu da empreendedora Gabriela Côrrea, após ter sofrido assédio dentro de um táxi. O app está disponível em Android e iOS.

Coletivo Corporativo

Preocupados com os assaltos a seus funcionários nos pontos de ônibus em frente a empresa, a produtora de artigos de saúde e higiene Reckitt Benckiser, decidiu fazer algo. Contratou a startup Scipopulis para desenvolver uma nova solução.

Trata-se do Coletivo Corporativo, aplicativo de mobilidade instalado em uma área reservada dentro da empresa, chamada de “pré-ponto”. Lá, os funcionários podem descansar e acompanhar em tempo real a chegada do seu ônibus, saindo do local apenas quando o transporte estiver perto.

Diferente dos aplicativos tradicionais de horário do transporte público, o Coletivo é disponibilizado numa TV. Dessa forma, a rede de dados dos funcionários é economizada e eles podem ficar protegidos de intempéries e assaltos.

A solução, por enquanto, foi adotada apenas pela Reckitt Benckiser, mas está em testes em outros lugares.

Bipay

Desenvolvido pela ONBOARD, o assistente virtual Bipay recarrega, por meio do chat do Facebook, o Bilhete Único. Assim, o usuário evita filas nas bilheterias e a instalação de novos aplicativos.

Primeiro no mundo a fazer recargas de transporte pelo Messenger da Página, o Bipay tem um atendimento super divertido e rápido. Basta mandar um oi no chat e começar a conversa.

Além disso, é possível ainda tirar dúvidas sobre o Bilhete Único.

Gostou dessas ideias? Use os apps que fazem sentido para você e compartilhe com seus amigos pra que mais gente conheça novas formas de locomoção!

Se quiser saber mais sobre tecnologia que transforma a vida, acompanhe nosso blog!

Como alugar bicicletas em São Paulo

Novos sistemas permitem aluguel de bicicletas a partir de 8 reais.

Nos últimos anos, a mobilidade urbana em São Paulo ganhou a atenção de autoridades e a bicicleta surgiu como prioridade: ciclovias foram construídas, pensando na integração com o transporte público, além de um sistema de aluguel de bicicletas.

Recentemente, o prefeito de São Paulo, João Dória, reformulou o sistema de aluguel de bicicletas na capital paulista, abrindo novas possibilidades de uso.

Veja o passo a passo para alugar sua bicicleta da maneira mais fácil possível pelo BiKe Sampa:

Primeiro, baixe o app Bike Itaú ou entre no site

No mapa, procure por uma estação com bicicletas disponíveis e clique em desbloquear bicicleta.

Se você já está logado (a), basta conectar. Caso ainda não tenha cadastro, compre um plano e efetue seu cadastro.

O plano diário no valor de R$8,00 dispõe a bicicleta por 24 horas para o usuário, mas atenção: o uso direto dela se dá por uma hora, é preciso devolve-la em alguma estação ou pagar R$5 por hora adicional.

Os planos quinzenal, mensal e anual seguem a mesma lógica, nos valores R$15, R$20 e R$160, respectivamente.

Não tenho cartão de crédito e gostaria de pagar no dinheiro, é possível?

Sim, é possível!

No novo sistema de bicicletas públicas de São Paulo, é possível efetuar o pagamento via dinheiro, em um Posto de Atendimento, na rua José Bento, 314.

Como retiro a bicicleta?

Para retirar as bicicletas use o código disponibilizado pelo app, seu cartão do usuário Bike Sampa ou seu Bilhete Único. Basta digitar o código ou passar o cartão previamente cadastrado na vaga da bicicleta escolhida!

Você obtém o código ou cadastra seu Bilhete Único/Bike Sampa pelo site ou aplicativo Bike Itaú.

Multas:
São cobrados R$5 caso o uso da bike ultrapasse 1 hora ou se, ao retirar uma nova, o usuário não tenha esperado ao menos 15 minutos.

Estações:

Atualmente, são 260 estações com 2600 bicicletas. O sistema está em expansão, portanto, esse número aumentará em breve!

Para acessar as Estações de retirada e entrega das bikes acesse o site.

Alugar bicicletas sem estações: novidade em SP

Ainda em fase de testes, a brasileira Yellow quer trazer para o país um modelo de aluguel de bikes praticado no exterior. No modelo não existem estações, como no Bike Sampa citado acima.

Sendo assim, você pode deixar a bicicleta em algum dos pontos indicados pelo app e seguir sua vida. Para retirá-las, efetue o pagamento no aplicativo e utilize o código disponível no celular para desbloquer a bike.

Divulgação / Yellow

Além da Yellow, Settel, Mobike e Trunfo também foram credenciadas pela Prefeitura de São Paulo e começarão seus serviços na capital paulista em breve.

A expectativa é que até o final do ano 80 mil bicicletas compartilhadas nesse modelo estejam rodando pela cidade. Por fim, integração com o Bilhete Único também está nos planos das empresas.