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Agora é simples com ONBOARD #55

Redução de custos com a remodelagem de linhas do transporte público

A rede de transporte público é o sistema troncal de mobilidade urbana nas cidades no Brasil e no mundo. A capacidade de transporte e sustentabilidade o fazem necessário para a sociedade civil.

No entanto, as adversidades relacionadas ao tempo de espera, rotas e vias de cada linha, além de possuir processos lentos e morosos, fazem com que o transporte público seja alvo de evasões.

Hoje, gestores e operadores já buscam a melhoria, porém, os resultados são observados, em sua grande maioria, de médio a longo prazo. Dessa forma, uma alternativa que torne a operação mais próxima da realidade é a remodelagem de linhas baseada em dados do próprio sistema.

Ou seja, utilizando uma base de dados e uma matriz de oferta e demanda do transporte público, é possível projetar diferentes cenários para remodelar e otimizar as redes de transporte de forma a reduzir custos e melhorar a qualidade do transporte.

Todavia, as pesquisas de oferta e demanda geralmente são pontuais e muitas vezes empíricas, onde os dados coletados casualmente não são representativos o suficiente para remodelar as linhas de acordo com a real demanda de cada local.

Uma alternativa à isso é a implementação da Bilhetagem Digital. O sistema que possibilita gestores de transporte atuarem de forma mais rápida e efetiva na remodelagem das linhas está sendo extremamente exigido na pandemia e pode aumentar ainda mais a lucratividade e qualidade do sistema.

Leia na íntegra: Como remodelar linhas do transporte público em tempos de pandemia

Transporte público registra prejuízo operacional de R$11 bilhões e várias cidades enfrentam greves no sistema.A falência era prevista antes mesmo da pandemia por especialistas do setorSaiba mais.

Porto Alegre aposta em aumento no valor da Zona Azul. Segundo especialistas, o valor poderia ser destinado à melhoria do transporte público na cidade, porém EPTC aponta que isso não está relacionado. Saiba mais.
 


Rapidinhas: Os links que nos deram insights durante a semana. 

Estudo da WRI Brasil aponta 3 alternativas para gerar receitas para o transporte sustentável que envolvem estacionamento rotativo, taxação de aplicativos e terceirização para qualificação de abrigos.

O compartilhamento de viagens está contribuindo para o congestionamento urbano, ao invés de aliviá-lo, aponta levantamento de pesquisadores em Cingapura e Estados Unidos.

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Novo edital de mobilidade ativa será lançado no DF

O edital apresenta mudanças e busca incentivar a mobilidade ativa através da melhoria e integração dos modais

A Secretaria de Transporte e Mobilidade do Distrito Federal (SEMOB/DF) concluiu o novo edital de Chamamento Público para o Sistema de Mobilidade Ativa Compartilhada. A previsão é que o edital seja lançado na segunda quinzena de setembro.

O edital permite a operação de mais de uma empresa no Distrito Federal e prevê a expansão do serviço em outras regiões. As bicicletas compartilhadas poderão ser disponibilizadas, em estações fixas ou não, próximas a terminais rodoviários, metrô e BRT, bem como em áreas de grande movimentação, como escolas e hospitais.

“Queremos dar continuidade a um serviço sustentável de transporte e que facilita o deslocamento das pessoas.”

– Valter Casimiro, Secretário de Transporte e Mobilidade.

Valter explica ainda que a empresa que estava antes pediu a rescisão do contrato. O edital anterior tinha como exigência a cobrança máxima de R$10 reais por ano, fazendo com que a empresa não pudesse aumentar o valor da tarifa. Assim, os serviços foram interrompidos no ano passado.

A SEMOB informa que, no novo edital, as providências de implantação, operação e manutenção dos serviços não acarretarão qualquer ônus financeiro para o Governo do Distrito Federal. 

O prazo para início do serviço de bicicletas compartilhadas serão de 30 dias corridos após assinatura das propostas, que deverão conter informações sobre o tempo de utilização dos equipamentos e a tarifa a ser cobrada, definidas pelas empresas contratadas.

Como parte da melhoria da mobilidade ativa na cidade, a SEMOB vem colocando em prática ações de curto e médio prazo, buscando viabilizar o Programa Cicloviário de Brasília. O objetivo é integrar todos os outros modais e fornecer mais segurança à sociedade que utiliza os serviços.

Segundo dados dos modos de transporte mais usuais em Brasília/DF, os carros compreendem 43% do total, seguido pelo Sistema de Transporte Público Coletivo (41%), andar a pé (10%) e, por último, o uso de bicicletas, que compreende menos de 5%.

De acordo com a Pesquisa do Perfil do Ciclista no DF, em 2018, cerca de 41% das pessoas entrevistadas indicaram a infraestrutura como motivação para pedalar mais. Entretanto, outras 33% apresentaram o mesmo aspecto como um problema a ser enfrentado no dia a dia.

Logo, o novo edital está pautado nos princípios e diretrizes do Plano de Mobilidade Ativa no Distrito Federal (PMA/DF) que visa orientar e coordenar ações governamentais voltadas a Mobilidade a Pé e a Ciclomobilidade, melhorando o sistema e buscando a integração dos modais de transporte público. 

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Uso de bicicletas aumenta, transporte público à beira da falência & mais – Não durma no ponto!

O painel de notícias rapidinhas que a gente não pode perder.

A bike pode se tornar aliada do transporte público

Você já ouviu falar sobre o aumento na procura por bicicletas? Se não, corre aqui dar uma olhadinha.

Se você, assim como eu, tem sentido aquele cansaço após um dia em frente ao computador e ao olhar o celular, vê postagens de rostos felizes em meio à uma pandemia mundial, não se preocupe, estamos juntos nessa.

Por isso, milhares de pessoas sentiram necessidade de buscar um novo hobbie nessa quarentena e, por mais louco que possa parecer, as pessoas estão querendo realizar mais atividades físicas!

Brincadeiras à parte, esse bilhete é real. Mais da metade das pessoas têm utilizado o sistema de aluguel de bicicletas para ir e voltar do trabalho e a maioria pretende continuar usando o meio após a quarentena.

E o que o transporte público tem a ver com isso?

Empresas do setor têm anunciado inúmeras demissões e riscos de falência. Sabe por quê?

A principal fonte de renda das empresas de transporte público coletivo é a passagem de ônibus. No entanto, muitas empresas e escolas diminuíram seu horário de funcionamento e/ou transferiram-se para o modo online, o que diminuiu a quantidade de passageiros.

Embora tenha aparecido alguns casos de superlotação nos ônibus dado o desafio de redimensionar a frota de maneira dinâmica, a preocupação com o contágio do vírus no transporte fez isso diminuir e, claro, afetou negativamente a contabilidade das empresas de transporte.

Logo, com mais pessoas utilizando bicicleta, cada vez menos pessoas utilizarão o ônibus.

No entanto, quando pensamos em promover o transporte público, pouco é discutido sobre os caminhos até esses modais.

O transporte público vai ter que pegar “cano na bike” diante do novo cenário e aí a gente trabalha na intermodalidade, ou seja, na criação de espaços que estimulem o uso dos dois modais de transporte.

Essa semana é decisiva para o setor 

Mais uma vez a câmara dos deputados adiou a ajuda de R$4 bilhões para empresas de transporte. O plano emergencial prevê que o Estado compre bilhetes antecipados para contribuir com as operadoras. 

Deputados, porém, questionam a alocação de recursos. 

Segundo O Globo, a expectativa é de que os valores sejam melhor distribuídos de acordo com o tamanho e realidade de cada cidade, além do investimento em tecnologia de bilhetagem. 

Enquanto isso, no transporte por carros…

As concessionárias fecharam as portas por mais de dois meses, isso freou a produção das montadoras de automóveis.

A expectativa para 2020 era de 3,8 milhões de vendas de carros, mas o coronavírus acabou com tudo isso. A previsão passou a ser a metade.

Mas olha que ironia. 

O automóvel particular passou a ser visto como uma redoma segura.

E o mais louco disso tudo é que são os jovens (pessoas com menos de 35 anos) que mais pretendem comprar um carro.

De olho na clientela mais jovem, a BMW transformou suas contas no Instagram e no Facebook em canais de venda e estreou um perfil no TikTok, tudo isso durante a quarentena. 

Algumas empresas de transporte também já se atentaram a isso e possuem seus próprios canais digitais.

E mais, a rapidez de comprar um carro aumentou nos últimos tempos. 

A Volkswagen promoveu um evento de lançamento online por meio do Whatsapp. Eles venderam 1.000 carros em apenas 8 minutos. Gente, parece piada, né?

Para emitir um bilhete de ônibus em Brasília demorou quase 1 hora!

Como já diz o ditado “se não pode vencê-los, junte-se à eles”!

A Uber, famosa por se destacar como rival dos taxistas, lançou nesta semana a categoria Uber Táxi. Até agora, funcionando apenas na cidade de São Paulo. 

O preço seguirá a tabela de tarifas determinada pela legislação municipal e a mudança indica mais uma etapa na estratégia de ampliar a plataforma para oferecer mais opções aos clientes e para ampliar a receita, visto que a queda nas viagens chegaram a 80%.

O coronavírus balançou nosso sistema.

Leitura em dia, aqui é o nosso ponto final.

Mas não se preocupe, segunda que vem pegamos o mesmo ônibus. Não se atrase!

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A importância da integração nos modais de transporte

A necessidade de combinar alternativas para tornar o deslocamento mais eficiente, econômico, agradável e sustentável indicada em 3 pilares

Foto: WRI Brasil

Acredito que todos concordam comigo que, quando se trata de usar o transporte, as decisões diárias que tomamos são importantes. Os diferentes modos de transporte que escolhemos desempenham um papel significativo no fornecimento de conectividade geral, moldando nossas áreas urbanas, afetando a segurança das viagens, a alocação de espaço, a saúde respiratória e muito mais. Optar por caminhar, andar de bicicleta e modos de transporte coletivos pode ter um impacto positivo não apenas em nossa qualidade de vida, mas também em nossas cidades. Atualmente, podemos reformular o transporte como um meio de melhorar nossas vidas e conectividade. 

Se as cidades investissem em infraestrutura moderna e inteligente, incluindo ciclismo e caminhada, em quantidades comparáveis às investidas em transporte individual motorizado, os tempos de congestionamento em todos os modos poderiam ser consideravelmente reduzidos.

Se estivermos dispostos a testar novas maneiras de agir, e nossos políticos tiverem a coragem de apoiar as mudanças legislativas necessárias ou as melhorias de infraestrutura para incentivar meios de transporte sustentáveis (mobilidade ativa e transporte coletivo), podemos melhorar nosso bem-estar e tornar nossas cidades ainda mais agradáveis. lugares para morar e trabalhar.

Esta deveria ser uma das principais bandeiras para o pleito eleitoral municipal, isto é,  oferecer às pessoas a chance de entender a importância da mobilidade em suas vidas e experimentar soluções práticas para os desafios urbanos, como poluição do ar, segurança viária e ocupação do espaço urbano.

Para tanto as pessoas devem colocar como importante a multimodalidade (mistura de modos de transporte dentro da mesma jornada ou para viagens diferentes) uma vez que muitos de nós optamos instintivamente pelo mesmo método de transporte (geralmente o carro) sem pensar nas alternativas já disponíveis.

Combinando as alternativas, podemos tornar o deslocamento mais eficiente, mais econômica, mais agradável e mais sustentável. A adoção da multimodalidade se deve à escolha individual, mas existem várias medidas que podem ser tomadas pelas autoridades municipais para tornar o conceito mais atraente.

Devemos fugir do equívoco comum no qual as viagens de carro são relativamente baratas em comparação com o transporte público. Ao incluir os custos de seguro, combustível, manutenção e estacionamento (sem mencionar o custo de compra do veículo), os custos aumentam rapidamente. Ao combinar a condução com modos de transporte mais baratos, como transporte público, ou modos gratuitos, como caminhar ou andar de bicicleta, as economias de longo prazo podem ser substanciais.

Para ilustrar esta situação temos muitas pessoas residentes nas áreas metropolitanas que estão atualmente usando mais de um modo de transporte durante o deslocamento diário. Até aí nenhuma surpresa. Como exemplo, em Goiânia, muitos motoristas de UBER ficam próximos aos terminais do transporte coletivo e os passageiros podem pegar um carro para fazer o último percurso terminal – residência.

Embora possa parecer uma boa opção, ela não é eficiente, uma vez que os usuários que usam várias soluções de deslocamento também devem usar várias “plataformas” para verificar os horários de embarque e pagar as tarifas. Em alguns casos, isso significa aguardar na fila para aquisição de créditos e concluir várias transações em um único dia.

Então para mitigar esta improdutividade gerada, foram identificados três pilares com foco em melhorar a experiência do cliente:

  1. Pilar do Transporte – na qual os clientes selecionam seu modo de transporte, escolhendo entre opções públicas, privadas e compartilhadas ou uma combinação das três.
  2. Pilar da Informação – onde os clientes podem visualizar os modos de transporte disponíveis e estimar os tempos de viagem ou verificar se há atrasos ou obstruções.
  3. Pilar do Pagamento – integrar em uma só solução todas as soluções de transporte existente

Qualquer tecnologia que não consiga ou não alivie as pressões em todos estes pilares não pode ser chamada de uma solução realmente ideal.

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O Transporte Público que conhecemos morreu de COVID-19

A demanda por transporte público despencou durante a pandemia no mundo inteiro

Foto: Mariana Gil/WRI Brasil Cidades Sustentáveis

Em grande parte do mundo, a vida como conhecemos chegou a um impasse. Atendendo às advertências dos governos, as pessoas ficam em casa, longe das multidões e de ambientes potencialmente infecciosos. 

A demanda por transporte público despencou durante a pandemia no mundo inteiro – de 75 a 85% em cidades como Goiânia, Washington, Copenhague e Buenos Aires. A Autoridade de Trânsito da Região Metropolitana de Washington projeta perdas de até US$52 milhões por mês devido a mudanças no estilo de vida relacionadas ao COVID-19, renúncia de tarifas de ônibus e desaceleração econômica.

Mas a boa notícia é que somos uma espécie resiliente e vamos superar essa devastadora pandemia de COVID-19, embora longe de sair ilesos. As más notícias: as realidades de um mundo pós-COVID-19 trarão novos desafios às cidades e aos sistemas de transporte em particular – de sistemas metroferroviários, redes de transportes públicos, plataformas de transporte compartilhado e até serviços de micromobilidade. Isso porque, agora, a mobilidade humana é um vetor para doenças, o que provoca o medo nas pessoas devido ao período em distanciamento social.

À medida em que a pandemia for diminuindo, espera-se que a atividade econômica seja retomada lentamente, pelo menos inicialmente, e o transporte público provavelmente continuará enfrentando uma demanda ainda reduzida. Sendo assim, o transporte público precisará de suportes públicos para fornecer qualidade de serviço e reavivar a confiança de passageiros e passageiras que possam ter medo de compartilhar o espaço com outras pessoas. 

Assim, há uma enorme oportunidade aqui: desviar-se de um vetor não intencional em direção a um conjunto intencional de sistemas interconectados para prevenir, detectar e conter surtos. Como um otimista, acredito que alcançar esse pivô exigirá transformações radicais, com resultados utópicos e distópicos igualmente possíveis em relação a forma que as pessoas irão se deslocar nas cidades. Com esses resultados divergentes em mente, aqui estão duas das transformações mais prováveis.

Este é um momento para repensar o modelo de financiamento para apoiar e transformar o transporte público. Financiar o transporte público apenas com tarifas tem sido um desafio contínuo e, em uma economia restrita, os fundos públicos para diminuir cada vez mais essa lacuna nem sempre podem ser uma solução viável, especialmente nos estados com problemas fiscais. Portanto os programas de estímulo econômico poderiam explorar abordagens como: usar parcela do IPVA, pedágios urbanos, gerenciamento de estacionamento, para arrecadar recursos, reduzir a demanda por veículos particulares e incentivar o uso de transporte público integrado com as caminhadas e uso da bicicleta.

Outra ação necessária é de investir em infraestrutura como por exemplo a implantação das faixas preferenciais de ônibus e os corredores de BRT verdes com a adoção de veículos elétricos que podem ajudar a melhorar os tempos de viagem e o acesso a empregos. Embora os investimentos em BRT tenham diminuído globalmente, as cidades podem usar esse momento para considerar expansões estratégicas.

Atualmente nas cidades europeias nas quais já estão em processo de flexibilização do isolamento social, o ciclismo ganhou vários adeptos pois está sendo considerada como a mais segura forma de se locomover pela cidade. A necessidade de espaços de qualidade para pedestres também aumentou, com algumas cidades devolvendo as ruas para as pessoas. Esses modos não são apenas resilientes, são acessíveis, promovem estilos de vida saudáveis, geram benefícios econômicos regionais e passarão a ser essenciais para o acesso das pessoas ao transporte público.

A pandemia de coronavírus revelou a natureza interconectada do mundo moderno, onde as pessoas se deslocam sem se preocuparem com os limites territoriais (municipais, estaduais e internacionais). No entanto, o planejamento urbano geralmente permanece desconectado e descoordenado, com consequências nefastas para o transporte público.

Um exemplo claro é o da região metropolitana de São Paulo formado por 39 cidades com 39 prefeitos diferentes. Enquanto isso, o governo do estado gerencia sistemas interurbanos. Agora é a hora de expandir a coordenação entre cidades, regiões e governos nacionais, usando o imperativo de respostas imediatas ao COVID-19 como um trampolim para abordar outras questões de harmonização a longo prazo. 

Conclui-se, pois, que como resultado desta pandemia, os sistemas de transportes deverão evoluir para poder compreender as novas necessidades de deslocamentos e de utilização do espaço urbano. Novas tecnologias deverão surgir de forma acelerada com objetivo de diminuir o contato entre as pessoas durante as viagens. E a própria necessidade de se deslocar está sendo alterada devido a expansão do home office, ensino a distância, telemedicina, aplicativos de entregas e digitalização de serviços que antes eram somente analógicos.

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Integração do Bilhete Único em São Paulo: como usar, duração e preços 2020

Veja nesse post dicas úteis para usar a integração do Bilhete Único em SP!

Atualizado em 01 de dezembro de 2020

Para se locomover em São Paulo, a maneira ideal é usar o transporte público com uma extensa rede de ônibus, trem e metrô.

Atualmente, o valor da passagem está em R$4,40, mas se você quiser usar mais de um modal o valor passa a ser de R$7,65 utilizando o Bilhete Único Comum, com direito a um número limitado de viagens por períodos de tempo

Neste post você verá:

Como funciona a integração nos bilhetes comuns

Se você usar apenas o ônibus, metrô ou trem, pagará a tarifa base no valor de R$4,40. Com isso, poderá fazer até 4 viagens no tempo de 3 horas contados a partir da validação na catraca. Porém, caso precise usar outro modal pagará mais R$3,25 (total R$7,65).

  Tarifa Integração
Apenas ônibus, trem ou metrô R$4,40 (Comum) 4 viagens de ônibus ou 1 de metrô ou trem
Ônibus + metrô ou trem R$7,65 3 viagens de ônibus e 1 de metrô/trem
Imagem 1

A integração do Bilhete Único dura até 3 horas após a primeira passagem pelo validador. Ou seja, você pode usar seu Bilhete Único sem que seja descontada uma nova passagem em até 3 horas após o primeiro uso.

Entretanto, se você for integrar sua viagem entre ônibus + metrô/trem, a integração para esses últimos diminui.  É importante passar o Bilhete Único no validador do trem ou metrô em até duas horas após o uso na catraca do ônibus.

Modais Tempo
4 ônibus 3 horas
Primeira viagem metrô/trem + ônibus 3 horas
Primeira viagem ônibus + metrô/trem 2 horas para usar o metrô/trem, 3 horas para usar as 3 viagens de ônibus.
Usuários tem menos horas para usar trem e metrô do que os ônibus. Se sua viagem passa por um trem ou metrô o embarque deve ser feito em até duas horas após a primeira passada do cartão na catraca.

Valor e integração do Vale-Transporte

Até pouco tempo quase nada mudava quando falávamos dos diferentes tipos de bilhetes. Porém, desde 2019, o Vale-Transporte passou por mudanças. Vejamos:

A primeira coisa é que o valor do Vale-Transporte é de R$4,83. Se o usuário precisar usar mais um modal, a integração custa R$8,85. Outro ponto é o tempo de integração.

Diferentemente do Bilhete Único Comum, no Vale-Transporte é possível pegar 2 modais (ônibus, trem ou metrô) no período de 3 horas.

Caso seja necessária a combinação de dois modais diferentes, ao preço de R$8,85, também é permitido dois embarques, um em cada modal. Se a primeira viagem for feita por ônibus é importante frisar que  o embarque no sistema de trilhos deve ocorrer até 2 horas após o embarque nos ônibus.

O mesmo ocorre no Comum, como mostramos na imagem 2.

Bilhete Único Mensal e Diário

Outras modalidades de tarifa são os Bilhetes Únicos por cota de tempo, chamados de Mensal e Diário. Em São Paulo você pode comprar uma cota por 24 horas ou um mês, por exemplo. Veja:

Tabeça de preços Bilhete Diário.

  24 horas só ônibus 24 horas ônibus + metrô/trem
Tarifa R$16,80 R$22,52
Número de viagens 10 viagens, no período de 24 horas após a 1ª utilização. 10 viagens, no período de 24 horas após a 1ª utilização.

Tabela de preços Bilhete Mensal:

  Mensal só ônibus ou trilhos Mensal ônibus + trilhos
Tarifa R$213,80 R$338,00
Número de viagens 10 viagens/dia, no período de 31 dias após a 1ª utilização. 10 viagens/dia, no período de 31 dias após a 1ª utilização.

É importante lembrar que o usuário deve respeitar o tempo de 30 minutos para utilizar uma mesma linha.

Tarifas especiais do metrô e trem

Tarifa Do Madrugador

Essa modalidade de tarifa existe desde 2009. É destinada àqueles que usam os sistemas de trilhos logo pela manhã. O valor da tarifa é de R$6,86, válidos para usuários do Bilhete Único Comum, e R$8,06 para o Vale-Transporte, que utilizam os sistemas nos horários:

  1. METRÔ: das 04:40 às 06:15
  2. TREM METROPOLITANO: das 04:00 às 05:35

Outros tipos de Bilhete Único não têm esse benefício. Além disso, aqueles que usam a tarifa do madrugador podem integrar normalmente suas viagens de metrô/trem com ônibus, no valor de R$6,86 ou R$8,06, para bilhete ou vale-transporte respectivamente.

Tarifa Da Hora

A Tarifa Da Hora existe para os usuários do trem linha 9 – Esmeralda e linha 5 – Lilás que utilizarem o modal entre as 9h e 10h da manhã. Os valores são os mesmas da Tarifa do Madrugador, sendo válida apenas para o Bilhete Único Comum e Vale-transporte também.

A integração com os ônibus ocorre no valor de R$6,86 ou R$8,06, para bilhete ou vale-transporte respectivamente.

Bilhete Especial do Desempregado

Quem está desempregado pode contar com uma força do sistema sob trilhos de São Paulo. Por até 3 meses, pessoas que estão desempregadas a pelo menos um mês podem viajar gratuitamente no metrô e em trens.

Para garantir o benefício se informe sobre os documentos necessários.

Bilhete Único Especial

Essa modalidade contempla gestantes e obesos com direito a sair pela frente nos ônibus, e idosos e pessoas com deficiência para gratuidade. O Bilhete Único Especial deve ser solicitado presencialmente.

Entre os documentos estão cópias de RG e CPF, e laudo médico no caso de pessoas com deficiência e gestante.

Passe livre e meia estudantil

Estudantes paulistanos têm o direito ao passe livre ou à meia. Os casos variam de acordo com a renda dos alunos e tipo de instituição, pública ou privada, estudos com bolsa ou pagos, etc.

O preço da meia estudantil é R$2,20. A gratuidade é solicitada ao início do ano e estudantes possuem cotas mensais de uso.

Diferentemente do bilhete comum, o bilhete de estudante garante a integração por até duas horas (são três no caso do comum). O número de embarques, porém, é o mesmo.

Todos os anos para continuidade do benefício é necessário fazer o recadastro e pagar a taxa de revalidação estudantil.

Como fazer o Bilhete Único?

Existem duas formas de adquirir o Bilhete Único, com solicitação pela internet ou presencial.

Pela internet é totalmente gratuito e o cartão terá a foto 3×4 enviada no cadastro. Cartões adquiridos em postos da SPTrans, por sua vez, custam o valor de uma tarifa (R$4,40) mais a compra de algumas passagens na retirada do bilhete.

Importante: se você ainda possui o Bilhete anônimo, aquele sem foto, sem identificação e que você não precisou pagar pelo cartão, procure fazer o seu. Segundo decreto de fevereiro de 2019 esse tipo de bilhete será descontinuado pela SPTrans.

Onde comprar créditos do Bilhete Único?

Você pode adquirir os créditos comuns e por tempo em postos de autoatendimento, bilheterias, estabelecimentos credenciados e pela internet. No celular recomendamos o aplicativo ONBOARD, que não possui taxas no cartão de crédito e é super leve.

Mas existem mais opções de compra de créditos, como o próprio site da SPTrans com pagamento por boleto e redes sociais, esses últimos inovações lançadas recentemente.

Qual o limite de crédito no Bilhete Único Comum?

O limite para o valor de recarga do Bilhete Único é de R$300 por dia no Comum. O limite de crédito acumulado é de R$350. Mas há diferenças para o Vale-Transporte e Estudante. Bilhetes anônimos e emitidos antes de 2014 possuem limite de recarga e saldo total de R$ 43. A partir de outubro, cartões desses modelos que tiverem saldo superior a R$ 43 serão cancelados.

  Por dia Acumulado*
Crédito do tipo comum R$43 no Bilhete Anônimo

R$350 no Bilhete Personalizado

R$43 no Bilhete Anônimo

R$350 no Bilhete Personalizado

Crédito Vale-Transporte R$350,00 R$9.999,00
Crédito Estudante Valor da cota/mês** R$500,00

*Máximo de créditos que um mesmo cartão pode conter simultaneamente.

** Varia de estudante para estudante.

Por fim, esses detalhes fazem a diferença na hora de se locomover por São Paulo. Saber tudo sobre a integração do Bilhete Único ajuda a otimizar seu tempo e evitar transtornos. Portanto, preste atenção!

Atualizado em 01 de dezembro de 2020. 

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