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Agora é simples com ONBOARD #52

A importância da inovação em tempos de crise

“A pandemia intensificou a transformação digital no mundo e o transporte público precisa acompanhar essa mudança se quiser recuperar a sua competitividade e relevância”

Essa foi a frase que Luiz Renato M. Mattos, CEO da ONBOARD, utilizou para impulsionar ainda mais a empresa a desenvolver tecnologias e inovações para a mobilidade urbana no Brasil e hoje, a grande inovação é a sua plataforma de Bilhetagem Digital da ONBOARD.

Composta por hardware e software que permite a integração tarifária, de gestão e de dados do transporte público com qualquer outro provedor de mobilidade, a ONBOARD trabalha para que haja independência de métodos de pagamento digitais por parte dos passageiros.

Ou seja, apenas com um cartão é possível pagar qualquer meio de transporte.

Essa inovação tem permitido a inserção do MaaS no Brasil através da ONBOARD. Com um sistema de bilhetagem aberto, a empresa tem trabalhado no processo de integração do transporte público com provedores de mobilidade privados de atuação nacional para aplicação da Mobilidade como Serviço no país.

Dessa forma, tendo a Bilhetagem Digital da ONBOARD, qualquer cidade ou sistema de transporte que queria habilitar a plataforma MaaS só fará um convênio, uma vez que toda a implementação tecnológica já estará feita.

Em entrevista, Luiz Renato explica mais sobre como a Bilhetagem Digital pode melhorar a mobilidade urbana das cidades, como combater a queda na demanda no transporte público e muito mais.

O transporte por aplicativo aumentou enquanto o transporte público enfrenta queda eminente. O que empresas e prefeituras estão fazendo para salvar o setor nesse momento? Saiba mais.

Comissão Europeia cria indicadores de mobilidade urbana para avaliar qualidade do transporte público. Com indicadores padronizados é possível facilitar a comunicação e troca de informações assertivas com outras empresas e prefeituras. Saiba mais.


Rapidinhas: Os links que nos deram insights durante a semana. 

Queensland, estado australiano, testa emissão de bilhetes de transporte com pagamento através de cartões bancários e relógios inteligentes. Com isso, mais de 60 mil viagens já foram realizadas no primeiro teste.

Optibus, a plataforma de IA nativa da nuvem para planejamento e operação de transporte de massa, arrecada US$ 107 milhões e lança suíte geoespacial para ajudar as cidades a moldar o futuro da mobilidade urbana.

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Agora é simples com ONBOARD #51

O êxodo das gestoras de bilhetagem

Como previsto no artigo anterior sobre as tendências para a mobilidade urbana em 2021, a cidade do Rio de Janeiro é uma das primeiras a apresentarem o êxodo das gestoras de bilhetagem.

Essa medida provém, dentre outros motivos, da necessidade de sobrevivência do setor nesse momento em decorrência principalmente da queda de passageiros e o enorme prejuízo registrado no transporte.

Com isso, a Prefeitura do Rio de Janeiro busca o reequilíbrio de seus contratos de forma encerrar os processos de concessão e passar ao poder público a gestão do sistema de bilhetagem e do sistema de BRT do município.

O objetivo é reequilibrar o sistema financeiro, facilitar a auditoria das informações e oferecer um serviço de qualidade à população.

Leia na íntegra: Como a ONBOARD já havia previsto, o êxodo das gestoras de bilhetagem começou

Leia na íntegra: Como a ONBOARD já havia previsto, o êxodo das gestoras de bilhetagem começou

O futuro do trabalho é um modelo híbrido de casa e escritório.  A quarentena impulsionou a adoção do home office em muitas empresas e, segundo especialistas, o modelo veio para ficar. Porém, sua aplicação varia. Saiba mais.

Governos e Prefeituras divulgam novos projetos de mobilidade urbana e Projeto de Lei prevê alteração do CIDE-Combustíveis para CIDE-Carbono, no entanto apresenta inconsistências. Saiba mais.

Governador, prefeito e vereador propõem mudanças para a mobilidade urbana nas cidades de São Paulo que alteram subsídios, gratuidade e nova proposta para uso do cartão de ônibus em táxis. Saiba mais.


Rapidinhas: Os links que nos deram insights durante a semana. 

Kansas City é a primeira cidade grande dos Estados Unidos a lançar um sistema de transporte público gratuito. De acordo com o prefeito, o financiamento do sistema será possibilitado da mesma forma com que o Corpo de Bombeiros, a coleta de lixo e a construção de novas estradas funcionam hoje.

A Pesquisa Origem Destino, maior levantamento de mobilidade urbana realizado no Brasil, será realizada em formato digital como piloto para avaliação da possibilidade de uso de novas tecnologias no levantamento. 

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Como a ONBOARD já havia previsto, o êxodo das gestoras de bilhetagem começou

Prevista como uma das tendências para a mobilidade em 2021, o êxodo das gestoras de bilhetagem se inicia no Rio de Janeiro a partir da gestão de Eduardo Paes

Como previsto nas tendências para a mobilidade urbana em 2021, a cidade do Rio de Janeiro é uma das primeiras a apresentarem o êxodo das gestoras de bilhetagem. Na última quarta-feira, dia 03 de março de 2021, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, anunciou que serão retirados da concessão o sistema de Bilhetagem Eletrônica e o BRT. Segundo ele, “Ambos serão objetos de futura licitação a ser feita pela Prefeitura”.

Essa medida provém, dentre outros motivos, da necessidade de sobrevivência do setor nesse momento. Após a queda de passageiros e o enorme prejuízo registrado no transporte do Brasil, os envolvidos buscarão o reequilíbrio de seus contratos para se manterem equilibrados financeiramente e oferecendo um serviço de qualidade à população.

Além disso, de acordo com Paes em entrevista coletiva, existem diversos problemas que ocorrem hoje no sistema de transporte público da cidade, como por exemplo o desaparecimento de algumas linhas de transporte, falta de ônibus e de transparência no sistema, além da degradação e desativação de algumas estações do BRT. Segundo ele, isso culminou na queda de qualidade na prestação do serviço à população, além ainda da dificuldade de auditoria de informações provenientes do sistema.

“Botar o BRT para funcionar será a minha olimpíada neste mandato. “

segundo o prefeito Eduardo Paes.

Para isso, a Prefeitura do município enviou à Câmara dos Vereadores um projeto de lei que permite ao poder público delegar a operação da bilhetagem eletrônica do transporte público da cidade. Dessa forma, houve um acordo entre Prefeitura e concessionárias que, segundo Paes, foi amistoso, não havendo necessidade de intervenção da justiça.

A previsão é que a Prefeitura assuma as atividades dentro de quatro semanas, porém os resultados devem aparecer no médio a longo prazo. Ainda, para os dias que seguem, a Secretaria Municipal de Transportes (SMTR) realizará pesquisas de campo para dimensionamento do planejamento operacional a ser seguido no BRT, além de já estarem implementando ferramentas de controle que permitam o monitoramento das viagens em tempo real.

Para ficar por dentro das reais e atuais tendências para a mobilidade urbana do Brasil em 2021 leia nosso estudo, assine nossa newsletter e venha falar com a gente.

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Agora é simples com ONBOARD #50

Transporte público sem fraudes: a segurança no sistema de bilhetagem da ONBOARD

O sistema de bilhetagem no transporte público reúne dados que contribuem ativamente na gestão e melhoria do transporte nas cidades, e por isso possuem um alto valor econômico no setor.

Para que esses dados não sejam vazados ou que o sistema não seja vítima de ataques maliciosos, é necessário que haja um forte investimento na segurança como um todo e a ONBOARD é um exemplo disso.

A empresa, que está transformando digitalmente o transporte público no Brasil, possui um sistema de ponta a partir de uma política que envolve questões éticas e legais, além de padrões internos que reforçam a segurança de todo processo.

Com um sistema de bilhetagem digital, a ONBOARD se preocupa em fornecer um conjunto confiável para seus clientes, desde a funcionalidade, interoperabilidade, armazenamento, comunicação e backoffice.

Leia na íntegra: A segurança no sistema de bilhetagem da ONBOARD

Aplicativos de viagem compartilhada contribuem com o congestionamento nas cidades. Levantamentos apontam que os serviços, que cresceram com a proposta de diminuição de carros em vias urbanas, contribuem com o aumento de engarrafamentos, em termos de intensidade (+ 0,9%) e duração (+ 4,5%). Saiba mais.

Programa Pró-Transporte que visa financiar ações de mobilidade urbana é reformulado. O momento passa a ser positivo para investimento em modernização de sistemas de bilhetagem que se encontram defasados e podem impulsionar a recuperação de passageiros no setor. Saiba mais.


Rapidinhas: Os links que nos deram insights durante a semana. 

Brasil se encontra no 71º lugar no ranking que avalia a infraestrutura urbana de 140 países. Com isso, a Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI) do Senado foi instalada nesta quinta-feira (24) e senadores destacam os entraves da mobilidade urbana no país.

Ex-diretor do Transportation Research Board aponta que teremos que trabalhar 3x mais para tirar as pessoas dos carros e colocá-las no transporte público no pós-pandemia

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Transporte público sem fraudes: a segurança no sistema de bilhetagem da ONBOARD

A segurança aplicada nos sistemas de bilhetagem digital mitiga os riscos e zera o prejuízo de fraudes no transporte público brasileiro e a ONBOARD é exemplo na aplicação e desenvolvimento de padrões de segurança e confiabilidade

O sistema de bilhetagem no transporte público é composto por equipamentos e softwares responsáveis pelo pagamento e administração das passagens, sendo que o validador é o elemento central deste sistema. Antigamente conhecido como caixa acoplada, o atual validador se encontra normalmente próximo à catraca de ônibus ou aos bloqueios de acesso nas estações e tem como principal função realizar a leitura e gravação de dados nos cartões de passageiros. 

A partir da etapa de validação que verifica saldo, tipo de cartão, além de benefícios associados quando aplicável, o validador debita o valor da passagem, grava o novo saldo e libera o acesso da pessoa. Entre o entra e sai e o registro de informações, o sistema por trás, denominado backoffice, reúne informações importantes como horário de embarque, local e data de utilização, além de outros dados que contribuem ativamente na gestão e melhoria do transporte nas cidades, possuindo assim um alto valor econômico.

Em decorrência de sua importância, é necessário que o sistema de bilhetagem possua padrões de segurança capazes de impedir fraudes e evasão de dados. Para isso, a ONBOARD possui uma política que envolve questões legais e éticas, além de padrões internos que reforçam a segurança de todo sistema, classificando e limitando o acesso aos dados com base em sua importância e função.

Logo, para assegurar toda integridade, disponibilidade e confiança do conjunto, a ONBOARD criptografa todo e qualquer dado contido no sistema. Esse processo busca eliminar as chances de terceiros obterem acesso indevido a determinadas informações. Assim, ao inserir o processo em todas as etapas de desenvolvimento, a empresa fornece uma solução alinhada com as demandas de cada cliente, mas que, ao mesmo tempo, não coloca a privacidade em risco.

A bilhetagem eletrônica permitiu inúmeros benefícios aos envolvidos nos sistemas de transporte urbano, porém, entre falhas e grandes prejuízos ao setor, houve a necessidade do sistema se adequar às tecnologias existentes. Assim, com uma nova perspectiva de que fraudes podem acontecer, o papel da segurança passou a ser encarado como ativo para mitigar os riscos e diminuir o valor do prejuízo.

Essa transformação na abordagem é base da nova bilhetagem digital que além de possibilitar a ampla digitalização de serviços, permitiu o aumento da segurança principalmente com a evolução da tecnologia de tokenização e Account Based Ticketing (ABT), que vamos abordar mais a frente.

Saiba qual a diferença entre sistemas de bilhetagem eletrônica e digital

Neste texto você verá:

  1. O futuro da mobilidade urbana
  2. Armazenamento confiável
  3. Criptografia de dados no sistema de transporte público
  4. Caminho seguro entre dispositivos e servidores
  5. Bilhetagem baseada em contas
  6. O que há por trás do backoffice
  7. Sistemas para gestores e clientes do transporte urbano

O futuro da mobilidade urbana se molda sobre a interoperabilidade dos meios de deslocamento

O futuro da mobilidade urbana será oferecer aos clientes o acesso a diversos meios de transporte com o uso de um único formato de passagem. Esse padrão, além de impulsionar a eficiência e o desempenho de toda operação, torna-o mais competitivo no mercado de atuação.

Assim, a fim de oferecer a interoperabilidade entre os sistemas de transporte e contribuir com a segurança e o desempenho de hardwares, o Dispositivo de Bilhetagem Digital da ONBOARD faz uso do Módulo SAM. Denominado Módulo de Acesso Seguro, permite o gerenciamento de chaves e criptografia de maneira segura, além de possuir certificação para armazenamento seguro.

Baseado em circuitos integrados de SmartCard, o padrão SAM permite realizar transações seguras, como terminais de pagamento, e pode ser usado para computação criptográfica e autenticação segura para cartões inteligentes ou cartões EMV sem contato. Baseado em um padrão técnico, o EMV, derivado de Europay, MasterCard and Visa, gera uma criptografia que apenas o adquirente possui acesso.

O padrão EMV, utilizado no pagamento de tarifas com cartões de crédito, débito ou transporte, é gerado atendendo os princípios da confiabilidade e segurança. Ou seja, só é possível adquirir a certificação de uma bandeira após a realização de uma série de testes em laboratório, e, somente após a bateria de testes ser validada da forma correta, o certificado será emitido, gerando assim a confiabilidade do sistema. 

Após a certificação, ocorre a troca de chaves entre a adquirente e o dispositivo que realiza a aquisição de dados dos cartões, fazendo com que as informações sigilosas do cartão sejam criptografadas e acessadas apenas pela própria adquirente, dessa forma, mesmo que haja a interceptação dos dados, o sistema manterá a informação em sigilo.

Em alguns editais de concessão de transporte, há menções para cumprimento da norma internacional PCI-DSS Payment Card Industry Data Security Standard, ou equivalente, em decorrência dos sistemas de pagamento existentes. No entanto, é comprovado que a certificação não é necessária. Na verdade, quem deve possuir a certificação é o proprietário da chave de criptografia dos dados, ou seja, quem processa os pagamentos (a própria adquirente). 

Armazenamento confiável

A partir de um conjunto grande de dados provenientes do sistema de bilhetagem, é necessária a utilização de partições lógicas para armazenamento de dados. Na ONBOARD, o módulo de criptografia LVM (Logical Volume Manager) ou Gerenciamento de Volumes Lógicos, permite o gerenciamento de um ou mais discos rígidos que, agrupados, geram uma partição lógica que será apenas identificada por um sistema operacional a parte.

Para ficar mais claro imagine dois discos rígidos de 50GB cada. Em um modelo tradicional cada um destes discos teria suas próprias partições corretas. Vamos supor que cada disco tenha uma única partição. Aplicando o LVM sobre estes dois discos, ele agrupará os mesmos tornando em um único volume de 100GB. A partir deste volume pode-se criar partições lógicas que poderá ser usado para armazenar dados. Assim, o LVM gerencia como estes dados serão gravados nos dois discos. 

Exemplo de LVM. Fonte: 2way.

Através desta aplicação, é possível criar partições, redimensionar tamanho de volumes de maneira mais simples, criar backup ou volumes específicos, possuindo também outras funcionalidades. Assim, o LVM configura chaves específicas para acessar partes do armazenamento lógico.

Criptografia de dados no sistema de transporte público

A segurança em banco de dados refere-se a um assunto bem extenso que envolve questões éticas e do sistema. As questões éticas e legais são informações classificadas como privadas que só podem ser acessadas por pessoas autorizadas, enquanto para as questões do sistema, deve-se seguir as funções de segurança para cada nível de implementação, ou seja, a nível de hardware, sistema ou gerenciador. 

Dessa forma, para diferenciar e controlar o acesso a diferentes dados, o padrão de segurança trabalha com chaves de acesso que são concedidas unicamente pela empresa responsável. Em decorrência disso, quando falamos de dados criptografados, as chaves literalmente “desbloqueiam” o acesso, passando a ser um parâmetro necessário para criptografar ou descriptografar um dado com um determinado algoritmo.

Hoje, a sua forma mais comum de criptografia é a chamada criptografia assimétrica, que permite uma comunicação com proteção em todas as pontas do sistema de forma escalável, robusta e verificável. Esse padrão disponibiliza ao usuário chaves públicas e privadas, as quais permitem o acesso aos dados. Por ser uma segurança versátil, pode ser aplicada a diferentes formatos: um conteúdo específico (como uma senha), a um arquivo ou a uma mídia de armazenamento. 

Na ONBOARD, existem chaves distintas que possuem funcionalidades diferentes para interagir com o cartão. Ou seja, é possível inibir ou permitir a leitura, a inserção ou gestão dos dados, o acesso ao terminal, entre outros formatos de concessão que proporcionam controle e confiabilidade no processo.

Caminho seguro entre dispositivos e servidores

Assim como você usaria sua carteira de habilitação para mostrar que é legalmente capaz de dirigir, um certificado e credencial de rede identifica seu dispositivo e confirma que pode acessar determinado servidor. Ou seja, os certificados são responsáveis por garantir um caminho seguro entre os dispositivos em campo e os servidores.

A ONBOARD mantém certificados que garantem troca de mensagens seguras tanto no envio quanto no recebimento de informações entre os dispositivos (validadores em campo) e servidores no backoffice, por exemplo.

Bilhetagem baseada em contas

Diante da tecnologia de Account Based Ticketing (ABT), ou Bilhetagem baseada em contas, a interoperabilidade deixa de depender do uso da passagem física, pois corresponde a uma transação onde o crédito não está mais nos cartões ou bilhetes e sim na nuvem. A tecnologia então permite viagens em transportes utilizando um token seguro vinculado à uma conta no backoffice.

Logo, por possuir um padrão de criptografia avançado, o ABT utiliza-se de dados eletrônicos criptografados, além de possuir especificação pré-estabelecida pelo Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia dos EUA (NIST). Essas operações têm como princípio a construção de uma rede de substituição-permutação, ou seja, o padrão gera uma série de operações matemáticas vinculadas que são usadas em algoritmos para cifra de blocos a fim de reforçar a criptografia dos dados.

Logo, as padronizações tem como objetivo geral inibir o acesso à mensagem original caso o correspondente não possua a chave de criptografia, minimizando qualquer correlação visível entre a entrada e a saída. Na ONBOARD, módulos de segurança implantados e reconhecidos internacionalmente permitem a criptografia e descriptografia de tokens específicos, além de gerenciamento de chaves digitais e outras funções criptográficas. 

O que há por trás do backoffice

O backoffice é como um centralizador de informações, ele é responsável por fazer a gestão das regras tarifárias e das diferentes modalidades de benefícios existentes. Assim, a partir de um conjunto de módulos e aplicativos de software, é possível controlar transações de crédito e débito, contabilização de passagens, parametrização do modelo de negócio e muito mais.

Além disso, por apresentar característica ABT, ou seja, Account Based Ticketing ou “Bilhetagem baseada em contas”, todo sistema é desenvolvido dentro dos padrões de segurança para nuvem. Dessa forma, as empresas têm controle total sobre seu ambiente de redes, incluindo a seleção de endereços únicos para acesso, criação de sub-redes, configuração de tabelas de rotas e gateways de rede.

O backoffice permite também a execução de auditorias no sistema, ou seja, é possível obter um histórico de todas inclusões, alterações e exclusões realizadas. Essa funcionalidade provém da flexibilidade que o sistema possui em configurar o registro de ações, assim, caso haja alguma alteração em determinado campo, os dados sobre autor, ação tomada e valores alterados são informados ao administrador.

Sistemas para gestores e clientes do transporte público

Na ONBOARD, os sistemas são compostos por diferentes camadas de segurança de aplicação, ou seja, dependendo da finalidade, o usuário pode ou não ter acesso. Por exemplo, diante de um cenário com falta de saldo, a recarga só poderá ser alterada a partir da inserção de créditos feita por um local verificado, caso contrário, o usuário não terá saldo suficiente para deslocamento.

Além disso, todos os dados são criptografados e transferidos por meio de um protocolo seguro. Para exemplificar, imagine que você precisa inserir informações de identificação pessoal em um formulário da Web, sites confiáveis costumam criptografar seus dados para ajudar na proteção contra roubo e fraude, da mesma forma funcionam os sistemas de bilhetagem.

Além de desenvolver os próprios módulos de autenticação, a ONBOARD busca seguir documentos padrões para segurança de aplicativos da web que fortalecem barreiras contra invasores e ataques mal intencionados. Conjuntamente, os aplicativos são distribuídos por lojas oficiais como Play Store e App Store, seguindo todas as regras e tópicos de segurança que dispõem.

Com uma bilhetagem centrada no sistema, a inserção de novos meios de pagamento para obtenção de passagens passou a ser usual no transporte público. Atualmente, o QR Code, cada vez mais comum, pode ser usado por meio de bilhetes em papel impressos ou em aplicações mobile

Assim, para as plataformas digitais, o QR Code desenvolvido pela ONBOARD tem formato dinâmico com validação no módulo SAM e outros mecanismos de autenticação offline. Já no aplicativo do Bilhete Digital é bloqueada a ação de tirar um screenshot ou printscreen da tela do QR Code, além do aumento do brilho automático na tela para facilitar seu uso e tempo de expiração para o código.

A passagem comprada via aplicação mobile se refere a um conjunto de informações criptografadas onde nenhuma informação fica retida no aplicativo, dessa forma, através de técnicas específicas e processos de segurança, a ONBOARD trabalha com barreiras que impedem a identificação de dados particulares e criptografa a comunicação entre os servidores, evitando fraudes.

Enquanto isso, para o QR Code impresso da ONBOARD, além de utilizar uma série de mecanismos de autenticação, criptografia no padrão AES 256, sua validação é feita no módulo SAM e online. Além disso, pelos aplicativos de Operação e Rede de Vendas oferecidos pela ONBOARD é possível verificar a validade dos QR Codes.

Vale lembrar que nenhum dado de cartão de crédito ou débito fica retido no sistema. A ONBOARD possui parcerias com bandeiras de cartão que promovem essa comunicação direta entre cliente-banco, permitindo maior eficácia e confiabilidade nas transações.

Dessa forma, diante de aplicações e certificações de segurança, a ONBOARD tem avançado no mercado e implementado sua tecnologia em diversos sistemas pelo país. Acesse o site para saber mais: www.onboardmobility.com

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O que são sistemas de bilhetagem eletrônica e como evoluir para a Bilhetagem Digital

Você sabe diferenciar a bilhetagem eletrônica da digital? Nesse texto você saberá os benefícios de cada uma e como a nova era digital pode contribuir para que o transporte público saia da crise atual

Bilhetagem eletrônica ao lado da bilhetagem digital

Muita gente pesquisa sobre bilhetagem eletrônica buscando entender mais sobre o conceito, a implantação e as tecnologias envolvidas.

O que muita gente não sabe é a história do ramo no país, além das inovações que estão sendo criadas nesse momento e que visam diminuir os principais atritos em relação a prestação de serviços de bilhetagem eletrônica no transporte público.

Nesse texto você verá:

  1. O que é a bilhetagem eletrônica?
  2. Principais benefícios da bilhetagem eletrônica
  3. Prejuízos no Bilhete Único
  4. A simples troca de cartões não é a solução definitiva
  5. Bilhetagem Digital: o novo paradigma
  6. Por que mudar a tecnologia de bilhetagem embarcada em ônibus?
  7. A Bilhetagem Digital da ONBOARD

Saiba o que é bilhetagem eletrônica no transporte público e conheça a implantação da nova Bilhetagem Digital:

Comemorando 15 anos em 2019, o Bilhete Único de São Paulo é o maior sistema de bilhetagem eletrônica do país. Primeiramente adotada nos ônibus em 2004 e com adesão no Metrô e CPTM em 2006. O sistema de bilhetagem eletrônica, por meio do Bilhete Único, permitiu:

  • Antecipar o fluxo de caixa das empresas de transporte;
  • Reduzir custos com emissão dos antigos bilhetes de papel e tarja magnética;
  • Diminuir o dinheiro embarcado e, consequentemente, aumentar a segurança;
  • Oferecer condições comerciais mais atrativas aos passageiros a partir de integrações tarifárias.

Todas estas novidades iam ao encontro do que era mais moderno à época para bilhetagem no mundo, a exemplo de experimentos na América do Norte e Europa. Porém, com o tempo, a tecnologia se tornou obsoleta.

Em um sistema defasado se abrem portas para fraudes. Isso acontece pois os padrões de segurança de cartões antigos e massivamente difundidos são mais fáceis de serem fraudados, sem contar nas limitações em inovação.

O que é bilhetagem eletrônica?

O sistema de bilhetagem eletrônica é composto pelos equipamentos e softwares responsáveis pelo pagamento e administração das passagens no transporte público, ou seja, o processo de emissão, venda e compra de créditos/passes para acesso aos transportes.

Bilhetagem eletrônica compreende cartões, validadores e todo o sistema necessário para seu funcionamento. No caso, os validadores são aquelas máquinas onde encostamos o cartão, além de todo sistema que compõe essa tecnologia. 

Atualmente, a maior parte das organizações do ramo apontam práticas que atrasam a renovação e a evolução tecnológica da bilhetagem brasileira e, consequentemente, do transporte público como um todo. Ainda em 2003, em relatório, a Associação Nacional dos Transportes Públicos (ANTP) comentava sobre os sistemas de bilhetagem eletrônica e seu engessamento.

“[O]s cartões e bilhetes somente podem ser comprados dos fornecedores, onerando bastante as compras. Outra grande restrição para os sistemas é a exigência de se pré-formatar/inicializar os cartões inteligentes somente pelo fornecedor de tecnologia, prejudicando muitas vezes a logística de distribuição – compra, armazenamento e venda”.

Associação Nacional dos Transportes Públicos (ANTP, 2003).

Isso pouco mudou e ainda hoje o relacionamento entre fornecedores de tecnologia e empresas de transporte não atinge todo seu potencial.  A dependência do transporte público em relação à poucas empresas de tecnologia atrasou o desenvolvimento de relacionamento com o consumidor e inovação que poderiam rejuvenescer e ajustar sistemas de transporte tão carentes de mudanças. 

Porém, hoje, o setor de tecnologia tem em mãos instrumentos fundamentais para a transformação da mobilidade urbana para melhor, com o objetivo final de movimentar toda a cadeia positivamente e entregar melhores serviços ao consumidor final. 

Quais os benefícios da bilhetagem eletrônica?

Em 2008, a European Metropolitan Transport Authorities já abordava as múltiplas possibilidades que a bilhetagem eletrônica poderia oferecer, tais como:

Para o poder público

  • Unificação da bilhetagem;
  • Fontes de dados para planejamento;
  • Melhor controle de receitas e subsídios;
  • Extensão do esquema tarifário para outros players, como táxis.

Para as operadoras do transporte público

  • Novos consumidores com abordagem moderna;
  • Aumentar o lucro operacional médio e reduzir a fraude;
  • Reduzir custos de manutenção;
  • Aumento de agilidade à bordo;
  • Possibilidade de adicionar novos serviços;
  • Fontes de dados para marketing e planejamento.

Para o consumidor do transporte público

  • Conveniência, velocidade e praticidade sem o dinheiro;
  • Jornadas tranquilas e práticas mesmo em modais diferentes;
  • Facilitação na aquisição de créditos;
  • Serviços adicionais, quando disponíveis.

Podemos notar que a bilhetagem eletrônica, por meio dos cartões de transporte, também chamados de smartcards adotados no Brasil, como o Bilhete Único, possibilitaram alguns desses benefícios aos envolvidos nos sistemas de transporte urbano.

Outros benefícios, porém, foram subutilizados e alguns inclusive são desafios que a bilhetagem precisa resolver no contexto atual.

Podemos citar como principais desafios o combate à fraude, o relacionamento com o consumidor e a extensão do esquema tarifário para outras plataformas, assunto especialmente importante hoje.

Prejuízos no Bilhete Único

Em 2019, CPTM e Metrô, concessionárias do transporte por trilhos em São Paulo, contrataram auditorias para averiguar a queda de arrecadação proveniente do Bilhete Único – que é administrado pela São Paulo Transporte, SPTrans – enquanto o número de passageiros aumentava.

As companhias alegaram que não havia lógica e a principal suspeita eram as fraudes ocorridas no sistema de bilhetagem gerido pela SPTrans. A CPTM afirmou ter perdido 192 milhões de reais no Bilhete Único em 2018.

A bilhetagem eletrônica foi desenvolvida para simplificar a vida de passageiros e diminuir custos do transporte público. Entretanto, pode contribui para a perda crônica de passageiros ao permitir milhões em fraude que poderiam ser revertidos em investimentos. Além disso, não permitem explorar totalmente os benefícios de pagamentos digitais na nova era.

A simples troca de cartões não é a solução definitiva

A associação do Bilhete Único ao cartão de plástico é inevitável, mas é importante fazermos a distinção entre o serviço e o meio. O Bilhete Único é o serviço possibilitado através da bilhetagem eletrônica, e o smartcard é o meio, ou seja, o cartão inteligente sem contato que viabiliza a utilização do serviço. Assim, muitas das fraudes que acontecem hoje ocorrem devido ao uso de smartcards antigos, que já tiveram inúmeros mecanismos antifraude quebrados.

Diante disso, empresas de transporte do país todo têm trocado seus cartões por versões mais modernas e de difícil falsificação. Inclusive a SPTrans fez isso de uma forma muito inteligente, reduzindo os benefícios do cartão antigo como o limite de saldo para estimular a troca pelo novo.

Entendemos, porém, que a simples troca de cartões não é a solução definitiva para a fraude. Tampouco para as outras limitações que a bilhetagem eletrônica atual cria no sistema. Para uma mudança de verdade, é necessário mudar nossa relação com as tecnologias existentes.

No Brasil, tradicionalmente, os sistemas de bilhetagem eletrônica sofrem muito com a necessidade de retrocompatibilidade com as versões anteriores. A dificuldade torna cada vez mais difícil a adequação destes sistemas legados aos novos meios de pagamento.

Esses sistemas, que não se adequaram à diversidade de meios de pagamento que foram surgindo, são grandes responsáveis pelas limitações que a bilhetagem eletrônica possui e a deformação dos benefícios propostos em seu conceito.

Bilhetagem digital, o novo paradigma

Hoje, a tecnologia de Account Based Ticketing  (ABT) começa a ser empregada no transporte público para solucionar os problemas relatados.

O termo ABT significa “Bilhetagem baseada em contas” e corresponde a uma transação sem bilhetes que permite viagens em transportes usando um token seguro, vinculado à uma conta no backoffice. O meio de acesso podem ser cartões inteligentes, smartphones, relógios, QRCodes e cartões bancários.  

Dessa forma, empresas de transporte não ficam “presas” a cartões inteligentes ultrapassados, além de poderem oferecer novos meios de pagamento à seus clientes.

A segurança se aplica a este novo cenário. Antes, os sistemas concentravam esforços e recursos para evitar que essa possibilidade acontecesse. Hoje, entende-se que que as fraudes vão acontecer e o papel da segurança é mitigar os riscos.

Através desta nova abordagem, o controle sobre os sistemas e suas falhas também se torna muito mais adaptativo e dinâmico. Aliado ainda à possibilidade de utilização de tecnologias de vanguarda como o Aprendizado de Máquina e a Inteligência Artificial.

Nos smartcards, por exemplo, toda informação fica gravada fisicamente no cartão (como ID, saldo e transações), e por isso todo o esforço gira em torno da criptografia desses cartões.

Com o advento da tecnologia ABT, a bilhetagem ganhou o reforço da tokenização. O token auxilia a diminuir os riscos por meio do acesso ao armazenamento de informação numa conta digital online.

Esse ganho em confiabilidade existe, pois um sistema ABT comporta muito mais checagens de segurança e mecanismos de diminuição de risco e detecção de fraude do que os sistemas legados atuais.

Um token representa apenas uma garantia de passagem limitada, em tempo e forma de utilização. Assim, caso fraudado, o prejuízo é baixíssimo e extremamente controlado ao sistema ou ao seu emissor.

Pensando além da segurança, a Bilhetagem Digital em ABT atende outros pontos das potencialidades que a bilhetagem eletrônica aplicada hoje não foi capaz de atender:

  • Relacionamento com o consumidor. Enquanto os cartões guardam dados básicos de uso e informações cadastrais, um Bilhete Digital pode ser veiculado por aplicativo ou redes sociais que, por sua vez, contém ferramentas de comunicação como notificações que permitem acesso direto ao cliente, implementação de estratégias de retenção e branding.
  • Extensão do esquema tarifário para outras plataformas. Dada a flexibilidade do Bilhete Digital, novos modais como bicicletas, táxis e carros compartilhados podem ser integrados ao esquema de divisão tarifária aplicada de forma automática e eficiente, sem as barreiras comuns de sistemas fechados e pouco flexíveis.

Por que mudar a tecnologia de bilhetagem embarcada em ônibus?

O modelo de negócio baseado em hardware e software proprietários – onde somente a fabricante tem acesso às suas configurações –  criou um alto grau de dependência dos sistemas em relação aos fornecedores.

Isso ocorre, pois mesmo com o equipamento sendo adquirido pelo sistema de transporte público, o desenvolvimento e a manutenção só podem ser feitos pelo seu responsável tecnológico, ou seja, o próprio fornecedor. Há relatos absurdos de práticas comerciais em que até os orçamentos são cobrados.

Para agravar toda esta situação, alguns sistemas cometeram o equívoco de assinar contratos de exclusividade no fornecimento em troca de uma economia marginal na aquisição dos equipamentos, que são caros.

O impacto de tudo isso no presente é a crise que os sistemas de transporte público têm vivido e a falta de alternativas para tirá-los desta situação. A solução deveria ser simples, apenas trocar de fornecedor e é aqui que está o problema.

Para trocar de fornecedor, quando não há contratos de exclusividade, o sistema precisa fazer um novo investimento para instalação dos novos equipamentos custosos.

Na maioria dos casos, os fornecedores da tecnologia embarcada também são donos dos padrões de comunicação dos smartcards (chamado de mapa no ramo) em posse dos usuários do sistema, o que implica em mais investimento com a troca de todos os cartões e toda a insatisfação dos clientes por ter novamente que se adequar ao novo sistema embarcado.

A Bilhetagem Digital da ONBOARD

Atualizações constantes, um ecossistema de desenvolvimento pungente e a independência do transporte público, isso é possível? Sim, com um validador que preze por estes aspectos acima dos interesses corporativos de seu fornecedor.

O DBD – Dispositivo de Bilhetagem Digital da ONBOARD trabalha com o conceito de ABT – Account Based Ticketing. Ou seja, transfere ao backoffice toda a operação e permite aos usuários o acesso do saldo por meio de qualquer aparelho, uma vez que o valor não está mais na mídia física (cartão), e sim em nuvem.

A Bilhetagem Digital da ONBOARD devolve autonomia aos operadores de transporte por utilizar sistema aberto para desenvolvimento. Além disso, pode ser usada em paralelo às bilhetagens atuais durante a transição, com o objetivo de minimizar os atritos da fase de troca.

Apesar de ser um sistema separado, a validação segue os mesmos princípios atuais, sendo feita de maneira offline através de um módulo SAM  (Secure Access Module).

A mudança de paradigma da bilhetagem digital não está só na segurança: a experiência do usuário é impulsionada pela bilhetagem digital.

Hoje, para usar o transporte público, o usuário se dirige até um posto, enfrenta uma fila, carrega o bilhete para então começar a usar. Com a Bilhetagem Digital, o cadastro é online e o usuário passa a ter acesso ao sistema imediatamente após o cadastro, que inclusive é feito com uma simples foto de documento. O software processa a imagem, recorta a foto e preenche o formulário cadastral automaticamente.

Segundo Luiz Renato M. Mattos, CEO da ONBOARD, o sistema desenvolvido pela empresa visa “facilitar o acesso ao transporte público por meio de uma experiência digital, concentrando e integrando todas as opções de mobilidade urbana na mão dos passageiros”.

Para ele, vivemos em um momento onde o transporte público foi deixado de lado, portanto, busca-se “devolver o protagonismo e a competitividade ao transporte público fazendo dele o elo de conexão da mobilidade urbana atual”.

Tudo isso vai ao encontro do desejo do novo consumidor que busca praticidade e serviços digitais. Outros mercados, como os bancos, já perceberam isso e, mesmo com sistemas antigos e também legados, entraram de cabeça no mundo digital.

O varejo é outro exemplo, utilizando de carteiras digitais como responsáveis pelos pagamentos de seus clientes. Com milhares de consumidores recorrentes todos os dias, o transporte público também pode gerar receitas acessórias com transações fora de seus sistemas. 

E tudo isso fica mais fácil com uma Bilhetagem Digital flexível e aberta. 

A Bilhetagem Digital vai ao encontro da solução para os problemas vividos pelo sistema de São Paulo.

A SPTrans, através do Decreto 58.639 de 22 de fevereiro de 2019, já previu o Bilhete Digital. Agora resta saber quem dará o passo inicial para de fato resolver esses problemas e explorar a bilhetagem digital como solução. 

Isso é obrigatório.
Isso é obrigatório.