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É mais caro andar de ônibus do que estacionar o carro, tecnologia ajuda na solução desse problema

ONBOARD auxilia no estabelecimento de estacionamentos rotativos em cidades que ainda não o adotaram, além de propor medidas para a revisão e modernização das cidades que já possuem a política

A gestão do meio-fio tem ganhado destaque nos últimos anos nas políticas de mobilidade urbana. O meio-fio é a área entre calçadas e ruas, e hoje, grande parte é dedicada aos estacionamentos de motoristas que param seus veículos particulares em vagas públicas, gratuitas ou pagas. Com o entendimento cada vez maior de que nossas cidades e ruas são espaços finitos, sujeitos à escassez, o meio-fio usado em grande medida como estacionamento se torna um dos ativos mais importantes de qualquer cidade.

Foto: Rikki Chan.

A precificação assertiva do meio-fio, usado como estacionamento, permite que quem o utiliza pague por essa disponibilidade do espaço urbano, tirando a responsabilidade de pedestres, clientes do transporte público e outros de pagar a conta pelo uso de um espaço público para fins privados. Ou, como diz o pesquisador Donald C. Shoup, autor do livro The High Cost of Free Parking (O alto custo do estacionamento gratuito, trad. literal),“Quem paga o estacionamento grátis? Todos, menos o motorista. ”

Nos municípios brasileiros, a gestão do meio-fio envolve, entre outras alternativas, a inserção de estacionamentos rotativos, muito conhecidos também como Zona Azul. As áreas que possuem Zona Azul são uma solução de estacionamento que organiza o espaço das ruas e avenidas de uma cidade, além de incentivar a rotatividade de vagas e gerar receitas para cofres públicos.

A Zona Azul está presente em quase todos os estados brasileiros e é, em sua grande maioria, administrada pelas prefeituras. Uma recente exceção é a cidade de São Paulo, que desde novembro de 2020 passou a administração das vagas públicas do município para iniciativa privada. 

Essa privatização em São Paulo surgiu como alternativa para levantar receitas rápidas à prefeitura, entretanto, não é consenso entre especialistas em mobilidade urbana. Há quem afirme que a receita potencial da Zona Azul poderia ter sido administrada pelo poder público de maneira mais eficiente, com vistas ao incentivo do transporte coletivo. No entanto, antes de entrar neste debate, é necessário falar da relação da gestão do meio-fio com a lógica de mobilidade de nossas cidades. 

É mais caro andar de ônibus do que pagar por uma vaga 

De acordo com o estudo “A Cidade Estacionada” realizado na Zona Azul de SP, a prefeitura cobra R$5 a hora no estacionamento rotativo desde 2014. Hoje, um estacionamento privado custa, em média, R$12-15 a hora, cerca de três vezes maior o valor da Zona Azul. Se a prefeitura precificasse em 80% a Zona Azul em relação ao valor médio dos privados, teria uma tarifa em torno de R$9,20 a hora, o que poderia aumentar em R$345 milhões a receita, caso mantivesse a demanda atual. Entretanto, a recente concessão prevê apenas ajustes inflacionários, o que pode perpetuar essa disparidade e impor uma perda potencial de arrecadação financeira no longo prazo para a Prefeitura. 

Aumentar o preço dos estacionamentos públicos da Zona Azul é justificado quando comparamos também o preço dessas vagas com o transporte público (gráfico abaixo). De acordo com uma análise na cidade de São Paulo, desde 1997, a Zona Azul teve apenas 3 aumentos de preço (em 2001, 2009 e 2014). No mesmo período, a tarifa do transporte coletivo foi revisada 15 vezes. São 23 anos com apenas três aumentos para motoristas, 5 vezes menos que o enfrentado pela grande maioria dos paulistanos que usam transporte público.

Fonte: A Cidade Estacionada.

A concessão pode limitar as políticas de mobilidade por 15 anos além de abrir os dados privados de milhões de motoristas. Ao analisar os fatores incidentes no valor do estacionamento privado que poderiam ser aplicados no cálculo do valor do estacionamento público, o estudo aponta o custo do m² na região, a proximidade com pontos de interesse, diferença entre bairros, variações hiperlocais (de rua para rua), diferença em determinados horários de acordo com demanda e outros. 

Com isso, a variação dos preços privados sugere que não há sentido econômico ao cobrar um único preço na Zona Azul em toda cidade, muito menos cobrar tão pouco por um ativo em comparação ao que é necessário para ir e voltar de transporte público em qualquer lugar da cidade. Como alternativa, por exemplo São Francisco (EUA), que adotou tarifas dinâmicas para os estacionamentos públicos, os quais passaram a ser ajustados ao longo do dia, em uma faixa geral de US$ 0,25 a US $ 6 por hora de acordo com a demanda.

Além disso, há uma questão de sustentabilidade também. Com preços tão baixos, a Zona Azul é o estacionamento mais cobiçado, assim, motoristas acabam dando voltas e voltas até achar uma vaga disponível, o que aumenta principalmente o congestionamento devido ao tempo dos veículos parados, além da emissão de CO2 e outros poluentes. 

Como cuidar melhor do meio-fio 

Hoje, quem determina a criação e a extinção de vagas em São Paulo é a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). No entanto, em decorrência da burocracia existente nos contratos de concessões sobre a gestão do meio-fio, a concessionária pode ficar limitada e gerar inúmeras consequências, como má-gestão da quantidade, disponibilidade e precificação das vagas de estacionamento rotativo. Assim, o que deveria funcionar como regulador ao uso do carro, tem o seu peso revertido para o estímulo ao uso do veículo particular em detrimento do transporte público.

No The New York Times, Tyler Cowen nos alerta que a presença de tantas vagas gratuitas são resultados de legislações que obrigam construtoras a disponibilizar estacionamentos em novos empreendimentos. 

Para o professor de economia “Se os incorporadores pudessem enfrentar diretamente os altos custos do terreno para fornecer tantos estacionamentos, o número de vagas seria o resultado de um cálculo econômico cuidadoso, e não uma questão de satisfazer uma exigência legal.”

No Brasil, seguimos pelo mesmo caminho. Novos prédios em zonas residenciais, por exemplo, são obrigados a ter vagas de estacionamento, o que por vezes distancia os edifícios da rua para dar lugar às vagas. Nessa arquitetura, até o andar a pé perde, pois as ruas se tornam menos seguras com os prédios longe das calçadas. 

Para melhorar a gestão do meio-fio o estudo “A Cidade Estacionada” direciona políticas para a gestão dos estacionamentos rotativos em três grandes áreas: gestão inteligente, fiscalização e dinamização do valor. Nessa proposta, em primeiro lugar é necessário fazer um levantamento de dados sobre o local em que as vagas se encontram e sua infraestrutura ao redor.

Com o advento da digitalização, é possível a gestão inteligente do meio-fio a partir de softwares e processos automáticos, tanto para agilizar o inventário (indicando possíveis locais para inserção de vagas) quanto facilitar a fiscalização e respeitabilidade das mesmas. Além de permitir a melhor precificação do estacionamento com base no levantamento de dados inicial, podendo determinar valores diferentes em decorrência do local, horário e demanda por vaga.

Com essa gestão direcionada, a cidade pode arrecadar centenas de milhões de reais e, ao mesmo tempo, diminuir a desigualdade. Com o direcionamento dos recursos, é possível investir em políticas que beneficiem um número maior de pessoas, como a construção de calçadas melhores, faixas exclusivas para ônibus e bicicletas, áreas de convivência (como parklets) e outras alternativas.

Os desafios da gestão do meio-fio para as cidades

Atualmente, a CET em São Paulo opera 44.312 vagas de Zona Azul, o que não representa a totalidade de vagas possíveis na cidade de acordo com a estimativa do estudo “A Cidade Estacionada”, que aponta a existência de pelo menos 400 mil vagas gratuitas. Ou seja, apenas 11% da totalidade do que poderia ser arrecadado para os cofres públicos.

Ainda de acordo com a pesquisa, o número de vagas existentes de estacionamento rotativo em São Paulo é bem menor quando comparado com outras cidades ao redor do mundo, considerando a área dos municípios. Enquanto São Paulo apresenta uma extensão de 1.521 km², possui apenas 44 mil vagas existentes, já Nova Iorque com 783,8 km² possui 150 mil vagas, e o mesmo ocorre para Buenos Aires (203 km² de área e 70 mil vagas) e Madrid (604,3 km² de área e 153 mil vagas). 

Logo, em decorrência do aumento no número de carros, ruas lotadas reduzem a qualidade da mobilidade urbana e geram consequências no trânsito e no meio ambiente como um todo, desde congestionamentos, emissão de CO2, riscos à segurança no trânsito, entre outros fatores. Enquanto isso, o transporte público, que deveria ser prioridade nas cidades, é deixado de lado devido às vantagens de se deslocar por veículo particular.

Hoje, o carro tem como um de seus estímulos ao uso os baixos preços do estacionamento rotativo, o alto valor da tarifa de transporte público, além da emergente insegurança do uso do transporte coletivo em momento de pandemia. Assim, especialistas da área defendem a adoção de estacionamento rotativo, com preços dinâmicos, a fim de melhorar a mobilidade urbana de modo a induzir um menor uso do carro.

Porém, os desafios existentes no estabelecimento de estacionamentos rotativos são inibidores do avanço dessa política nas cidades brasileiras. O estabelecimento de vagas de estacionamento nas cidades parte da iniciativa pública, que leva em conta as dinâmicas de uso do solo como um todo para determinar o local onde serão ou não ofertadas, e se serão gratuitas ou pagas.

Durval Lucas dos Santos Jr., Doutor em Gestão de Tecnologia e Diretor de Pesquisas na ONBOARD, empresa focada na transformação digital da mobilidade e transportes, em entrevista ao Agora é simples diz que “só surge a necessidade de vagas de estacionamento rotativo quando tem o crescimento de uma região com pólos geradores de tráfego. Ou seja, o estabelecimento de vagas para estacionamento público é sempre uma corrida atrás do prejuízo”

Atualmente, o estabelecimento de estacionamento rotativo é realizado de forma manual, esse processo demanda tempo e recurso e, em sua grande maioria, não acompanha o desenvolvimento das cidades. É como se a gestão pública estivesse sempre “correndo atrás do prejuízo”, ou seja, investindo, analisando e identificando novas áreas para oferta de vagas rotativas. Com isso, para a determinação do inventário de vagas é necessário identificar as áreas com pólo gerador de tráfego a partir da observação e análise presencial de uma pessoa contratada (seja pela própria prefeitura ou pela concessionária). 

Além disso, para determinar se há a possibilidade de regular determinada vaga de estacionamento ou não, é necessário avaliar inúmeros fatores restritivos, como a presença de trânsito intenso, pontos de ônibus, hidrantes, bueiros, guias rebaixadas, além de vagas para idosos, pessoas com deficiência, entre outros.

Outro desafio se deve ao fato de Planos Diretores municipais obrigarem empreendimentos a construírem vagas de estacionamento por serem geradores de tráfego. Com essa medida, moradores e consumidores, que muitas vezes não utilizam o automóvel particular, têm que arcar com os custos de armazenamento do carro naquele local. Ou seja, além de pagar pouco por estacionamentos públicos, pessoas que possuem carro dividem os custos sociais da criação de vagas de estacionamento em novas edificações com todas as pessoas, incluindo as que não possuem veículos. 

“Identificado o perfil dos polos geradores de tráfego e a área de influência dessa região, ou seja, da dinâmica do uso do automóvel pelas pessoas em determinado espaço, começamos efetivamente a buscar artifícios para construir um inventário de vagas regulares que serão disponíveis ao usuário”, nos conta Durval Lucas. O inventário leva em consideração estacionamentos privados já existentes para garantir que há demanda naquela região.  

Foto: Divulgação/Secom-JP.

Novas tecnologias aplicadas à gestão do meio-fio

Para resolver os desafios em analisar o espaço urbano e identificar oportunidades de novas vagas rotativas, há tecnologias de automação do inventário de vagas em desenvolvimento. A própria ONBOARD auxilia no estabelecimento de estacionamento rotativo em cidades que ainda não o adotaram, além de propor medidas para a revisão e modernização das cidades que já possuem a política. Essa solução considera todas as restrições envolvidas, identificando as características do local, além de enquadrar a necessidade com os artifícios legais. 

A ferramenta utiliza geoprocessamento e georreferenciamento aplicado ao mapeamento de vagas de estacionamento rotativo para dar base técnica e intelectual a implementação imediata de estacionamentos rotativos que, com o software da ONBOARD, podem ter sua precificação dinamizada. Essa proposta vai ao encontro da lógica de diminuir vagas gratuitas para motoristas, a fim de diminuir os incentivos a seu uso. 

A partir do estabelecimento de uma área, o software da ONBOARD analisa o potencial de vagas públicas levando em consideração aspectos regidos pelo Código Nacional de Trânsito, dimensionamento de vagas de acordo com a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), restrições de uso do solo das cidades e os pólos geradores de tráfego (PGT).

“A ONBOARD vem trabalhando no desafio de monitorar permanentemente os espaços de oferta de vaga de estacionamento rotativo para que, em caso de novas oportunidades para vagas, elas sejam rapidamente identificadas, catalogadas, reguladas e oferecidas para as pessoas.”

afirma Durval, que lidera as pesquisas de desenvolvimento desta ferramenta.

Com esse sistema, gestões públicas podem inibir o tráfego em determinadas regiões, por exemplo: se há muito trânsito num lugar em certo horário, se desestimula o uso do carro aumentando o valor para se estacionar ou a partir do incentivo à mobilidade ativa (andar a pé ou de bicicleta) ou ao transporte público.

Essa solução tem o foco em identificar as vagas que podem ser exploradas no futuro. Segundo Durval, “analisamos a cidade e o polo gerador de tráfego para chegar nas vagas potenciais, assim, com esse inventário, o poder público poderá definir qual a melhor estratégia de exploração comercial dessas vagas.”

Com essa inteligência de monitoramento é possível uma melhor fiscalização, e assim o poder público pode aumentar ou diminuir a tarifa de cada zona de acordo com a demanda, horário ou região, entre outras melhorias. Podemos retomar aqui o exemplo de São Francisco, que opera tarifas dinâmicas no estacionamento rotativo a partir do lugar, horário entre outras variáveis. Além disso, a partir de informações sobre vagas e preços disponibilizadas online, motoristas perdem menos tempo e causam menos prejuízo ao trânsito na busca por vagas. 

Além de manter uma base atualizada de forma regular, a tecnologia pode ser aplicada à prefeituras dos mais diversos portes.“A partir da necessidade, mesmo tendo uma estrutura com pouco recurso para usar, a ferramenta que está sendo desenvolvida pela ONBOARD pode oferecer esse serviço de uma maneira democrática, então isso é um ganho para todo mundo”, sugere Durval.

Em cidades médias e pequenas, sem orçamento específico para essas políticas, a tecnologia permite a rápida expansão do estacionamento rotativo e adequação aos novos movimentos da cidade a um custo muito inferior em relação aos métodos atuais. Para as metrópoles, torna mais ágil e exponencial a aplicação de novas vagas, que por vezes ficam concentradas em áreas centrais pela dificuldade em se estender estudos para outras regiões das cidades. 

Por fim, o aumento da arrecadação de estacionamentos rotativos pode ser usada para financiar o transporte coletivo que está em crise. De acordo com a WRI Brasil, o pior cenário de uma avenida seriam carros ocupando espaços no meio-fio, transportando poucas pessoas, e uma calçada estreita e com pavimento inapropriado para pedestres, que deveriam ser prioridade nas políticas públicas. Além dos ônibus parados no trânsito cheio de carros. Infelizmente, é o que ainda predomina nas cidades brasileiras, mas há caminhos para a mudança. 

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Isso é obrigatório.
Isso é obrigatório.

Medidas para criação de um transporte mais sustentável

Relatório “Transporte para menos de 2 graus” compreende opiniões de especialistas, empresas, ONGs e governos para a transformação do setor de transporte mais sustentável

O projeto Transport for Under Two Degrees (T4<2°), ou “Transporte para menos de 2 graus”, é um estudo prospectivo global sobre a descarbonização e transformação do setor de transporte. O objetivo é identificar desafios e oportunidades para um setor de transporte sustentável e de baixo carbono.

O projeto compactua com as propostas do Acordo de Paris, o qual firma compromisso que o aumento da temperatura média global não ultrapasse 2°C, e é apoiado pelo Fórum Econômico Mundial e pelo Ministério das Relações Exteriores da Alemanha.

Assim, o projeto T4<2º, que está em desenvolvimento há dois anos, resulta no relatório Way Forwad, baseado em estudos já existentes e novas entrevistas qualitativas. As entrevistas foram realizadas em conjunto com especialistas internacionais do setor de transportes e energia, além da participação de empresas, ONGs e governos. 

O relatório, divulgado no começo de outubro de 2020, há recomendações específicas dos especialistas sobre como alcançar a descarbonização do setor e empenhar esforços internacionais para uma transformação do sistema de transporte. 

Em relação à pandemia de Covid-19, o estudo aponta que em decorrência do declínio da atividade de transporte – e da produção industrial baseada em combustíveis fósseis -, houve melhoria da qualidade do ar e queda nas emissões de gases de efeito estufa. 

“As respostas ao COVID-19 têm mostrado o potencial de uma eventual mudança sistêmica no setor da mobilidade”

– Comitê de Direção do T4<2°.

No entanto, muitos passageiros ficaram com medo de utilizar o transporte público e voltaram aos carros. Assim, de acordo com o relatório, as mudanças positivas para a sociedade só serão realmente implementadas se houverem esforços de recuperação planejados principalmente por tomadores de decisão, ou seja, políticos.

Dessa forma, sabendo que o transporte é responsável por cerca de um quarto das emissões globais de gases de efeito estufa, as projeções indicam que o setor pode ultrapassar o dobro de suas emissões atuais até 2050 se os negócios continuarem como hoje. Logo, especialistas sugerem que a descarbonização total do setor até 2050 tenha colaboração conjunta de países desenvolvidos e subdesenvolvidos para trabalhar na inclusão social e desempenho econômico.

No debate público sobre o temas, a descarbonização do transporte está frequentemente associada a uma potencial perda de empregos. Porém, dois terços dos especialistas internacionais acreditam que haverá criação de empregos principalmente no setor de transporte, no setor industrial, no desenvolvimento de novas tecnologias, no setor de energia renovável, em serviços digitais, além de empregos na área de turismo.

No entanto, no que se refere ao consumo de energia por veículo, especialistas indicam que deve haver uma tecnologia mais eficiente e renovável para cada meio de transporte. Para isso, as energias eólica e solares são apontadas como promissoras para tornar a transformação do transporte um sucesso.

“A atual capacidade mundial de energias renováveis é insuficiente para atender às metas de eletrificação do transporte; o desenvolvimento de novas energias renováveis é fundamental”

– Líder sênior, no Fórum Global de Energia.

O relatório também aponta que o transporte público, os meios de transporte ativos, os serviços de mobilidade compartilhados, bem como o planejamento urbano sustentável serão a espinha dorsal do transporte urbano ecologicamente correto. Portanto, há de haver investimentos nesse setor com promoção da mobilidade ativa e compartilhamento de transporte. 

Um ponto interessante indicado por especialistas e instituições é a digitalização e condução autônoma. A maioria destes apostam que essas ações auxiliam na redução das emissões de gases de efeito estufa, como implantação de veículos autônomos no transporte rodoviário de passageiros.

Dentre esses e outros insights indicados no relatório, todos eles indicam que, sem governança e apoio de políticas públicas, não haverá uma mudança estrutural que possa atingir o objetivo até 2050. Estes e outros apontamentos podem ser encontrados em detalhes no site do projeto

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QR Code lidera pagamentos instantâneos

Do papel direto para o celular: os cartões de crédito deixarão de existir?

O mundo está cada vez mais na palma da mão, as novas tecnologias estão facilitando principalmente o dia-a-dia de pagamentos com smartphones, seja por aproximação ou escaneamento. Uma das tecnologias envolvidas que disputa a preferência dos consumidores é o QR Code. Um código gerado por plataformas e exibido por estabelecimentos o qual, ao realizar a leitura, direciona o cliente para página de pagamentos. Sendo acessível, pode ser utilizada por qualquer celular com câmera e conexão à internet. 

Do outro lado, a tecnologia NFC (Near Field Communication) que envolve pagamentos por aproximação através de smartphones ou smartwatches. No entanto, não está presente em todos os modelos de celulares. Para os que disponibilizam a opção, é necessário utilizar aplicativos como Samsung Pay, Apple Pay e Google Pay, nos quais insere-se os dados de um cartão de crédito ou débito, podendo usar o dispositivo como substituto do cartão. A Apple ganha uma pequena taxa por transação, enquanto Samsung e Google não cobram nada. Em geral, a tecnologia está disponível nos aparelhos mais modernos, o que restringe sua presença na sociedade como um todo.

Pesquisa realizada recentemente com brasileiros que utilizam smartphones para pagamento indicou que 35% fizeram por meio de QR Code, frente a 23% dos que realizaram por aproximação. O perfil desse público envolve principalmente homens jovens, de 16 a 29 anos, em geral das classes A e B. Essa preferência pelo QR Code envolve campanhas de divulgação de empresas como Mercado Pago, Paypal e PicPay, as quais oferecem descontos, cashback e outras vantagens, sendo o PicPay em destaque como meio do recebimento de auxílio governamental durante a pandemia.

O levantamento indica que, para QR Code, 39% do público eram homens e 30% mulheres, sendo mais popular entre jovens de 16 a 29 anos (39%) do que entre aqueles de 30 a 49 anos (35%) ou de 50 anos ou mais (24%); e envole 39% das classes A e B e 33% das classes C, D e E. Enquanto que, para NFC, 27% do público eram homens e 18% mulheres; mais voltado à idade de 16 a 29 anos (26%), do que 30 a 49 anos (22%) ou 50 anos ou mais (18%); alcançando 29% das classes A e B e 21% das classes C, D e E. 

Essa diferença entre as tecnologias pode aumentar ainda mais por meio do lançamento do serviço de pagamento instantâneo PIX, do Banco Central, que será mandatório para todos os grandes bancos e terá também a opção de uso do QR Code. Essa iniciativa busca padronizar os códigos de modo a tornar todo o processo independente, ou seja, não será necessário que o cliente e o lojista tenha o mesmo banco ou o mesmo aplicativo no celular.

Ao aumentar a inclusão financeira de uma população com baixo acesso a serviços bancários através do uso de celulares e QR Code para pagamentos, o sistema bancário brasileiro pode caminhar para a substituição de cartões de crédito e dinheiro em espécie. Atualmente, duas em cada três transações bancárias no país são feitas por meio de aplicativos de celular, internet banking ou call centers, o que corresponde a 66% do total de operações. De acordo com levantamento do Banco Central, celulares e tablets representaram 33% dessas transações, ou seja, 25 bilhões de transações por esse canal.

O Mercado Pago ainda aponta que mais de 50 mil estabelecimentos no Brasil já utilizam o QR Code. Os motivos envolvem uma tecnologia de baixo custo, o pagamento imediato através do uso do código e a praticidade para o consumidor e para o lojista. Essa alternativa é vantajosa para o comércio visto a não existência do valor da taxa de vendas a débito e/ou crédito (proporcionado pelas maquininhas de cartão), valor que pode ser revertido como oferta para o consumidor.

A partir do uso das tecnologias, exclui-se a presença de intermediários e, consequentemente, a taxa do cartão deixa de existir, fazendo com que o valor seja destinado à uma única empresa, a que cuida da carteira virtual. Mesmo que, na prática, as carteiras virtuais apresentem funções (e custos) como saques com tarifas de mais de R$6, muito parecidas com as das contas digitais Nubank ou PagBank, elas oferecem muito mais benefícios para ganhar os clientes, como cashback e descontos.

Relatório da Economia Móvel 2019, da GSMA, empresa que representa o interesse de operadoras e avalia o ecossistema móvel, indica que 204 milhões de brasileiros possuem smartphones, ou seja, 97% do país. Destes milhões de brasileiros que possuem celular com câmera poderão pagar suas compras a partir do uso de QR Code, já que o processo é semelhante à tirar uma foto, tornando fluída e digital a experiência dos lojistas e dos consumidores, preservando o nível de excelência em segurança na transação principalmente devido ao código ser criptografado.

Diante de toda modernização dos processos de pagamento, é possível que os cartões de crédito deixem de existir antes do papel moeda, pois ao utilizar QR Code, NFC ou outros aplicativos pelo celular, o plástico é substituído. A pergunta poderá passar a ser: “é crédito, débito ou QR Code?”.

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Fortaleza registra casos de assédio sexual a cada 3 horas no transporte público

Tecnologia Nina, integrada ao aplicativo Meu Ônibus, registrou 930 casos em quatro meses de funcionamento

“Primeiro ele estava em pé e ficou roçando suas partes íntimas no meu braço, depois se sentou e passou a mão nas minhas pernas até que eu me levantei e chorei”.

O relato foi enviado por uma usuária de ônibus, em Fortaleza (CE), no dia 6 de março, através do botão NINA, uma tecnologia integrada ao aplicativo de transporte público da cidade. Essa foi a primeira de 930 denúncias recebidas durante quatro meses – o que dá uma média de um caso a cada três horas.

Prefeitura, empresários de ônibus, polícias e usuários, juntos podem combater o assédio sexual na mobilidade urbana. A primeira cidade a testar essa parceria foi Fortaleza, a 5º maior capital do país, que agora tem as informações iniciais para mapear zonas de risco, implantar estratégias de prevenção e punir agressores.

A capital cearense abraçou a tecnologia desenvolvida pela pernambucana Simony César. A NINA Mobile norteou a criação do Programa de Combate ao Assédio Sexual no Transporte Público de Fortaleza e se tornou referência no país.

Usuária do transporte público e filha de cobradora de ônibus, Simony cresceu ouvindo casos de violência nos ônibus. Ela queria algo que conseguisse dar segurança para as mulheres em seus deslocamentos diários, garantindo a elas o direito primordial de ir e vir. Surge, em 2016, a empresa NINA Mobile – nome em homenagem a cantora americana Nina Simone, famosa ativista pelos direitos dos negros e das mulheres, principais vítimas de violência no Brasil.

Simony César, fundadora e CEO da Nina Mobile. Foto: Daniel Hanter/WRI Brasil

Tecnologia

Mas Simony não pretendia ter mais um aplicativo de denúncias com bancos de dados isolados, sem retorno concreto para a sociedade. A NINA foi planejada para ser uma espécie de botão ou ícone inserido dentro de diversos aplicativos de transporte das cidades e vinculado aos órgãos que pudessem dar respostas efetivas.

As informações das denúncias feitas através da tecnologia NINA são reportadas para um painel de controles que pode ser acessado pela segurança pública, pela prefeitura e por empresários do transporte. A tecnologia tem potencial para unificar vários modais (ônibus, metrô, transporte por aplicativos, bicicletas) e migrar para políticas públicas.

Em Fortaleza, a NINA é conectada às câmeras de segurança dos ônibus e coleta imagens no intervalo de horário relatado pela denunciante. Com isso, de maneira imediata, são produzidas provas e também feito o acolhimento da vítima.

Depois, o caso precisa ser encaminhado à polícia para as devidas providências. Entre as ocorrências de assédio comunicadas através do projeto NINA na capital cearense (no período de março a junho), 77 foram concluídas com todos os dados necessários para virar inquérito policial. Cerca de metade dessas pessoas eram vítimas e, a outra metade, testemunhas.

Inédito

Fora a medida policial, o tipo de dado gerado pela NINA Mobile é inédito no Brasil, pois consegue acessar casos reais de crimes sexuais ocorridos no sistema de transporte público, bem como entender a hora em que ocorrem, os locais, as características, o perfil das vítimas, entre outras informações. Conforme o primeiro balanço divulgado, 58% das denúncias foram de crimes ocorridos dentro dos ônibus, as demais, nas paradas e nos terminais. Todos as vítimas eram mulheres.

A maioria das situações relatadas são de assediadores que estavam se tocando ou encostando na vítima de maneira inapropriada. Outra informação importante é o horário de pico das ocorrências que é às 20h, maior que às 18h e reduzindo bem após às 22h.

Impacto

NINA é uma forma de a vítima ter uma medida silenciosa de alcance fácil e imediato para reagir e não se culpar pelo crime. Ela clica no ícone NINA “Denunciar Assédio” e comunica o que aconteceu em detalhes. Isso evita que mulheres desistam de se deslocar até um posto policial, logo após o ocorrido, para fazer a denúncia. Ir à delegacia torna-se o segundo passo.

O dispositivo também incentiva que todos se protejam, estendendo a posssibilidade de denunciar aos que presenciam esse tipo de violência, para que ela não ocorra mais. “Estava acompanhando uma mulher que estava próxima a porta de desembarque (porta dianteira) e um homem colocou a mão sobre as suas partes íntimas, ela desceu chorando e constrangida”, descreveu a denunciante o fato ocorrido dia 14 de junho às 7h50.

Para Simony, é sempre emocionante ouvir as vítimas que utilizam a NINA. “Uma delas disse que não tinha ninguém para ajudá-la quando estava no ônibus sofrendo assédio, mas não se sentiu sozinha porque Nina estava com ela”. A meta de longo prazo é que um dia a NINA não tenha mais razão de existir.

Com informações da Assessoria de Imprensa.

Bipay da ONBOARD é destaque em publicação

Revista NTU, uma das mais importantes no ramo da mobilidade no país destaca chatbot Bipay na popularização de serviços de recarga online

Bipay é o primeiro chatbot de recarga de cartões de transporte do mundo. O chatbot está presente no Messenger do Facebook e faz hoje a recarga do Bilhete Único em São Paulo.

A OnBoard Mobility, criadora do chatbot, explica o serviço como “um assistente virtual para o transporte público que está aonde os clientes estão: nas redes sociais”.

Lançado no início de 2018, alguns dados revelados à NTU Urbano, publicação da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos impressionam: 67% dos usuários de Bipay costumavam comprar créditos em pontos físicos de recarga, o que demonstra a capacidade de popularização das recargas online em um novo segmento.

A SPTrans estima que apenas 5% das recargas do Bilhete Único são feitas por aplicativos e no Brasil 80% dos celulares possuem menos de 1GB de armazenamento disponível, o que dificulta o download de muitos aplicativos em um mesmo aparelho.

E isso é o que torna os chatbots tão atraentes: disponíveis não só no Messenger, como também no WhatsApp, Skype e outros esses assistentes estão em aplicativos já baixados pelos consumidores.

Com esses benefícios, a tecnologia que combina Inteligência Artificial e redes sociais para produzir Bipay chegará também em Belo Horizonte e Região, na recarga dos cartões de transporte de lá.

O ÓTIMO já tem recarga pelo Facebook e o BHBus irá lançar ainda neste ano.

Além da recarga, por esses canais usuários mineiros terão atendimento com especialistas. O ÓTIMO agregou ao chatbot o agendamento de solicitação de cartões benefício, como idosos e estudantes e tem dado certo para otimizar e melhorar os atendimentos presenciais.

Veja como recarregar o Bilhete Único com a tecnologia chatbot Bipay:

O que chatbots podem fazer pela sociedade?

Chatbots brasileiros querem levar informação para usuários da internet.

A maioria dos brasileiros está conectada à internet, segundo dados do IBGE (2016), apesar disso, o acesso a informação relevante não necessariamente acompanha essa evolução. Recentemente, diversas páginas foram derrubadas pelo Facebook acusadas de espalhar notícias falsas. Isso é só a ponta do iceberg.

Pensando no campo da desinformação instalado no país, iniciativas buscam mudar nossa relação com internet e informação por meio de robôs e inteligência artificial. Com isso, tentam garantir acesso fácil à verdade sobre assuntos da vez, leis e direitos.

Já falamos de chatbots em português por aqui, um tema muito pertinente na atualidade. E trazemos para vocês os chatbots que querem tornar as coisas na internet e, por extensão, na sociedade, mais simples e saudáveis.

Fátima: checagem de notícias falsa

A plataforma Aos Fatos criou a robô Fátima, inicialmente no Twitter – em breve estará como um chatbot no Facebook também. A Fátima tem o objetivo de contrapor notícias falsas, identificando e respondendo pessoas que compartilharam boatos no Twitter.

Ao encontrar o link de uma notícia falsa – previamente analisada pela plataforma Aos Fatos – a Fátima dispara um tweet com a informação verdadeira, advertindo o usuário.

Robô Fátima no twitter

Existe a expectativa de que Fátima contribua para uma internet mais democrática e segura durante as eleições de 2018. A intenção é evitar o mar de desinformação que foi a eleição norte-americana de 2016.

Tê: o chatbot da comunidade LGBTI+

O Brasil é o país que mais mata pessoas LGBTI+ no mundo, mesmo com a fama de país acolhedor. Segundo o Grupo Gay da Bahia, ONG que produz estatísticas sobre os casos de violência (o estado brasileiro não possui esses dados), em 2017, 445 gays, lésbicas, bissexuais e transexuais foram assassinados no país.

A partir dessa violência generalizada, a startup Todxs criou a chatbot Tê. O objetivo é disseminar informação sobre o assunto e munir pessoas LGBTI+ de seus direitos em todo o país.  

Começe um papo com a Tê na página da Todxs no Facebook. A partir de um oi o chatbot enviará opções para você. Se informe sobre como identificar os tipos de LGBTIfobia e descubra leis que podem te proteger e que criminalizem a LGBTIfobia na sua localidade. Saiba, também, onde existem delegacias especializadas em violência por motivo de ódio.

Outro serviço bacana é o “comunidade”, em que a Tê dá opções de biografia de ícones no LGBTI+ do país. Entre eles, Laerte, Cazuza, Jorge Lafond e João W. Nery.

A Todxs é uma startup social, que tem a missão de empoderar pessoas à margem da sociedade, sendo referência em diversidade e inclusão social no Brasil. Por meio da inovação e do empreendedorismo busca atingir esses objetivos e melhorar a vida de LGBTI+ por aqui, bacana né?

Somos muito entusiastas de tecnologias pensadas no social, e queremos sempre descobrir novos chatbots que fazem a diferença! Conhece mais ideias bacanas como a Tê, Fátima, Beta ou o Bipay? Deixe um comentário que nós vamos escrever sobre!

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5 tendências em tecnologia no transporte público

É possível melhorar o transporte público com investimentos em tecnologia e inovação

Photo by Erik Witsoe on Unsplash

A rotina de entrar em um carro e enfrentar horas no trânsito das grandes cidades tem ficado cada vez mais exaustiva. Com isso, muita gente já percebeu que optar pelo transporte público é a melhor opção para chegar na hora certa e se estressar menos, apesar de todos os problemas que nós conhecemos.  

Embora isso seja verdade, os modais no Brasil e no mundo ainda vivem no passado. As regulações e as tecnologias no transporte são datadas e podem ser substituídas ainda hoje por sistemas mais eficientes. 

Esse artigo vai mostrar 5 tendências no transporte público mundial que têm impactado significativamente a forma como pessoas se locomovem pelas cidades. Confira!

Parcerias público privadas em software e Big Data

A integração de informações de diversos sistemas sempre foi um problema para empresas públicas. Pensando nisso, novas e desafiadoras startups vêm rompendo com esse paradigma ao criar softwares de código aberto. Esse códigos podem ser usados por diversos players e melhorar a qualidade dos serviços.

A tecnologia no transporte público pode oferecer diversas informações, como horário do ônibus, pontos próximos e rotas mais rápidas. Para as empresas, possibilita em cálculos de manutenção e otimização da infraestrutura geram menos gastos.

Já abordamos no blog nossos apps favoritos de horário do ônibus na capital paulista, e alguns deles contam com recursos muito interessantes. Tudo isso nos leva a segunda grande tendência:

Integração dos modais em um mesmo passe

É comum que metrô, trem e ônibus exijam bilhetes diferentes, ainda mais se colocarmos outras cidades na análise. A Região Metropolitana de São Paulo é um exemplo.

Porém, hoje é cada vez mais necessária a integração total entre os modais e sistemas, utilizando um mesmo passe com um único pagamento. Sem necessidade de filas, cartões diferentes e diversas transações.

Cada etapa a menos representa uma economia significativa de tempo para as pessoas e um trânsito mais fluído.

O Bilhete Único de SP representa uma importante ferramenta nessa direção, embora não contemple todas as possibilidades existentes na cidade. 

E-tickets ou bilhetes eletrônicos

Em Londres, o dinheiro foi abolido das transações no transporte público e smartphones têm sido cada vez mais usados como substitutos dos cartões no pagamento das viagens.

Em 2016, a American Public Transit Association e o Near Field Communication (NFC) se comprometeram a educar o mercado sobre as possibilidades de integração da tecnologia NFC em pagamentos no transporte público. Aqui em São Paulo já existe gente trabalhando com NFC para acesso aos modais.

As principais soluções concentram-se atualmente em inovar nas formas de recarga do Bilhete Único pela internet. É possível fazer a compra de créditos por aplicativos e até pelo Facebook.

Novos sistemas baratos e eficientes

A malha de transportes públicos no Brasil é, no geral, pequena em relação a demanda. Assim, a busca por modais mais baratos e eficientes é presente no mundo inteiro. No Brasil, o Teleférico e o BRT (Bus Rapid Transit) estão em alta.

O Teleférico foi responsável por dar uma cara nova às periferias de Medelín, na Colômbia. O modal fez parte de um plano de revitalização da cidade que, no início do século, enfrentava uma grande crise como a que acontece no Rio hoje. O México também experimentou o modal e os resultados têm sido ótimos para toda a população.

O BRT, modelo aplicado pela primeira vez no mundo em Curitiba, nos anos 1970, têm ganhado destaque. Existem obras novas para implementação do BRT em Salvador e Campinas. E estima-se que 300 cidades do mundo todo usem o sistema criado aqui no Brasil. Entre elas São Paulo e Rio de Janeiro.

Veículos não poluentes

Na União Europeia, dados da Associação Europeia de Fabricantes de Automóveis indicaram um aumento de 26,9% de veículos que usam energias alternativas na região. Entre elas as baterias elétricas e os chamados ‘híbridos’.

O incentivo à compra de carros elétricos tem se espalhado por planos de governo, algo ainda indisponível no Brasil: são poucas as opções de modelos ea frota elétrica atualmente representa apenas 0,02% de todos os carros.

Se o transporte público tomasse a dianteira nesse assunto, haveria mais incentivo para a produção nacional de veículos elétricos. Isso agregaria as metas de diminuição da poluição e garantiria melhora da qualidade de vida das pessoas.

Todas essas tendências ainda engatinham no Brasil e precisam de um amplo apoio da população, do setor privado e público.

Assim como alguém pode se deslocar de carro de forma rápida e barata, com Uber e afins, sem preocupar-se com combustível, estacionamento, etc. a tendência é que andemos de transporte público sem dificuldades com emissão de bilhetes e recarga.

Nesse mundo integrado todo mundo sai ganhando, não é? Compartilhe essas ideias na sua rede!

Por que os aplicativos precisam de permissões para funcionar?

Entenda porque e como desabilitar essas permissões em aplicativos Android.

A cada nova instalação é necessário conceder permissões aos aplicativos, como acesso ao microfone, câmera, chamadas, entre outros. Porém, nem sempre fica claro o porquê de certas permissões serem solicitadas por apps que, à primeira vista, não precisam.

Conceder acesso ao microfone para um joguinho em que não é preciso falar ou gravar nada? Contatos para um banco? Entenda mais neste post!

Por que conceder permissões aos aplicativos

As principais redes sociais, como Facebook, Twitter e Instagram geralmente necessitam de acesso a câmera, contatos e microfone. Isso porque precisam tirar fotos e fazer vídeo chamadas, como também sincronizar seus contatos.

Essas exigências são sempre exibidas na primeira vez que o aplicativo é aberto, mas não se preocupe! Isso pode ser alterado. Em celulares Android, a partir da versão 6.0 é possível saber o que cada aplicativo instalado está demandando de permissões e, caso queira, desligar.

É claro que ao sair desabilitando várias permissões, com intenção de tornar seu celular mais seguro ou mesmo mais leve, você corre o risco de deixar alguns apps inutilizáveis. Isso acontece, pois eles precisam de certas permissões para funcionar corretamente.

Como exemplos aplicativos de mobilidade urbana, Moovit, Uber, etc. que pedem acesso ao GPS. Sem isso, não dá pra determinar sua localização e exibir os horários de ônibus.

Alguns aplicativos pedem também acesso às chamadas, para enviar SMS de confirmação de cadastro, ou mesmo uma ligação. É o caso do Telegram e do OnBoard, esse último o app da galera aqui do blog.

Portanto, não se assuste se algum aplicativo solicitar permissão para algo que ele não parece precisar! Se não quiser compartilhar determinada permissão, basta desabilitar e verificar se nada parou de funcionar. Se estiver tudo ok, continue a usar sem problemas!

Como desligar as permissões

Em celulares Android (a partir da versão 6.0) vá em Configurações (o ícone pode mudar dependendo da marca do celular, mas sempre existe esse app).]

Procure Aplicativos.

Entre no aplicativo desejado e clique em Permissões.

Nessa aba veja todas as permissões concedidas.

Pronto! Agora você tem mais controle sobre o que os aplicativos têm acesso em seu celular.
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4 chatbots em português para você ficar por dentro do assunto

Por meio de conversas em redes sociais é possível recarregar celular e fazer política.

Provavelmente você já entrou em contato com algum deles por aí. Os chatbots estão se popularizando, principalmente por serem uma alternativa prática e barata para melhorar a experiência em atendimentos. Para ficar por dentro do que anda rolando no assunto aqui no Brasil selecionamos 4 chatbots em português super interessantes.

O que você verá neste artigo:

  • O que é um chatbot
  • Para o quê serve um chatbot
  • Chatbots em português para se inspirar

O que são chatbots?

Chatbots são robôs de conversa, ou seja, não imaginem um robô andando pra lá e pra cá como nos filmes. Esses robôs se apresentam para nós em conversas via chat, em um site ou rede social, por exemplo, e simulam a linguagem humana para parecerem o mais natural possível.

O filme Her é, possivelmente, a produção hollywoodiana mais interessante para explicar os chatbots, apesar de não serem ainda tão apaixonantes.

O primeiro chatbot foi a ELIZA, desenvolvido pelo professor do MIT Joseph Weizenbaum entre os anos 1964 e 1966. A ELIZA simulava a conversa de pacientes com seu psicólogo e, à época, os pesquisadores ficaram espantados com o resultado, imaginando que ela poderia ajudar em tratamentos psicológicos.

Como é possível ver nesse vídeo, a ELIZA usava o que era escrito para ela em suas respostas. Assim, suas interações ficavam próximas as perguntas de um psicólogo, que usa o que lhe foi dito para formular questões.

Porém, os chatbots de hoje são muito mais independentes e inteligentes, pois muitos usam o Deep Learning e a Inteligência Artificial. Essas tecnologias os tornam capazes de aprenderem com suas interações e se mostrarem mais precisos e interessantes. Ou quase isso…

Um caso emblemático é a TAY, robô criada pela Microsoft no Twitter, que tinha a intenção de interagir com jovens millenials.

Em poucas horas no ar, a TAY, com sua inteligência artificial, assimilou e reproduziu diversos discursos racistas e xenofóbicos. Por fim, chegou a afirmar que as piores “raças” eram negros e mexicanos. Apenas 24h após o seu lançamento, a Microsoft tirou a robô do ar.

O que os robôs aprendem com nós humanos é uma questão ética que vem tomando conta do debate. Mas quando o assunto são suas aplicações no nosso cotidiano, o papo é mais leve e prático.

Onde os chatbots estão hoje?

Os exemplos que vêm a mente primeiro são os assistentes dos principais sistemas operacionais, como a Cortana (Windows), Now (Google) e Siri (iOS). Esses robôs, inclusive, são em grande parte responsáveis pela popularização dos chatbots, pois acostumaram o usuário nessas interações com máquinas.

Mas os chats estão entrando também nas redes sociais. O primeiro liberar a função para desenvolvedores foi o Facebook, em sua plataforma de conversas Messenger.

Se inspire com esses 4 chatbots brasileiros:

Amigo Anônimo

Desenvolvido para a Alcoólatras Anônimos (AA), o chatbot Amigo Anônimo dá dicas sobre como lidar com amigos ou parentes dependentes, estimula o usuário que está em problemas a procurar ajuda e até dispõe o endereço do grupo de apoio mais próximo.

Poupinha

Pelo Poupinha, chatbot do Poupatempo, é possível agendar horários para atendimentos em serviços de RG, CNH, veículos, antecedentes criminais, carteira de trabalho e outros, tudo pelo chat da página no Facebook.

Bipay

Na cidade de São Paulo já dá para recarregar o Bilhete Único pelo chat do Facebook com o assistente Bipay. Com número do Bilhete, documentos e cartão de crédito em mãos é possível fazer a recarga.

Além disso, o chatbot também é funcional para usuários fora da capital paulista, pois faz a recarga do celular nas principais operadoras! Nesse link você tira as principais dúvidas sobre compras pelo Bipay, inclusive sobre segurança dos seus dados.

Climatempo

Com o chatbot do Climatempo você nunca mais vai errar o look e sair despreparado (a) em dias frios ou gastar tempo procurando a informações na web. Basta mandar um oi e digitar a cidade para qual está procurando a previsão do tempo. É possível ainda programar para receber mensagens – diariamente ou só no final de semana, por exemplo – e sempre ter em mãos as informações sobre o tempo no seu local.

Beta, a robô feminista

Ao aceitar receber mensagens da Beta o usuário fica por dentro de pautas relacionadas às mulheres que estão em discussão no congresso. A robô pode ainda enviar e-mails em seu nome para fazer pressão nos parlamentares. O objetivo é aprovar medidas ou refutar retrocessos nos direitos das mulheres.

Outras plataformas abriram espaço para que chatbots sejam desenvolvidos, como o Skype e Telegram. Entretanto, muito em breve o Whatsapp deve oferecer também. A plataforma já permite a interação de marcas com seus usuários.

Por fim, agora que você está por dentro dos chatbots vai saber usá-los a seu favor, certo?

Compartilhe com seus amigos esse artigo e ajude esses robozinhos a se tornarem populares!

 
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Testamos: Nossos 3 aplicativos de horário do ônibus preferidos!

Saber os horários dos ônibus e seus trajetos são uma vantagem na hora de chegar mais rápido ao destino, confira nossos favoritos!

Os ônibus são o meio de transporte em que os imprevistos mais acontecem devido às suas características, como grande abrangência em território e navegação no trânsito urbano. Pra quem mora em grandes centros, como São Paulo, existem diversas opções de aplicativos em que informam o itinerário e os horários das linhas, com o objetivo de prevenir os usuários e nos fazer gastar menos tempo esperando.

Com tantas opções, antes de baixar um app fica a dúvida: qual é o melhor aplicativo de horário de ônibus?

Para desvendar esse mistério experimentamos os principais serviços em algumas viagens pela capital paulista, escolhendo os 3 mais eficientes com base nos critérios: usabilidade e arquitetura de informações, design e qualidade do conteúdo.

CittyMapper

Ainda pouco conhecido, o Cittymapper nos surpreende por ser bastante completo em funcionalidades e possuir uma ótima interface. Ao programar uma viagem o app nos dá, além das opções do transporte público, estimativas de preços no Uber e rotas de bicicleta, priorizando caminhos com ciclovia.

Caso não possua uma bike, o aplicativo informa onde você pode alugar uma, e o que precisa fazer até chegar ao ponto de aluguel mais próximo, sempre informando o tempo estimado de locomoção e, no caso das bicicletas, quantas calorias serão gastas no percurso. E não precisa se preocupar em chegar no lugar e não ter bicicletas, o Cittymapper informa também quantas estão disponíveis para locação.

Outro ponto bacana é que cada modal – ônibus, trem, metrô – é mapeado, e você pode conferir as linhas e pontos distintamente, facilitando a compreensão de todo o sistema. 

Play Store / App Store   

Moovit

O Moovit já é bastante conhecido da galera, e não é por menos: super intuitivo, o aplicativo de origem israelense é bastante didático e funciona bem para moradores locais e turistas.

O Moovit em sua tela inicial usa dos dados sobre sua localização para mostrar uma simples barra com “Para onde você quer ir?”, dispensando o ato de localizar o lugar e os pontos próximos – algo complicado para turistas.   

Diferentes rotas são mostradas após informar o destino, com a mais rápida em primeiro lugar. Outra opção bacana é iniciar uma viagem no Moovit, que acompanha seu deslocamento e, se optar por ativar, avisa quando você deve descer do ônibus.

Play Store / App Store /  Windows Phone

Trafi

O Trafi funciona de maneira muito similar aos apps citados acima, sem muita novidade. O seu grande diferencial é funcionar offline.

Não é necessária internet nem mesmo para pesquisar os trajetos (outros apps salvam trajetos offline, mas necessitam estar online para fazer a busca). Essa função é uma grande aliada da maioria da população ao não descontar dados móveis.

Bonito visualmente, o app não deixa a desejar aos outros. Seu único problema é que informa algumas poucas rotas se comparado aos primeiros, e não possui integração com Uber e aplicativos de táxi.

Play Store / App Store

Todos os citados possuem versões para desktop, que você pode acessar do seu computador sem precisar de novos downloads.

Apesar de buscarmos principalmente os melhores aplicativos de horários dos ônibus, fica impossível observar apenas esse ponto, já que todos agregam tantas funções que facilitam nossa vida. Por isso observamos cada detalhe que faz a diferença na hora de sair por aí.

Se está buscando mais informações sobre suas rotas pela cidade teste nossas dicas e descubra quais aplicativos são os melhores para você! Se quer mais tecnologia na sua vida recarregue o Bilhete Único pelo celular, reunimos opções nesse post

Conheça os aplicativos de mobilidade que estão revolucionando o transporte

Estes apps usam a tecnologia para repensar a forma como nos locomovemos pela cidade grande!

Incentivo ao uso de bicicletas, segurança, praticidade de recarga. São diversos os campos de atuação de novos aplicativos de mobilidade que pretendem melhorar e inovar nossa locomoção pela cidade.

Mesmo ocupando lacunas deixadas pelo poder público, muitas vezes essas iniciativas não ganham o merecido destaque. Sendo assim, listamos abaixo as melhores soluções desenvolvidas em São Paulo, confira:

Bikxi

Um bom exemplo para começar é a Bikxi, a “Uber” das bicicletas. O modelo de negócio da empresa consiste no compartilhamento de bikes elétricas, guiadas por motoristas que se cadastram na plataforma.

Pelo app você chama a bike, e vai por meio das ciclovias até o seu destino. Você pode tanto optar por pedalar com o motorista, como ficar de boa e aproveitar a viagem.

BoraBike

Outro aplicativo de mobilidade na área de bicicletas é o BoraBike. Nascida numa agência de comunicação, a plataforma é disponibilizada para empresas que querem fomentar o uso de bikes entre os funcionários. Por meio dela, a empresa premia aqueles que atingem determinados desafios em número de km rodados.

Todo o percurso é rastreado via GPS em um app, tornando assim o hábito de pedalar em um jogo estimulante aos funcionários.

Os prêmios são decididos pela empresa, que ao mesmo tempo ganha ao estimular a cultura de sustentabilidade e a prática de exercícios físicos entre seus colaboradores.

Lady Driver

Após diversos casos de assédio e estupro por parte de taxistas e motoristas de aplicativos como Uber, surgiu em São Paulo o Lady Driver. O app de mobilidade é exclusivo para mulheres.

Tanto motoristas quanto passageiras desfrutam de um ambiente mais seguro, dedicado à elas. A ideia surgiu da empreendedora Gabriela Côrrea, após ter sofrido assédio dentro de um táxi. O app está disponível em Android e iOS.

Coletivo Corporativo

Preocupados com os assaltos a seus funcionários nos pontos de ônibus em frente a empresa, a produtora de artigos de saúde e higiene Reckitt Benckiser, decidiu fazer algo. Contratou a startup Scipopulis para desenvolver uma nova solução.

Trata-se do Coletivo Corporativo, aplicativo de mobilidade instalado em uma área reservada dentro da empresa, chamada de “pré-ponto”. Lá, os funcionários podem descansar e acompanhar em tempo real a chegada do seu ônibus, saindo do local apenas quando o transporte estiver perto.

Diferente dos aplicativos tradicionais de horário do transporte público, o Coletivo é disponibilizado numa TV. Dessa forma, a rede de dados dos funcionários é economizada e eles podem ficar protegidos de intempéries e assaltos.

A solução, por enquanto, foi adotada apenas pela Reckitt Benckiser, mas está em testes em outros lugares.

Bipay

Desenvolvido pela ONBOARD, o assistente virtual Bipay recarrega, por meio do chat do Facebook, o Bilhete Único. Assim, o usuário evita filas nas bilheterias e a instalação de novos aplicativos.

Primeiro no mundo a fazer recargas de transporte pelo Messenger da Página, o Bipay tem um atendimento super divertido e rápido. Basta mandar um oi no chat e começar a conversa.

Além disso, é possível ainda tirar dúvidas sobre o Bilhete Único.

Gostou dessas ideias? Use os apps que fazem sentido para você e compartilhe com seus amigos pra que mais gente conheça novas formas de locomoção!

Se quiser saber mais sobre tecnologia que transforma a vida, acompanhe nosso blog!

Recarga do Bilhete Único pelo celular em SP: tudo sobre aplicativos e sites de recarga!

A recarga online do Bilhete Único em São Paulo pelo celular ou computador têm diversos canais de compra. Aprenda cada uma delas: 

A necessidade de pegar filas é cada vez menor hoje em dia, tendo em vista a quantidade de novas tecnologias que facilitam nossas vidas. E no transporte público não poderia ser diferente. A recarga do Bilhete Único online é um bom exemplo.

Para fugir de filas nos terminais de recarga de toda a cidade, paulistanos recorrem a recarga do Bilhete Único online, seja no computador ou no smartphone. Quer levar simplicidade para sua vida também? Confira o guia.

Neste post você verá:

Bipay, primeira recarga nas redes sociais

Para recarregar o Bilhete Único pelo celular sem precisar baixar um novo aplicativo ou usando o computador entre em contato com o assistente virtual Bipay no Facebook.

O passo a passo para a recarga online do Bilhete Único pelo Facebook é:

  1. Mande ‘oi’ na página Bipay no Facebook;
  2. Escolha ‘Recarga Bilhete Único’ nas opções apresentadas;
  3. Faça seu login usando sua conta do Facebook;
  4. Escolha valor da compra e insira os dados de pagamento.
  5. Após a recarga, valide os créditos presencialmente.

Bipay é a mais nova forma de recarga do Bilhete Único no celular, totalmente confiável e prática. Você pode usar tanto o Facebook no computador, quanto o Messenger no celular (não compatível com a versão Lite!).

Veja em detalhes como usar Bipay para comprar créditos de transporte:

O robô pedirá que você faça login com sua conta do Facebook. Não se preocupe, pois Bipay segue os protocolos de segurança do Facebook e da SPTrans para a venda de créditos e seus dados sensíveis, como números de documentos e cartões não ficam armazenados na conversa.

Você deverá logar e inserir o número do Bilhete Único e do cartão de crédito. Após isso, valide a compra em um terminal de autoatendimento.

Pelo chatbot Bipay você compra créditos comuns, mas também o Bilhete Único Mensal e o Diário, além do Estudante. 

Se tiver o Messenger instalado no celular, é possível recarregar seu Bilhete Único de qualquer lugar. Os créditos caem na hora!

Leia mais para ver o passo a passo da recarga pelo Facebook e as vantagens desse modelo!

Serviço: Bipay Recarga de Bilhete Único por rede social

Formas de pagamento: cartão de crédito e Ticket Car

Taxa: Gratuito.

Aplicativos de recarga

É possível baixar um aplicativo de recarga do Bilhete Único em seu celular! Em São Paulo o mais leve e bem avaliado na Google Play Store é o aplicativo ONBOARD, sem taxa nenhuma no cartão de crédito!

Baixe clicando aqui.

Para fazer a recarga do Bilhete Único por aplicativo:

  1. Baixe o app e faça seu cadastro;

  2. Escolha ‘Créditos de transporte’;

  3. Cadastre seu Bilhete Único indicando o número impresso no cartão;

  4. Determine o valor da recarga e insira os dados de pagamento;

  5. Após a compra, valide seus créditos em um terminal físico.

Além de cartão de crédito o app aceita como forma de pagamento o Ticket Car também.

Veja no vídeo abaixo o passo a passo da recarga do Bilhete Único no celular com o aplicativo OnBoard.

No site da SPTrans você confere a lista completa de apps que fazem a recarga do Bilhete Único em São Paulo, incluindo aqueles que cobram taxa, portanto, fique atento (a). 

Como colocar crédito no Bilhete Único pelo cartão de crédito?

Use o aplicativo OnBoard ou o chatbot Bipay para recarregar o Bilhete Único com o cartão de crédito. Das opções que nós demos aqui todas são livres de taxa no crédito.

Ficou na dúvida entre usar o chatbot no Facebook ou baixar um aplicativo? Entenda melhor as diferenças entre essas formas de recarga do Bilhete Único online abaixo.

Aplicativos de Recarga do Bilhete Único e chatbot: semelhanças e diferenças

Tantos os aplicativos de recarga quanto o chatbot são parecidos em suas funções básicas. Porém, eles carregam características distintivas que devemos nos atentar. Vejamos:

O assistente virtual Bipay funciona por meio do Facebook. Em celulares pode ser acessado pelo aplicativo Messenger – app de mensagens conectado à rede social, ou pelo desktop na página oficial do chatbot.

Toda a transação ocorre ali mesmo no chat. Dessa forma, permite rapidez sem precisar baixar um novo aplicativo, caso já utilize o Messenger ou Facebook.

Além disso, se estiver usando sua rede móvel (3G ou 4G) pode aproveitar que algumas operadoras não descontam da franquia de dados o uso de plataformas sociais. O Messenger pode estar incluído nessas promoções (consulte operadora).

Os aplicativos, por sua vez, precisam ser instalados e configurados. Funcionam como uma boa opção para quem não usa o Messenger, entretanto, precisa recarregar o Bilhete Único pela internet com rapidez e praticidade.

Para outros fins, existem apps que oferecem serviços como rotas de ônibus, recarga de celular, etc. Portanto, estes podem ser úteis para quem curte explorar novos aplicativos e precisa de mais serviços no celular.

Por fim, você pode comprar créditos usando boleto bancário no site da SPTrans, caso não possua cartão de crédito:

Recarga pelo computador: site da SPTrans

A SPTrans é a empresa pública da Prefeitura de São Paulo que regula o transporte na cidade. Eles possuem um site onde é possível fazer a recarga do Bilhete Único com pagamento por boleto no computador, nos casos em que aplicativo ou redes social não for interessante.

Para comprar, faça um cadastro e emita o boleto bancário. O valor do boleto cai no dia seguinte ao pagamento, dessa forma, é uma boa opção se não for urgente.

Validação dos créditos após a recarga

Todas as formas de recarga online necessitam que você valide seus créditos em um terminal físico antes do uso, lembre-se disso!

Isso acontece porque as catracas funcionam de maneira off-line, e para que consigam ler a recarga nos cartões precisamos passar o Bilhete Único em um validador.

Validar é passar o cartão em uma máquina específica para que os créditos comprados online tenham validade. O processo é rápido e simples, basta ir até algum terminal de ônibus, estação de metrô e trem, estabelecimento credenciado ou até validar a recarga no ônibus.

Lembre-se: Ao fazer mais de uma recarga em horários ou dias diferentes, é necessário passar pelo validador duas vezes. Caso não houver recargas disponíveis para utilização, a máquina informará ao passar o cartão no validador.

Vale a pena o Bilhete Único Mensal?

Se você ouviu falar do Bilhete Mensal ou Diário deve ter se perguntado se vale a pena.

Esses modelos funcionam com uma única compra por determinado período de tempo, o mês ou o dia. São bons para quem usa com bastante regularidade o transporte público, pois podem gerar economia.

Para ver se é o seu caso, consulte nossa calculadora do Bilhete Único Mensal.

Faça um Bilhete Único

Ainda não tem um Bilhete Único? Se você é novo em São Paulo, se vai chegar logo menos, ou ainda não usa o Bilhete Único e está procurando mais informações, esse blog é o lugar certo.

Usando o Bilhete Único você anda mais, e gasta menos. As viagens pelo cartão duram até 3 horas e permitem que usemos trens, metrô e ônibus de forma integrada em um único pagamento.

Realize um cadastro online para emissão do Bilhete Único, envie uma foto 3×4 e retire seu bilhete em um dos postos físicos.

Descubra como fazer seu Bilhete Único Personalizado e entenda a integração e tarifas em São Paulo.

Bilhete Único Anônimo

Por fim, se você usa o bilhete anônimo, aquele sem foto e que não está atrelado ao seu CPF, prepare-se para o cancelamento do cartão em breve. Faça um novo cartão caso queira garantir todos os benefícios do Bilhete Único!

Isso acontece, pois a Prefeitura decidiu cancelar cartões antigos com falhas de segurança por novos modelos.

Locais físicos de recarga

Em São Paulo dá pra recarregar o Bilhete Único em terminais de ônibus, metrô e trem, lojas credenciadas, como padarias e bancas, além dos postos físicos da SPTrans localizados em diversas partes de São Paulo.

Dessa forma, porém, cidadãos estão passíveis de enfrentar filas e atrasar a chegada em seus destinos.

Lembrando que os limites de recarga do Bilhete Único são:

 Por diaAcumulado*
Crédito do tipo comumR$350,00 no bilhete personalizado

 

R$43 no bilhete anônimo

R$350,00 no bilhete personalizado

 

R$43 no bilhete anônimo

Crédito Vale-TransporteR$350,00R$9.999,00
Crédito EstudanteValor da cota/mês**R$500,00

*Máximo de créditos que um mesmo cartão pode conter simultaneamente.

** Varia de estudante para estudante.

Se ainda tiver dúvidas, acesse a página da SPTrans no Facebook aqui ou clicando abaixo. 

Falar com SPTrans
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