Agora é simples com ONBOARD #49
O mito da indústria da multa e a necessidade do combate ao carro
O Brasil mata 47 mil pessoas por ano no trânsito e as autoridades governamentais, embora responsáveis por garantir uma segurança maior no trânsito, têm andando na contramão.
Em 2017, João Doria (PSDB), atual governador de São Paulo, implantou o “Acelera São Paulo”. Mote que impulsionou o projeto de aumento da velocidade nas rodovias da capital.
Com evidências de sobra em decorrência da redução da velocidade máxima permitida e consequente redução de acidentes durante a gestão anterior, o governador insistiu na proposta para aumento da mesma. O resultado: mais de 30 mil mortes em São Paulo.
Além disso, outra preocupação que se instaura são relacionadas as propostas de lei do Presidente da República. Bolsonaro divulgou inúmeros projetos que flexibilizavam as leis de trânsito – o que vai contra a opinião de inúmeros especialistas.
Segundo o presidente, as mudanças devem devolver ao povo brasileiro “o prazer em dirigir” e prometem acabar com a “indústria de multas”.
Todavia, o valor arrecadado pela “indústria de multas” não paga a conta do prejuízo decorrente de acidentes de trânsito, além das taxas atingirem menos que 1% da população.
Leia na íntegra: “Indústria de multas” não paga as contas dos acidentes de trânsito.
Setor de transporte público demitiu 70 mil pessoas. O número é 14 vezes maior do que as demissões do setor automobilístico e não teve tanta repercussão. O descaso levou a CNTT encaminhar ofício solicitando ajuda ao Governo. Saiba mais.
Prejuízo no setor de transportes é duas vezes o valor que seria destinado para “salvar” as empresas e entidades, mas foi vetado. Com falta de passageiros e o consumidor no limite, a tarifa paga não pode continuar como principal receita do segmento. Saiba mais.
Rapidinhas: Os links que nos deram insights durante a semana. |
Google Maps permitirá pagamentos de estacionamento e transporte público dentro do próprio app. O recurso poderá ser utilizado a partir do Google Pay. Até o momento, está disponível apenas para usuários nos Estados Unidos, mas promete alcançar mais de 80 países.
Rodrigo Tortoriello, especialista em Mobilidade Urbana e Ativa, debate a maior crise dos sistemas de transporte público no país. Montadoras de veículos ganharam espaços muito maiores, enquanto o transporte público ficou de lado.
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