11 empresas pretendem operar patinetes elétricos em São Paulo
Entre elas, Uber e a recém formada Grow.
Onze empresas entregaram ontem (18) seus planos para operar patinetes elétricos na capital paulista. A cidade está regulamentando esses serviços que invadiram as ruas no último ano.
Segundo a Folha de São Paulo, juntas as empresas pretendem operar mais de 100 mil patinetes, mas isso não significa que já teremos toda essa oferta: os planos entregues à administração municipal contam com previsões e há ainda a necessidade de aprovação.
As empresas postulantes são a Uber, Yellow, Grin, Trunfo, Tembici, Serttel, Bird, FlipOn, Lime, Scoo, Uber e Mobileasy. Cada um deve focar em nichos específicos. A Yellow e Grin já atuam na cidade com foco massivo (as duas empresas foram fundidas há algumas semanas). Outras empresas, por sua vez, podem atuar em condomínios e ajudar na chamada ‘micromobilidade’.
São Paulo tem sido um espaço aberto à novas soluções e será uma das primeiras cidades do mundo a regular o uso de patinetes elétricos. A ideia é que sejam estipulados limites de velocidade – a proposta consiste em 20 km/hora em ciclovias e ciclofaixas e 6 km/hora nas calçadas – há Secretaria Municipal de Mobilidade e Transportes, entretanto, defende a proibição do tráfego em calçadas.
O uso nas ruas também é discutido, e a proposta até o momento inclui o uso na pista de rolamento, na faixa à direita.
Atualmente está aberta uma consulta pública sobre o assunto, com o objetivo de organizar os serviços de compartilhamento, tanto de patinetes quanto bicicletas e outros equipamentos, e integrá-los ao transporte público convencional.
O texto dá abertura para parceiras público-privada na construção de vias para bicicletas e patinetes e fornece diretrizes para que o poder público recebe uma contrapartida das empresas pelo uso comercial das faixas.
Informações FolhaPress.