Validador de ônibus: inovações e preços antes de investir

A transformação digital chegou no transporte público. Se você está pensando em trocar de validador em sua operação, leia isso!

Os validadores em ônibus são componentes importantes da bilhetagem eletrônica nos sistemas de transporte público. No Brasil, estima-se que 86,5% das empresas de ônibus possuem sistemas de bilhetagem em suas operações.

Mas a escolha desses equipamentos e de todo o sistema de bilhetagem precisa ser cautelosa, uma vez que existem diferenças profundas em tecnologia e, principalmente, em modelos de contrato, que podem ser mais ou menos benéficos para concessionárias de transporte urbano.

Com a crise de financiamento na qual o transporte público está passando, conhecer mais as propostas antes de investir em uma nova bilhetagem pode ser a chave para o sucesso – ou a quebra – de empresas pelo país.

Neste texto você verá:

  • Problemas da bilhetagem atual
  • O que é a bilhetagem digital
  • Preços de validadores em ônibus
  • Investimento a longo prazo.

Problemas da bilhetagem atual: crise no relacionamento

Imagine você comprando um celular novo. Mas esse aparelho é diferente do que estamos acostumados.

Para baixar qualquer aplicativo você precisa pedir autorização à fabricante.

Isso mesmo, a fabricante que te vendeu o celular tem controle total sobre o sistema operacional.

Somente depois de inúmeras reclamações e ameaças suas de trocar de aparelho ela permite que você baixe o aplicativo que você quer, mas te cobra caro para permitir a instalação.

E pior, depois que você compra o aparelho o sistema operacional nunca mais é atualizado tornando o celular obsoleto e defasado a partir do dia seguinte.

Isso chega a parecer absurdo e algo impossível de se imaginar no mercado de celulares mundial, mas é preciso contar: essa é a realidade das empresas de transporte no país com seus fornecedores de bilhetagem.

Com apenas 6 empresas fornecedoras de hardware e de sistemas de bilhetagem, companhias do setor enfrentam práticas por vezes abusivas e que impedem a inovação.

A ONBOARD, empresa de tecnologia premiada internacionalmente com o missão transformar digitalmente o transporte público brasileiro, sabe bem a dor na qual empresários passam.

A solução da empresa, nascida em 2016, substitui os cartões de transporte pelo celular do passageiro e transforma todo atendimento e relacionamento presencial dos postos de atendimento em digital.

Busca-se revolucionar o transporte público, assim como os bancos digitais fizeram com o setor bancário. É cada vez menos necessário enfrentar filas em agências e taxas abusivas, pois as tecnologias tornaram as operações mais baratas.

Igualmente, filas em postos de atendimento, dificuldade para entender a política tarifária e adquirir cartões do tipo bilhete único não podem mais ser uma realidade de sistemas públicos de mobilidade.

Embora nobre e promissora, a iniciativa da ONBOARD esbarrou em um primeiro momento num problema de mercado: as empresas de bilhetagem eletrônica presentes no Brasil não tiveram interesse em construir conjuntamente uma mobilidade digital.

Tampouco permitiram que os operadores de transporte coletivo, seus clientes, se transformassem digitalmente acompanhando assim as transformações do mundo contemporâneo.

Há 3 anos existe tecnologia digital desenvolvida pela ONBOARD que digitaliza sistemas e pode ser facilmente integrada aos validadores atuais.

Mas não há interesse para que isso aconteça por parte das fornecedoras atuais, pois estas temem perder mercado e, assim, continuam com suas práticas de retenção que não agregam ao serviço final e a qualidade das operações.

Alguns relatos comuns de empresários de transporte público são:

“Eles [empresas de validador] me cobram até orçamento”

“Depende de integração com bilhetagem [incluir os serviços da ONBOARD]?! Esquece!”

“Me apresenta uma alternativa que eu troco todos meus equipamentos”

Essa experiência de mercado, ouvir a frustração de empresários e gestores, motivou a criação do DBD – Dispositivo de Bilhetagem Digital. Não é só mais um validador, mas uma tecnologia flexível, independente e com melhor custo benefício.

O que é a Bilhetagem Digital

A Bilhetagem Digital é um sistema baseado em contas, onde o cliente não possui mais seus créditos numa mídia física, o dinheiro em papel ou os cartões de transporte.

O saldo está vinculado a uma conta que pode ser acessada de diversos dispositivos: celulares, relógios inteligentes, cartões bancários, QRCodes, além dos cartões MIFARE, Cipurse e Calypso tradicionais.

Além disso, o novo tipo de validador usa sistema Android e Linux, que são abertos, o que permite autonomia para empresas de transporte desenvolverem soluções próprias e que auxiliem em seus contextos. Sem contar que o mapa do cartão é sempre do cliente!

Muito diferente do modelo atual, onde qualquer nova implementação precisa passar pela fornecedora, o que sempre gera mais custos.

DBD nas ruas

Para saber mais todos os benefícios da Bilhetagem Digital, que tem o potencial de renovar operações e abrir novas fontes de receitas, acesse nosso artigo exclusivo sobre o assunto.

Preços de validadores em ônibus

Um ponto fundamental para entender o problema da bilhetagem no Brasil é o preço dos validadores.

Em média um validador para ônibus custa R$7,5 mil, com as funcionalidades padrão e softwares proprietários. Já o Dispositivo de Bilhetagem Digital da ONBOARD chega a ser até 30% mais barato.

O preço das bilhetagens atuais é um impeditivo para empresas de pequeno porte, além de qualquer atualização do parque tecnológico.

Por sua vez, o DBD consegue ter melhor custo benefício pois é baseado em tecnologias novas ao invés reciclagem de projetos a fim de obter economias marginais interessantes somente às próprias fabricantes.

Com o novo validador de ônibus e outros modais DBD o back office, ou seja, os sistemas em nuvem que fazem a bilhetagem funcionar são fundamentais para a operação e o novo paradigma: um hardware sofisticado, mas econômico e um sistema complexo, poderoso e muito mais moderno.

Dessa forma, o investimento em novos equipamentos cabe no bolso de empresas de tamanhos diferentes e as atualizações são feitas por módulos, a partir das necessidades de cada cidade: cartões bancários, reconhecimento facial, Wi-Fi, CAN e telemetria podem ser adicionados ou removidos.

O sistema é atualizado constantemente sem a necessidade de novos investimentos ou mesmo o pedido dos clientes para tal.

Ou seja, não é necessário trocar toda a bilhetagem quando uma nova tecnologia surgir no pedaço. Basta apenas acoplá-la ao DBD que foi feito para ser flexível e a última bilhetagem que sua empresa precisará.

Investimento em validadores a longo prazo

Agora você já tem em mãos informações valiosas antes de investir em uma nova bilhetagem, resumimos aqui um pouco da nossa conversa:

Comparação de benefícios das bilhetagensValidador de ônibus comumDispositivo de Bilhetagem Digital
PreçoEm média R$7.5 mil + gastos adicionais com periféricos necessários para o funcionamento adequado30% mais barato que os validadores tradicionais sem necessidade de periféricos
SoftwareProprietário e fechadoAndroid e Linux, abertos
HospedagemAlguns dizem que é na nuvem, mas o servidor está aqui em Hortolândia (a conta vai ficar cara)Bilhetagem na nuvem com arquitetura baseada em microsserviços
Meio de acesso principalMifareMifare, Cipurse, Calypso, EMV (Cartões bancários), NFC e QR Code
Novas instalaçõesPrecisa trocar todos os cartões em posse os usuáriosInteroperabilidade com qualquer sistema legado
FuncionalidadesBilhetagemBilhetagem, Telemetria, Contagem de passageiros por imagem, Integração com sistema de Som
Novos canaisApenas rede de vendas caras e cobrança para novas integraçõesBilhetagem já nasce integrada a aplicativos, chatbots, sites, plataformas de atendimento e rede de vendas

Falar sobre um novo investimento é delicado em tempos de crise financeira.

Algumas empresas estão buscando uma nova bilhetagem mas tem receio de que tudo mude em pouco tempo.

É preciso ser sincero: tudo mudará em pouco tempo. E por isso, não faz sentido investir em algo conhecidamente ultrapassado na tecnologia, no modelo de negócio e na prestação do serviço.

Sistema de bilhetagem nenhum no Brasil está funcionando direito. Chegou a hora de se separar do seu problema e dar uma chance para o novo.

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Luiz Renato M. Mattos.

CEO e Cofundador da ONBOARD. Bacharel em Administração de Empresas pela Universidade Federal de São Carlos - Sorocaba (UFSCar). Trabalha na área de mobilidade urbana há 5 anos, desenvolvendo produtos para digitalizar e integrar serviços de transporte urbano de passageiros, além de ser editor-chefe do portal de notícias Agora é simples.

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