Mobilidade mais ativa, as contradições da Uber & Big Data – Não durma no ponto!

As principais notícias da última semana em uma leitura rápida e informativa. Comece a semana conectado no mundo. Não durma no ponto!

Cerca de 130 milhões de pedestres se deslocam diariamente pelas ruas do Brasil

A procura por uma vida mais ativa e saudável tem crescido exponencialmente. As pessoas estão buscando cada vez mais se movimentar e se preocupando um pouquinho mais com o impacto no meio ambiente também. 

Essa vida mais ativa pode se tornar – se bem aproveitada – um bom estímulo ao uso de ônibus, trens e metrôs. 

Ao pensar em transporte público, um ítem que se faz de extrema importância são as calçadas. Afinal, é através delas que caminhamos e podemos chegar aos terminais de ônibus.

Exatamente por isso, calçadas não podem ser ciladas.

Cerca de 41% das calçadas em São Paulo não têm a largura mínima exigida por lei, de 1,90 m de largura. Sem contar os inúmeros obstáculos que encontramos, como buracos e postes. 

É difícil andar sem um tropeço.

calçada com buraco

Iniciativas de mobilidade ativa propostas pela prefeitura

A Prefeitura de Florianópolis criou uma supersecretaria para unir planejamento urbano e mobilidade que visa dez eixos temáticos para inovação.

Não é a toa que é a capital com o maior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Brasil, principalmente devido a investimentos na educação e no bem-estar da população.

Os eixos de trabalho envolvem a preocupação com pedestres, bicicletas, transporte coletivo, outros modais (transporte marítimo, teleféricos, etc), transporte individual, logística de cargas, gestão e operação (para organizar o fluxo de projetos entre a parte conceitual e a parte prática), planos – como Plano de Mobilidade, Plano Diretor e o projeto de regularização urbanística -, governança e participação social.

As ações priorizam a mobilidade e isso deveria ocorrer em todo Brasil.

A mobilidade ativa e coletiva ameaçada pela retórica da Uber 

Que a Uber invadiu os celulares dos brasileiros, todo mundo sabe. No entanto, será que tudo é um mar de flores?

Produzimos uma série de 3 textos que visam analisar a situação de mercado atual para essas empresas, como Uber, Lyft, 99/Didi e Cabify, em aspectos mais amplos do que apenas a mobilidade urbana. 

Na 1ª edição analisamos a estratégia de penetração dessas empresas, também denominadas Operadoras de Tecnologia de Transporte Credenciadas (OTTCs) em legislação vigente em São Paulo.

Clique aqui para ler na íntegra.

Já na 2ª edição, vamos mais à fundo. As OTTCs vieram com a promessa de“liberdade, economia e inovação”, porém incontáveis são os motoristas que utilizam o aplicativo como seu único meio de subsistência. 

É claro que o modelo apresenta consequências na vida urbana, veja aqui.

O Big Data no planejamento da mobilidade urbana

Uma boa política de dados pode auxiliar muito no desenvolvimento de cidades, ainda mais em questão de mobilidade.

Projetar cidades mais integradas, mais sustentáveis, mais inclusivas e até mais simples de se transitar é desejo de todas as partes envolvidas, prefeituras, empresas, gestores, operadores e clientes.

Para isso, um termo importante discutido nos últimos tempos é o Big Data. Ou seja, a quantidade enorme de dados levantados pelas empresas todos os dias.

A pesquisa Origem e Destino é um exemplo. Ela é base para implementação de políticas de transporte mais eficientes em diversas cidades do país.

O mercado de tecnologia para mobilidade pode resolver alguns problemas, logo as cidades precisam urgentemente começar a trabalhar com isso cada dia mais.

Vamos deixar os concorrentes atrasados no passado que lhes pertence!

andando de carro

Bom, chegamos no ponto final e ficamos por aqui.

Semana que vem tem mais. Não se atrase!

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Larissa Belinazi

Estagiária na ONBOARD. Estudante de engenharia apaixonada por marketing de conteúdo.

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