Negócios orientados à mobilidade, a nota de R$ 200, o contágio do vírus no ônibus & mais – Não durma no ponto!
O painel de notícias rapidinhas toda segunda que a gente não pode perder.
Você já ouvir falar sobre BMaaS?
Parecido com o MaaS, ou Mobilidade como Serviço, que já vem sendo debatido há anos, só que agora, num contexto diferente.
Atualizados pelo nosso colunista Miguel Pricinote, diretor executivo na Viação Reunidas, o BMaaS está na área.
Business Mobility as a Service, ou negócios oriundos da mobilidade como serviço, traz a parceria como um dos principais atores no mercado da mobilidade. Porém, a dúvida que fica é: o Poder Público flexibiliza o sistema ou se torna integrador?
Ao flexibilizar, permite aos operadores investirem em novas formas de integração e disponibilização de serviços. Mas, se tornando integrador, pode levar à burocratização e atraso no crescimento do mercado.
Ainda há pontos a serem estudados. Acompanhe aqui as principais pesquisas e opiniões sobre o tema.
Permeados pela burocratização, uma nota é lançada: a nota de 200 reais
As pessoas estão com mais posse de dinheiro nesta pandemia. Em março, a quantidade de dinheiro vivo com a população era de aproximadamente R$ 216 bilhões, segundo o Banco Central. A partir desse momento, esse montante começou a subir rapidamente e hoje está em R$ 277 bilhões.
O governo disse que a medida não tem impacto na base monetária do país. É como se em vez de colocar duas notas de R$ 100 em circulação, o Banco Central substituísse por uma de R$ 200.
Agora, você já pensou passar ao cobrador de ônibus uma nota de R$ 200 para comprar uma passagem que custa entre 4 e 5 reais?
Mas o dinheiro não tem germes?
Você já deve ter ouvido que o dinheiro contém muitos germes. Imagine a preocupação de agora devido ao coronavírus.
A pandemia gerou iniciativas do governo encabeçadas na utilização de carteiras digitais para pagamento de auxílio emergencial e merenda, o que aumentou a inclusão financeira de uma população com baixo acesso a serviços bancários.
Porém, qual a sensação de receber intermináveis mensagens de erro e não funcionamento de um aplicativo? Pois é, frustrante. Isso gerou críticas de todo o Brasil para aplicativos de pagamento do auxílio como o Caixa Tem.
Além do dinheiro, o ônibus também não é vetor do vírus?
A relação entre transporte público e Covid-19 é um dos assuntos mais urgentes atualmente. As pessoas estão com medo de pegar o ônibus e acabar contraindo o novo vírus.
Para tentar acabar com essa dúvida, a Universidade Federal de São Paulo divulgou uma pesquisa sobre a relação desses sistemas. A pesquisa revelou que pessoas com maior vulnerabilidade social são mais suscetíveis ao novo coronavírus, ou seja, trabalhadores e donas de casa que tiveram que continuar utilizando o ônibus em momento de pandemia.
Em contrapartida, algumas cidades de Pernambuco apresentaram o contrário. A taxa de pessoas que utilizam o ônibus diariamente e que foram contaminadas pelo vírus é muito baixa. Essa conclusão também foi observada em Nova York.
Os estudos são, em sua maioria, exploratórios e levantam ainda mais questões a serem estudadas. O que se sabe é que a relação das pessoas com o transporte público têm se transformado.
E agora, quem poderá nos salvar? A digitalização do sistema!
Na mobilidade urbana, a transformação digital é cada vez mais necessária quando analisamos um serviço como o Uber. No entanto, o transporte coletivo no Brasil, seja urbano ou rodoviário, se mantém em sistemas antigos, o que atrasa a inovação.
Para combater esse atraso, a bilhetagem digital está aí! Já pensou em andar de ônibus sem precisar de bilhete ou dinheiro físico?
Leitura em dia, aqui é o nosso ponto final.
Mas não se preocupe, pensa aí e semana que vem você me responde. Não se atrase!
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