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6 motivos para investir em chatbots agora mesmo

Tendência em automação de atendimentos vai ao encontro da transformação digital

Chatbots são cada vez mais comuns em nossas vidas, presentes em aplicativos, sites e sistemas operacionais. No Brasil, a criação de bots para os mais diversos fins tem se intensificado. De acordo com a pesquisa Mapa do Ecossistema de Bots (Mobile Time/Opinion Box, 2019), houve um aumento de 100% no número de mensagens trocadas em chatbots de 2017 para 2019, saindo de 500 milhões de mensagens/mês para 1 bilhão/mês. 

Os números vão ao encontro das mudanças de comportamento do consumidor, que busca ter menos aplicativos instalados, com chatbots podem resolver problemas direto em apps que já possuem (Facebook, WhatsApp, etc.), além do desejo de entrar em contato com empresas sem precisar ligar e ter respostas diretas e rápidas e a interação com aplicativos de mensagem, que chega a 100% dos usuários de internet. 

Na conferência Super Bots Experience 2019, evento que reúne líderes brasileiros na área, incluindo o editor-geral do Agora é Simples e CEO da OnBoard, Luiz Renato M. Mattos, a tônica foi o aprofundamento da tendência de chatbots em nichos de mercado, com desenvolvedores especializados em segmentos, como a saúde, segurança e mobilidade urbana. 

Para entender o atual contexto de expansão desse mercado, é necessário abordar as vantagens do investimento em chatbots, adotados por empresas de diferentes tamanhos e segmentos. 

Eficiência operacional 

Chatbots podem ser usados em diferentes âmbitos, tanto na relação com o público externo quanto interno. Processos comunicacionais, de educação, qualificação de clientes, pesquisas, agendamentos e reservas podem ser automatizados. 

Marcel Cunha, CTO da OnBoard Mobility, que desenvolve chatbots para o setor de mobilidade urbana, afirma que essas soluções agilizam processos rotineiros. “Ficou claro que os chatbots, principalmente por estarem rodando, em grande maioria, nas redes sociais, são um ótimo canal de comunicação com os usuários, e que eles podem ser utilizados como uma excelente fonte de informação e automatização de processos com grande alcance.”

O potencial dessa eficiência a partir de chatbots, no entanto, precisa ser explorado, não se limitando às primeiras etapas de automação. “Estamos muito “apegados” a soluções que usam os chatbots para automação de processos e respostas, mas esquecemos do fato que os mesmos podem ser um canal de comunicação excelente”, afirma o executivo. 

São complementares aos aplicativos

Há indícios de que chatbots complementam aplicativos na medida em que atendem clientes que antes faziam uso de serviços presenciais e não por outros aplicativos. É o que indica um estudo exploratório da OnBoard Mobility divulgado na comunidade Bots Brasil. 

De acordo com a pesquisa feita com sua base de clientes do aplicativo e do chatbot de recarga do Bilhete Único de São Paulo, a maioria dos que compram créditos por chatbot faziam antes em estações de trem e metrô.

Por outro lado, quem usa o app já usava outros apps antes e tinha menor tendência a comprar créditos em lugares físicos.

Tendemos a acreditar que o digital é ter um aplicativo, mas muitas vezes o cliente não está no digital, pois ele não possui mais espaço para instalação de aplicativos em seu smartphone. Ao analisar o perfil do usuário de smartphones no Brasil, pode-se perceber que muitos possuem pouco espaço de armazenamento disponível e, portanto, um chatbot em app já baixado (como Messenger ou WhatsApp) é mais viável do que a instalação de mais um aplicativo com função específica. 

Sendo assim, de maneira exploratória é possível perceber que aplicativos e chatbots são complementares, e não concorrentes. Chatbots representam um novo canal de relacionamento alinhado às necessidades dos consumidores atuais, sem apresentar um risco ou um investimento duplo se comparado aos aplicativos. 

Redução de custos

Atendimento

Milhões de empregos estão em franca transformação e no setor de atendimento chatbots têm destaque especial. Companhias estão descobrindo que os consumidores estão cada vez mais preparados para receber atendimentos por robôs e, caso esse tipo de atendimento represente uma conversa direta, sem filas e com fácil resolução, é até mesmo preferível do que o atendimento humano. 

Somado a predisposição de digitalização das relações, as funções do mercado de trabalho serão cada vez mais tecnológicas, com profissionais novos ou já atuantes tendo a necessidade de conhecer processos inovadores em contraponto aos postos que deixarão de existir. 

O professor da Universidade Hebraica de Jerusalém, Yuval Harari, autor do best-seller “Sapiens – Uma Breve História da Humanidade”, lembra que não é errado ou ruim acabar com funções repetitivas e chatas. Ele defende que novos trabalhos sejam criados no lugar, principalmente aqueles onde as habilidades únicas de humanos façam a diferença. “O que precisamos realmente proteger não são os empregos, são os humanos”.

A pesquisa “AI em Fintech: Roboadvisors, Lending, Insurtech & Regtech 2019-2023” analisa que o setor financeiro deve reduzir US$ 7,3 bilhões em custos com a adoção de chatbots inteligentes. No Brasil, já há indícios de que essa transformação esteja acontecendo, como a redução de 25% dos atendimentos por telefone no transporte público da região metropolitana de Belo Horizonte com automação por chatbots.

Chatbots como sistemas de atendimento fazem com que o custo por chamado seja inversamente proporcional à capacidade de atendimento, ou seja, quanto mais atendimentos por chatbots menor o custo por chamado, ao passo que, com funcionários, o custo aumenta de forma linear com o acréscimo de salários e infraestrutura. 

Em contraponto à redução de funcionários no atendimento, o uso bem feito de chatbots abre margem para análise profunda do comportamento do consumidor, o que qualifica empresas para trabalhar com inteligência de mercado, área responsável por  captar informações da ponta, ou seja, dos clientes, interpretar e levá-las para a área de negócios, possibilitando o desenvolvimento de soluções. 

A inteligência de mercado ainda é pouco explorada no Brasil, principalmente devido aos altos custos e dificuldades em obter as informações e ferramentas para tal. Experiências ruins com chatbots também inviabilizam todo o potencial da solução em gerar insights de mercado, portanto escolher criteriosamente o parceiro de desenvolvimento é fundamental para o sucesso da iniciativa de chabot.  

Com a redução do atendimento feito por humanos, empresas podem reduzir também seus custos treinando novos funcionários, tema do próximo tópico. 

Treinamento 

O índice de rotatividade das empresas representa a taxa média de demissões (voluntárias e involuntárias) de uma empresa e, em empresas saudáveis, essa rotatividade encontra-se na média de 5%, embora possa ser muito maior em alguns setores/culturas empresariais. 

A cada nova demissão e recontratação, as empresas gastam com treinamento do novo colaborador. Na área de atendimento, em especial, é inevitável o treinamento e, neste setor no Brasil, os índices de rotatividade podem passar dos 10% ao mês. Isso significa que, a cada 10 meses, todos funcionários de atendimento são trocados, implicando em custos com rescisão, contratação e treinamentos que, com a recorrência que ocorrem, podem ser considerados praticamente como um custo fixo para empresa.

Esse trecho sintetiza bem o espírito de nosso tempo: trabalhos desaparecerão, mas novas posições complexas e intrinsecamente humanas, sobretudo analíticas, serão mais essenciais do que nunca. Aos chatbots reserva-se as funções que podem ser automatizadas com redução de custos, otimização de tempo e evolução constante na integração robô-cliente. 

Retrabalho

Esse ponto é bastante simples: robôs não erram! Tarefas repetitivas podem levar humanos à exaustão e, por consequência, ao erro, perdendo um tempo posterior de correção dessas falhas. 

Robôs, ao contrário, são excelentes em repetir ações e com o uso de Inteligência Artifical e Machine Learning, até mesmo podem aprender com novas interações. Portanto, escolher um chatbot para determinadas funções reduz o tempo com retrabalho. 

Capacidade de atendimento em alta demanda

Equipes de atendimento possuem limitações, sobretudo em momentos excepcionais, como crises com a marca/empresa e promoções. Problemas externos também podem afetar a capacidade de atendimento ao usuário. 

Na pandemia do Covid-19, por exemplo, o número de conversas por chatbot cresceu 100% nos países em que a Ibenta, divulgadora do dado, tem sede e clientes na área. São nações como Brasil, China, Estados Unidos, Japão, Austrália e alguns países da Europa. 

Em um contexto de alta incerteza, companhias aéreas, bancos, agências de viagem e telecomunicações recebem um grande número de chamadas que, mesmo se aumentarem o número de atendentes, dificilmente conseguiriam atender toda a demanda. Outros setores sofrem ainda com a redução da jornada de trabalho de seu time de atendimento, comprometendo a eficiência operacional. 

Chatbots, por sua vez, estão disponíveis aos consumidores 24 horas, 7 dias por semana. Enquanto atendem dúvidas recorrentes e fazem serviços comuns, a equipe de atendimento pode se concentrar na resolução de problemas mais profundos. 

Além disso, o padrão de atendimento continua o mesmo independentemente do número de chamados – ou até mesmo do humor do atendente em determinado dia – garantindo constância na experiência. 

Por todas essas razões fica evidente que empresas de todos os tamanhos podem investir em chatbots e otimizar suas operações, garantindo rapidamente o retorno do investimento. Consumidores satisfeitos e redução de custos são a máxima do nosso tempo e chatbots são um dos caminhos para esses objetivos.

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Isso é obrigatório.
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Chatbots auxiliam empresas de transporte público durante a crise

Para o diretor de tecnologia da ONBOARD, há espaço para expansão de serviços automatizados aos clientes 

A demanda por serviços digitais para pessoas e empresas aumentou com a pandemia do Covid-19 e neste momento essas soluções e tendências se radicalizam como nunca. Empresários já falam sobre manter o teleatendimento em home office, jornais de grande circulação descobrem que a redação pode ser bem menor e chatbots crescem 100% em número de conversações. 

No transporte público não é diferente, e os chatbots têm especial destaque. Cidades que apostam em chatbots no atendimento aos clientes vão ao encontro do comportamento do consumidor atual, altamente digital e em busca de resoluções rápidas para suas demandas. Além disso, no contexto de crise, chatbots revelam ser grandes aliados na operação durante a crise, dado o volume de dúvidas que chegam da população ao atendimento e das restrições que o departamento responsável possui nesse momento. 

Sistemas de transporte pelo país todo passam a adotar chatbots para atendimentos simples, recargas e solicitações de cartões, tendência que deve aumentar após a experiência atual. Para o diretor de tecnologia da OnBoard Mobility, que desenvolve chatbots para sistemas de transporte, Marcel Cunha “A crise pode ter servido para aumentar a visibilidade dos chatbots de forma geral, e isso, a longo prazo, tende a fazer com que novas funcionalidades/serviços sejam exploradas com os chatbots, tornando-os uma ferramenta indispensável”, afirma ao Agora é Simples.

Na região metropolitana de Belo Horizonte, por exemplo, a chatbot Sol já diminuiu em 25% os atendimentos feitos por telefone, automatizando um processo que necessitava de recursos humanos e materiais muito maiores antes. São mais de 12 mil agendamentos de atendimentos, um dos serviços da Sol, desde o seu lançamento. 

Em São Paulo, por sua vez, a recarga pode ser feita via Facebook, sem a necessidade de encarar filas em bilheterias e postos físicos, espaços de risco de contaminação devido à proximidade entre as pessoas. 

“Ficou claro que os chatbots, principalmente por estarem rodando, em grande maioria, nas redes sociais, são um ótimo canal de comunicação com os usuários, e que eles podem ser utilizados como uma excelente fonte de informação e automatização de processos com grande alcance”, afirma Cunha. 

Abaixo, Marcel Cunha conta mais sobre as perspectivas da OnBoard após a quarentena, refletindo sobre o aumento da demanda por serviços digitais e as oportunidades ainda não exploradas na experiência com chatbots. 

Marcel Cunha

Como os chatbots têm atuado no suporte operacional de empresas de transporte?

Os chatbots, de forma geral, auxiliam em processos que podem ser automatizados com procedimentos ou respostas padrão, sem a necessidade de intervenção humana para consultas e análises mais complexas. Nesse contexto, para as empresas de transporte, os chatbots possuem uma boa aplicação em recargas de cartões de transportes e procedimentos auxiliares, como por exemplo: pedidos de bloqueio, segunda via de cartão, consulta de saldo, agendamentos para benefícios, entre outros. Além disso, podem ajudar a responder às principais dúvidas relacionadas à operação, como: horários de ônibus, linhas, itinerários, valores, documentos necessários para determinadas ações. Por fim, mas não menos importante, os chatbots servem de “ponte” aos canais de atendimento e ajuda, como o atendimento online. Eles conseguem perceber quando os clientes não estão conseguindo achar a resolução para o seu problema de forma automática nos processos e respostas, e indica os canais de atendimento.

Há uma percepção, por parte de gestores, de que os chatbots podem ter um papel maior em sua operação neste momento de crise?

Sim. Ficou claro que os chatbots, principalmente por estarem rodando, em grande maioria, nas redes sociais, são um ótimo canal de comunicação com os clientes, e que eles podem ser utilizados como uma excelente fonte de informação e automatização de processos com grande alcance.

Caso haja uma percepção positiva, você acredita que o relacionamento com chatbots podem se expandir mesmo depois da crise?

Sim. A crise pode ter servido para aumentar a visibilidade dos chatbots de forma geral, e isso, a longo prazo, tende a fazer com que novas funcionalidades/serviços sejam exploradas com os chatbots, tornando-o uma ferramenta indispensável.

Quais problemas podem ser resolvidos por chatbots e que empresas clientes da OnBoard ainda não descobriram?

Sem entrar no mérito dos problemas de domínio específico (que valem apenas para uma empresa em questão), acredito que o potencial de comunicação ativa/marketing dos chatbots ainda não foi explorado em sua totalidade. Estamos muito “apegados” a soluções que usam os chatbots para automação de processos e respostas, mas esquecemos do fato que os mesmos podem ser um canal de comunicação excelente. Os canais de publicação de chatbots são geralmente redes sociais, onde os usuários se concentram boa parte do tempo. Com isso, taxa de abertura de mensagens, entre outros indicadores, passam ser melhores do que outros canais, como email, e poderiam ser melhor aproveitados.

Novos insights podem vir da interação de consumidores com chatbots? 

Sim. Podemos destacar o uso da análise de dados gerados pelos usuários no chatbot. Tanto o fluxo de suas interações, quanto dados como temas mais acessados, problemas mais recorrentes no atendimento, entre outros, podem ser bastante úteis para a entender o que o usuário está precisando, implementando novos serviços ou adequando o chatbot à realidade do usuário.

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Isso é obrigatório.
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Cartão BHBus lança recarga pelo Facebook

Iniciativa vai ao encontro da expansão da rede de recarga do BHBus na cidade

Neste ano o Transfácil, consórcio que opera o transporte público de Belo Horizonte, está empenhado em aumentar a rede de recargas de seu cartão BHBus, que dá acesso aos ônibus, BRT e trem da capital. Após lei sancionada na Câmara dos Vereadores, bancas de jornal passaram a ser uma possibilidade a mais de recarga, além dos terminais e próprios ônibus (estes últimos, parcialmente e durante a semana).

Outra novidade, porém, vem do mundo digital e das redes sociais: é a recarga online do BHBus pelo Facebook no computador e aplicativo Messenger no celular.

A iniciativa foi desenvolvida em parceria com a startup OnBoard Mobility, acelerada na 5ª edição do programa mineiro de apoio à inovação, o SEED. 

A solução permite a compra de créditos via chat no Facebook, numa tecnologia conhecida como chatbots. No chat da página BHBus no Facebook usuários poderão fazer recargas online do cartão trocando mensagens. 

Grandes marcas como Magazine Luiza, Netflix e Fanta já usam chatbots em redes sociais para vender produtos, oferecer promoções ou campanhas de engajamento. O transporte público se beneficia, então, com uma tecnologia nova e prática.

Na Região Metropolitana de Belo Horizonte, representada pelo cartão ÓTIMO, já é possível fazer recargas e também agendamentos de atendimentos pelo Facebook. O BHBus utiliza a mesma tecnologia de chatbots.

Para usar o chatbot usuários devem iniciar uma conversa no chat da página, fazer seu cadastro usando os dados do Facebook, inserir CPF e escolher o valor da recarga. As formas de pagamento são cartão de crédito e transferência bancária. Os dados são protegidos e não ficam salvos na conversa para garantir a segurança. A qualquer momento um atendente humano pode ser solicitado. 

Hoje o cartão pode ser carregado em terminais de ônibus, metrô e BRT, pontos físicos, por aplicativo e dentro dos ônibus durante a semana. A recarga no Facebook, por sua vez, evita as filas em bilheterias físicas e o download de novos aplicativos que são responsáveis por tomar espaço de memória nos celulares e muitas vezes desinstalados por esse motivo. 

Facilita sua vida poder fazer recarga do BHBus sem sair de casa? Deixe nos comentários sua opinião sobre o tema!

 

Isso é obrigatório.
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Bots Brasil Awards 18-19: Mobilidade Urbana ganha espaço na premiação

Chatbot Bipay é único e primeiro concorrente no segmento de mobilidade urbana.

O Bots Brasil Awards é a primeira premiação do país para chatbots, robôs inteligentes que prestam serviços via chat (Messenger, WhatsApp, Telegram, entre outros). A premiação está em sua segunda edição e a novidade é o aumento significativo de inscritos, que ultrapassaram 100 robôs. Porém, apenas um deles é focado na mobilidade urbana, o chatbot Bipay.

Bipay foi desenvolvido pela startup OnBoard Mobility e, pelo Facebook Messenger, faz a recarga do Bilhete Único em São Paulo, além de tirar dúvidas rápidas sobre o sistema de transporte da cidade com uso de Inteligência Artificial e Aprendizagem de Máquina, tecnologias novas empregadas no ramo da mobilidade.

O chatbot de mobilidade está concorrendo na categoria “e-commerce” ao lado de grandes marcas e em “destaque do ano”. Em ambas as categorias Bipay é o único focado em mobilidade e o único que não pertence a uma grande corporação. O júri do Bots Awards que escolheu os finalistas é composto de 37 profissionais da área.

Finalistas Bots Awards

Bipay é o primeiro chatbot de recarga de cartões de transporte do mundo e seu pioneirismo tem chamado a atenção de outras cidades, como Belo Horizonte, onde a tecnologia chatbot deve chegar ainda em fevereiro deste ano.

Para usar Bipay acesse a página no Facebook. Para votar no Bots Brasil Awards 18-19 entre no link do formulário.

O Bots Brasil Awards é organizado pelo coletivo Bots Brasil, que reúne especialistas e pesquisadores da área de chatbots com o objetivo de identificar práticas empresariais no ramo pelo país. Todos os finalistas da edição estão no blog deles.

A OnBoard Mobility desenvolve soluções em pagamentos para a mobilidade urbana e foi eleita em 2017 a melhor solução para cidades inteligentes pelo Smart City Business e pelo Connected SmartCities. Está entre as 100 startups mais inovadoras da América Latina pelo Innovation Ranking LATAM 2018.

Chatbots e convergência: revoluções no cotidiano

Quem está ligado em tecnologia já deve ter ouvido a palavra convergência, tema muito debatido no começo do século e ainda hoje relevante quando o papo são novas tecnologias.

No centro da disseminação dos chatbots, assistentes virtuais, que por meio de chats nos ajudam em atividades do dia a dia, o assunto ganhou um novo fôlego. Qual é a relação dos dois? Esse post tem o objetivo de explicar isso para você.

Explicando convergência

Pensava-se no século XX que a convergência levaria a uma utopia da “caixa preta”. Um único equipamento teria todas as funções tecnológicas disponíveis. A ideia vinha em meio ao nascimento dos computadores e da multiplicação de gadgets, como videocassetes, videogames e outros equipamentos eletrônicos.

Imaginava-se que essa multiplicação de aparelhos só poderia levar a fusão de todos eles. Pela extrema dificuldade de transporte e armazenamento de tantos equipamentos.

A ideia de um único aparelho, contudo, naufragou. Como sabemos, hoje possuímos de tablets a relógios digitais. E parece improvável que uma única máquina possa atender todas as nossas necessidades.

Ao ler Henry Jenkins, em seu livro “Cultura da Convergência” fica claro que a convergência tem acontecido de outra forma: o software. E não o hardware. Ao invés de uma única máquina que faz tudo, existem diversas máquinas que conversam entre si e fazem os mesmos serviços.

É por isso que podemos comprar o mesmo item em sites e aplicativos, jogar jogos em smartphones, consoles, computadores e tablets. Ou mesmo pagar uma compra com o relógio, o cartão ou o celular.

A nova relação com as mídias e tecnologias

A convergência traz uma nova relação cognitiva com os equipamentos e as mídias, não somente uma mudança tecnológica.

Segundo a Wikipédia “cognição é o ato ou processo da aquisição do conhecimento que se dá através da percepção, da atenção, associação, memória, raciocínio…”.

E quando Jenkins fala que a nossa relação cognitiva muda com a convergência, ele quer dizer que a forma como percebemos e nos relacionamos com a mídia se transforma. Quer ver como?

A TV tem experimentado profundamente essa mudança. Se antes nos reuníamos na sala para acompanhar com a  família nossos programas favoritos, hoje ver TV é uma experiência bastante individual.

Um exemplo simples são séries e filmes. Poder assistir uma produção no celular transformou para muitos o que era uma atividade para os fins de noite, antes de dormir, com companhia, em compromissos matinais, no ônibus, sozinhos até o trabalho.  

O que chatbots tem a ver com isso

Rapidamente, podemos chamar os chatbots de assistentes virtuais, conceito difundido pela Cortana, Siri e similares. São robôs, que por meio de chats, realizam tarefas básicas como programar um alarme ou informar o clima.

Muitos chatbots usam Inteligência Artificial, permitindo que aprendam com suas interações e nos deem respostas mais criativas e interessantes.

Esses assistentes fazem parte da convergência ao oferecer serviços que antes eram prestados de outra forma. Não é algo necessariamente novo, mas um novo canal. Convergiu o software!

Convergência e chatbots no dia a dia

Se pegarmos alguns dos exemplos do post sobre 4 chatbots em português, temos ali alguns exemplos de convergência acontecendo.

Bipay, assistente virtual que recarrega o Bilhete Único e celulares, é um bom ponto de partida. O chatbot permite que usuários abandonem as filas das bilheterias, e oferece um serviço sem taxas e sem necessidade de novos downloads. Assim, muda a relação do consumidor com o transporte público e a compra de passes.

Também torna os meios digitais mais acessíveis, ao permitir aos usuários utilizarem os aplicativos já instalados, sem a necessidade de baixar um app exclusivo para recarga.

Além disso, ao facilitar o processo de recarga traz de volta as pessoas afastadas do transporte público. 

A Beta, robô feminista, faz pressão em parlamentares para que não aprovem retrocessos em projetos de lei. Ela é o canal entre políticos e sociedade, com potencial de mudar nossa relação com protestos online.

O chatbot comunica os projetos de lei e envia, por nós, e-mails para os parlamentares. A princípio isso pode aumentar o número de pessoas engajadas, maximizando o debate nas redes sociais.

Essas tecnologias já chegaram e estão por aí. O frequente uso delas pode mudar nosso cotidiano. A convergência não é um bicho de sete cabeças. Porém, sem dúvida, veio para mudar nosso ponto de vista sobre diversas coisas.

Comente exemplos que você já percebeu de convergência e o que pensa sobre isso! Deixe sua opinião abaixo!

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4 chatbots em português para você ficar por dentro do assunto

Por meio de conversas em redes sociais é possível recarregar celular e fazer política.

Provavelmente você já entrou em contato com algum deles por aí. Os chatbots estão se popularizando, principalmente por serem uma alternativa prática e barata para melhorar a experiência em atendimentos. Para ficar por dentro do que anda rolando no assunto aqui no Brasil selecionamos 4 chatbots em português super interessantes.

O que você verá neste artigo:

  • O que é um chatbot
  • Para o quê serve um chatbot
  • Chatbots em português para se inspirar

O que são chatbots?

Chatbots são robôs de conversa, ou seja, não imaginem um robô andando pra lá e pra cá como nos filmes. Esses robôs se apresentam para nós em conversas via chat, em um site ou rede social, por exemplo, e simulam a linguagem humana para parecerem o mais natural possível.

O filme Her é, possivelmente, a produção hollywoodiana mais interessante para explicar os chatbots, apesar de não serem ainda tão apaixonantes.

O primeiro chatbot foi a ELIZA, desenvolvido pelo professor do MIT Joseph Weizenbaum entre os anos 1964 e 1966. A ELIZA simulava a conversa de pacientes com seu psicólogo e, à época, os pesquisadores ficaram espantados com o resultado, imaginando que ela poderia ajudar em tratamentos psicológicos.

Como é possível ver nesse vídeo, a ELIZA usava o que era escrito para ela em suas respostas. Assim, suas interações ficavam próximas as perguntas de um psicólogo, que usa o que lhe foi dito para formular questões.

Porém, os chatbots de hoje são muito mais independentes e inteligentes, pois muitos usam o Deep Learning e a Inteligência Artificial. Essas tecnologias os tornam capazes de aprenderem com suas interações e se mostrarem mais precisos e interessantes. Ou quase isso…

Um caso emblemático é a TAY, robô criada pela Microsoft no Twitter, que tinha a intenção de interagir com jovens millenials.

Em poucas horas no ar, a TAY, com sua inteligência artificial, assimilou e reproduziu diversos discursos racistas e xenofóbicos. Por fim, chegou a afirmar que as piores “raças” eram negros e mexicanos. Apenas 24h após o seu lançamento, a Microsoft tirou a robô do ar.

O que os robôs aprendem com nós humanos é uma questão ética que vem tomando conta do debate. Mas quando o assunto são suas aplicações no nosso cotidiano, o papo é mais leve e prático.

Onde os chatbots estão hoje?

Os exemplos que vêm a mente primeiro são os assistentes dos principais sistemas operacionais, como a Cortana (Windows), Now (Google) e Siri (iOS). Esses robôs, inclusive, são em grande parte responsáveis pela popularização dos chatbots, pois acostumaram o usuário nessas interações com máquinas.

Mas os chats estão entrando também nas redes sociais. O primeiro liberar a função para desenvolvedores foi o Facebook, em sua plataforma de conversas Messenger.

Se inspire com esses 4 chatbots brasileiros:

Amigo Anônimo

Desenvolvido para a Alcoólatras Anônimos (AA), o chatbot Amigo Anônimo dá dicas sobre como lidar com amigos ou parentes dependentes, estimula o usuário que está em problemas a procurar ajuda e até dispõe o endereço do grupo de apoio mais próximo.

Poupinha

Pelo Poupinha, chatbot do Poupatempo, é possível agendar horários para atendimentos em serviços de RG, CNH, veículos, antecedentes criminais, carteira de trabalho e outros, tudo pelo chat da página no Facebook.

Bipay

Na cidade de São Paulo já dá para recarregar o Bilhete Único pelo chat do Facebook com o assistente Bipay. Com número do Bilhete, documentos e cartão de crédito em mãos é possível fazer a recarga.

Além disso, o chatbot também é funcional para usuários fora da capital paulista, pois faz a recarga do celular nas principais operadoras! Nesse link você tira as principais dúvidas sobre compras pelo Bipay, inclusive sobre segurança dos seus dados.

Climatempo

Com o chatbot do Climatempo você nunca mais vai errar o look e sair despreparado (a) em dias frios ou gastar tempo procurando a informações na web. Basta mandar um oi e digitar a cidade para qual está procurando a previsão do tempo. É possível ainda programar para receber mensagens – diariamente ou só no final de semana, por exemplo – e sempre ter em mãos as informações sobre o tempo no seu local.

Beta, a robô feminista

Ao aceitar receber mensagens da Beta o usuário fica por dentro de pautas relacionadas às mulheres que estão em discussão no congresso. A robô pode ainda enviar e-mails em seu nome para fazer pressão nos parlamentares. O objetivo é aprovar medidas ou refutar retrocessos nos direitos das mulheres.

Outras plataformas abriram espaço para que chatbots sejam desenvolvidos, como o Skype e Telegram. Entretanto, muito em breve o Whatsapp deve oferecer também. A plataforma já permite a interação de marcas com seus usuários.

Por fim, agora que você está por dentro dos chatbots vai saber usá-los a seu favor, certo?

Compartilhe com seus amigos esse artigo e ajude esses robozinhos a se tornarem populares!

 
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