As principais notícias da última semana em uma leitura rápida e informativa. Comece a semana conectado no mundo.
Subindo no ônibus da informação, quero te fazer um convite especial. O Agora é Simples estreou o seu primeiro episódio de podcast na semana passada e é claro que você não pode deixar de ouvir.
Na primeira edição falamos com Maria Luiza, do Coletivo NTU (Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos) e abordamos os desafios existentes para inovação no transporte público em meio às dificuldades que o setor encontra, dentre legislações, infraestrutura e fontes de recurso.
O podcast está disponível em diversas plataformas, acesse.
Andando de mãos dadas com a informação…
2020 é ano de eleições e o dia do voto se aproxima!
Assim, para que você possa contribuir com o desenvolvimento da sua cidade e embasar sua escolha de candidato(a), analisamos todas as propostas relacionadas ao transporte público e sua viabilidade prática. Afinal, se não há transporte, não há cidade. Confira:
Pois é, o famoso efeito estufa está tomando uma proporção fora do controle. E mais, o setor de transporte é a fonte de emissões de gases de efeito estufa que mais cresce atualmente – hoje, o setor é responsável por aproximadamente um quarto das emissões globais.
O que nós temos a ver com tudo isso? Bom, além de ninguém querer morrer de calor (no sentido literal), o Brasil assinou o Acordo de Paris que assume deveres para que a temperatura média global não ultrapasse 2°C.
Cheio de metas ambiciosas, o Brasil apresentou à Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC) o objetivo de reduzir 66% da emissão de gases efeito de estufa por unidade do PIB para 2025 e 75% de redução na intensidade de emissões para 2030 (ambas em relação aos dados de 2005).
Para isso, o projeto “Transporte para menos de 2 graus”, apoiado pelo Fórum Econômico Mundial, divulgou um relatório que compreende insights para a descarbonização do setor de transporte em abrangência mundial a fim de contribuir com o Acordo de Paris.
Uma cidade sustentável prioriza o transporte público
Começaram as mudanças para o transporte em Porto Alegre. A prefeitura possui o projeto Ruas Completas e um plano de priorização do transporte público que apresenta diversas mudanças para melhoria da experiência das pessoas na cidade.
As mudanças compreendem desde a ampliação de faixa exclusiva, implantação de ciclovia e até instalação de QR Codes para melhoria da experiência do usuário. Para saber em detalhes quais foram as mudanças, clique aqui.
Bem, chegamos ao ponto final.
Além de acompanhar o painel “Não durma no ponto” toda segunda-feira, você pode receber em primeira mão as novidades em inovação na mobilidade e no transporte público através da nossa newsletter. É grátis e sem spam!
Ainda em minoria no Brasil, países no exterior são destaque na representação feminina no poder público e em inovações ousadas para o futuro das cidades
Nas ruas, as mulheres não são minoria, porém, no âmbito institucional e nas esferas de poder, a presença de mulheres é baixa. Nas eleições de 2016, entre as 10 capitais mais populosas do Brasil, haviam no máximo 28% de candidatas mulheres às prefeituras. De acordo com decisão do STF, a presença de 30% de candidaturas femininas é lei.
A importância da presença feminina nos lugares de poder impacta diretamente na construção, desenvolvimento e mobilidade dos municípios. Isso está relacionado a participação direta da parcela feminina na população, afinal são as que mais se movimentam nas cidades.
No entanto, as decisões que afetam um país inteiro seguem sendo tomadas sem a participação de sequer uma mulher. De acordo com levantamento da ONU, entre 191 países, o Brasil ocupa o 140º lugar no ranking de países com maior representação feminina no Legislativo.
Ainda de acordo com a ONU, o Congresso brasileiro possui atualmente 15% das cadeiras ocupadas por mulheres na Câmara e 14% no Senado.
“O que se percebe com isso é que os espaços em que são decididas as políticas públicas de mobilidade, onde se dá a gestão da mobilidade na nossa cidade, são ocupados predominantemente por homens. Eles ainda decidem por nós. Isso precisa mudar”
– Meli Malatesta, Consultora e Professora em Mobilidade Ativa, para o WRI Cidades.
O Instituto Alziras mapeou o Perfil das Prefeitas no Brasil (2017-2020) e aponta que, dos 309 municípios brasileiros que têm acima de 100 mil habitantes, somente 21 são governados por mulheres, ou seja, apenas 7% do Brasil.
Além disso, a pesquisa demonstrou que 55% das prefeitas eleitas têm seu secretariado composto por mais de 40% de mulheres. Isso impacta positivamente no bem-estar da comunidade e enfatiza a igualdade de gênero nas políticas e práticas, de acordo com a Unesco.
Ao contrário do que acontece no Brasil, a Bolívia se encontra na 2ª posição do ranking da ONU. Como dois países da América Latina com situações socioeconômicas próximas possuem tanta diferença no tema de igualdade de gênero na esfera política?
Isso se explica pois o desenho institucional da política boliviana é bem mais complexo e detalhado do que o do Brasil. As regras para garantir a igualdade e paridade são precisas e a existência de alternância impede que as elites partidárias manejem a ordem de candidatos na lista, o que antes favorecia candidaturas masculinas, deixando as candidatas nas últimas posições, sem chances de eleição.
Outros exemplos mundo afora são as cidades como Paris, Bogotá e Barcelona. A presença de mulheres na gestão dessas cidades apresentou e tem apresentado impactos positivos na mobilidade urbana desses municípios, vejamos.
Mobilidade ativa impulsionada por prefeita em Paris
Anne Hidalgo é prefeita de Paris desde 2014, sendo a primeira mulher a administrar a capital francesa na história do país. Com plano de mobilidade incisivo, seu projeto visa reduzir a poluição, priorizar espaços para pedestres e a mobilidade sustentável e moldar uma cidade mais verde, segura e saudável.
A prefeita propõe a criação de uma “cidade de 15 minutos“, referência ao tempo para ir ao destino desejado, a pé ou de bicicleta. A ideia caminha para a transformação em cidades inteligentes, ampliando a conexão, segurança e sustentabilidade dos bairros. Hidalgo defende que os “15 minutos” também servem para evitar a lotação do transporte público, muito importante em momento de pandemia.
No 1º mandato, a prefeita instalou 1.000 km de ciclovias e a meta agora é ter mais 400 km na cidade. Em 2007, também assinou a criação do sistema de empréstimo de bicicletas reproduzido pelo mundo, inclusive em São Paulo. Reeleita em março deste ano, já anunciou uma bolsa de 55 euros (R$ 336) para quem vai de bicicleta ao trabalho.
Outros projetos também envolvem a pedestrianização na margem do rio Sena (mais espaço aos pedestres e bicicletas), limite de velocidade padrão na área central da cidade (no máximo 30 km/h), proibição de veículos poluentes, entre outros.
Aumento de ciclovia e ônibus elétricos em Bogotá
Claudia López é a primeira mulher lésbica eleita como prefeita de Bogotá, sendo destaque da luta contra a corrupção e preconceito na Colômbia. Seus projetos visam tornar a cidade mais gentil, inclusiva e sustentável.
“Ser mulher não é um defeito, ser uma mulher de caráter, firme (…) não é um defeito. Ser gay não é um defeito, ser filha de uma família humilde não é um defeito”
– Claudia López em entrevista à AFP (Agence France-Presse).
No início da pandemia, López apontou três grandes problemas na cidade e já propôs melhorias para mobilidade e segurança. A “ameaça tripla” que diz envolve a má qualidade do ar, doenças respiratórias sazonais e o novo coronavírus.
Com isso, a prefeita anunciou uma medida emergencial para acrescentar mais 76 km de ciclovias aos 550 km já existentes na capital. A prefeita pretende, a partir desta ação, diminuir as aglomerações no transporte público, contribuir com o uso da bicicleta como meios de transporte e redução de carros nas vias.
Junto com essa ação, López prevê a adoção de 483 ônibus elétricos até o final de 2020 contribuindo para redução dos níveis de poluição na capital. E, no “Dia Mundial Sem Carro e Sem Moto”, mais de 1,8 milhões de veículos particulares e 469 mil motocicletas deixaram de circular na cidade.
Desincentivo ao uso de carros e a construção de Super Ilhas em Barcelona
Ada Colau foi a primeira prefeita eleita em Barcelona. Atuando desde 2015, apresenta discursos feministas e busca o caminho do diálogo com outros regedores. A prefeita reivindicou que “as mulheres chegaram para mandar e ocupar todos os espaços de poder”.
O programa de governo possui ampla participação popular, sobretudo das associações de bairro e de representantes de movimentos sociais (imigrantes, LGBTs, feministas, entre outros). Na pauta se encontram políticas de mobilidade urbana, habitação e ecologia da cidade.
“O que estamos tentando implementar é o urbanismo da vida cotidiana, o urbanismo de gênero, nas políticas de transformação do futuro da cidade.”
– Janet Sanz, vice-prefeita de Ecologia, Urbanismo e Mobilidade, para El País.
A prefeita já instalou um protótipo de Super Ilhas, ou seja, ruas peatonais, projetadas para pedestres e não para carros. As ilhas serão construídas em grandes blocos de nove quadras e reforça a importância de desincentivar o uso de automóveis particulares.
Colau também anunciou, em janeiro de 2020, um plano local de emergência climática com 103 ações. O plano inclui mais restrições aos carros particulares, aumento da frota de transporte público elétrico, ampliação da rede cicloviária e da área exclusiva para pedestres, novos parques e “eixos verdes”.
O projeto ainda contém a desativação da ponte aérea Madri-Barcelona e sua substituição por um trem elétrico de alta velocidade. Para desenvolver as propostas, a prefeitura vai investir 563 milhões de euros (cerca de R$ 2,6 bilhões), além de contar com o apoio do governo espanhol para a implantação do trem rápido.
Outro projeto divulgado recente é o Plano de Mobilidade Urbana (PMU). O objetivo geral é a redução de 25% das viagens em automóvel particular. Com o PMU, o resultado esperado é que 82% das viagens estejam incluídas na mobilidade sustentável (o que hoje representa 74%) e apenas 18% de carro (hoje com 26%).
A proposta do PMU se soma às medidas da Zona de Baixas Emissões e da Declaração de Emergência Climática, proposta no início de 2020. Outras ações mais drásticas estão sendo estudadas, como implementação de pedágio de acesso à cidade, assim como a proposta de Porto Alegre/RS.
Todos os exemplos acima reforçam ainda mais a necessidade de mulheres em posições de liderança. Políticas públicas sob a ótica feminina tendem a favorecer investimentos em saúde, educação e bem-estar social. No entanto, em grande parte dos países, o domínio contínuo dos homens em cargos de tomada de decisão limita a voz das mulheres e impacta diretamente na capacidade de influenciar a formulação de ações de desenvolvimento sustentável e igualitário de cidades, estados e países.
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A procura por veículos elétricos tem aumentado e a relação entre mobilidade e sustentabilidade é o foco principal nessa discussão.
Dirigentes públicos e empresariais buscam desenvolver o Plano Nacional de Eletromobilidade e, em algumas cidades, os ônibus elétricos já fazem parte da legislação para contribuírem na redução de emissões de CO2.
Em um mundo que tem buscado cada vez mais melhorar a qualidade de vida, gestores e operadores do transporte devem começar a desenvolver modais ativos e também sustentáveis. Esse será o novo normal.
Porém, para desenvolver novas tecnologias, é necessário ouvir o público!
Pesquisas no Brasil traçam os motivos e as dificuldades das pessoas que utilizam o transporte coletivo durante a pandemia e apontam melhorias a serem realizadas.
Com isso, dados de Recife são de se assustar. A preocupação com o distanciamento social foi uma das atitudes de menor adesão quanto aos cuidados durante o percurso realizado pelas pessoas entrevistadas.
Já um outro estudo realizado em DF, apontou um perfil de quem utiliza o transporte público durante a pandemia, podendo ser utilizado para traçar metas para melhoria.
O levantamento mostrou que a maior parte das pessoas utilizam o transporte público 5 vezes ou mais na semana, 2x ao dia, sendo as principais finalidades de uso para trabalhar e/ou estudar nos horários de pico, ou seja, das 5h às 8h e das 17h às 20h.
Já dá pra ter uma noção do que fazer.
E o Distrito Federal não espera.
Segundo a Secretaria de Transporte e Mobilidade do Distrito Federal (SEMOB/DF), um novo edital de mobilidade ativa será lançado no DF ainda este mês.
O edital apresenta algumas mudanças no que se refere às empresas operantes e busca incentivar a mobilidade ativa na sociedade.
O edital abre processo de licitação para gestão de bicicletas compartilhadas na cidade. Essa iniciativa faz parte de um conjunto de ações para melhoria e integração dos modais de transporte.
E mais: O “home office” como alternativa para redução de lotação no transporte público
Nesta terça-feira, 15 de setembro de 2020, o prefeito da capital paulista, Bruno Covas, instituiu o regime permanente de teletrabalho para funcionários públicos. A adesão é facultativa e secretários e subprefeitos terão 90 dias para apresentar os novos planos.
A medida vem como justificativa para redução do trânsito e poluição; menor pressão sobre os sistemas de transportes, em especial ônibus, trens e metrôs; e redução de despesas de custeio.
Aumento na procura por veículos elétricos e os planos de dirigentes públicos e empresarias relacionados à eletromobilidade e sustentabilidade ambiental
A ABVE (Associação Brasileira do Veículo Elétrico) divulgou recentemente seus dados de vendas de veículos elétricos (carros, ônibus e modais da micromobilidade) e os resultados são animadores: no mês de junho eles retomaram o ritmo do final de 2019, aumentando em 86% em relação ao mesmo mês, no ano passado.
Com nova diretoria, a associação pretende lançar as bases de um Plano Nacional de Eletromobilidade, com ações junto ao poder público e diálogos com as empresas e a sociedade. Segundo Alexandre Polesi, da ABVE, a mudança de gestão tem especial significado, pois ocorre num momento de crescimento das vendas.
O novo presidente da ABVE é Adalberto Maluf, diretor da BYD e um dos mais respeitados ativistas da eletromobilidade e sustentabilidade ambiental do Brasil. Entre as frentes da associação, constam a participação intensa na Plataforma Nacional da Mobilidade Elétrica (PNME), formada por técnicos do Ministério da Economia, BNDES, ABDI, dirigentes públicos e dirigentes empresariais, sob coordenação do GIZ (agência de desenvolvimento econômico do governo alemão), para lançar as bases de um Plano Nacional de Eletromobilidade.
Há também a criação de uma nova área de mobilidade urbana, com propostas de integração entre todos os modais de transporte nas grandes cidades, em bases sustentáveis, grupo coordenado pelo urbanista Flamínio Fichmann. E um acordo com o Instituto de Engenharia de São Paulo para produzir, em conjunto, eventos, lives e conteúdo inédito sobre mobilidade elétrica.
No caso dos ônibus elétricos, em operação no Brasil há alguns anos, uma empresa de destaque é a Eletra, pioneira no desenvolvimento de tecnologia de tração elétrica no país. Ela lançou no final de 2019 o DualBus, o primeiro ônibus elétrico híbrido com tecnologia brasileira. O ônibus é alimentado por duas fontes de energia – um banco de baterias e um grupo motor-gerador a biocombustível.
São realizações importantes, especialmente nesse cenário pós-Covid-19, em que o mundo se organiza para melhorar a qualidade de vida nas cidades, desenvolvendo modais ativos e também sustentáveis.
Em São Paulo, a Lei Municipal nº 16.802, de 2018, estabeleceu que os veículos de transporte público devem reduzir as emissões de dióxido de carbono (CO2) em 50% no prazo de 10 anos, e 100% em 20 anos.
Estamos vivendo uma oportunidade de construir cidades inteligentes e sustentáveis em momento de quarentena
A atual conjuntura está levando a sociedade a um novo patamar de convívio social, interferindo na mobilidade urbana. Aliada à preocupação já existente sobre acidentes de trânsito, mesmo com a atual queda no tráfego de veículos, as ruas não se tornarão inerentemente mais seguras no pós-pandemia, assim, o momento de isolamento social atrelado à diminuição de tráfego faz com que a realização de obras nas vias públicas se torne possível.
Em 2018, a participação dos veículos no trânsito da grande São Paulo (nos horários de pico em dias úteis), era composta por cerca de 80% automóveis e 15% motocicletas, seguido por ônibus (3%), caminhão (1,5%) e bicicletas (0,9%). A partir do cruzamento de dados de acidentes fatais, automóveis e motocicletas envolveram-se em 75,6% do total de acidentes.
Logo, com o foco em melhorar a segurança e a qualidade de vida dos cidadãos, o desenho estratégico de ruas, calçadas e ciclovias é essencial. Em primeiro lugar, podemos pensar na reforma das vias públicas para auxiliar no distanciamento social de um metro e meio recomendado e a fim de evitar a sobrecarga do sistema de saúde, numa proposta de diminuição do espaço de carros para aumento da largura de calçadas.
Em segundo lugar, pensando no pós-pandemia, tornamos as cidades mais amigáveis, com incentivo à caminhadas e ciclismo, podemos reduzir o número de pessoas que precisam ir ao pronto-socorro por conta de um acidente na rua.
Tornando-se necessária a reestruturação das ruas, estudo realizado pela WRI Brasil mostra que, para cada 1% de mudança voltada para uma cidade mais compacta e conectada, a taxa de morte no trânsito diminui 1,5%, e as taxas de mortalidade de pedestres diminuem de 1,5 a 3,6%, fazendo com que o desenho das ruas contribua na melhoria da segurança e qualidade de vida dos cidadãos.
Exemplos de reestruturação ocorrem Brasil afora. Em Nova York, as autoridades implementaram projeto piloto para mudança no trânsito a fim de oferecer mais espaço aos pedestres, interditando ruas, o que não deu certo por questões de baixa aderência. Enquanto que Bogotá apresentou uma alternativa permanente a partir da reorganização de espaços públicos em uma ação rápida e benéfica. Outro projeto permanente é a criação de superquarteirões em Barcelona, dando prioridade total à pedestres e ciclistas.
A qualidade do ar é outro ponto a favor da redução de espaço dos carros. Imagens de satélite que detectam emissões de carbono provenientes do tráfego de carros e caminhões mostraram enormes quedas nas principais cidades como Nova York, Los Angeles e Seattle neste período de quarentena. Logo, reduzir o espaço de carros particulares pode ajudar também na diminuição de emissões de carbono no futuro.
Considerando também a dificuldade de grandes cidades em controlar aglomerações, a reestruturação de ruas com maiores dimensões e a construção de uma rede de ciclovias protegidas poderia auxiliar no distanciamento social. A partir das reformas, o deslocamento de moradores, especialmente aqueles sob as regras de isolamento, seria facilitado.
Atrelado à isso, outros hábitos pessoais relacionados ao trabalho e à interação social foram alterados, o que representa mudanças políticas e sociais que refletem na economia. Logo, esse momento pode se tornar uma oportunidade exclusiva de pensar sobre o design e planejamento urbano, podendo contribuir para a construção de cidades inteligentes e sustentáveis.
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