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O rodízio agora é de pessoas: o futuro do trabalho é um modelo híbrido de casa e escritório

A tendência de home office se demonstra cada vez mais difundida e especialistas apontam que o modelo veio para ficar, no entanto, alguns cuidados devem ser considerados para que empregados e empregadores não sejam prejudicados

Foto: Deliris/Shutterstock.

O home office ganhou forças durante a quarentena, e na mesma velocidade o trabalho remoto alavancou. Mesmo sendo modelos bem parecidos, há uma pequena característica que os distingue e, segundo especialistas, existem grandes chances de permanecerem no pós pandemia.

O trabalho remoto em si se caracteriza como toda prestação de serviços feita à distância. Ou seja, embora exista o escritório físico, as atividades se concentram fora, seja na mesma cidade, em outro estado ou país, um coworking e até trabalhar de casa. Enquanto o home office, podendo também se caracterizar como trabalho remoto, é um modelo no qual profissionais trabalham exclusivamente em casa. 

De acordo com Tiago Santos, CEO da Husky, fintech para pagamentos internacionais no Brasil, “Todo home office é trabalho remoto, mas definitivamente nem todo trabalho remoto é home office”.

O trabalho remoto no Brasil e no mundo

Em agosto de 2020, o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) divulgou uma nota técnica apontando que a adesão ao trabalho remoto foi maior no setor público do que no privado. De acordo com os dados analisados no mês de junho de 2020, cerca de 24% dos trabalhadores do setor público aderiram ao novo modelo, para apenas 8% no setor privado, observando aumento das metas de produtividade e aceleração do ritmo de trabalho. 

A tendência de trabalhar em casa se demonstra cada vez mais difundida e especialistas apontam que o modelo veio para ficar. No entanto, vale ressaltar que a aplicabilidade varia dependendo da área de atuação. A análise do McKinsey Global Institute conclui que o potencial para trabalho remoto se concentra entre trabalhadores altamente qualificados em diversos setores, ocupações e locais.

De acordo com o levantamento, mais de 20% das pessoas empregadas nos Estados Unidos poderiam se manter remotamente de três a cinco dias por semana com a mesma eficiência do trabalho em um escritório. Caso o cenário se mantivesse, o resultado seria um aumento de três a quatro vezes mais pessoas trabalhando em casa do que antes da pandemia, o que poderia impactar a economia e a mobilidade urbana principalmente.

No entanto, o estudo aponta que o trabalho remoto pode acentuar as desigualdades sociais, pois mais da metade dos empregos apresentam pouca ou nenhuma oportunidade de atuar neste modelo. Ou seja, empregos que requerem interação com outras pessoas, uso de máquinas ou equipamentos fixos, realização de entregas e entre outros empregos que possuem baixa remuneração e são mais vulneráveis ​​a tendências de automação e digitalização.

Além disso, o Instituto assumiu que algumas atividades são muito mais efetivas se realizadas presencialmente. Dessa forma, para analisar essas diferenças, criaram uma métrica que considera o tempo gasto em diferentes atividades dentro das ocupações revelando que, setores com maior potencial de trabalho remoto são caracterizados por uma elevada proporção de trabalhadores com ensino superior completo.

Por fim, o estudo ressalta que o potencial varia entre os países, tanto no setor de ocupação, quanto na combinação de atividades remotas e presenciais, em decorrência de sua economia. Essa diferença é explícita quando comparamos dois países como Alemanha, onde 27% das pessoas empregadas podem trabalhar remotamente entre três a cinco dias por semana sem afetar a produtividade, enquanto na Índia esse percentual cai para 5%.

Gráfico referente a produtividade relacionada por número de dias de trabalho remoto sem perda de produtividade (a análise incluiu apenas atividades que puderem ser realizadas remotamente sem perder a eficácia). Fonte: McKinsey Global Institute.

No Brasil, a diferença no potencial do trabalho remoto apresentou diferença entre o setor público e o setor privado. De acordo com nota do Ipea,  todos os setores ficaram abaixo do potencial. No entanto, ao considerar a escolaridade, o instituto observou um crescimento além do esperado para pessoas com Ensino Superior completo ou pós-graduação.

Mudanças necessárias

A mudança na modalidade de trabalho pode indicar para as empresas a necessidade de menos espaço para escritórios, e várias já planejam reduzir despesas imobiliárias. No entanto, será necessário ajustar as práticas de trabalho para que haja ganhos potenciais de produtividade no novo modelo.

Um grupo de pesquisadores do Grupo de Estudo Trabalho e Sociedade (GETS), da Universidade Federal do Paraná (UFPR), e pesquisadores da Rede de Estudos e Monitoramento Interdisciplinar da Reforma Trabalhista (REMIR), apontou gastos excedentes e não disponibilização de equipamentos necessários para o trabalho remoto principalmente aos servidores do setor público. Além disso, a maior parte relatou dificuldades em realizar o trabalho fora do escritório e consideraram que a qualidade do mesmo é melhor quando a atividade é presencial.

De acordo com o Ministério da Economia, o Governo Federal economizou com o trabalho remoto, entre abril e agosto de 2020, cerca de R$ 1 bilhão, incluindo o pagamento de auxílios adicionais e despesas com diárias, passagens e locomoção, serviços de água, esgoto, energia elétrica, cópias e reprodução de documentos. Esses custos foram repassados diretamente ao trabalhador, afetando, no setor público, cerca de 56% e, no setor privado, 43%, além de que a preocupação em disponibilizar equipamentos à pessoa empregada foi maior no setor privado do que no público, segundo o levantamento realizado entre GETS e REMIR.

No entanto, mesmo que sobre aspectos legais, o empregador não é obrigado a custear essas despesas relacionadas à água, internet, telefone e energia, estes devem ser previamente acordados e formalizados em contrato. Além do mais, de acordo a base de dados das Varas de Trabalho, os casos de trabalhadores reclamando das condições do home office subiram de 46 entre março e agosto de 2019 para 170 no mesmo período de 2020. Apenas no mês de junho de 2020 foram abertos 46 processos dessa natureza. 

Atualmente, o Brasil ocupa o 5º lugar no ranking de países que apresentam mais dificuldades de adaptação à nova modalidade, de acordo com pesquisa divulgada por pesquisadores do Massachusetts Institute of Technology (MIT). Dentre as principais razões encontram-se: internet de baixa qualidade, cuidado com moradores menores de idade e a falta de dados sobre os profissionais que possuem experiência no trabalho remoto.

O estudo do MIT apontou que 67% da população possui acesso a uma internet com velocidade média de 24 Mbps, enquanto a média mundial é de 45,48 Mbps. Além disso, 47% das famílias brasileiras têm um morador com menos de 15 anos de idade, necessitando de uma atenção maior durante o dia, sobrecarga que afeta principalmente as mulheres. Ainda, dados apontam a sobreposição do tempo de trabalho e não trabalho e a falta de interação com colegas. 

“As necessidades, que já eram diversas, aumentaram. Tivemos uma mudança de comportamento. O delivery cresceu muito, os gastos com supermercado aumentaram, os com mobilidade despencaram e foram compensados por gastos na saúde, como farmácia e terapia online”

explica Ricardo Salem, CEO da Flash Benefícios.

Pelo fato do modelo de trabalho remoto híbrido persistir após a pandemia, isso exigirá mudanças necessárias para as empresas e organizações que queiram manter a qualidade e produtividade no trabalho. Isso implicará em investimentos em infraestrutura digital, liberação de espaço para escritórios, transformação estrutural de cidades, serviços de alimentação, imóveis comerciais e varejo. Para a maioria das empresas, essa mudança exigirá a reinvenção de muitos processos e políticas.

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Novo meio de pagamento, home office & mais – Não durma no ponto!

As principais notícias da última semana em uma leitura rápida e informativa. Comece a semana conectado no mundo. Não durma no ponto!

PIX no transporte público: o que você precisa saber

O PIX é o novo meio de pagamento que promete ser mais rápido e prático do que as formas existentes hoje – que além de caras, não caem na hora.

Com a novidade, há a projeção de que mais pessoas se integrem no movimento financeiro. Isso diminuirá a circulação de dinheiro vivo nos comércios. E é aí que o transporte público entra.

Imagine que você entra no ônibus e, ao passar o seu cartão, se depara com a falta de créditos para a viagem. Sem dinheiro no bolso, o que você faz?

Bom, com o PIX será possível comprar créditos em carteiras digitais e cartões de transporte muito mais facilmente, e melhor, cairá na hora!

Entenda um pouco mais sobre o novo sistema de pagamento PIX.

O home office veio para ficar?

O home office se tornou muito mais comum depois que a pandemia se instalou no mundo. As empresas tiveram que se reinventar e a sala de trabalho passou a ser o cômodo da casa.

Bom para quem levava muito tempo até chegar ao trabalho, pois otimiza o trajeto.

Pesquisas ainda demonstram que há mais pontos positivos do que negativos na adoção do home office. Com isso, a maioria das multinacionais que atuam no Brasil visam o modelo no pós pandemia.

Porém, as atividades ocupacionais e a situação socioeconômica da região interferem nessa adoção, saiba o por quê.

A preocupação com o transporte coletivo no pós-Covid

Segundo o último relatório de mobilidade do Google, o Brasil está na faixa de 10% de redução no deslocamento a locais de trabalho, ou seja, 90% seguem se deslocando para o trabalho normalmente. Houve apenas um pico de redução em agosto.

COVID-19: Relatório de mobilidade da comunidade. Fonte: Google.

Essas informações impactam diretamente no uso do transporte, afinal, a classe trabalhadora é a que mais utiliza o transporte público como meio de locomoção.

Assim, a pandemia foi o gatilho que faltava para evidenciar a dimensão e relevância do transporte coletivo nas cidades. O setor se tornou um dos que mais sofreram – e sofrem – com a pandemia de Covid-19.

Saiba o que os especialistas dizem.

LGPD é acionada no transporte público pela primeira vez

A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) mal saiu do forno e já foi acionada. A lei regula a segurança de dados pessoais, principalmente no meio digital.

No ônibus em Recife, os cartões começaram a ser bloqueados caso não houvesse cadastramento da biometria facial. Um estudante , ao ter se cartão bloqueado, questionou a operadora de bilhetagem sobre como seus dados seriam utilizados.

Como o estudante não obteve esclarecimentos, ele entrou com ação judicial alegando que o bloqueio sem esclarecimentos fere o artigo I da LGPD.

Até agora, nenhuma atualização sobre o caso – fiquemos na espera do desenrolar.

E chegamos ao ponto final.

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O home office veio para ficar?

A maioria das multinacionais que atuam no Brasil apostam no home office para o pós pandemia, no entanto, a aplicabilidade pode ser diferente nas regiões do país

O home office aumentou significativamente no Brasil durante pandemia. De acordo com dados do IBGE da 1ª quinzena de agosto de 2020, 32,3% das empresas adotaram o trabalho domiciliar (teletrabalho, trabalho remoto e trabalho à distância).

Várias empresas anunciaram que vão manter o trabalho remoto mesmo depois da pandemia. De acordo com pesquisa da consultoria Cushman & Wakefield, 74% das multinacionais que atuam no Brasil projetam adoção do home office no pós-pandemia.

De acordo com a consultoria, obtida pela Exame, a pesquisa foi realizada com 122 executivos de multinacionais que atuam no país. Como resultado, para 25,4% das pessoas entrevistadas, a experiência do trabalho remoto é totalmente positiva e, para 59%, há mais pontos positivos do que negativos.

Todavia, antes do isolamento social, 42,6% das empresas brasileiras nunca tinham adotado a prática. Além disso, cerca de 24% das companhias apenas consideravam o home office como uma possibilidade apenas em análise, nada concreto.

O que se projeta agora é um cenário definitivo de ao menos 30% na adoção do home office no País, em relação ao quadro pré-pandemia, segundo o professor André Miceli, coordenador do MBA em Marketing e Inteligência de Negócios Digitais da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

“Muitas empresas não testavam o home office ou, se testavam, ficavam com a sensação de que não funcionava. Mas é um modelo que foi posto à prova de uma forma que não havia sido antes”

– André Miceli para o Estadão.

No entanto, a proporção do teletrabalho nas regiões do Brasil não é igual. O Sudeste apresenta o maior índice atualmente, com 41,2% de adoção do home office, seguido pelo Nordeste (29,5%), Centro-Oeste (23,%), Sul (20,5%) e Norte (19,6%).

Mesmo assim, a mudança na modalidade de trabalho e consequente redução de pessoas circulando nas cidades não influenciará muito no trânsito e na mobilidade urbana. Isso se deve à correlação com a possibilidade de home office e a renda per capita dos estados brasileiros. 

De acordo com estudo publicado pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), economias de baixa renda apresentam parcela menor de trabalhos que podem ser realizados remotamente. Apenas 22,7% dos empregos no Brasil podem ser realizados inteiramente em casa.

No entanto, há variações significativas entre as diferentes Unidades da Federação (UFs) e os tipos de atividades ocupacionais. O Distrito Federal, por exemplo, apresenta o maior percentual de potencial para home office (31,6%), enquanto o Piauí apresenta o menor percentual (15,6%).

No que diz respeito as atividades ocupacionais, profissionais das ciências e intelectuais apresentam o maior potencial de teletrabalho (65%), seguido por Diretores e Gerentes (61%). Já para as funções como agropecuária, florestais, operação de instalações, máquinas e montadores, membros das Forças Armadas, policiais, bombeiros militares e outros, não apresentam potencial de aplicabilidade.

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Concorrentes da Uber, eletromobilidade e inovações em 2020 – Não durma no ponto!

As principais notícias da última semana em uma leitura rápida e informativa. Comece a semana conectado no mundo. Não durma no ponto!

2020 pode ser a década da virada

Essa segunda vamos começar com os desafios do modelo Uber. Abaixo estão os primeiros textos, mas esse aqui, você vai ficar de boca aberta.

Já se sabe que os carros autônomos são uma realidade não tão distante. Como continuar com a economia compartilhada se os carros serão autônomos?

Lembrando que a Uber e similares possuem motoristas para pagar, essa concorrência fica ainda mais acirrada.

Assim, muitas empresas, inclusive brasileiras como Embraer, estão investindo em inovações e soluções para a mobilidade urbana e 2020 promete ser o ano das mudanças. Saiba mais.

Falando de mobilidade…

A procura por veículos elétricos tem aumentado e a relação entre mobilidade e sustentabilidade é o foco principal nessa discussão.

Dirigentes públicos e empresariais buscam desenvolver o Plano Nacional de Eletromobilidade e, em algumas cidades, os ônibus elétricos já fazem parte da legislação para contribuírem na redução de emissões de CO2.

Em um mundo que tem buscado cada vez mais melhorar a qualidade de vida, gestores e operadores do transporte devem começar a desenvolver modais ativos e também sustentáveis. Esse será o novo normal.

Porém, para desenvolver novas tecnologias, é necessário ouvir o público!

Pesquisas no Brasil traçam os motivos e as dificuldades das pessoas que utilizam o transporte coletivo durante a pandemia e apontam melhorias a serem realizadas.

Com isso, dados de Recife são de se assustar. A preocupação com o distanciamento social foi uma das atitudes de menor adesão quanto aos cuidados durante o percurso realizado pelas pessoas entrevistadas.

Já um outro estudo realizado em DF, apontou um perfil de quem utiliza o transporte público durante a pandemia, podendo ser utilizado para traçar metas para melhoria. 

O levantamento mostrou que a maior parte das pessoas utilizam o transporte público 5 vezes ou mais na semana, 2x ao dia, sendo as principais finalidades de uso para trabalhar e/ou estudar nos horários de pico, ou seja, das 5h às 8h e das 17h às 20h.

Já dá pra ter uma noção do que fazer.

E o Distrito Federal não espera.

Segundo a Secretaria de Transporte e Mobilidade do Distrito Federal (SEMOB/DF), um novo edital de mobilidade ativa será lançado no DF ainda este mês

O edital apresenta algumas mudanças no que se refere às empresas operantes e busca incentivar a mobilidade ativa na sociedade. 

O edital abre processo de licitação para gestão de bicicletas compartilhadas na cidade. Essa iniciativa faz parte de um conjunto de ações para melhoria e integração dos modais de transporte.

E mais: O “home office” como alternativa para redução de lotação no transporte público

Nesta  terça-feira, 15 de setembro de 2020, o prefeito da capital paulista, Bruno Covas, instituiu o regime permanente de teletrabalho para funcionários públicos. A adesão é facultativa e secretários e subprefeitos terão 90 dias para apresentar os novos planos.

A medida vem como justificativa para redução do trânsito e poluição; menor pressão sobre os sistemas de transportes, em especial ônibus, trens e metrôs; e redução de despesas de custeio.

Será que quem descobriu o home office fará de tudo para tê-lo depois da crise?

Pensa aí e depois me diz.

Bom, este é o ponto final.

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Quem descobriu o home office fará de tudo para tê-lo depois da crise

ANÁLISE: Transporte público e individual e grandes escritórios devem se preparar para mudança de comportamento

Com a pandemia do Covid-19 muita gente está trabalhando de casa, no americanizado regime “home office”. Para muita gente isso é uma realidade nova e, embora estejamos num momento de crise, encantadora para quem tinha que ficar uma ou duas horas (quando não mais) dentro de um ônibus, trem ou carro.

Diversas empresas estão descobrindo que alguns departamentos não precisam estar em seus escritórios, como atendimento ao cliente, e que o trabalho de casa pode ser tão produtivo quanto.

Pesquisa americana do instituto Gallup indica que quem trabalha de casa dedica até 4 horas a mais do que aqueles que frequentam os escritórios. A produtividade também pode dar um salto de 20% a 40%. Portanto, não há razão para que preconceitos contra o trabalho à distância continuem.

A entrevista do CEO da Polishop, João Appolinário, que saiu hoje no portal NeoFeed ilustra bem o momento, segundo ele “Descobrimos que existem departamentos e situações que existem no nosso escritório que nunca mais teremos internamente no nosso espaço porque não precisa. Estão tendo performance tão boa ou melhor até do que se estivessem no próprio escritório.”

As empresas estão percebendo que na radicalização do home office as coisas continuam e podem até melhorar. Antigos paradigmas estão caindo. Appolinário afirma que diversos setores trabalharão de casa, com a empresa economizando em vale-transporte e o funcionário seu tempo.

Essa nova tendência – que já existia mas agora é mais forte do que nunca – serve de alerta para alguns negócios: transporte público, carros e aluguel de escritórios.

O primeiro já vem perdendo clientes há anos e se essa mudança de escritório para casa se confirmar um dos pilares de seus recursos – o vale-transporte – está extremamente ameaçado, como nunca visto desde sua efetivação nos anos 1980.

Os carros já passam por um processo de describilidade enorme, sobretudo entre a geração millenium (nascidos após os anos 1990). Agora, se mostrarão ainda mais inúteis, principalmente com a facilidade de pedir um carro para um assunto específico ou receber em casa suas compras de supermercado.

Os escritórios, por sua vez, terão dificuldade em encontrar empresas que ocupem seus gigantescos espaços em torres milionárias. Como bem alertou este blog que você lê na série de artigos “A falência do transporte público“, é a hora de buscar soluções para o financiamento de suas operações, pois o mundo não voltará a ser o mesmo.

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