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Bilhetagem Digital é foco para transformação na mobilidade urbana no RJ

A Bilhetagem Digital promoverá maior transparência ao sistema financeiro do transporte público no Rio de Janeiro, podendo reduzir custos

Fonte: Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro.

A Prefeitura do Rio está buscando mais transparência para financiar o transporte coletivo na cidade e a bilhetagem digital vem como solução. A Bilhetagem Digital é uma plataforma composta por hardware e software que permite a integração tarifária, de gestão e de dados do transporte público com qualquer outro provedor de mobilidade e o que é ainda mais impressionante é que isso é possível sem a dependência de métodos de pagamento digitais por parte dos passageiros. Ou seja, com o próprio cartão de transporte atual é possível pagar pela utilização de múltiplos meios de transporte, o que aumenta o potencial de inclusão social da solução, além de desenvolver um sistema totalmente seguro. 

Segundo Eduardo Paes, a implementação do novo sistema de bilhetagem digital pode acabar com a “caixa preta” dos transportes públicos, ou seja, o controle do monitoramento dos dados provenientes do transporte. Atualmente, as informações de despesas e arrecadação das operadoras são coletadas e controladas por elas mesmas. Dessa forma, com o novo sistema, “toda a arrecadação do sistema de transporte vai passar pela prefeitura”, segundo Maína Celidonio, Secretária Municipal de Transportes, assim, a prefeitura terá acesso ao cálculo real da demanda e das receitas do sistema de transporte, podendo reduzir custos futuramente.

Em entrevista ao GLOBO, Maína aponta que o novo sistema de bilhetagem digital “tem tudo a ver com a possibilidade do poder concedente prover subsídios. A bilhetagem possibilita contabilizar a receita do sistema e, consequentemente, qual o valor do déficit e do subsídio necessário”. Com isso, uma das propostas é a Câmara de Compensação Tarifária, onde toda tarifa paga pelo usuário será recebida pela prefeitura, que a encaminhará às companhias. Assim, caso haja um saldo remanescente entre o crédito conferido pela prefeitura e o faturamento final da empresa, ele será destinado de volta para o financiamento da mobilidade urbana. 

Além disso, a prefeitura também planeja arrecadar por meio de publicidade no aplicativo e no cartão, trabalhando para que, com as novas fontes de receita, a passagem se mantenha no mesmo preço ou mesmo fique mais barata, de acordo com a Secretária. Solução apresentada como uma das principais tendências para o transporte público em 2021.

Além da bilhetagem digital proporcionar maior transparência, também trará novos métodos de pagamento, como o QR Code e Pix, onde a recarga poderá ser realizada utilizando apenas um aplicativo com acesso a dados da conta. Isso é possível devido ao sistema de bilhetagem baseado em nuvem. Nesse caso, o usuário do sistema possui sua própria conta que pode ser acessada por meio de diferentes canais, como celulares, QR Codes e cartões. 

O sistema ainda contará com integração e interoperabilidade com múltiplos sistemas de transporte, como o Bike Rio e o Táxi Rio. Com integração entre diversos modais a mobilidade ganha um novo sentido na vida das pessoas e contribui para o pleno exercício da cidadania. 

Logo, a fim de contribuir com essa expansão, a prefeitura pretende aumentar o número de postos de recarga e compra física, reduzindo de 7,5 mil para 2,5 mil a quantidade de habitantes por máquina disponível. Além disso, a SMTR anunciou que aumentará de 6 para 15 o número de repartições destinadas ao atendimento presencial dos usuários, com foco nas Zonas Oeste e Norte do Rio de Janeiro.

A vantagem para gestores do sistema é uma maior previsibilidade ao sistema, já que, pelos dados de validação, será possível identificar quais linhas – e horários – possuem maior demanda. De acordo com a Secretaria Municipal de Transportes (SMTR), as informações serão monitoradas em tempo real por uma central de dados, o que facilitará o planejamento de oferta e demanda, garantindo um melhor controle de receitas e subsídios.

Para as empresas operadoras, a prefeitura prometeu conceder gratuitamente os primeiros validadores, além da instalação e da manutenção das máquinas de recarga, as chamadas ATMs. Além disso, segundo Celidonio, a taxa de administração cobrada pela concessionária de bilhetagem a cada um dos operadores será de 3%. O que difere do que acontece hoje, onde a porcentagem é desigual entre as empresas. Ainda, com a bilhetagem digital, as empresas poderão aumentar o lucro operacional médio, reduzir fraudes, aumentar a agilidade à bordo, sendo possível ainda adicionar novos serviços.

Segundo a SMTR, o edital será publicado no dia 30 de agosto de 2021, depois de duas audiências públicas que ainda acontecerão nos próximos dias. A empresa vencedora será escolhida por critério de maior outorga e o contrato terá a duração de dez anos. 

A intenção da prefeitura é já ter uma empresa definida para substituir a RioCard em setembro deste ano. A nova concessionária, no entanto, só assume suas funções no início do ano que vem, de acordo com o cronograma da SMTR. Três meses depois, ela se tornará exclusiva, ou seja, os cartões RioCard não serão mais aceitos. A ideia é acabar com o pagamento de bilhetes por dinheiro até o segundo semestre de 2023, isso permitirá um maior controle sobre a arrecadação em decorrência do registro no sistema de bilhetagem.

A transformação digital do sistema de transporte público oferecerá ao consumidor conveniência, velocidade e praticidade sem o dinheiro, jornadas tranquilas e práticas mesmo em modais diferentes e facilidade na aquisição de créditos. Como a concessionária assumirá as funções em março do ano que vem, os passageiros e passageiras do transporte terão três meses para realizar a troca de cartões, que será gratuita.

O conceito de Bilhetagem Digital foi planejado, projetado e desenvolvido pela ONBOARD, empresa de tecnologia voltada ao transporte público, reconhecida por desenvolver soluções inovadoras e pioneiras. A ONBOARD tem criado soluções para evitar custos exorbitantes relacionados ao sistema de transporte coletivo. É uma empresa direcionada a resolver problemas do setor e foi consultada pela Secretaria Municipal de Transportes do Rio de Janeiro para elaboração do edital.

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Agora é simples com ONBOARD #50

Transporte público sem fraudes: a segurança no sistema de bilhetagem da ONBOARD

O sistema de bilhetagem no transporte público reúne dados que contribuem ativamente na gestão e melhoria do transporte nas cidades, e por isso possuem um alto valor econômico no setor.

Para que esses dados não sejam vazados ou que o sistema não seja vítima de ataques maliciosos, é necessário que haja um forte investimento na segurança como um todo e a ONBOARD é um exemplo disso.

A empresa, que está transformando digitalmente o transporte público no Brasil, possui um sistema de ponta a partir de uma política que envolve questões éticas e legais, além de padrões internos que reforçam a segurança de todo processo.

Com um sistema de bilhetagem digital, a ONBOARD se preocupa em fornecer um conjunto confiável para seus clientes, desde a funcionalidade, interoperabilidade, armazenamento, comunicação e backoffice.

Leia na íntegra: A segurança no sistema de bilhetagem da ONBOARD

Aplicativos de viagem compartilhada contribuem com o congestionamento nas cidades. Levantamentos apontam que os serviços, que cresceram com a proposta de diminuição de carros em vias urbanas, contribuem com o aumento de engarrafamentos, em termos de intensidade (+ 0,9%) e duração (+ 4,5%). Saiba mais.

Programa Pró-Transporte que visa financiar ações de mobilidade urbana é reformulado. O momento passa a ser positivo para investimento em modernização de sistemas de bilhetagem que se encontram defasados e podem impulsionar a recuperação de passageiros no setor. Saiba mais.


Rapidinhas: Os links que nos deram insights durante a semana. 

Brasil se encontra no 71º lugar no ranking que avalia a infraestrutura urbana de 140 países. Com isso, a Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI) do Senado foi instalada nesta quinta-feira (24) e senadores destacam os entraves da mobilidade urbana no país.

Ex-diretor do Transportation Research Board aponta que teremos que trabalhar 3x mais para tirar as pessoas dos carros e colocá-las no transporte público no pós-pandemia

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Agora é simples com ONBOARD #48

Por que o transporte público gratuito também precisa de bilhetagem?

A bilhetagem é um sistema que auxilia o controle de acesso de pessoas e pode ser implementado em diversos setores como os de entretenimento, industrial ou empresarial. 

No transporte público, a bilhetagem corresponde a um sistema de emissão, venda e validação de bilhetes.  Várias cidades brasileiras já possuem o sistema instalado em ônibus, trens e metros.

No entanto, ao falar de transporte público gratuito, muitos podem pensar que não há necessidade da bilhetagem e é aqui que se enganam!

O sistema inserido no transporte é um grande aliado para o planejamento operacional, tático e estratégico, pois auxilia no entendimento de diversos públicos e seus deslocamentos.

Sua implementação correta pode contribuir para o controle do serviço prestado, maior eficiência produtiva, planejamento de demanda, integração multimodal e mais. 

Leia na íntegra: As vantagens de possuir um sistema de bilhetagem no transporte público gratuito.

Sem auxílio governamental, transporte público se depara com necessidade urgente de rever suas políticas de financiamento. Países pelo mundo buscam novas formas de financiamento para o transporte público, conheça as sete principais. Saiba mais.

Problemática do acordo entre o Governo de MG e a Vale para a mobilidade urbana da capital. A construção de um rodoanel com a promessa de gerar mais empregos e resolver o trânsito na cidade bate de frente com estudos científicos e a opinião de especialistas do setor. Saiba mais.


Rapidinhas: Os links que nos deram insights durante a semana. 

Tecnologia blockchain pode auxiliar no controle do transporte público em Teresina, no Piauí. O objetivo é desenvolver “transparência e compartilhamento das informações de sistemas”.

Idec é contra o reajuste de 25,5% no preço das tarifas do sistema de trens urbanos no Rio de Janeiro. O Instituto de Defesa do Consumidor aponta que o aumento impactará 12 municípios.

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Por que o transporte público gratuito também precisa de bilhetagem?

Uma visão panorâmica da bilhetagem no transporte público e suas vantagens em um sistema gratuito

A bilhetagem é um sistema utilizado em diversos setores que demandam controle de acesso de pessoas, como os de entretenimento, industrial ou empresarial. Com o avanço da tecnologia, a bilhetagem passou a se caracterizar como um sistema automático, o que permitiu uma maior eficiência em inúmeros processos e serviços. 

Todo sistema de bilhetagem é composto por pelo menos um software e um hardware. O primeiro geralmente fornece um banco de dados e pode auxiliar na gestão das informações, enquanto o segundo representa o equipamento pelo qual haverá a validação da tecnologia imposta para controle, seja um bilhete, ticket, cartão, biometria ou análogo.

No transporte público, a bilhetagem corresponde a um sistema de emissão, venda e validação de bilhetes. A partir de uma pesquisa realizada pela ANTP (Associação Nacional de Transporte Público), as tecnologias utilizadas para validação em transporte público têm se desenvolvido cada vez mais e o uso de smartcards contactless, ou seja, sem contato, tem crescido durante os anos.

Várias cidades brasileiras já possuem ou estão estudando a implantação de sistemas de bilhetagem. Em sua grande maioria, há uma parceria entre o setor público e privado, onde empresários compram os equipamentos e a concepção e implantação do sistema são realizadas em conjunto, permitindo que operadores e Estado tenham acesso aos dados, podendo usá-los como política de transparência, o que geralmente não ocorre na prática.

Há diversos ganhos com a implementação do sistema, desde o controle de arrecadação até redução de custos com a dispensa de cobradores, por exemplo. Todavia, quando abordamos a possibilidade da maioria dos municípios brasileiros oferecerem transporte público gratuito à sociedade, esses argumentos não condizem com o propósito da gratuidade e fica a dúvida sobre a real importância do sistema.

A bilhetagem pode proporcionar uma eficiência enorme em todos os setores empresariais. Para isso, é importante que o sistema contemple todas as necessidades das pessoas que utilizam o serviço, seja cliente, órgão gestor, operador, empregado ou proprietário de empresa. Para isso, analisamos as principais oportunidades que o sistema pode oferecer e vamos tratar delas aqui.

Controle do serviço prestado

Com a implementação de um sistema de bilhetagem integrado é possível recolher informações para a fiscalização da empresa operadora ou do órgão gestor, dados sobre número de passageiros transportados por ônibus, linha e faixa horária, número de veículos em operação, tempo de viagem, entre outros. Informações fundamentais para qualidade e sustentabilidade de uma operação como esta, evitando lotações e o uso ineficiente dos recursos. 

A partir dessas informações, o planejamento do sistema de transporte se torna mais eficaz, trabalhando com as ferramentas adequadas para não haver ônibus lotados ou vazios em funcionamento.

Maior eficiência

A automação dos processos produtivos traz inúmeras modificações, principalmente sobre a melhora da produtividade. Com um sistema de bilhetagem é possível otimizar o gerenciamento com a rapidez de informações acerca dos hábitos de clientes, como rota e horário. Dessa forma, a coleta de dados para projeção da oferta e demanda, por exemplo, passa a ser automatizada, evitando custos exacerbados dessa pesquisa.

Além disso, o sistema de bilhetagem pode assumir a função de outros dispositivos embarcados, como por exemplo AVL, UCP e outras funcionalidades. Neste caso, a integração e a usabilidade aumentam a produtividade, pois permite o cruzamento de dados necessários para eficácia do planejamento e operação do transporte público coletivo.

Fonte: ONBOARD.

Planejamento de demanda

A obtenção de dados sobre a quantidade de passageiros por linha, local e faixa horária possibilita o planejamento pleno da demanda. Essas informações são importantes inclusive para indicar as sazonalidades horárias, diárias, semanais, mensais e locais de cada veículo.

Ao mesmo tempo, possibilita o planejamento de alocação de frota e mão-de-obra de forma racional e produtiva, permite conhecer a origem e o destino das viagens, entrada de usuários por ponto de parada, trecho de maior carregamento, velocidade dos veículos em cada ponto e vários outros dados importantes para a realização de um planejamento operacional eficiente. 

Contagem de passageiros automática em transporte público coletivo. Arquivo disponibilizado pela ONBOARD.

Integração multimodal

A integração intra e entre os diversos modos de transporte é uma preocupação de vários municípios. Nas últimas décadas, a solução para um sistema integrado era a construção de terminais com transferência livre, o que apresentava alto custo e, em sua grande maioria, era inviabilizado.

Com a Bilhetagem Digital é possível oferecer uma integração com baixo custo de implantação, pois é possível instalá-la em qualquer ponto, sem a necessidade de terminais e grandes estruturas. Além disso, influencia o comportamento dos usuários através da possibilidade de maximizar a utilização da infraestrutura de transporte coletivo.

Monitoramento do desempenho da oferta

A coleta de dados não garante o efetivo gerenciamento. No entanto, a partir do banco de dados gerado é possível avaliar toda qualidade de serviços prestados. O estabelecimento de um padrão de desempenho pode ser definido para a operação, no que se refere a segurança, conforto, vida útil de veículos, vistorias e etc, cruzando dados para melhoria do sistema. Isso permite ajustes na operação para melhor atender aos passageiros e clientes finais.

Possibilidades de nicho

A bilhetagem pode auxiliar no entendimento de diversos públicos e seus deslocamentos a fim de estruturar uma operação orientada aos passageiros. Pois, dentro de um mesmo sistema, há pessoas que desejam fazer deslocamentos curtos, longos, pessoas que utilizam o serviço esporadicamente e outras frequentemente, que utilizam em horários de pico e outros não, usuários que têm que fazer baldeação ou viagem simples, pessoas que pagam o serviço adiantado e outras que pagam na hora do consumo, entre inúmeros casos. Assim, com um sistema de bilhetagem aplicado corretamente, é possível disponibilizar um serviço que atenda públicos distintos homogeneamente.

Atualmente, a bilhetagem eletrônica não consegue entregar um serviço que atenda satisfatoriamente os pontos levantados, além de ser um serviço extremamente caro e gerar uma série de atritos durante sua utilização. 

Para a obtenção de melhorias, é necessário que os sistemas possam ter interface amigável, integrada e segura, além do planejamento estar alinhado com os objetivos e expectativas de todas as pessoas que utilizam o transporte, seja poder público, privado ou usuário. Assim, a Bilhetagem Digital é a melhor alternativa, pois se torna a grande responsável pela devolução da competitividade do serviço e para solucionar os desafios atuais do setor.

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Edição especial: ONBOARD é destaque na mobilidade – Não durma no ponto!

As principais notícias da última semana em uma leitura rápida e informativa. Comece a semana conectado no mundo. Não durma no ponto!

É com grande orgulho que venho anunciar: ONBOARD, criadora do Agora é Simples, é uma das Top 10 em Mobilidade no Ranking 100 Open Startups!

A plataforma de matckmaking 100 Open Startups realiza um processo anual que mede a atratividade das startups. Em sua 5ª edição, elegeu a ONBOARD como uma das mais atrativas para o setor de mobilidade. A solução proposta foi o sistema de Bilhetagem Digital e aberto. 

A ONBOARD foi a única empresa no Ranking com solução voltada ao transporte público. Em um momento delicado da história do setor, Luiz Renato M. Mattos, CEO da ONBOARD, compartilha: “Este reconhecimento […] é a prova de que com a ajuda da ONBOARD o transporte público pode sim recuperar a sua competitividade e se tornar reconhecidamente inovador.”

Acesse a notícia para saber mais sobre a premiação.

Falando em mobilidade…

Existem algumas pautas obrigatórias a serem discutidas dentro de cada Prefeitura e uma delas é a mobilidade urbana. Essa pauta diz respeito à forma como as pessoas se deslocam dentro da cidade.

No dicionário, mobilidade significa “facilidade para se mover”, ou seja, na teoria, significa tornar esse movimento fluido e prático. Dessa forma, dentro da prefeitura há responsáveis por projetos na área e, em tempos de eleições, nada melhor do que ficar sabendo o que seu candidato ou candidata pretende para a mobilidade da sua cidade.

Dentre análises de postulantes de três cidades (São Paulo, Belo Horizonte e Porto Alegre), a Redação Agora é Simples produziu uma entrevista exclusiva com Marina Helou, candidata à Prefeitura na cidade de São Paulo do partido Rede Sustentabilidade.

“Nossa proposta de governo prevê a reavaliação da tarifa e a definição participativa do orçamento municipal. Também há outras possibilidades [de recursos], como os obtidos pela Zona Azul, a exploração de espaços publicitários nos veículos, pontos de ônibus e locais estratégicos pela cidade, com respeito à Lei Cidade Limpa, cujos recursos podem ser revertidos à melhoria do sistema.”

– Marina Helou em entrevista ao Agora é Simples.

Saiba os detalhes do plano de governo para a mobilidade de Marina Helou na íntegra.

Não fique por fora das mudanças na Zona Azul em SP

Quem anda de carro já sabe, para estacionar em Zona Azul precisa possuir o CAD (Cartão Azul Digital). 

O CAD, possibilitado a partir da digitalização da zona azul de São Paulo desde julho de 2016, foi implantado pela Companhia de Engenharia e Tráfego (CET – SP) para substituição dos antigos talões de papel.

No entanto, a Prefeitura de SP abriu um edital de concessão ano passado e a Estapar, empresa privada de estacionamentos, vai assumir a gestão da Zona Azul a partir do dia 17 de novembro.

Essa troca de gestão trará algumas mudanças para os clientes. Para saber mais, clique aqui.

E mais: Novo transporte de alta velocidade a vácuo!

Desenvolvedores e futuristas planejam transportes diferenciados desde antes dos Jetsons – até falamos sobre os carros voadores aqui.

O novo modelo agora é o transporte desenvolvido pela Virgin Hyperloop, empresa americana de tecnologia de transporte. A empresa realizou recentemente o primeiro teste com pessoas a bordo em Nevada, nos Estados Unidos.

O transporte é realizado através de uma cápsula que, a vacuo, chega a uma velocidade de 160 km/h. Confira o vídeo do teste:

Chegamos ao ponto final. Nos vemos na próxima?

Além de acompanhar o painel “Não durma no ponto!” toda segunda-feira, você pode receber em primeira mão as novidades em inovação na mobilidade e no transporte público através da nossa newsletter. É grátis e sem spam!

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Validador de ônibus: inovações e preços antes de investir

A transformação digital chegou no transporte público. Se você está pensando em trocar de validador em sua operação, leia isso!

Os validadores em ônibus são componentes importantes da bilhetagem eletrônica nos sistemas de transporte público. No Brasil, estima-se que 86,5% das empresas de ônibus possuem sistemas de bilhetagem em suas operações.

Mas a escolha desses equipamentos e de todo o sistema de bilhetagem precisa ser cautelosa, uma vez que existem diferenças profundas em tecnologia e, principalmente, em modelos de contrato, que podem ser mais ou menos benéficos para concessionárias de transporte urbano.

Com a crise de financiamento na qual o transporte público está passando, conhecer mais as propostas antes de investir em uma nova bilhetagem pode ser a chave para o sucesso – ou a quebra – de empresas pelo país.

Neste texto você verá:

  • Problemas da bilhetagem atual
  • O que é a bilhetagem digital
  • Preços de validadores em ônibus
  • Investimento a longo prazo.

Problemas da bilhetagem atual: crise no relacionamento

Imagine você comprando um celular novo. Mas esse aparelho é diferente do que estamos acostumados.

Para baixar qualquer aplicativo você precisa pedir autorização à fabricante.

Isso mesmo, a fabricante que te vendeu o celular tem controle total sobre o sistema operacional.

Somente depois de inúmeras reclamações e ameaças suas de trocar de aparelho ela permite que você baixe o aplicativo que você quer, mas te cobra caro para permitir a instalação.

E pior, depois que você compra o aparelho o sistema operacional nunca mais é atualizado tornando o celular obsoleto e defasado a partir do dia seguinte.

Isso chega a parecer absurdo e algo impossível de se imaginar no mercado de celulares mundial, mas é preciso contar: essa é a realidade das empresas de transporte no país com seus fornecedores de bilhetagem.

Com apenas 6 empresas fornecedoras de hardware e de sistemas de bilhetagem, companhias do setor enfrentam práticas por vezes abusivas e que impedem a inovação.

A ONBOARD, empresa de tecnologia premiada internacionalmente com o missão transformar digitalmente o transporte público brasileiro, sabe bem a dor na qual empresários passam.

A solução da empresa, nascida em 2016, substitui os cartões de transporte pelo celular do passageiro e transforma todo atendimento e relacionamento presencial dos postos de atendimento em digital.

Busca-se revolucionar o transporte público, assim como os bancos digitais fizeram com o setor bancário. É cada vez menos necessário enfrentar filas em agências e taxas abusivas, pois as tecnologias tornaram as operações mais baratas.

Igualmente, filas em postos de atendimento, dificuldade para entender a política tarifária e adquirir cartões do tipo bilhete único não podem mais ser uma realidade de sistemas públicos de mobilidade.

Embora nobre e promissora, a iniciativa da ONBOARD esbarrou em um primeiro momento num problema de mercado: as empresas de bilhetagem eletrônica presentes no Brasil não tiveram interesse em construir conjuntamente uma mobilidade digital.

Tampouco permitiram que os operadores de transporte coletivo, seus clientes, se transformassem digitalmente acompanhando assim as transformações do mundo contemporâneo.

Há 3 anos existe tecnologia digital desenvolvida pela ONBOARD que digitaliza sistemas e pode ser facilmente integrada aos validadores atuais.

Mas não há interesse para que isso aconteça por parte das fornecedoras atuais, pois estas temem perder mercado e, assim, continuam com suas práticas de retenção que não agregam ao serviço final e a qualidade das operações.

Alguns relatos comuns de empresários de transporte público são:

“Eles [empresas de validador] me cobram até orçamento”

“Depende de integração com bilhetagem [incluir os serviços da ONBOARD]?! Esquece!”

“Me apresenta uma alternativa que eu troco todos meus equipamentos”

Essa experiência de mercado, ouvir a frustração de empresários e gestores, motivou a criação do DBD – Dispositivo de Bilhetagem Digital. Não é só mais um validador, mas uma tecnologia flexível, independente e com melhor custo benefício.

O que é a Bilhetagem Digital

A Bilhetagem Digital é um sistema baseado em contas, onde o cliente não possui mais seus créditos numa mídia física, o dinheiro em papel ou os cartões de transporte.

O saldo está vinculado a uma conta que pode ser acessada de diversos dispositivos: celulares, relógios inteligentes, cartões bancários, QRCodes, além dos cartões MIFARE, Cipurse e Calypso tradicionais.

Além disso, o novo tipo de validador usa sistema Android e Linux, que são abertos, o que permite autonomia para empresas de transporte desenvolverem soluções próprias e que auxiliem em seus contextos. Sem contar que o mapa do cartão é sempre do cliente!

Muito diferente do modelo atual, onde qualquer nova implementação precisa passar pela fornecedora, o que sempre gera mais custos.

DBD nas ruas

Para saber mais todos os benefícios da Bilhetagem Digital, que tem o potencial de renovar operações e abrir novas fontes de receitas, acesse nosso artigo exclusivo sobre o assunto.

Preços de validadores em ônibus

Um ponto fundamental para entender o problema da bilhetagem no Brasil é o preço dos validadores.

Em média um validador para ônibus custa R$7,5 mil, com as funcionalidades padrão e softwares proprietários. Já o Dispositivo de Bilhetagem Digital da ONBOARD chega a ser até 30% mais barato.

O preço das bilhetagens atuais é um impeditivo para empresas de pequeno porte, além de qualquer atualização do parque tecnológico.

Por sua vez, o DBD consegue ter melhor custo benefício pois é baseado em tecnologias novas ao invés reciclagem de projetos a fim de obter economias marginais interessantes somente às próprias fabricantes.

Com o novo validador de ônibus e outros modais DBD o back office, ou seja, os sistemas em nuvem que fazem a bilhetagem funcionar são fundamentais para a operação e o novo paradigma: um hardware sofisticado, mas econômico e um sistema complexo, poderoso e muito mais moderno.

Dessa forma, o investimento em novos equipamentos cabe no bolso de empresas de tamanhos diferentes e as atualizações são feitas por módulos, a partir das necessidades de cada cidade: cartões bancários, reconhecimento facial, Wi-Fi, CAN e telemetria podem ser adicionados ou removidos.

O sistema é atualizado constantemente sem a necessidade de novos investimentos ou mesmo o pedido dos clientes para tal.

Ou seja, não é necessário trocar toda a bilhetagem quando uma nova tecnologia surgir no pedaço. Basta apenas acoplá-la ao DBD que foi feito para ser flexível e a última bilhetagem que sua empresa precisará.

Investimento em validadores a longo prazo

Agora você já tem em mãos informações valiosas antes de investir em uma nova bilhetagem, resumimos aqui um pouco da nossa conversa:

Comparação de benefícios das bilhetagensValidador de ônibus comumDispositivo de Bilhetagem Digital
PreçoEm média R$7.5 mil + gastos adicionais com periféricos necessários para o funcionamento adequado30% mais barato que os validadores tradicionais sem necessidade de periféricos
SoftwareProprietário e fechadoAndroid e Linux, abertos
HospedagemAlguns dizem que é na nuvem, mas o servidor está aqui em Hortolândia (a conta vai ficar cara)Bilhetagem na nuvem com arquitetura baseada em microsserviços
Meio de acesso principalMifareMifare, Cipurse, Calypso, EMV (Cartões bancários), NFC e QR Code
Novas instalaçõesPrecisa trocar todos os cartões em posse os usuáriosInteroperabilidade com qualquer sistema legado
FuncionalidadesBilhetagemBilhetagem, Telemetria, Contagem de passageiros por imagem, Integração com sistema de Som
Novos canaisApenas rede de vendas caras e cobrança para novas integraçõesBilhetagem já nasce integrada a aplicativos, chatbots, sites, plataformas de atendimento e rede de vendas

Falar sobre um novo investimento é delicado em tempos de crise financeira.

Algumas empresas estão buscando uma nova bilhetagem mas tem receio de que tudo mude em pouco tempo.

É preciso ser sincero: tudo mudará em pouco tempo. E por isso, não faz sentido investir em algo conhecidamente ultrapassado na tecnologia, no modelo de negócio e na prestação do serviço.

Sistema de bilhetagem nenhum no Brasil está funcionando direito. Chegou a hora de se separar do seu problema e dar uma chance para o novo.

Quer saber mais sobre o DBD? Nos envie uma mensagem no WhatsApp abaixo e se inscreva em nossa newsletter!

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Até quando a troca da bilhetagem eletrônica irá prejudicar o consumidor do transporte público?

Opinião: Caso da Viação São Roque, na região de Sorocaba, evidencia esgotamento de modelo de negócios das fornecedores de bilhetagem

Os clientes do transporte intermunicipal das cidades de São Roque, Alumínio, Mairinque e Ibiúna, na Região Metropolitana de Sorocaba, no estado de São Paulo, não conseguem mais usar seus cartões para acesso ao sistema de ônibus da EMTU, conforme noticiado no Diário do Transporte.

A Viação São Roque, responsável pelo serviço, não opera mais na região desde 24 de outubro. Em greve desde 21 de setembro, trabalhadores da empresa exigem o pagamento do ticket refeição. Do início da greve até outubro a Viação São Roque ainda conseguiu manter ônibus em circulação, o que não foi mais possível a partir de outubro.

Diante do ocorrido, a EMTU deu à Rápido Luxo Campinas a concessão da operação em caráter emergencial. E foi aí que os problemas para os passageiros se aprofundaram.

A Viação São Roque usava o sistema de bilhetagem da Transdata. A Rápido Luxo Campinas, por sua vez, usa o sistema da Prodata. Ambas estão entre as maiores fornecedoras de bilhetagem do país.

Com isso, quem possuía cartões de transporte com créditos da Viação São Roque não consegue mais acessar os ônibus da EMTU. É necessário fazer um novo cartão. Mas até mesmo isso não garante a recuperação de créditos.

Bilhetagem tradicional.

Segundo o Diário do Transporte a transferência de créditos ou possibilidade de devolução do dinheiro de cartões da Viação São Roque com saldo não foi confirmada pela EMTU.

Apesar de absurdo, essa situação é comum a cada troca de bilhetagem, quando uma nova empresa assume o transporte público de determinada cidade. As bilhetagens não são compatíveis, pois os sistemas de empresas como Prodata, Transdata, etc. são fechados e proprietários, ou seja, pertencem a essas fornecedoras de tecnologia e têm o desenvolvimento limitado por parte de empresas.

É uma estratégia de mercado que limita a concorrência e o livre desenvolvimento de novas soluções.

No fim, empresas de transporte estão presas a seus sistemas de bilhetagem e quando uma situação como a citada nesse artigo acontece quem paga é o consumidor final, que precisa enfrentar filas para retirar um novo cartão e ainda corre o risco de perder todos os créditos que possuía.

Mas há luz no fim do túnel. Já existem empresas pensando em uma bilhetagem digital, que não dependa exclusivamente de um cartão e que utilize sistemas abertos, como o Android, para permitir flexibilidade e autonomia para empresas de transporte.

No mundo hiper conectado de hoje, com a concorrência na mobilidade tomando proporções nunca vistas, não é possível que o transporte público continue a apresentar uma experiência ao cliente falha e onerosa.

Esse texto é opinativo e de livre responsabilidade do autor.

O que são sistemas de bilhetagem eletrônica e como evoluir para a Bilhetagem Digital

Você sabe diferenciar a bilhetagem eletrônica da digital? Nesse texto você saberá os benefícios de cada uma e como a nova era digital pode contribuir para que o transporte público saia da crise atual

Bilhetagem eletrônica ao lado da bilhetagem digital

Muita gente pesquisa sobre bilhetagem eletrônica buscando entender mais sobre o conceito, a implantação e as tecnologias envolvidas.

O que muita gente não sabe é a história do ramo no país, além das inovações que estão sendo criadas nesse momento e que visam diminuir os principais atritos em relação a prestação de serviços de bilhetagem eletrônica no transporte público.

Nesse texto você verá:

  1. O que é a bilhetagem eletrônica?
  2. Principais benefícios da bilhetagem eletrônica
  3. Prejuízos no Bilhete Único
  4. A simples troca de cartões não é a solução definitiva
  5. Bilhetagem Digital: o novo paradigma
  6. Por que mudar a tecnologia de bilhetagem embarcada em ônibus?
  7. A Bilhetagem Digital da ONBOARD

Saiba o que é bilhetagem eletrônica no transporte público e conheça a implantação da nova Bilhetagem Digital:

Comemorando 15 anos em 2019, o Bilhete Único de São Paulo é o maior sistema de bilhetagem eletrônica do país. Primeiramente adotada nos ônibus em 2004 e com adesão no Metrô e CPTM em 2006. O sistema de bilhetagem eletrônica, por meio do Bilhete Único, permitiu:

  • Antecipar o fluxo de caixa das empresas de transporte;
  • Reduzir custos com emissão dos antigos bilhetes de papel e tarja magnética;
  • Diminuir o dinheiro embarcado e, consequentemente, aumentar a segurança;
  • Oferecer condições comerciais mais atrativas aos passageiros a partir de integrações tarifárias.

Todas estas novidades iam ao encontro do que era mais moderno à época para bilhetagem no mundo, a exemplo de experimentos na América do Norte e Europa. Porém, com o tempo, a tecnologia se tornou obsoleta.

Em um sistema defasado se abrem portas para fraudes. Isso acontece pois os padrões de segurança de cartões antigos e massivamente difundidos são mais fáceis de serem fraudados, sem contar nas limitações em inovação.

O que é bilhetagem eletrônica?

O sistema de bilhetagem eletrônica é composto pelos equipamentos e softwares responsáveis pelo pagamento e administração das passagens no transporte público, ou seja, o processo de emissão, venda e compra de créditos/passes para acesso aos transportes.

Bilhetagem eletrônica compreende cartões, validadores e todo o sistema necessário para seu funcionamento. No caso, os validadores são aquelas máquinas onde encostamos o cartão, além de todo sistema que compõe essa tecnologia. 

Atualmente, a maior parte das organizações do ramo apontam práticas que atrasam a renovação e a evolução tecnológica da bilhetagem brasileira e, consequentemente, do transporte público como um todo. Ainda em 2003, em relatório, a Associação Nacional dos Transportes Públicos (ANTP) comentava sobre os sistemas de bilhetagem eletrônica e seu engessamento.

“[O]s cartões e bilhetes somente podem ser comprados dos fornecedores, onerando bastante as compras. Outra grande restrição para os sistemas é a exigência de se pré-formatar/inicializar os cartões inteligentes somente pelo fornecedor de tecnologia, prejudicando muitas vezes a logística de distribuição – compra, armazenamento e venda”.

Associação Nacional dos Transportes Públicos (ANTP, 2003).

Isso pouco mudou e ainda hoje o relacionamento entre fornecedores de tecnologia e empresas de transporte não atinge todo seu potencial.  A dependência do transporte público em relação à poucas empresas de tecnologia atrasou o desenvolvimento de relacionamento com o consumidor e inovação que poderiam rejuvenescer e ajustar sistemas de transporte tão carentes de mudanças. 

Porém, hoje, o setor de tecnologia tem em mãos instrumentos fundamentais para a transformação da mobilidade urbana para melhor, com o objetivo final de movimentar toda a cadeia positivamente e entregar melhores serviços ao consumidor final. 

Quais os benefícios da bilhetagem eletrônica?

Em 2008, a European Metropolitan Transport Authorities já abordava as múltiplas possibilidades que a bilhetagem eletrônica poderia oferecer, tais como:

Para o poder público

  • Unificação da bilhetagem;
  • Fontes de dados para planejamento;
  • Melhor controle de receitas e subsídios;
  • Extensão do esquema tarifário para outros players, como táxis.

Para as operadoras do transporte público

  • Novos consumidores com abordagem moderna;
  • Aumentar o lucro operacional médio e reduzir a fraude;
  • Reduzir custos de manutenção;
  • Aumento de agilidade à bordo;
  • Possibilidade de adicionar novos serviços;
  • Fontes de dados para marketing e planejamento.

Para o consumidor do transporte público

  • Conveniência, velocidade e praticidade sem o dinheiro;
  • Jornadas tranquilas e práticas mesmo em modais diferentes;
  • Facilitação na aquisição de créditos;
  • Serviços adicionais, quando disponíveis.

Podemos notar que a bilhetagem eletrônica, por meio dos cartões de transporte, também chamados de smartcards adotados no Brasil, como o Bilhete Único, possibilitaram alguns desses benefícios aos envolvidos nos sistemas de transporte urbano.

Outros benefícios, porém, foram subutilizados e alguns inclusive são desafios que a bilhetagem precisa resolver no contexto atual.

Podemos citar como principais desafios o combate à fraude, o relacionamento com o consumidor e a extensão do esquema tarifário para outras plataformas, assunto especialmente importante hoje.

Prejuízos no Bilhete Único

Em 2019, CPTM e Metrô, concessionárias do transporte por trilhos em São Paulo, contrataram auditorias para averiguar a queda de arrecadação proveniente do Bilhete Único – que é administrado pela São Paulo Transporte, SPTrans – enquanto o número de passageiros aumentava.

As companhias alegaram que não havia lógica e a principal suspeita eram as fraudes ocorridas no sistema de bilhetagem gerido pela SPTrans. A CPTM afirmou ter perdido 192 milhões de reais no Bilhete Único em 2018.

A bilhetagem eletrônica foi desenvolvida para simplificar a vida de passageiros e diminuir custos do transporte público. Entretanto, pode contribui para a perda crônica de passageiros ao permitir milhões em fraude que poderiam ser revertidos em investimentos. Além disso, não permitem explorar totalmente os benefícios de pagamentos digitais na nova era.

A simples troca de cartões não é a solução definitiva

A associação do Bilhete Único ao cartão de plástico é inevitável, mas é importante fazermos a distinção entre o serviço e o meio. O Bilhete Único é o serviço possibilitado através da bilhetagem eletrônica, e o smartcard é o meio, ou seja, o cartão inteligente sem contato que viabiliza a utilização do serviço. Assim, muitas das fraudes que acontecem hoje ocorrem devido ao uso de smartcards antigos, que já tiveram inúmeros mecanismos antifraude quebrados.

Diante disso, empresas de transporte do país todo têm trocado seus cartões por versões mais modernas e de difícil falsificação. Inclusive a SPTrans fez isso de uma forma muito inteligente, reduzindo os benefícios do cartão antigo como o limite de saldo para estimular a troca pelo novo.

Entendemos, porém, que a simples troca de cartões não é a solução definitiva para a fraude. Tampouco para as outras limitações que a bilhetagem eletrônica atual cria no sistema. Para uma mudança de verdade, é necessário mudar nossa relação com as tecnologias existentes.

No Brasil, tradicionalmente, os sistemas de bilhetagem eletrônica sofrem muito com a necessidade de retrocompatibilidade com as versões anteriores. A dificuldade torna cada vez mais difícil a adequação destes sistemas legados aos novos meios de pagamento.

Esses sistemas, que não se adequaram à diversidade de meios de pagamento que foram surgindo, são grandes responsáveis pelas limitações que a bilhetagem eletrônica possui e a deformação dos benefícios propostos em seu conceito.

Bilhetagem digital, o novo paradigma

Hoje, a tecnologia de Account Based Ticketing  (ABT) começa a ser empregada no transporte público para solucionar os problemas relatados.

O termo ABT significa “Bilhetagem baseada em contas” e corresponde a uma transação sem bilhetes que permite viagens em transportes usando um token seguro, vinculado à uma conta no backoffice. O meio de acesso podem ser cartões inteligentes, smartphones, relógios, QRCodes e cartões bancários.  

Dessa forma, empresas de transporte não ficam “presas” a cartões inteligentes ultrapassados, além de poderem oferecer novos meios de pagamento à seus clientes.

A segurança se aplica a este novo cenário. Antes, os sistemas concentravam esforços e recursos para evitar que essa possibilidade acontecesse. Hoje, entende-se que que as fraudes vão acontecer e o papel da segurança é mitigar os riscos.

Através desta nova abordagem, o controle sobre os sistemas e suas falhas também se torna muito mais adaptativo e dinâmico. Aliado ainda à possibilidade de utilização de tecnologias de vanguarda como o Aprendizado de Máquina e a Inteligência Artificial.

Nos smartcards, por exemplo, toda informação fica gravada fisicamente no cartão (como ID, saldo e transações), e por isso todo o esforço gira em torno da criptografia desses cartões.

Com o advento da tecnologia ABT, a bilhetagem ganhou o reforço da tokenização. O token auxilia a diminuir os riscos por meio do acesso ao armazenamento de informação numa conta digital online.

Esse ganho em confiabilidade existe, pois um sistema ABT comporta muito mais checagens de segurança e mecanismos de diminuição de risco e detecção de fraude do que os sistemas legados atuais.

Um token representa apenas uma garantia de passagem limitada, em tempo e forma de utilização. Assim, caso fraudado, o prejuízo é baixíssimo e extremamente controlado ao sistema ou ao seu emissor.

Pensando além da segurança, a Bilhetagem Digital em ABT atende outros pontos das potencialidades que a bilhetagem eletrônica aplicada hoje não foi capaz de atender:

  • Relacionamento com o consumidor. Enquanto os cartões guardam dados básicos de uso e informações cadastrais, um Bilhete Digital pode ser veiculado por aplicativo ou redes sociais que, por sua vez, contém ferramentas de comunicação como notificações que permitem acesso direto ao cliente, implementação de estratégias de retenção e branding.
  • Extensão do esquema tarifário para outras plataformas. Dada a flexibilidade do Bilhete Digital, novos modais como bicicletas, táxis e carros compartilhados podem ser integrados ao esquema de divisão tarifária aplicada de forma automática e eficiente, sem as barreiras comuns de sistemas fechados e pouco flexíveis.

Por que mudar a tecnologia de bilhetagem embarcada em ônibus?

O modelo de negócio baseado em hardware e software proprietários – onde somente a fabricante tem acesso às suas configurações –  criou um alto grau de dependência dos sistemas em relação aos fornecedores.

Isso ocorre, pois mesmo com o equipamento sendo adquirido pelo sistema de transporte público, o desenvolvimento e a manutenção só podem ser feitos pelo seu responsável tecnológico, ou seja, o próprio fornecedor. Há relatos absurdos de práticas comerciais em que até os orçamentos são cobrados.

Para agravar toda esta situação, alguns sistemas cometeram o equívoco de assinar contratos de exclusividade no fornecimento em troca de uma economia marginal na aquisição dos equipamentos, que são caros.

O impacto de tudo isso no presente é a crise que os sistemas de transporte público têm vivido e a falta de alternativas para tirá-los desta situação. A solução deveria ser simples, apenas trocar de fornecedor e é aqui que está o problema.

Para trocar de fornecedor, quando não há contratos de exclusividade, o sistema precisa fazer um novo investimento para instalação dos novos equipamentos custosos.

Na maioria dos casos, os fornecedores da tecnologia embarcada também são donos dos padrões de comunicação dos smartcards (chamado de mapa no ramo) em posse dos usuários do sistema, o que implica em mais investimento com a troca de todos os cartões e toda a insatisfação dos clientes por ter novamente que se adequar ao novo sistema embarcado.

A Bilhetagem Digital da ONBOARD

Atualizações constantes, um ecossistema de desenvolvimento pungente e a independência do transporte público, isso é possível? Sim, com um validador que preze por estes aspectos acima dos interesses corporativos de seu fornecedor.

O DBD – Dispositivo de Bilhetagem Digital da ONBOARD trabalha com o conceito de ABT – Account Based Ticketing. Ou seja, transfere ao backoffice toda a operação e permite aos usuários o acesso do saldo por meio de qualquer aparelho, uma vez que o valor não está mais na mídia física (cartão), e sim em nuvem.

A Bilhetagem Digital da ONBOARD devolve autonomia aos operadores de transporte por utilizar sistema aberto para desenvolvimento. Além disso, pode ser usada em paralelo às bilhetagens atuais durante a transição, com o objetivo de minimizar os atritos da fase de troca.

Apesar de ser um sistema separado, a validação segue os mesmos princípios atuais, sendo feita de maneira offline através de um módulo SAM  (Secure Access Module).

A mudança de paradigma da bilhetagem digital não está só na segurança: a experiência do usuário é impulsionada pela bilhetagem digital.

Hoje, para usar o transporte público, o usuário se dirige até um posto, enfrenta uma fila, carrega o bilhete para então começar a usar. Com a Bilhetagem Digital, o cadastro é online e o usuário passa a ter acesso ao sistema imediatamente após o cadastro, que inclusive é feito com uma simples foto de documento. O software processa a imagem, recorta a foto e preenche o formulário cadastral automaticamente.

Segundo Luiz Renato M. Mattos, CEO da ONBOARD, o sistema desenvolvido pela empresa visa “facilitar o acesso ao transporte público por meio de uma experiência digital, concentrando e integrando todas as opções de mobilidade urbana na mão dos passageiros”.

Para ele, vivemos em um momento onde o transporte público foi deixado de lado, portanto, busca-se “devolver o protagonismo e a competitividade ao transporte público fazendo dele o elo de conexão da mobilidade urbana atual”.

Tudo isso vai ao encontro do desejo do novo consumidor que busca praticidade e serviços digitais. Outros mercados, como os bancos, já perceberam isso e, mesmo com sistemas antigos e também legados, entraram de cabeça no mundo digital.

O varejo é outro exemplo, utilizando de carteiras digitais como responsáveis pelos pagamentos de seus clientes. Com milhares de consumidores recorrentes todos os dias, o transporte público também pode gerar receitas acessórias com transações fora de seus sistemas. 

E tudo isso fica mais fácil com uma Bilhetagem Digital flexível e aberta. 

A Bilhetagem Digital vai ao encontro da solução para os problemas vividos pelo sistema de São Paulo.

A SPTrans, através do Decreto 58.639 de 22 de fevereiro de 2019, já previu o Bilhete Digital. Agora resta saber quem dará o passo inicial para de fato resolver esses problemas e explorar a bilhetagem digital como solução. 

Isso é obrigatório.
Isso é obrigatório.

Por que já existem bancos sem agência mas não existe transporte público sem posto de atendimento?

A grande maioria das quantias transacionadas no transporte público pelo Brasil são com dinheiro em espécie. Esse fator torna o processo de bilheteria mais custoso para empresas de transporte: o dinheiro precisa ser transportado e armazenado, além disso, praticamente todos os atendimentos são feitos presencialmente por atendentes nos guichês ou cobradores nos ônibus.

Mas se já existem bancos digitais e sem agência, ou seja, instituições cujo objetivo maior é guardar o dinheiro das pessoas sem um canal direto para retirada, por que ainda não existe um transporte público em que os postos de atendimento não são essenciais para a utilização do serviço?

A comparação com bancos não é à toa: hoje, os postos de atendimento de diversas cidades são como verdadeiras agências bancárias; filas, atrasos, agendamentos e muito chá de cadeira. Tudo isso, além de uma experiência ruim para o consumidor final, é também um custo enorme para quem opera.

Não popularizar no transporte público uma lógica mais democrática, livre e fácil tem feito o processo de acessá-lo um verdadeiro tormento, contribuindo para o afastamento de clientes mais exigentes e com outras possibilidades de mobilidade.

Dificuldades para conseguir um cartão, fazer a recarga, solucionar problemas simples ou tirar dúvidas são temas comuns entre quem diminuiu o consumo de transporte público nos últimos anos.

Enquanto isso, bancos digitais perceberam uma maior disposição dos brasileiros para a digitalização de suas vidas. Hoje nos acostumamos a pagar por comida, transporte e créditos de celular de forma online.

No transporte público essa tendência não é diferente, gestores da área estão se dando conta e parceiros estratégicos que propõem soluções estão cada vez mais presentes.

Por que as empresas de transporte estão perdendo clientes?

Bancos digitais, como o Nubank, pioneiro no setor, perceberam que as agências físicas eram um grande trauma para as pessoas e que elas estavam dispostas a trocar essa experiência. Por parte das instituições, as agências são custosas e pouco eficientes.

O Nubank aproveitou o momento e criou uma opção bancária digital sem o custo da agência. Mesmo sem algo que até ontem era fundamental para um banco, o Nubank é extremamente atraente para os consumidores, pois os gastos inexistentes com agência permitem serviços sem taxas, uma grande novidade no setor bancário.

Essa é a curva de crescimento do Nubank, que tem hoje mais 5 milhões de clientes. Fonte: Nubank

Em termos de postos de atendimento nos sistemas de transporte público Brasil afora, os custos de operação também são altos e merecem um olhar atento de gestores.

O agendamento de atendimentos, os credenciamentos para obtenção de benefícios e a própria recarga são serviços que podem ser digitalizados e contribuir para uma presença menor de pontos físicos no cotidiano dos clientes do transporte público.

Quando olhamos para o gráfico abaixo, produzido pela NTU, nos damos conta da dimensão do problema. Os passageiros transportados estão diminuindo, por diversas razões como incentivo ao transporte individual, dificuldades de acesso aos modais, etc.

Essas pessoas, contudo, ainda precisam se locomover pela cidade. Como trazê-las de volta sem onerar ainda mais as empresas prestadoras de serviço?

Fonte: NTU. Diminuição no fluxo de passageiros em diversas cidades do Brasil.

Para a ONBOARD, empresa que vem refletindo sobre esse mercado, diminuir custos a partir do uso de tecnologia, sobretudo na bilheteria, e reverter a lógica negativa do transporte público, que limita os investimentos em infraestrutura, é o caminho para termos um transporte coletivo mais competitivo e atraente para consumidores de todos os perfis.

Assim como Nubank fez no setor bancário, ao oferecer um produto inovador e sem taxas, e o que a QuintoAndar está fazendo no ramo imobiliário, desburocratizando o processo de aluguel.  

O que estão fazendo para mudar a realidade dos sistemas de transporte?

Como dito anteriormente, a bilheteria, que compreende os cartões e postos de atendimento, são um custo alto para o transporte público no país.

A OnBoard é uma startup de pagamentos com foco na mobilidade urbana que tem buscado soluções baseadas em tecnologia para tornar o transporte público competitivo novamente diante de seus novos desafios.

Canais de recarga dos cartões de transporte e atendimento pioneiros no mundo

Não somente de aplicativos vive a recarga digital: chatbots em redes sociais e comandos por voz no Google Now utilizam ferramentas já instaladas no celular da maioria das pessoas. Esse último ponto é fundamental: estima-se que 80% dos brasileiros têm menos de 1GB de armazenamento disponível.

Na capital paulista, o chatbot da ONBOARD no Facebook faz a recarga do Bilhete Único e 60% de seus clientes vieram de postos físicos de atendimento.

Ou seja, antes de um chatbot no segundo aplicativo de mensagens mais instalado do país, o Messenger, esses clientes tinham uma experiência física, custosa para a empresa e desagradável para eles ou não viam benefício em baixar um aplicativo apenas para a recarga.

Nas cidades em que a OnBoard está presente, seus chatbots têm mostrado o potencial para automatizar diversos processos, com uso de Inteligência Artificial para perguntas simples, criando uma cultura do autosserviço na população e evitando deslocamentos desnecessários a pontos físicos.

Bilhete Único e Digital

Entrar num banco e ser barrado na porta giratória além de um grande constrangimento é um enorme contratempo aos consumidores. Os bancos já perceberam isso e criaram suas contas e cartões digitais. O mesmo vale para filas em postos que fazem os cartões de transporte ou atendem às solicitações dos usuários.

Um Bilhete Único Digital pode, além de diminuir custos operacionais, atrair usuários com a diminuição de atritos na experiência de aquisição e compra de créditos.

Imagine apenas abrir seu aplicativo de mensagens favorito, como o Messenger ou WhatsApp, e ter acesso ao transporte público de forma imediata, sem burocracia.

Essa é a proposta do Bilhete Único Digital da ONBOARD, que vai ao encontro com estudos da área. Pesquisa NTU indica que 10.8% deixaram de usar o transporte público por dificuldade de acesso e 3.5% por opções limitadas de pagamento.

O Bilhete Único Digital é uma alternativa ao bilhete convencional o que possibilita que os dois coexistam. Além oferecer uma economia de escala para os sistemas de transporte coletivo, a solução permite a exploração de 12 tipos de receitas acessórias mapeadas e divididas em três fases pela OnBoard Mobility, que tem se posicionado como principal parceiro estratégico e tecnológico para explorar essas receitas.

Outro ponto favorável ao Bilhete Único Digital é a segurança. A partir dele é possível ter um cadastro que vai além dos dados básicos cadastrais como nome, CPF e endereço, passando a utilizar mecanismos mais atuais que estão no smartphone, como selfie, fingerprint, etc.

Isso, junto com o histórico de utilização do usuário, que conta com geo-localização das compras, da utilização, etc., permite que a OnBoard Mobility crie um sistema antifraude bastante robusto, desenvolvendo uma “assinatura digital” exclusiva de cada usuário.

Além disso, a característica de um sistema que trabalha parcialmente online permite que correções de segurança, e melhorias sejam rapidamente atualizadas.

Horário do ônibus na palma da mão

Alguns estudos na área de mobilidade afirmam que apenas ter a informação sobre o horário dos ônibus já eleva a percepção da qualidade no transporte coletivo, uma vez que o tempo de espera é sentido de forma diferente quando se sabe o horário da sua próxima viagem.

A instalação de letreiros digitais em pontos de acesso têm sido uma estratégia comum em grandes centros urbanos, assim como a disponibilização de SAC para essas dúvidas.

Os itinerários e horários em tempo real por aplicativo e redes sociais, porém, são uma opção eficiente e econômica, que diminui os gastos com atendentes e instalação de letreiros.

Quem é a OnBoard?

A ONBOARD é a startup de mobilidade com foco em pagamentos que vem ganhando destaque por soluções inovadoras no transporte público. Recebeu em 2017 o prêmio de melhor solução para cidades inteligentes pelo Smart City Business, em Curitiba, e pelo Connected SmartCities, em São Paulo.

Foi eleita pelo Innovation Ranking LATAM uma das 100 startups mais inovadoras da América Latina em 2018. E recebeu investimentos do Ford Fund e da Toyota Mobility Foundation e mais recentemente do Governo de Minas que busca inovação em diversos setores da economia do Estado.

Quer mais competitividade na sua empresa de transporte? Entre em contato com nosso consultor para mais informações sobre como sua empresa de transporte pode diminuir custos, aumentar receitas e entregar um serviço de mais qualidade ao consumidor final.

Luiz Renato M. Mattos – CEO & Co-fundador da ONBOARD

E-mail: luiz@onboardmobility.com

Telefone: (11) 2348-5160