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Baixa qualidade em projetos de mobilidade faz com que MDR seja obrigado a definir critérios para avaliações

Auditoria do Tribunal de Contas da União aponta que, de 12 obras de mobilidade urbana avaliadas, 11 apresentaram irregularidades

Problemas apontados no transporte público são provenientes de muitos fatores mas que, em sua grande maioria, podem ser solucionados antes mesmo de serem colocados em prática, ou seja, a partir de um estudo de viabilidade da mobilidade urbana para avaliação prévia de projetos. 

Hoje, já existe a Política Nacional de Mobilidade Urbana (PNMU), que define o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR, antigo Ministério da Cidade) como orientador de Estados e Municípios para avaliação e aprovação de projetos, no entanto, a quantidade de estudos apresentados é muito maior do que a qualidade apresentada. 

A fim de visualização, de acordo com uma auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU), dentre 12 projetos de mobilidade urbana selecionados, 11 apresentaram irregularidades. De acordo com a auditoria, de 48 empreendimentos que constavam na carteira do Ministério, apenas 12 tinham sido concluídos, além disso, o custo total ultrapassa R$ 15 bilhões, um prejuízo enorme às autoridades.

Com isso, o TCU determinou que os MDR estabeleçam critérios mínimos para uma avaliação conclusiva dos estudos de viabilidade de empreendimentos destinados à mobilidade urbana. 

De acordo com a decisão, os critérios devem se adequar a instrumentos de repasse federais bem como nos de financiamento da União, alinhando-os à Política Nacional de Mobilidade Urbana e aos planos de mobilidade urbana, planos diretores urbanos e planos de desenvolvimento urbano integrado, considerando a viabilidade durante todo o ciclo de vida, desde a concepção, passando pela construção até a operação dos empreendimentos.

A determinação, que culminou no início do mês de março, definiu um prazo de 150 dias para definição dos critérios e, após o estabelecimento destes, o órgão deve se abster de celebrar instrumentos cujos processos não contenham a avaliação de viabilidade.

A fim de auxiliar esse processo de determinação de critérios para avaliação, existem inúmeros estudos que apontam indicadores factíveis de serem utilizados, à exemplo, a dissertação de Costa (2016) que resultou na construção do Instrumento de Avaliação de Projetos de Mobilidade Urbana com 79 indicadores dentro de quatro eixos: Mobilidade, Meio Ambiente, Governança e Sociedade. O instrumento foi desenvolvido através de pesquisa com técnicos do MDR utilizando como base 6 cidades-tipos.

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Governos e Prefeituras divulgam novos projetos de mobilidade urbana e PL prevê alteração do CIDE-Combustíveis para CIDE-Carbono

Pandemia causa prejuízos no transporte público e impulsiona mudanças na mobilidade urbana, ativa e sustentável no Brasil e no mundo

Com a crise econômica causada pela pandemia do novo coronavírus, empresas responsáveis pelo transporte coletivo no país precisaram buscar novas maneiras para conter gastos. Em sua grande maioria houveram greves de servidores, além de cortes de salário, funcionário e frota. Entretanto, em alguns casos, governos e prefeituras encontraram uma oportunidade em modificar a mobilidade urbana das cidades.

Em Fortaleza/CE, as empresas de ônibus em Fortaleza optaram por vender parte de seus veículos para que pudessem arcar com o pagamento dos fornecedores e dos salários dos funcionários. A medida foi divulgada na última sexta-feira (26) durante audiência realizada pelo Ministério Público do Estado do Ceará. 

De acordo com o presidente executivo do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Ceará (Sindiônibus), Dimas Barreira, a diminuição de passageiros chegou a 45% do normal. Porém, mesmo com a venda da frota, o sindicato garante que o serviço não será comprometido e o público não será afetado.

Já em Salvador/BA, um novo ciclo de mobilidade vem sendo implementado. O sistema de trens elétricos, que antes atendia menos que 1% da região do subúrbio, agora será ampliado a fim de oferecer mais acessibilidade às demais regiões. A pretensão é que o novo sistema atenda 170 mil passageiros por dia e tenha integração com o metrô. Já com as obras, serão ofertados cerca de 2.500 empregos diretos.

Outra novidade na infraestrutura de mobilidade urbana ocorre no Estado do Pará. O governo pretende otimizar obras de mobilidade urbana e infraestrutura viária, juntamente com os municípios da Região Metropolitana de Belém (RMB). As principais obras incluem a requalificação da rodovia BR-316 para o BRT Metropolitano, a construção de viadutos e a duplicação de uma rua principal de Belém.

As obras em geral envolvem duplicação, drenagem, pavimentação, ciclofaixa, calçadas com acessibilidade, reurbanização e novos pontos de iluminação pública. Além disso, com a requalificação da rodovia, o BRT Metropolitano beneficiará cerca de 2,5 milhões de pessoas, sobretudo, as pessoas que utilizam o transporte público. Segundo o diretor geral do NGTM (Núcleo de Gerenciamento de Transporte Metropolitano), o financiamento das obras provém de recurso encaminhado pela Agência de Cooperação Internacional do Japão.

Especialistas apontam que os impactos no setor de transporte e mobilidade urbana confirmam a necessidade de mudança, no entanto, a reestruturação do sistema viário em prol do transporte privado não deve ser levado em consideração visto os inúmeros pontos negativos que os carros geram à sociedade. Assim, as propostas devem melhorar a vida urbana nas cidades a partir da priorização do transporte coletivo e implantação de sistemas mais sustentáveis de locomoção.

Avançando na questão de mobilidade urbana e qualidade de vida

A deputada Rosana Valle (PSB/SP) protocolou na última sexta-feira (26/2) um projeto de lei que tem como objetivo desestimular o consumo de derivados de petróleo. O PL cria a Política Nacional de Incentivo às Fontes Limpas e Renováveis de Geração de Energia Elétrica (PFREE) e prevê a transição da CIDE-Combustíveis para CIDE-Carbono.

Em decorrência da crescente taxa de poluição impulsionada principalmente pelo uso de automóveis particulares nas cidades, o imposto tem como objetivo contribuir para redução dos gases de efeito estufa, sendo aplicado para todas as atividades econômicas que gerem gases de efeito estufa em qualquer estágio ou fase do ciclo produtivo. 

De acordo com o projeto, o imposto será utilizado exclusivamente para financiamento público de projetos de inovação tecnológica em energia renovável e para sequestro de gases de efeito estufa em empresas públicas de ensino e pesquisa, nos estados e municípios onde a emissão foi gerada. 

Além disso, há a previsão de uma redução gradativa de veículos movidos a combustível fóssil no sistema de transporte público coletivo em circulação no país, que deverá ser zerada até 2050. O programa elabora um cenário de redução de 80% a partir de 1º de janeiro de 2025; 50% a partir de 1º de janeiro de 2030; 25% a partir de 1º de janeiro de 2040, sendo zerado em janeiro de 2050.

No entanto, a reestruturação do CIDE-Combustível é discutida desde 2014 como forma de subsidiar o transporte de massa, porém, o que não é levado em consideração é que, por si só, o transporte coletivo pode contribuir na redução do consumo de derivados de petróleo, como a gasolina, a curto prazo. Além disso, pode promover a diminuição de tráfegos e congestionamentos e, consequentemente, redução da poluição nas cidades.

Todavia, a redução gradativa de veículos movidos a combustível fóssil no sistema de transporte público, nas entrelinhas supõe a substituição da frota por veículos elétricos ou movidos a biocombustíveis, porém, sem garantir os recursos para tal renovação de frota e muito menos a sustentabilidade financeira do serviço.

Enquanto isso, Buenos Aires aposta em mobilidade ativa e dobra ciclovias para 2021

Buenos Aires, na Argentina, foi uma das primeiras cidades a ampliarem ciclovias durante a pandemia. Em agosto de 2020, Buenos Aires anunciou um plano para adicionar 60 quilômetros de ciclovias com três metros de largura a fim de contribuir com o distanciamento social e a previsão é que o número aumente.

A mudança, que ocorreu em outras cidades fora do Brasil, necessitou também de reestruturação dos limites de velocidade em áreas estratégicas, além de ampliar os mecanismos de proteção para quem utiliza essas rotas. Ainda, a fim de possibilitar a conectividade entre outros meios de transporte, as vias foram estruturadas para dar acesso aos principais eixos de transporte coletivo da cidade, como BRT e metrô.

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Edição especial: ONBOARD é destaque na mobilidade – Não durma no ponto!

As principais notícias da última semana em uma leitura rápida e informativa. Comece a semana conectado no mundo. Não durma no ponto!

É com grande orgulho que venho anunciar: ONBOARD, criadora do Agora é Simples, é uma das Top 10 em Mobilidade no Ranking 100 Open Startups!

A plataforma de matckmaking 100 Open Startups realiza um processo anual que mede a atratividade das startups. Em sua 5ª edição, elegeu a ONBOARD como uma das mais atrativas para o setor de mobilidade. A solução proposta foi o sistema de Bilhetagem Digital e aberto. 

A ONBOARD foi a única empresa no Ranking com solução voltada ao transporte público. Em um momento delicado da história do setor, Luiz Renato M. Mattos, CEO da ONBOARD, compartilha: “Este reconhecimento […] é a prova de que com a ajuda da ONBOARD o transporte público pode sim recuperar a sua competitividade e se tornar reconhecidamente inovador.”

Acesse a notícia para saber mais sobre a premiação.

Falando em mobilidade…

Existem algumas pautas obrigatórias a serem discutidas dentro de cada Prefeitura e uma delas é a mobilidade urbana. Essa pauta diz respeito à forma como as pessoas se deslocam dentro da cidade.

No dicionário, mobilidade significa “facilidade para se mover”, ou seja, na teoria, significa tornar esse movimento fluido e prático. Dessa forma, dentro da prefeitura há responsáveis por projetos na área e, em tempos de eleições, nada melhor do que ficar sabendo o que seu candidato ou candidata pretende para a mobilidade da sua cidade.

Dentre análises de postulantes de três cidades (São Paulo, Belo Horizonte e Porto Alegre), a Redação Agora é Simples produziu uma entrevista exclusiva com Marina Helou, candidata à Prefeitura na cidade de São Paulo do partido Rede Sustentabilidade.

“Nossa proposta de governo prevê a reavaliação da tarifa e a definição participativa do orçamento municipal. Também há outras possibilidades [de recursos], como os obtidos pela Zona Azul, a exploração de espaços publicitários nos veículos, pontos de ônibus e locais estratégicos pela cidade, com respeito à Lei Cidade Limpa, cujos recursos podem ser revertidos à melhoria do sistema.”

– Marina Helou em entrevista ao Agora é Simples.

Saiba os detalhes do plano de governo para a mobilidade de Marina Helou na íntegra.

Não fique por fora das mudanças na Zona Azul em SP

Quem anda de carro já sabe, para estacionar em Zona Azul precisa possuir o CAD (Cartão Azul Digital). 

O CAD, possibilitado a partir da digitalização da zona azul de São Paulo desde julho de 2016, foi implantado pela Companhia de Engenharia e Tráfego (CET – SP) para substituição dos antigos talões de papel.

No entanto, a Prefeitura de SP abriu um edital de concessão ano passado e a Estapar, empresa privada de estacionamentos, vai assumir a gestão da Zona Azul a partir do dia 17 de novembro.

Essa troca de gestão trará algumas mudanças para os clientes. Para saber mais, clique aqui.

E mais: Novo transporte de alta velocidade a vácuo!

Desenvolvedores e futuristas planejam transportes diferenciados desde antes dos Jetsons – até falamos sobre os carros voadores aqui.

O novo modelo agora é o transporte desenvolvido pela Virgin Hyperloop, empresa americana de tecnologia de transporte. A empresa realizou recentemente o primeiro teste com pessoas a bordo em Nevada, nos Estados Unidos.

O transporte é realizado através de uma cápsula que, a vacuo, chega a uma velocidade de 160 km/h. Confira o vídeo do teste:

Chegamos ao ponto final. Nos vemos na próxima?

Além de acompanhar o painel “Não durma no ponto!” toda segunda-feira, você pode receber em primeira mão as novidades em inovação na mobilidade e no transporte público através da nossa newsletter. É grátis e sem spam!

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Startup de transporte rodoviário recebe aporte milionário

Buser recebe investimentos do SoftBank, Grupo Globo, Canary, Valor Capital e Monashees.

A startup Buser nasceu do desafio de um de seus sócios, Marcelo Abritta, de levar diversos amigos e familiares de Minas Gerais até seu casamento, a ser realizado na Bahia, segundo informações do portal Startse. Com esse desafio, viu na ponta do lápis que compensava alugar um ônibus fretado do que um bilhete convencional na rodoviária.

Com a proposta de baratear passagens rodoviárias a Buser nasceu conectando pessoas que querem viajar com ônibus fretados. As pessoas escolhem a data da viagem e a plataforma faz o cálculo do rateio de acordo com a demanda.

Por isso, um mesmo trecho pode ter valores diferentes de acordo com o número de solicitantes. O valor final é aproximadamente 60% mais barato do que viagens em empresas tradicionais.

A Buser confirma em até 48h antes da partida se a viagem foi confirmada. De início, a plataforma está presente em rotas entre as principais capitais e cidades, como Belo Horizonte, São Paulo e Rio. Com o aporte pretende investir R$300 milhões em sua expansão.

Hoje, a startup tem aproximadamente 3 mil passageiros por dia e pretende multiplicar por 10 essa quantidade.

Atualmente a Buser opera sob liminares em brechas da legislação. A tendência, porém, é que haja regulação, assim como o Uber.

Semana da Mobilidade: veja programação da Prefeitura

Reforçando a ideia de que “Todos Somos Pedestres”, programação levará à população ações de conscientização no trânsito

A Prefeitura de São Paulo realiza, de 18 a 25 de setembro, a Semana da Mobilidade 2019. Organizada pela Secretaria Municipal de Mobilidade e Transportes (SMT) – por meio da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), da São Paulo Transporte (SPTrans) e pelos departamentos de Transportes Públicos (DTP) e de Operação do Sistema Viário (DSV) –, em parceria com as secretarias municipais de Direitos Humanos e Cidadania, Educação e da Pessoa com Deficiência, a programação traz um conjunto de ações voltadas à segurança e à convivência saudável entre os diversos modais no trânsito da cidade.

Neste ano de 2019, a exemplo do ano passado, o foco da Semana da Mobilidade está no respeito e atenção ao pedestre. A temática “Todos Somos Pedestres” vem para reforçar à sociedade que, independentemente do meio de locomoção principal que se utilize, todos somos pedestres em algum momento do dia. E que o pedestre é sempre o elemento mais vulnerável no trânsito.

A Semana começa nesta quarta-feira, 18, com a Ação Motociclista Seguro, parceria da CET com o Comando de Policiamento do Trânsito da PM (CPTran). Motociclistas que estiverem na Marginal Tietê serão parados numa blitz e convidados a assistir a uma palestra de 15 minutos ministrada por um policial militar e um agente de trânsito. Na oportunidade, serão instruídos sobre pilotagem segura, velocidade, frenagem, utilização dos EPIs corretos (capacete, jaqueta e botas) e receberão orientações de como verificar o desgaste dos pneus. A ação acontece no Posto de Apoio ao Trânsito próximo à Ponte Gov. Orestes Quércia (Estaiadinha). Na segunda-feira (23), a ação se repete no Centro de Estudos e Desenvolvimento de Educação para a Mobilidade (CEMOB), na zona leste (perto do Metrô Carrão).

Já tradicional durante a Semana da Mobilidade, também nesta quarta-feira, 18, acontece o Desafio Intermodal, organizado pelo Instituto CicloBR. Realizado desde 2009, o desafio tem como objetivo avaliar o tempo de percurso de cada um dos diferentes modais de transporte na cidade. Neste ano, o trajeto terá 10 km, saindo da Praça General Gentil Falcão (altura do número 1.000 da Avenida Eng. Luís Carlos Berrini, no Brooklin), com chegada em frente à Prefeitura de São Paulo (Centro).

A programação da semana também terá terminais de ônibus recebendo cenários interativos e esquetes teatrais, estruturas montadas próximas a ciclovias para auxiliar ciclistas na manutenção e revisão de suas bicicletas, vídeos abordando os programas “Vida Segura” e “Viagem Segura”, enfatizando ações positivas dos motoristas de ônibus, e vídeos de personagens que trocaram o automóvel pelo transporte público ou outro meio de transporte.

Em parceria com a Secretaria Municipal de Educação, o tema desta Semana da Mobilidade será debatido, também, em escolas públicas. A equipe do CETET realizará, nos CEUs Azul da Cor do Mar e Jaçanã, a exibição do “Cine Trânsito”, filme inspirado no clássico O Mágico de Oz que aborda, de forma lúdica, conceitos de segurança no trânsito, cidadania e sustentabilidade. Essa atividade dura cerca de uma hora e é destinada a alunos do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental.

Para favorecer a segurança viária, a CET instalará faixas informativas em pontos da capital, chamando a atenção para acidentes com vítimas nesses locais. Durante a Semana da Mobilidade, a programação dessa ação inclui a presença de mímicos do Centro de Treinamento e Educação de Trânsito da CET (CETET).

A equipe do CETET também fará uma atividade interativa com quem estiver passando pela Rua Dr. Campos Moura, onde a Prefeitura promove o projeto Conviver Sub Penha nas imediações da Estação Artur Alvim.

A Semana da Mobilidade 2019 na cidade de São Paulo contará com diversas atividades. Acesse o site para conhecer a programação completa e participar.

Entenda a polêmica entre patinetes e Prefeitura de SP

Prefeitura de São Paulo confisca patinetes e inicia ‘queda de braço’ com o novo modal

Na última quarta feira, 29, imagens de trabalhadores à serviço da Prefeitura se espalharam pelas redes: eles recolhiam patinetes elétricos da empresa GROW, dona das marcas Grin e Yellow, pela cidade de São Paulo. Cerca de 557 patinetes foram recolhidos no primeiro dia, sob alegação de estarem irregulares.

A Prefeitura, sob a gestão de Bruno Covas (PSDB) publicou um decreto duas semanas antes das apreensões que regulamentava o uso de patinetes elétricos na cidade, entre as obrigações o cadastro das empresas junto à Prefeitura.

Para as empresas, os pontos do decreto dizem ser obrigatório:

  • Promoção de campanhas educativas sobre o uso correto dos equipamentos;
  • Pontos de locação fixos e móveis que poderão ser identificações por aplicativos ou sites;
  • Recolher os equipamentos estacionados irregularmente;
  • Manter os dados dos usuários confidencialmente;
  • Fornecer os dados dos usuários aos órgãos municipais ou de segurança pública, caso sejam solicitados;
  • Informar à SMMT, mensalmente, o número de acidentes registrados no sistema.
  • Fornecer os equipamentos necessários para segurança dos usuários, inclusive capacete, certificados pelo Inmetro.

Esse último ponto é um dos mais polêmicos e motivo de desagravo para a GROW.

Segundo João Sabino, Chefe de Relações Públicas da empresa, “o decreto 58.750/19 contém algumas regras ilegais, desproporcionais e ineficientes para o serviço. A obrigatoriedade do capacete não tem eficácia comprovada e desestimula a utilização dos modais. Obrigações como essa prejudicaram severamente os sistemas de bike/scooter sharing em Seattle e na Austrália, por exemplo”. 

Para o poder público o uso do capacete visa diminuir os acidentes, sem dados consolidados sobre o tema, desde o lançamento dos serviços matérias pipocam na mídia sobre acidentes envolvendo patinetes. No Rio de Janeiro, por exemplo, dois hospitais próximos a orla – bastante frequentada por patinetes – registraram 50 acidentes entre janeiro e abril, incluindo fraturas.

O regulamento da Prefeitura também estipula regras para os usuários, como:

  • Circulação proibida em calçadas;
  • Velocidade máxima de 20 km/h em ciclovias e ciclofaixas;
  • Circulação permitida em ruas com velocidade máxima de até 40 km/h;
  • Uso com mais de uma pessoa ou entrega de mercadorias;
  • Capacete obrigatório.

A multa varia entre R$100 a R$20 mil e serão aplicados às empresas. Eventualmente, as prestadoras podem repassar a multa aos consumidores, ao modelo do que ocorre no mercado de aluguel de carros.

O que dizem as empresas

Além do posicionamento do João Sabino, da GROW, o mercado de patinetes, que incluem outras empresas ainda não prestadoras em São Paulo, acredita que a regulação foi um desincentivo à inovação na cidade.

A Scoo, pleitante nas operações paulistanas, questiona a proibição da entrega de encomendas pelos patinetes. Sua estratégia de negócio busca parcerias com empresas de delivery.

A GROW afirma que a resolução Contran – Conselho Nacional de Trânsito – é suficiente e que opera sob suas regras. Segundo o Contran, por exemplo, não são necessários os capacetes.

A resolução que a Grow se refere é de 2013 e diz respeito a qualquer veículo motorizado. O texto, porém, dá espaço para regulações específicas em cada cidade.

Por meio de nota, a GROW avalia que alguns pontos do decreto são positivos, mas que existem soluções melhores, entre elas a educação dos consumidores sobre as regras de trânsito. A empresa sugere ainda o bloqueio de usuários que cometam irregularidades.

“Desta forma ampliamos a educação do usuário e evitamos uma nova indústria da multa. A terceirização da multa para as empresas de aplicativo é ineficaz e coloca em risco a oferta de micromobilidade não só de patinetes como de outros modais na cidade.”

O posicionamento da Prefeitura

Em evento sobre mobilidade realizado no fim de semana o prefeito Bruno Covas afirmou que “nenhuma empresa está acima da lei”. 

Para o prefeito, as empresas interessadas poderão se cadastrar na Prefeitura e operar normalmente “não sou contra a inovação, mas não vamos abrir mão de garantir a segurança da pessoas”

Qual a opinião de vocês? Deixe nos comentários!

Tecnologia inédita estreia no metrô do Rio

Pagamentos por aproximação com NFC são aposta inovadora da capital fluminense. 

O Rio de Janeiro é palco do primeiro experimento com pagamento por aproximação no Brasil (contacless). Os 900 mil passageiros diários podem agora optar por pagar suas viagens no metrô usando cartões de crédito, celulares e relógios com a tecnologia.

De início, apenas cartões Visa emitidos pelo Banco do Brasil e Bradesco são permitidos. Os cartões com a tecnologia contacless vêm com o símbolo abaixo.

O pagamento dessa maneira não depende de saldo, como o Bilhete Único. O usuário tem descontado o valor da tarifa diretamente na fatura do seu cartão de crédito.

Em alguns países nórdicos a tecnologia por aproximação já é popular, como em Londres, onde 90% dos ônibus aceitam esse tipo de pagamento.

Cultura voltada à mobilidade urbana é desafio do Brasil, diz urbanista

Para especialistas ouvidos no Senado Federal Brasil enfrenta desafios culturais para implementação da Política Nacional de Mobilidade Urbana. 

Agência Senado.

Tornar a mobilidade urbana eficiente exige uma mudança profunda de mentalidade e paradigmas, como forma de tornar as cidades mais acessíveis, inclusivas e acolhedoras. A conclusão é do arquiteto e urbanista Fabiano José Arcadio Sobreira, que nesta sexta-feira (26) participou de audiência pública na subcomissão temporária sobre mobilidade urbana, que funciona no âmbito da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH). A audiência foi a primeira de um ciclo de debate sobre acessibilidade nos municípios brasileiros, a ser promovido sempre às sextas-feiras.

As ruas, por exemplo, devem ser multimodais, espaços de convivência e encontro, a fim de favorecer o caminhar, o uso de bicicletas, Veículos Leves sobre Trilhos (VLTs), ônibus e patinetes, e dar opções de deslocamento à população, sem predomínio do automóvel e da velocidade. Há vários modelos de calçadas a serem adotados, tendo em vista que a mesma rua atravessa vários bairros e apresenta diversos contextos, explicou Sobreira.

— Na mobilidade urbana as pessoas devem estar em primeiro lugar no desenho da cidade. A base da mobilidade deve ser o transporte coletivo, e a logística da cidade tem que ser pensada antes da mobilidade individual. O modelo hoje é invertido. O automóvel ocupa a primeira hierarquia. Mudar a mobilidade é mudar postura e atitude, com redução da velocidade. A mobilidade não está vinculada à velocidade, mas à frequência e eficiência do modelo adotado. Mudar o modelo econômico ou político de nada valerá se o novo modelo cívico não se instalar para alicerçar a solidariedade social — afirmou Sobreira, que citou as cidades de Seul e Barcelona como modelos de mobilidade urbana.

Professor e Coordenador do Centro Interdisciplinar de Estudos em Transportes (Ceftru) da Universidade de Brasília (UnB), Pastor Willy avalia que o Brasil avança pouco em mobilidade urbana. Ele defendeu a capacitação das pessoas que no futuro serão gestoras do setor.

Os conhecimentos gerados na academia, disse Pastor Willy, devem ser levados à população para aplicação prática nas suas necessidades diárias de mobilidade, que se favorece do avanço tecnológico e exige mudança disciplinar para solução de problemas concretos. Ele citou diversas experiências de inclusão e mobilidade promovidas no campus da UnB, e defendeu a transformação de estacionamentos em espaços de vivência e áreas de lazer, como forma de favorecer a inclusão social.

— É preciso investimento em infraestrutura de mobilidade. As pessoas convivem com esgoto na via que não foi tratada nem pavimentada e têm que se deslocar. É preciso de investimento em infraestrutura que atenda às necessidades da população e a ocupação de espaços em condições dignas. Há deficiência nos gastos com infraestrutura — afirmou.

Falta de gestão
Na avaliação do senador Acir Gurgacz (PDT-RO), autor do requerimento para criação da subcomissão temporária, o grande problema em relação à mobilidade está relacionado à gestão pública.

— Os governos municipais, os estados e a União não acompanharam o desenvolvimento das cidades. E por isso estamos atrasados no mínimo 30 anos em relação aos países que se organizaram. Precisamos de uma gestão mais efetiva das nossas cidades e repensar o ordenamento urbano — afirmou.

Acir Gurgacz disse que a subcomissão pretende acompanhar a implantação da Política Nacional de Mobilidade Urbana (Lei 12.587, de 2012), em vigor desde 2015, e propor soluções práticas que alcancem a população brasileira. O senador cobrou do governo federal a edição de Medida Provisória para prorrogar o prazo de implantação dos planos municipais de mobilidade.

A Lei 13.406, de 2016 já havia ampliado de três para sete anos o prazo para que os municípios com mais de 20 mil habitantes elaborem seus planos de mobilidade. Dados do Ministério das Cidades, de dezembro de 2016, indicam que, do total de 3.341 municípios que deveriam elaborar seus planos, apenas 175 conseguiram completá-los, o equivalente a 5%.

— É preciso que o governo reveja os recursos para auxiliar os municípios nessa tarefa. Muitos municípios não têm técnicos para elaborar plano de mobilidade urbana — afirmou.

Mobilidade como serviço: o que é MaaS (Mobility as a Service) e quais seus benefícios no transporte público

Mobilidade como serviço, ou mobility as a service (MaaS), é um dos assuntos mais falados da nova mobilidade. Entenda nesse artigo o que é MaaS e como ele pode ser aplicado no Brasil. 

A mobilidade como serviço, ou mobility as a service, tem sido um termo debatido por muitos investidores e entusiastas do setor de transporte. Nos últimos anos, a migração de produtos em serviços abriu espaço para o surgimento de novos negócios e, melhor ainda, possibilitou oportunidades de transformação dos modelos tradicionais existentes hoje.

O “as a service”, mais conhecido, diz respeito a venda de direitos de uso, e não necessariamente de um produto. Ou seja, a compra é facilitada, oferecendo mais acessibilidade, flexibilidade e muitas vezes mais economia em relação ao modo anterior, quando precisávamos adquirir o produto por completo, por exemplo um carro, para ter seus benefícios. 

Podemos citar alguns exemplos do “as a service”, como os serviços de assinatura que antes eram consumidos através da compra ou aluguel de DVD, CD, downloads legais ou ilegais, entre outros e, hoje, são sob demanda em qualquer aparelho compatível. O objetivo é a simplificação da experiência de compra.

No transporte, por sua vez, o conceito de mobilidade como serviço se refere à interoperabilidade de diversos prestadores de serviços de transporte em uma mesma plataforma, com variedade de canais e pagamento unificado. 

Pode existir uma conta pré ou pós paga ou até mesmo uma mensalidade. O fundamento é ofertar possibilidades de uso de meios de transporte para o consumidor com base em suas necessidades, sem atritos em sua viagem. 

O transporte público e a Mobilidade como Serviço

A infraestrutura de transportes das cidades se fragmentou rapidamente nos últimos anos, no entanto, não há conectividade entre elas. Ainda é necessário uma multiplicidade de cartões, aplicativos e pagamentos para uma viagem multimodal. 

Falta existir um meio que facilite a integração entre os diversos serviços, pois será cada vez mais difícil comportar em nossos celulares os inúmeros aplicativos específicos para a retirada de bicicletas, patinetes, recarga de cartão de transporte, itinerários, carros compartilhados…

O transporte em massa de passageiros sob pneus ou trilhos encontra na mobilidade como serviço uma oportunidade única de redução de custos, satisfação dos clientes e receitas acessórias. Mas como implementar o MaaS no transporte público? 

O MaaS como solução para o transporte público

A mobilidade como serviço é uma mobilidade centrada no consumidor.  A partir de uma plataforma de gestão e equilíbrio de oferta e demanda, há possibilidade de ofertar múltiplos serviços e fornecer acesso através de uma interface digital, abrindo novas oportunidades baseadas na integração tecnológica.

O MaaS está baseado na eficiência, estando diretamente ligado a questões como volume de veículos na rua e custo de passageiro transportado. Por isso, o modelo pode ser utilizado como potencializador do uso de modais coletivos, desde que o transporte público se remodele à forma multimodal.

Além de benefícios aos passageiros e passageiras, o modelo fornece aos gestores dados úteis para possíveis tomadas de decisão, contribuindo com a melhoria dos sistemas de transporte e mobilidade. Com o MaaS é possível criar uma nova política de transportes voltada principalmente para o desenvolvimento sustentável e integrado das cidades.

Dessa forma, o MaaS, ou a mobilidade como serviço, pode se tornar uma solução para o transporte coletivo de massa trabalhando em pontos como:

Gestão baseada em dados e a facilidade no pagamento

As “formas limitadas de pagamento” apareceu pela primeira vez entre as causas que levaram a substituição dos ônibus por outros meios em 2017, com 3,4% de representantes no levantamento sobre Mobilidade da População Urbana de 2017 (CNT, NTU). Além disso, as dificuldades de acesso ao sistema chegam a 10,8%.

Esses números nos fazem crer em uma demanda para que o transporte público se aproxime da experiência que novos aplicativos de mobilidade oferecem, como comodidade, meios de pagamento alternativo – como aplicativos, chatbots, NFC – e transporte sob demanda.

O pagamento único dentro de um mesmo canal é o primeiro passo para uma integração mais profunda, que possa envolver até tarifas em comum.

Isso porque a utilização dos diversos meios é que possibilitará o planejamento estratégico do poder público e de empresas para ofertar mobilidade no futuro.

Luiz Renato M. Mattos, CEO da ONBOARD, startup que desenvolve soluções de mobilidade como serviço no Brasil, sustenta a possibilidade de integração tarifária entre diversos modais com os aprendizados do uso em comum.

Só será possível criar uma política e ou parceria tarifária sustentável e que faça sentido para os passageiros a partir de dados de utilização ou dados cruzados dos diferentes serviços. Algo que não existe hoje.

Para Mattos “sem esse tipo de cruzamento de dados a tendência é que os planejamentos no transporte público errem ano após ano daqui pra frente”.

Se entendemos que dados de comportamento do consumidor abrem margem para o planejamento assertivo da infraestrutura, podemos nos aprofundar a seguir.  

Investimentos em infraestrutura mais assertivos e preditivos

Um dos mais famosos estudos no Brasil com informações de uso é a pesquisa de Origem e Destino, base para a implementação das políticas de transporte mais eficientes em diversos cantos do país. Em São Paulo, há especial destaque com a pesquisa do Metrô.

Logo, com dados de uso multimodal, a administração no geral, governo e concessionárias de transporte público estarão muito mais capacitados a tomar decisão. Toda essa informação disponível estará em grande volume e variedade (como estão seus conhecimentos em big data?).

Segmentação de clientes, informações em tempo real e comportamento de uso com modais diferentes dão base ao planejamento estratégico de infraestrutura, reduzindo custos e atendendo melhor à população segundo suas necessidades.

Precisamos de sinalização para patinetes nessa via? Aqui é um bom lugar para um ciclovia? Um corredor BRT dará conta da demanda? Como incentivar a caminhada? Recorra aos dados!

Isso é especialmente importante em países emergentes como o Brasil, que possuem dificuldades em financiar e executar grandes projetos.

Pensar em dados de uso do transporte é saber que nenhum meio é completo em si, são partes de um quebra cabeça complexo que é a locomoção das pessoas.

Jeroen Weimar, diretor-chefe da Empresa Pública de Transportes do Estado de Vitória, Austráila, defendeu em Congresso Internacional sobre Intelligent Transport System (ITS) uma maior abrangência do planejamento urbano em relação ao modo de se movimentar das pessoas. 

Conforme nossas cidades crescem precisamos mudar nosso pensamento sobre as soluções mais amplas de mobilidade porque, francamente, infraestrutura não é a única resposta.

Weimar é categórico no papel dos dados na experiência australiana. Segundo ele:

Melhores dados para informar melhores escolhas para viagens são tão importantes quanto soluções baseadas em trilhos e ferrovias.

Muitas vezes a melhor forma de criar um trajeto é entendendo onde as pessoas precisam dele. As marcas ficam pelo caminho…

Transporte sob demanda

A mobilidade como serviço consegue expandir a oferta de mobilidade disponível hoje por abrir caminhos para novos meios. E nessa tendência o transporte sob demanda ganha destaque com tantos cases disruptivos desta década, como Uber, 99 e Blablacar.

Transportes comuns no passado, como as vans, estão voltando e com a proposta de ser sob demanda e conectada com o consumidor atual. No Brasil, empresas de transporte tradicional estão apostando em serviços sob demanda para recuperar passageiros que não frequentam mais as linhas fixas comuns hoje.

Há empreendimentos na área em Goiânia, com o City Bus 2.0 e São Bernardo do Campo com a SBCTrans, que somam tecnologia ao tradicional meio de transporte. Em ambos os casos, vans podem ser alugadas em um aplicativo. As rotas são combinadas com as de outros passageiros e a van ‘se forma’ para os destinos escolhidos com divisão dos custos.

Na Nova Economia destacamos a startup Buser. A empresa faz a conexão de ônibus fretados com pessoas indo para o mesmo destino. Se há gente o suficiente, o ônibus “fecha” e a viagem acontece.

O futuro do transporte individual

Os mais ávidos à mobilidade como serviço enxergam um futuro onde ter carros estará fora de moda. Os carros nunca foram tão pouco atrativos, a geração mais jovem mal está tirando carta de motorista

Tudo isso, porém, necessita de um protagonismo do transporte público, único meio capaz de movimentar massas e se tornar o elo de integração entre diversos modais. Com o destaque o transporte coletivo pode retornar a queda histórica de passageiros e recuperar clientes em casos de amor com outros meios.

Como sabemos, um sistema de transportes coletivos é essencial para a qualidade de vida nas grandes cidades e isso inclui pessoas de todas as idades, gêneros e classes sociais que se movimentam e possuem as mais diversas necessidades.

A integração é o que definirá o futuro da mobilidade como serviço

Diante de tantas novas opções que aparecem para nós, o que é mais interessante é a perspectiva de ter flexibilidade na utilização dos meios de transportes e adequá-los à nossa necessidade, e não o contrário.

A mobilidade como um serviço tem características que a tornam favorável em um país em desenvolvimento como o Brasil, que hoje repensa o financiamento da mobilidade urbana e se esforça para garantir o direito ao transporte garantido pela Constituição.

Com integração entre diversos modais a mobilidade ganha um novo sentido na vida das pessoas e contribui para o pleno exercício da cidadania. 

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Mudanças em Congonhas afetam Uber e favorecem táxis

A Prefeitura de São Paulo promoveu mudanças no sistema de embarque e desembarque do aeroporto internacional de Congonhas. Na última sexta, 15, motoristas de carros por aplicativo foram obrigados a pegar passageiros no piso inferior e realizar o desembarque no piso superior.

Além disso, a chegada até o terminal ocorre em uma única faixa de acesso na Avenida Washington Luiz.

Os táxis, por sua vez, podem embarcar e desembarcar no piso superior. Possuem também 5 vagas na saída do aeroporto, deixando-os bastante visíveis aos passageiros.

Segundo reportagem da Folha, que obteve informações com a Uber Brasil, a espera por um carro da empresa no aeroporto subiu 300%. Muitos motoristas estão orientando seus passageiros a atravessarem a Avenida Washington Luiz.

Buscamos no Google Mapas no domingo, 17, à noite a situação do trânsito, na intenção de encontrá-lo mais ameno pelo dia da semana. Contudo, ainda assim existe lentidão no acesso ao aeroporto.

Há pontos de lentidão em até 500 metros do desembarque.

A mesma reportagem da Folha citada anteriormente fala de 4,5km de lentidão na sexta, dia bastante movimentado na capital paulista.

A gestão de Bruno Covas na prefeitura se justifica dizendo que a mudança busca diminuir a lentidão em acessos pelas avenidas 23 de Maio, Moreira Guimarães e Washington Luís.

Em nota a Uber disse que não foi avisada com antecedência sobre a mudança.

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Startups de mobilidade são destaques do Brasil no exterior

Para consultoria americana, três empresas brasileiras devem valer 1 bilhão em breve. 

O Brasil já produziu cinco startups unicórnios, empreendimentos avaliados em mais de 1 bilhão de dólares: o Nubank, maior banco digital fora da Ásia, a 99, aplicativo de carros compartilhados e táxis, o PagSeguro e a Stone, ambos especializados em pagamentos e a Movile, dona do iFood.

As unicórnios são o sonho de qualquer empreendedor, mas para chegar a tal ponto precisam encontrar um mercado fértil para seus serviços e ter uma solução inovadora.

Por isso, o caminho até a tão sonhada valuation de $1 bi pode demorar. No Brasil, segundo a consultoria CB Insights no jornal The New York Times, três startups podem ser as próximas unicórnios, e duas delas estão no ramo da mobilidade.

O setor, responsável por nos dar uma das primeiras unicórnios, é abundante no país por carecer de soluções específicas, devido aos problemas estruturais que o Brasil tem na área.

Para a CB Insights a Grow, empresa formada na junção da mexicana Grin, de patinetes elétricos, e a brasileira Yellow, de bicicletas compartilhadas sem estações, é uma das fortes concorrente à unicórnio.

Desde a fusão, em janeiro deste ano, a Grow passa a contar com amplos mercados – os maiores da América Latina – e um acumulado de mais de 135 mil equipamentos, entre bicicletas e patinetes.

Os serviços de compartilhamento da empresa ajudam consumidores em sua última milha, percurso final entre o destino e o ponto de descida do transporte público.

Recentemente, inclusive, a prefeitura de São Paulo soltou um decreto que favorece o uso de créditos do Bilhete Único em modais alternativos, o que pode favorecer o acesso as bicicletas e patinetes e trazer um enorme público desbancarizado à Grow.

A segunda startup no ramo de mobilidade aspirante à unicórnio é a CargoX, que conecta motoristas de caminho a empresas. A startup aproveita-se de um problema crônico de logística no Brasil: muitos motoristas voltam de suas entregas vazios, o que diminui e muito a lucratividade de cada entrega.

Para termos uma ideia, 80% das mercadorias são transitadas por caminhões no país, e  em até 43% dessas viagens os caminhões estão sem carga.

A CargoX, então, vem para otimizar e solucionar esse problema. Hoje conta com mais de 250 mil caminhoneiros e usa os dados que levanta para oferecer rotas mais seguras e tornando as viagens mais assertivas.

Confira a lista completa das 50 startups que podem virar unicórnio em breve no The New York Times.

A terceiras statup brasileira que pode virar uma unicórnio e não está no ramo de mobilidade é a QuintoAndar, especializada no aluguel de imóveis sem fiador e via internet.

Uber terá transporte público nos EUA

Integração do aplicativo com o sistema de transporte começará em Denver. 

A Uber anunciou integração com o transporte público da cidade norte-americana Denver. A princípio, a parceria envolve o itinerário dos ônibus, com rotas e horários, dentro do aplicativo Uber.

No futuro a empresa informa que disponibilizará a compra de passes dentro do aplicativo também, caminhando para uma integração completa entre seu serviço e o transporte público. A Uber visa ser um aplicativo de mobilidade urbana amplo.

Para a novidade, a Uber usará as API’s do Moovit, que dispõe de informações sobre os sistemas de transporte de cidades do mundo todo.

Não foi informado o nome de possíveis novos mercados além de Denver.

Abaixo, um GIF com o novo serviço na prática:

Tudo o que é possível pagar com o Ticket Car da Ticket Log

Cartão-benefício Ticket Car possui serviços além do combustível na função Log & Go, conheça:

A Ticket Log, grande empresa no setor de benefícios, desenvolveu a modalidade Log & Go, serviço disponibilizado pelo Ticket Car, seu famoso cartão de transporte com foco no pagamento de combustível.

O Log & Go é uma iniciativa mirando a mudança de hábitos das pessoas, que optam com frequência por transporte público, caronas ou bicicletas para se movimentar, ao invés do carro. Além disso, permite mais autonomia na escolha de serviços pagos com o Ticket Car.

Confira abaixo tudo o que você pode pagar com o Ticket Car.

Alternativas ao carro com a Ticket Log

Para incentivar quem ainda não entrou na onda de mudanças mais recentes nas grandes cidades, a existência do Log & Go facilita isso para os trabalhadores. Com o cartão Ticket Car é possível pagar por:

Bilhete Único em São Paulo

Com o aplicativo OnBoard você compra créditos do Bilhete Único, e pode usar o metrô, trem e toda a rede de ônibus usando a integração disponível na capital paulista.

Além do app, a empresa disponibiliza um chatbot no Facebook, em que também é possível fazer a recarga do Bilhete Único. Para mandar um oi e recarregar, fale com Bipay.

Caronas dentro da cidade

Buscar por caronas em viagens para outra cidade já se tornou um hábito, mas o que a Zumpy quer trazer para a vida das pessoas são caronas no dia dia, de pessoas que fazem a mesma rota e podem se ajudar.

No site da Ticket Log a empresa promete, ainda, aluguel de bicicletas, táxis e estacionamentos em breve.

Serviços disponíveis

Flexibilidade com seu Ticket Car

Como vimos acima, não somente modais de transportes alternativos aos carros, a modalidade Log & Go busca ampliar o leque de opções de quem precisa usar carro para trabalhar. Além do combustível, serviço básico do cartão, é possível ter comodidade e também pagar:

Manutenção e lavagem

A parceria com a Easy Carros traz para o Log & Go serviços adicionais. A startup conecta empresas que fazem lavagem ecológica de veículos, polimento, enceramento e demais serviços com os consumidores.

Assistência técnica

Com a FácilAssist usuários do Ticket Car podem receber assistência técnica 24h. O serviço conecta empresas fornecedoras de assistência, disponível por todo país, com quem precisa.

Para terminar, sua empresa tem Ticket Car? Conte para todo mundo sobre o Log & Go! Se estiver buscando o serviço para sua empresa, entre no site da Ticket Log e cadastre-se.

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Tudo sobre a integração das bicicletas no metrô e outros modais

Em que ponto estamos e pra onde podemos ir pra integrar bicicletas com o transporte público?

É comum que moradores de grandes centros urbanos precisem viajar vários quilômetros para chegar até o trabalho ou a escola. Nessas viagens, quem utiliza o transporte público para seu deslocamento, faz por vezes mais de uma viagem para chegar ao destino.

A espera de dois ou mais ônibus – ou outros modais – aumenta em muito o tempo de locomoção, diminuindo a qualidade de vida das pessoas. Mas essa realidade pode ser diferente. Quer ver como?

Neste post você verá:

  • O que são linhas alimentadoras;
  • As vantagens das bicicletas como modal alimentador;
  • O que é um Plano de Mobilidade;
  • A situação atual dos bicicletários e ciclovias na cidade de São Paulo.

Bicicletas como modal alimentador

As linhas de ônibus alimentadoras, que saem do seu bairro e levam até modais de alta capacidade, como metrô, podem ser substituídas por bicicletas. As “magrelas” são mais econômicas, eficientes e diminuem o caos no trânsito. Podem, também, trazer mais gente para o transporte público, pois diminuem atritos existentes nos bairros até as estações de trem, metrô ou BRT.

Uma pessoa saudável anda confortavelmente até 1km para estações de transporte, numa caminhada de 12 minutos. Com o uso da bicicleta, até 3km podem ser percorridos diariamente por cerca de 20 minutos para se chegar a estações de transporte de alta capacidade.

Veja só: no Rio de Janeiro, 47% da população mora em até 1km de alguma estação de transporte público de alta capacidade, como metrô, VLT, etc (ITDP, 2016). Quando aumentamos a distância para 3km, trajeto ideal para viagens de bicicleta diariamente, esse número sobe para 91%. Ou seja, as bikes têm o potencial de preencher essa lacuna entre os habitantes e os modais de transporte mais rápidos e eficientes.

Pense você no seu caminho. Quanto tempo gasta indo até o ponto de ônibus, esperando e viajando até seu destino? O trânsito pode tornar trajetos curtos em verdadeiras maratonas! Os trechos complementares, no Brasil quase inteiramente feitos via ônibus, podem ser mais rápidos com as bikes.

PlanMob como ferramenta para mudar essa realidade

Os PlanMob são instrumentos de planejamento da mobilidade urbana nos municípios brasileiros. Cada cidade é responsável pelo seu, e em muitas não há citação sobre as bicicletas. Tampouco, há qualquer coisa sobre a integração dos modais existentes com esse meio de transporte alternativo.

Bons PlanMob entendem que é preciso diminuir a quantidade de ônibus nas ruas. Dessa forma, equilibra-se com melhorias no transporte de alta capacidade e incentivo às bicicletas. Para isso, é necessária a criação de ciclovias e bicicletários em estações e lugares públicos.

Outro ponto importante é o oferecimento de bicicletas à população, seja com dinheiro público ou com parcerias privadas. Campanhas de incentivo também devem fazer parte do escopo de um PlanMob voltado à integração com bicicletas.

Existe um movimento, organizado pelas associações Bike Anjo e União dos Ciclistas do Brasil, que cobra do poder público planos que pensem nas bicicletas. Você pode conferir como ajudar ou levar a campanha para sua cidade entrando no site deles.

Bicicletários e ciclovias hoje em São Paulo

Nos últimos anos a oferta de bicicletários e ciclovias aumentaram muito em São Paulo. Contudo,ainda são insuficientes para atender todo mundo. Sem essas estruturas fica impossível ver as bicicletas como um meio de transporte amplamente usado.

Para finalizar, se você já é adepto (a) das bikes ou pretende começar, veja abaixo pontos para guardar suas bicicletas e caminhos com ciclovias. Note também como há margem para ampliar o acesso.

Mapa dos bicicletários em São Paulo.

Mapa das ciclovias em São Paulo


Edição do mapa por Vá de Bike. Se quiser ver o mapa interativo, clique aqui.

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Bilhete Único Especial: tudo o que precisa saber para pedir o seu

Idosos, deficientes, gestantes e obesos possuem benefícios no transporte público em SP.  

Na cidade de São Paulo existe o Bilhete Único Especial, que concede desde o direito a descer pela porta da frente dos ônibus até a gratuidade em viagens.

Essas modalidades especiais do Bilhete Único incluem as versões para idosos, deficientes, gestantes e obesos. Abaixo, confira tudo o que precisa saber sobre eles e como solicitar se for o seu caso.

Os benefícios do Bilhete Único Especial

Gestantes e Obesos

Os tipos Gestante e Obesos não concedem gratuidade no transporte, mas permitem que mulheres grávidas e pessoas com Índice de Massa Corporal (IMC) acima de 39,9 desembarquem pela porta da frente dos ônibus.

Com isso, há a diminuição de transtornos causados pelas catracas e o transporte público se torna mais acessível.

Gestantes precisam comparecer a um dos Postos de Atendimento  com:

  • Documento de identificação com foto (original e cópia);
  • Comprovante de endereço recente;
  • Laudo atestando o período de gestação.

Pessoas obesas devem apresentar os mesmos documentos que gestantes, com exceção do laudo médico. O IMC é calculado na hora por funcionários do posto (divisão do peso pela altura ao quadrado).

Idosos e pessoas com deficiência

O Bilhete Único Idoso é um direito de todas as pessoas acima dos 60 anos residentes em na Região Metropolitana de São Paulo e, também, em Campo Limpo Paulista, Várzea Paulista e Jundiaí. O benefício garante gratuidade em todos os modais disponíveis na cidade; trem, ônibus e metrô.

É necessário comprovar residência nesses locais, enviando a documentação por correio (CEP:01014-970 Caixa Postal 77075) ou indo até um dos postos de atendimento de gratuidade, localizados nas subprefeituras.

Os documentos solicitados são:

  • Documento pessoal com foto (cópia simples);
  • CPF (cópia simples);
  • Comprovante de residência de no máximo 6 meses (cópia simples);
  • 1 foto 3×4 recente;

Além disso, será solicitado um telefone para contato e e-mail, este último não obrigatório. Até 3 meses antes de completar 60 anos é possível pedir o Bilhete Único Especial Idoso.

Por fim, pessoas com deficiência, devidamente diagnosticados e com um código CID (código internacional de doenças), também têm gratuidade no transporte público na capital paulista.

Para solicitar, faça um cadastro no site da SPTrans, gere um relatório médico e leve para seu médico, também cadastrado na plataforma.

Sobre a etapa realizada no site da SPTrans a instituição informa no Manual de orientações aos solicitantes 3 observações importantes:

1º Sem o preenchimento de todos os dados assinalados no cadastro pelo site, não é possível imprimir os formulários.
2º O Relatório Médico não deve conter rasuras, pois elas inutilizam o mesmo. Se ocorrer rasuras durante o preenchimento, o relatório deverá ser cancelado e será necessária a impressão de um novo formulário.
3º Depois que estiver com o Relatório Médico devidamente preenchido e sem rasuras, o solicitante deverá ficar atento, pois este documento tem prazo de validade

Com o relatório assinado em mãos, vá até um Posto de Atendimento em dias úteis, das 8h às 16h com os seguintes documentos:

  • Documento pessoal com foto (original e cópia);
  • Comprovante de endereço de no máximo de 6 meses com CEP (original e cópia);
  • Relatório do médico válido por 90 dias;

Nem todas as deficiências, porém, cobrem a gratuidade no transporte público. Alguns casos possuem gratuidade, mas não estendem o benefício a um acompanhante.

Para ver se o código CID em que fará a inscrição na SPTrans está nas deficiências aceitas e se dá direito ao acompanhante acesse a tabela a partir da página 10 desse documento oficial.

Meu pedido foi indeferido, e agora?

O solicitante não tem o direito ao benefício quando o CID informado não consta no Anexo I da Portaria Intersecretarial SMT/SMS 001/11, ou, caso o CID conste no Anexo I, as limitações e comprometimentos não atendem ao exigido em legislação.

Nos casos em que a solicitação é indeferida, o usuário possui um prazo de 60 dias para realizar o pedido de revisão do indeferimento por meio da Reconsideração de Ato (RA).

Após a auditoria médica, se o usuário não solicitou a RA, ele somente poderá apresentar uma nova solicitação para a mesma patologia se apresentar laudo de exames recentes.

***

Esses benefícios tornam o transporte público mais democrático e são direitos da população que devem ser desfrutados.

Se você se encaixa em alguma das categorias siga o passo a passo e solicite seu Bilhete Único Especial. Não se esqueça de contar pra gente como foi sua experiência!

Depois de pedir seu Bilhete, nos casos em que ainda precisa pagar a passagem, como gestante e obesos, economize tempo e recarregue seu Bilhete Único pela internet com um aplicativo sem taxas, veja como.

***

Atenção! Em decorrência do estado atual de pandemia, por motivos excepcionais e de segurança, o atendimento presencial está suspenso por tempo indeterminado.

Para a conclusão de alguns serviços, será necessário agendar atendimento para o Posto Central da SPTrans. Clique aqui para agendar.

***

Se ainda tiver dúvidas, acesse a página da SPTrans no Facebook no botão abaixo ou clicando neste link

Falar com SPTrans
Cresta Social Messenger

Conheça os aplicativos de mobilidade que estão revolucionando o transporte

Estes apps usam a tecnologia para repensar a forma como nos locomovemos pela cidade grande!

Incentivo ao uso de bicicletas, segurança, praticidade de recarga. São diversos os campos de atuação de novos aplicativos de mobilidade que pretendem melhorar e inovar nossa locomoção pela cidade.

Mesmo ocupando lacunas deixadas pelo poder público, muitas vezes essas iniciativas não ganham o merecido destaque. Sendo assim, listamos abaixo as melhores soluções desenvolvidas em São Paulo, confira:

Bikxi

Um bom exemplo para começar é a Bikxi, a “Uber” das bicicletas. O modelo de negócio da empresa consiste no compartilhamento de bikes elétricas, guiadas por motoristas que se cadastram na plataforma.

Pelo app você chama a bike, e vai por meio das ciclovias até o seu destino. Você pode tanto optar por pedalar com o motorista, como ficar de boa e aproveitar a viagem.

BoraBike

Outro aplicativo de mobilidade na área de bicicletas é o BoraBike. Nascida numa agência de comunicação, a plataforma é disponibilizada para empresas que querem fomentar o uso de bikes entre os funcionários. Por meio dela, a empresa premia aqueles que atingem determinados desafios em número de km rodados.

Todo o percurso é rastreado via GPS em um app, tornando assim o hábito de pedalar em um jogo estimulante aos funcionários.

Os prêmios são decididos pela empresa, que ao mesmo tempo ganha ao estimular a cultura de sustentabilidade e a prática de exercícios físicos entre seus colaboradores.

Lady Driver

Após diversos casos de assédio e estupro por parte de taxistas e motoristas de aplicativos como Uber, surgiu em São Paulo o Lady Driver. O app de mobilidade é exclusivo para mulheres.

Tanto motoristas quanto passageiras desfrutam de um ambiente mais seguro, dedicado à elas. A ideia surgiu da empreendedora Gabriela Côrrea, após ter sofrido assédio dentro de um táxi. O app está disponível em Android e iOS.

Coletivo Corporativo

Preocupados com os assaltos a seus funcionários nos pontos de ônibus em frente a empresa, a produtora de artigos de saúde e higiene Reckitt Benckiser, decidiu fazer algo. Contratou a startup Scipopulis para desenvolver uma nova solução.

Trata-se do Coletivo Corporativo, aplicativo de mobilidade instalado em uma área reservada dentro da empresa, chamada de “pré-ponto”. Lá, os funcionários podem descansar e acompanhar em tempo real a chegada do seu ônibus, saindo do local apenas quando o transporte estiver perto.

Diferente dos aplicativos tradicionais de horário do transporte público, o Coletivo é disponibilizado numa TV. Dessa forma, a rede de dados dos funcionários é economizada e eles podem ficar protegidos de intempéries e assaltos.

A solução, por enquanto, foi adotada apenas pela Reckitt Benckiser, mas está em testes em outros lugares.

Bipay

Desenvolvido pela ONBOARD, o assistente virtual Bipay recarrega, por meio do chat do Facebook, o Bilhete Único. Assim, o usuário evita filas nas bilheterias e a instalação de novos aplicativos.

Primeiro no mundo a fazer recargas de transporte pelo Messenger da Página, o Bipay tem um atendimento super divertido e rápido. Basta mandar um oi no chat e começar a conversa.

Além disso, é possível ainda tirar dúvidas sobre o Bilhete Único.

Gostou dessas ideias? Use os apps que fazem sentido para você e compartilhe com seus amigos pra que mais gente conheça novas formas de locomoção!

Se quiser saber mais sobre tecnologia que transforma a vida, acompanhe nosso blog!

Como alugar bicicletas em São Paulo

Novos sistemas permitem aluguel de bicicletas a partir de 8 reais.

Nos últimos anos, a mobilidade urbana em São Paulo ganhou a atenção de autoridades e a bicicleta surgiu como prioridade: ciclovias foram construídas, pensando na integração com o transporte público, além de um sistema de aluguel de bicicletas.

Recentemente, o prefeito de São Paulo, João Dória, reformulou o sistema de aluguel de bicicletas na capital paulista, abrindo novas possibilidades de uso.

Veja o passo a passo para alugar sua bicicleta da maneira mais fácil possível pelo BiKe Sampa:

Primeiro, baixe o app Bike Itaú ou entre no site

No mapa, procure por uma estação com bicicletas disponíveis e clique em desbloquear bicicleta.

Se você já está logado (a), basta conectar. Caso ainda não tenha cadastro, compre um plano e efetue seu cadastro.

O plano diário no valor de R$8,00 dispõe a bicicleta por 24 horas para o usuário, mas atenção: o uso direto dela se dá por uma hora, é preciso devolve-la em alguma estação ou pagar R$5 por hora adicional.

Os planos quinzenal, mensal e anual seguem a mesma lógica, nos valores R$15, R$20 e R$160, respectivamente.

Não tenho cartão de crédito e gostaria de pagar no dinheiro, é possível?

Sim, é possível!

No novo sistema de bicicletas públicas de São Paulo, é possível efetuar o pagamento via dinheiro, em um Posto de Atendimento, na rua José Bento, 314.

Como retiro a bicicleta?

Para retirar as bicicletas use o código disponibilizado pelo app, seu cartão do usuário Bike Sampa ou seu Bilhete Único. Basta digitar o código ou passar o cartão previamente cadastrado na vaga da bicicleta escolhida!

Você obtém o código ou cadastra seu Bilhete Único/Bike Sampa pelo site ou aplicativo Bike Itaú.

Multas:
São cobrados R$5 caso o uso da bike ultrapasse 1 hora ou se, ao retirar uma nova, o usuário não tenha esperado ao menos 15 minutos.

Estações:

Atualmente, são 260 estações com 2600 bicicletas. O sistema está em expansão, portanto, esse número aumentará em breve!

Para acessar as Estações de retirada e entrega das bikes acesse o site.

Alugar bicicletas sem estações: novidade em SP

Ainda em fase de testes, a brasileira Yellow quer trazer para o país um modelo de aluguel de bikes praticado no exterior. No modelo não existem estações, como no Bike Sampa citado acima.

Sendo assim, você pode deixar a bicicleta em algum dos pontos indicados pelo app e seguir sua vida. Para retirá-las, efetue o pagamento no aplicativo e utilize o código disponível no celular para desbloquer a bike.

Divulgação / Yellow

Além da Yellow, Settel, Mobike e Trunfo também foram credenciadas pela Prefeitura de São Paulo e começarão seus serviços na capital paulista em breve.

A expectativa é que até o final do ano 80 mil bicicletas compartilhadas nesse modelo estejam rodando pela cidade. Por fim, integração com o Bilhete Único também está nos planos das empresas.